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Engajamento dos consumidores é essencial para a recuperação e reciclagem de modems e decoders usados

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De acordo com Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, a conscientização não apenas beneficia o meio ambiente, mas também cria uma cultura de responsabilidade compartilhada

A crescente conscientização ambiental está transformando a maneira como os consumidores encaram a disposição de produtos eletrônicos usados, especialmente modems e decoders. 

Com a rápida evolução da tecnologia, a recuperação desses dispositivos tornou-se uma prioridade para empresas preocupadas com o impacto ambiental. No entanto, para o sucesso desse movimento, o engajamento dos consumidores surge como peça-chave para a recuperação e reciclagem de modems e decoders que não possuem mais utilidade.

Ascensão da consciência ambiental 

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De acordo com Carlos Tanaka, especialista em logística com mais de 25 anos de experiência e fundador da PostalGow, empresa que oferece soluções logísticas de telecomunicações, o aumento na produção de resíduos eletrônicos fez com que os consumidores repensassem a forma como descartam seus dispositivos antigos. “Esses aparelhos agora são vistos como fontes potenciais de poluição se não forem descartados corretamente. Essa mudança de mentalidade reflete a busca por ações mais sustentáveis”, revela.

Mesmo com a colaboração de parte da sociedade, recuperar modems e decoders usados ainda apresenta desafios logísticos e técnicos. No entanto, empresas inovadoras estão investindo em programas e estratégias para superar essas barreiras. “O foco está em tornar o processo de recuperação simples, eficiente e atrativo para os consumidores, encorajando ativamente sua participação”, pontua.

Incentivando o engajamento dos consumidores

Para o especialista, o interesse das pessoas é fundamental para o sucesso dessas iniciativas. “Empresas passaram a implementar programas que não apenas educam os consumidores sobre a importância da recuperação desses aparelhos, mas também oferecem incentivos tangíveis, como descontos, brindes exclusivos e programas de fidelidade, proporcionando uma experiência mais positiva para os consumidores”, relata.

Um exemplo desse movimento são as iniciativas das grandes operadoras de telecomunicações, com programas de gestão que gerenciam todo o ciclo de vida de seus ativos. Para atender esta necessidade, a PostalGow criou em parceria com a Techfive uma nova empresa, a GaiaBroker, que visa a transparência e melhores práticas de ESG em todas as etapas logísticas. “Essa abordagem não só contribui para a sustentabilidade ambiental, mas também fortalece a relação entre a empresa, fornecedores e clientes”, declara.

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Tanaka acredita que ao participarem ativamente da recuperação de modems e decoders, os consumidores assumem um papel de protagonismo. “Não são apenas espectadores, mas agentes de mudança que moldam a forma como as empresas abordam a questão ambiental. O engajamento desses consumidores não apenas beneficia o meio ambiente, mas também cria uma cultura de responsabilidade compartilhada, promovendo um futuro mais sustentável para todos”, finaliza.

Sobre a PostalGow

A empresa é o resultado de experiências vividas no segmento logístico de telecomunicações ao longo de 25 anos. A PostalGow tem se destacado no mercado por ser a única empresa especialista em soluções logísticas do país que tem serviços “End-to-end” de Logística de Telecomunicações, tanto com operações de armazenagem e transporte, e também a reversa, incluindo a retirada de equipamentos dos assinantes e seu recondicionamento, atendendo às melhores práticas de ESG. 

Trata-se de uma empresa de Logística que leva conectividade e traz sustentabilidade.  Seu diferencial é a sua tecnologia empregada com alta especialização em soluções de telecom, com resultado surpreendente de crescimento no ano de 2023 de 60%. Possui capacidade instalada para atender até 300 mil solicitações mensais de retirada de equipamentos de reversa. O armazém central utilizado atende a 25 mil pallets e a capacidade de recondicionamento chega a até 70 mil equipamentos por mês. Para mais informações, acesse o site postalgow.com.br ou pelo instagram.com/postalgow.

Sobre Carlos Tanaka

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O especialista possui mais de 25 anos de experiência na área de Logística, tem forte atuação em startups voltadas para soluções de tecnologia no segmento de telecomunicações. É graduado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP, pós graduado pela UC Berkeley Extension e MBA pela Business School SP.

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Produtividade excessiva pode ocultar fuga emocional, alerta

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Entre os sintomas mais comuns estão insônia, taquicardia, irritabilidade, tensão muscular persistente e episódios de ansiedade

A obsessão pela produtividade ultrapassou os limites de um traço comportamental desejável e passou a ser reconhecida como um fenômeno de saúde mental. Segundo dados da Fiocruz, mais da metade dos trabalhadores brasileiros apresenta sinais de exaustão mental crônica,  efeito direto da pressão por desempenho que, em muitos casos, se aproxima de um padrão compulsivo.

