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Cancelamento: Para além do pensar, empresas precisam agir

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As especialistas em Marketing e em estratégias de comunicação para grandes empresas, Gigi Grandin e Nicole Pappon, trazem saídas para que as empresas possam lidar com a cultura do cancelamento 

Em uma era de informações instantâneas e ativismo nas redes sociais, o cenário digital tem se tornado um terreno cada vez mais desafiador para as marcas. A cultura de cancelamento, alimentada pela conscientização social crescente, coloca as empresas sob escrutínio público constante. No entanto, de acordo com Gigi Grandin, sócia-fundadora da Grapa Digital e especialista em marketing de influência, com as orientações certas e estratégias inteligentes, essas organizações podem navegar por essas águas e até mesmo emergir mais fortes.

O público está cada vez mais educado socialmente e atento a posicionamentos possivelmente ofensivos por parte das empresas. As estratégias de cada instituição podem ser afetadas se não houver atenção aos produtos e conteúdos – o que não deveria ser problema para um tempo de atuação e cuidados profissionais.

Gigi Grandin, sócia-fundadora e especialista em marketing, afirma que as situações de cancelamento nas redes sociais e na era da informação instantânea apresenta desafios importantes para as marcas. Muitas vezes, as empresas erram ao querer se posicionar no mesmo momento da polêmica, sem antes fazer a gestão da crise. “Um dos principais desafios é manter a calma e criar uma estratégia para contornar a situação que inclui: contenção do problema, pedido de desculpas ao público e nova comunicação”, complementa.

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Nicole Pappon traz que a história também nos oferece exemplos educativos de marcas que enfrentaram situações de cancelamento e conseguiram reverter a imagem negativa com sucesso. “Um caso notável é o da Barilla, que passou por um momento delicado quando seu CEO fez declarações polêmicas sobre casais gays em campanhas. A empresa não apenas se desculpou publicamente, mas também introduziu políticas inclusivas e se comprometeu com a comunidade LGBTQIAP+. Hoje, a Barilla é reconhecida como “parceira LGBTQIAP+” pela Campanha de Direitos Humanos”, explica.

Quando uma instituição é alvo de controvérsia, a abordagem recomendada é avaliar a gravidade da situação com cuidado. É necessário contratar uma equipe específica para a gestão da situação, que medirá o impacto no público e recomendará decisões para contornar o problema. Não se deve precipitar uma ação – uma resposta não fundamentada pode aumentar a questão e até afundar a imagem da empresa.

De acordo com as especialistas, o Marketing Cultural desempenha um papel vital na prevenção de crises. Ao entender as necessidades e comportamentos do consumidor, as corporações podem se comunicar melhor com seu público e antecipar problemas. Em situações polêmicas, esse método pode ser usado para reaproximar ambas as partes, promovendo uma compreensão mútua.

“A transparência é fundamental para enfrentar situações de cancelamento. As marcas devem demonstrar transparência e segurança em suas respostas, preferencialmente por meio de uma figura de autoridade da empresa. Além disso, a empresa deve se comprometer com melhorias tangíveis, seja no apoio a causas relacionadas à polêmica ou na relação com o público. As alterações claras devem ser tomadas para manter a substituição”, explica Nicole Pappon.

Com a velocidade controlada de informações nas mídias sociais, o timing das respostas é crucial. Marcas devem parar comunicações paralelas enquanto uma resposta não é dada ao público, pois estratégias de marketing podem prejudicar a gestão da crise. O retorno deve ser dado em questão de dias, mas apenas após calcular uma estratégia de melhoria e mudança no cenário.

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Além de gerenciar crises, as marcas podem construir proativamente uma imagem sólida. Isso deve ser feito com base no respeito à sociedade, qualidade dos produtos e comunicação responsável com o consumidor. Dessa forma, toda empresa pode evitar situações problemáticas.

Dada a constante evolução educacional da sociedade, Gigi Grandin traz que as marcas devem manter-se sempre atualizadas e preparadas para lidar com as questões futuras e da atualidade.  Departamentos como os de “Inclusão e Diversidade”, “Direitos Humanos”, “Pessoas” e “Marketing” são essenciais para educar as marcas em relação às questões pertinentes à sociedade como um todo.

Em conclusão, a cultura de cancelamento no ambiente digital é uma realidade que as marcas enfrentam. No entanto, com estratégias inteligentes, transparência e um compromisso contínuo com seus valores e com o público, podem não apenas sobreviver, mas também prosperar nesse cenário delicado.

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“Quem lê e escreve a própria história, voa”, inspira a Economista, Michelle Barbosa

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Nesta série de entrevistas que homenageia as mulheres do nosso país, entrevistamos a economista roraimense Michelle de Oliveira Barbosa. Nascida em abril de 1988, lançou recentemente um livro independente voltado para estudantes e pesquisadores. O livro Técnicas de Pesquisa e Escrita, oferece orientações práticas desde a preparação de monografias até a elaboração de teses de doutorado.

Na entrevista concedida, a pesquisadora fala da história da sua carreira e como esse trabalho é importante para o nosso país. Com mais de uma década de experiência como economista no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), Michelle explica sobre a importância de um bom profissional da área em uma instituição de ensino. Unir a economia, a educação e a metodologia do ensino foi um grande aprendizado.

 

“A Economia é uma área que pode ser um instrumento para melhorar socialmente a vida das pessoas. Busca-se entender quais são os problemas econômicos, sociais e políticos e, assim, é possível fazer projetos, elaborar políticas que visem a solucionar essas questões e promover um país mais próspero e justo. Percebi que ser economista é dar uma contribuição para que se tenha um desenvolvimento do país, construir uma história genuína e deixar um legado para gerações. Inspirar outras histórias de vida, de crescimento e de sucesso faz parte do meu propósito.

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Quando percebo que minha jornada na pesquisa, escrita, publicação de artigos e outros trabalhos pode contribuir de alguma forma para a melhoria da sociedade, considero isso um avanço importante. É isso que me motiva. Busco dar essa contribuição para a sociedade. Às vezes, é um um pequeno passo em um conjunto de contribuições, de melhorias, mas busco fazer a minha parte como economista nesse lado social, compartilhando meus conhecimentos junto com minha trajetória de vida”. Comenta Michelle!

 

Michelle também está expandindo sua atuação educacional através do desenvolvimento de cursos online de desenvolvimento pessoal e profissional. Com especialização em Metodologia do Ensino na Educação Superior, mestra em Desenvolvimento Regional da Amazônia e atualmente doutoranda em Ciências do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Michelle possui uma sólida trajetória acadêmica e profissional. Além de seu trabalho como economista, ela já ocupou cargos de gestão no IFRR e colaborou com projetos do Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Michelle também contribuiu para a academia com a publicação de capítulos de livros na Editora UFRR e artigos científicos em revistas internacionais. Agora, decidida a compartilhar seu conhecimento adquirido ao longo de sua carreira acadêmica, ela lança seu primeiro livro independente, oferecendo insights valiosos e práticos para estudantes e pesquisadores.

Saiba mais sobre a especialista no link abaixo!
https://www.instagram.com/michelleo.barbosa?igsh=cjY5M285b2piZ21m

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“Quem lê e escreve a própria história, voa”, inspira a Economista, Michelle Barbosa

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Nesta série de entrevistas que homenageia as mulheres do nosso país, entrevistamos a economista roraimense Michelle de Oliveira Barbosa. Nascida em abril de 1988, lançou recentemente um livro independente voltado para estudantes e pesquisadores. O livro Técnicas de Pesquisa e Escrita, oferece orientações práticas desde a preparação de monografias até a elaboração de teses de doutorado.

Na entrevista concedida, a pesquisadora fala da história da sua carreira e como esse trabalho é importante para o nosso país. Com mais de uma década de experiência como economista no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), Michelle explica sobre a importância de um bom profissional da área em uma instituição de ensino. Unir a economia, a educação e a metodologia do ensino foi um grande aprendizado.