Para o psicólogo Jair Soares, doutorando em Psicologia pela Universidade de Flores (UFLO), na Argentina, e fundador do Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas (IBFT), o comportamento produtivo excessivo pode funcionar como uma estratégia inconsciente de evitação emocional. “ A compulsão por produtividade muitas vezes não tem relação com ambição ou eficiência, mas sim com mecanismos psíquicos de fuga emocional. Muitas pessoas usam o trabalho e o controle como forma de não entrar em contato com feridas emocionais profundas. É uma anestesia socialmente aceita”, afirma.

A hiperprodutividade, explica Soares, atua como um mecanismo de defesa emocional. Sem perceber, o indivíduo transforma a própria rotina em um escudo contra a ansiedade e o medo do vazio. “O vício em produtividade costuma ter origem em experiências passadas de desvalorização, rejeição ou necessidade de aprovação. Quando essas memórias não são processadas, moldam o comportamento adulto e geram uma urgência constante por validação através do fazer”, observa o psicólogo.

Foto: Guilherme Breder / www.bsfotografias.com.br

O corpo, por sua vez, tende a manifestar os sinais de sobrecarga. Entre os sintomas mais comuns estão insônia, taquicardia, irritabilidade, tensão muscular persistente e episódios de ansiedade. Um levantamento da Associação Brasileira de Psiquiatria mostra que os casos de transtornos de ansiedade cresceram 25% entre 2020 e 2023.

Mesmo com o fim das restrições impostas pela pandemia, muitos indivíduos mantêm o funcionamento mental em estado de alerta máximo.“É comum que quem vive esse padrão receba elogios por sua eficiência. Mas, por trás da performance, existe uma mente em guerra, que aprendeu a associar relaxamento ao risco. Essas pessoas não descansam porque, emocionalmente, acreditam que não podem”, afirma Soares.

Foto: Guilherme Breder / www.bsfotografias.com.br

Como abordagem terapêutica, o psicólogo aplica a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), método desenvolvido por ele próprio, com foco na reestruturação de memórias que sustentam comportamentos compulsivos. “O método atua com reprocessamento, e não com ressignificação. O objetivo é permitir que corpo e cérebro reconheçam que aquela dor do passado não precisa mais ser evitada. Quando isso acontece, a urgência perde força e a produtividade volta a ser uma escolha, não uma prisão”, explica o especialista.

Para Soares, o alerta é direto. “O novo vício do século não está nas substâncias, mas nos comportamentos que normalizamos. A produtividade descontrolada é uma tentativa de dar conta de dores que não foram escutadas. E isso precisa ser tratado com o mesmo cuidado que qualquer outra dependência emocional “, conclui.

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Escritórios contábeis se antecipam à malha fina do Simples Nacional com revisão de processos

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Com fiscalização mais rígida da Receita Federal, contadores recorrem a rotinas estruturadas para evitar autuações e preservar a confiança dos clientes

A Receita Federal estreitou o cerco sobre as empresas optantes pelo Simples Nacional. Desde o início de julho, a fiscalização foi intensificada com o cruzamento de dados em tempo real entre plataformas como eSocial, NF-e, PGDAS-D e bancos de dados externos. O reflexo já é sentido nos escritórios de contabilidade: milhares de empresas foram notificadas por inconsistências tributárias, segundo dados da própria Receita.

O avanço da inteligência fiscal tem provocado um efeito colateral preocupante. Escritórios contábeis despreparados passam a atuar de forma exclusivamente reativa, acumulando erros operacionais e assumindo riscos que poderiam ser evitados com processos internos bem definidos. “O contador que trabalha no improviso se transforma no elo mais frágil da operação”, alerta Hygor Lima, especialista em gestão de processos para o setor contábil e fundador da consultoria Potencialize Resultados.

Com mais de 13 anos de atuação e mais de 400 escritórios assessorados em todo o país, Hygor é o idealizador do Método DITA, sigla para Diagnóstico, Implementação, Treinamento e Acompanhamento, framework adotado por empresas contábeis que buscam blindar suas rotinas diante da complexidade fiscal.