“A Economia é uma área que pode ser um instrumento para melhorar socialmente a vida das pessoas. Busca-se entender quais são os problemas econômicos, sociais e políticos e, assim, é possível fazer projetos, elaborar políticas que visem a solucionar essas questões e promover um país mais próspero e justo. Percebi que ser economista é dar uma contribuição para que se tenha um desenvolvimento do país, construir uma história genuína e deixar um legado para gerações. Inspirar outras histórias de vida, de crescimento e de sucesso faz parte do meu propósito.

Quando percebo que minha jornada na pesquisa, escrita, publicação de artigos e outros trabalhos pode contribuir de alguma forma para a melhoria da sociedade, considero isso um avanço importante. É isso que me motiva. Busco dar essa contribuição para a sociedade. Às vezes, é um um pequeno passo em um conjunto de contribuições, de melhorias, mas busco fazer a minha parte como economista nesse lado social, compartilhando meus conhecimentos junto com minha trajetória de vida”. Comenta Michelle!

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Michelle também está expandindo sua atuação educacional através do desenvolvimento de cursos online de desenvolvimento pessoal e profissional. Com especialização em Metodologia do Ensino na Educação Superior, mestra em Desenvolvimento Regional da Amazônia e atualmente doutoranda em Ciências do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Michelle possui uma sólida trajetória acadêmica e profissional. Além de seu trabalho como economista, ela já ocupou cargos de gestão no IFRR e colaborou com projetos do Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Michelle também contribuiu para a academia com a publicação de capítulos de livros na Editora UFRR e artigos científicos em revistas internacionais. Agora, decidida a compartilhar seu conhecimento adquirido ao longo de sua carreira acadêmica, ela lança seu primeiro livro independente, oferecendo insights valiosos e práticos para estudantes e pesquisadores.

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Milena Freire Mollo: Liderança Inovadora na Hotelaria Brasileira

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(Foto: Rodolfo Custodio)

Revolucionando a Hospitalidade Brasileira, Milena Mollo é uma profissional a frente do seu tempo

Milena Freire Mollo desponta como uma figura de destaque no panorama hoteleiro brasileiro, trazendo consigo não apenas uma ampla experiência de mais de duas décadas, mas também uma abordagem inovadora e inspiradora para o setor. No cargo de diretora comercial regional Brasil na Minor Hotels & Resorts, uma das maiores redes hoteleiras do mundo, Milena tem conquistado reconhecimento não apenas por sua excepcional capacidade de negociação e alta performance, mas também por sua gestão humanizada e seu compromisso especial com a excelência em serviços.

(Foto: Rodolfo Custodio)

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Graduada em Administração de Negócios Internacionais pela Universidade São Francisco, Milena complementou sua formação com especializações em Gestão de Marketing pela renomada Fundação Getúlio Vargas. Como membro da maior plataforma de networking de alta liderança feminina da América Latina, ela promove encontros no QG da plataforma Mulheres Inspiradoras, localizado na Suite Presidencial do Tivoli São Paulo Mofarrej Hotel, multiplicando conexões genuínas e com propósito entre mulheres C-levels.

(Foto: Rodolfo Custodio)

Sua visão para o futuro do setor hoteleiro no Brasil é marcada pela inovação, sustentabilidade e pela criação de experiências memoráveis para clientes e colaboradores. Milena Freire Mollo não apenas lidera a transformação da hospitalidade no Brasil, mas também é uma voz influente na busca por um setor mais inclusivo, diversificado e sustentável.

“Para mim, a hospitalidade não é apenas uma profissão, mas sim um modo de vida. Acredito no poder das conexões humanas e na formação de um legado refletido nas pessoas e atitudes que me motivam, especialmente na multiplicação de boas ações que inevitavelmente influenciarão positivamente o setor hoteleiro.”

Milena Freire Mollo não apenas lidera a transformação da hospitalidade no Brasil, mas também é uma voz influente na busca por um setor mais inclusivo, diversificado e sustentável.

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