A proposta da metodologia é permitir auditorias internas constantes, antecipação de gargalos e correções antes que se transformem em autuações. “Hoje a Receita cruza, por exemplo, valores informados no eSocial com o pró-labore declarado, comissões, notas fiscais e recolhimentos de INSS. Qualquer divergência, mesmo que não intencional, pode gerar multa. Só processos estruturados e revisão periódica conseguem garantir essa coerência entre sistemas”, explica Hygor.

Levantamento interno da Potencialize Resultados mostra que escritórios que operam sob o Método DITA registraram queda de 41% nas notificações em relação ao mesmo período de 2024. O dado reforça a importância de ações preventivas. “A maioria dos erros acontece por falhas simples, como preenchimento manual ou ausência de checkpoints. Se o escritório não tem um fluxo definido de revisão, é impossível acompanhar tantas variáveis ao mesmo tempo”, analisa o especialista.

Na prática, a rotina de prevenção envolve a criação de checklists operacionais, definição clara de responsáveis por cada etapa, uso de indicadores e, principalmente, uma cultura de revisão constante. “É preciso sair do modo reativo. A contabilidade precisa virar parceira estratégica do cliente, e não apenas socorrista quando chega a notificação”, afirma Hygor.

A escalada da fiscalização não tem data para desacelerar. A expectativa, segundo fontes da Receita, é que novas frentes de cruzamento de dados sejam implementadas até o fim do ano, inclusive com o uso de inteligência artificial para identificar padrões de sonegação.

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Nesse contexto, a adoção de processos estruturados é não só uma exigência técnica, mas um diferencial competitivo para os escritórios contábeis. “A inteligência da Receita avança, mas os escritórios que investem em processos conseguem blindar seus clientes e ainda se diferenciam no mercado. O contador do futuro não é o que entende tudo de imposto, mas o que entende de gestão”, conclui Hygor.

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Climatização inteligente cresce no Brasil com sensores que reduzem consumo de energia

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Equipamentos automatizados ganham espaço em meio às ondas de calor e ajudam a economizar até 30% em ambientes residenciais e corporativos

Empresas e residências brasileiras passaram a investir, nos últimos meses, em tecnologias de controle térmico, como sensores de presença, termostatos programáveis e sistemas automatizados. A busca é por conforto diante das sucessivas ondas de calor e economia frente ao alto custo da energia elétrica. Segundo estudo publicado na revista científica Millenium, sistemas conectados à Internet das Coisas (IoT) podem reduzir em até 30% o consumo energético.

De acordo com Patrick Galletti, engenheiro de climatização e CEO do Grupo RETEC,  referência há mais de 40 anos no setor de AVAC-R ,aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração, essas soluções permitem desligar automaticamente o ar-condicionado em ambientes vazios e ajustar a temperatura conforme a ocupação, evitando desperdícios e otimizando o desempenho dos equipamentos.

A tecnologia também possibilita o monitoramento remoto por aplicativos e comandos de voz, com integração a assistentes virtuais como Alexa e Google Assistant. Com a automatização, o controle térmico se adapta ao comportamento dos usuários e aos horários de maior demanda, proporcionando uma climatização sob demanda. Galletti afirma que é possível identificar os períodos de pico de consumo e programar o sistema para operar em modo econômico nesses horários.

Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que sistemas de climatização representam cerca de 47% do consumo energético em edifícios comerciais e públicos no Brasil. Diante desse cenário, soluções como o Volume de Refrigerante Variável (VRV), centrais de água gelada e automação com sensores surgem como alternativas estratégicas para reduzir o impacto ambiental e os custos operacionais.

Além da economia, os sistemas inteligentes promovem maior qualidade do ar e conforto térmico, com sensores que monitoram níveis de CO₂, umidade e partículas suspensas. Em ambientes corporativos, isso se reflete em mais produtividade e menor índice de absenteísmo. O especialista destaca que a climatização adequada reduz quadros de fadiga, desconforto e doenças respiratórias, especialmente em locais com grande circulação de pessoas.

A manutenção também se beneficia da tecnologia. Equipamentos com sensores embarcados são capazes de detectar falhas antes que se tornem problemas maiores, acionando alertas para limpeza de filtros ou verificação de componentes. Galletti observa que a manutenção preditiva evita emergências e contribui para o aumento da vida útil dos sistemas, além de manter a eficiência energética ao longo do tempo.

Com o avanço das ondas de calor e a pressão sobre a infraestrutura de energia, a climatização inteligente deixou de ser tendência e passou a ser fator decisivo de bem-estar e gestão sustentável. Para Galletti, não se trata apenas de conforto, mas de uma escolha estratégica para quem deseja equilibrar economia, desempenho e responsabilidade ambiental.

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