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Synergia Socioambiental e Instituto SOS Pantanal lançam o Sistema Aracuã, que promove monitoramento de focos de calor no Pantanal

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• Com análises acuradas de dados em tempo real, ferramenta potencializa ações preventivas das Brigadas Pantaneiras na Bacia do Alto Paraguai
• Synergia Socioambiental atua como parceira da SOS Pantanal, ao idealizar e desenvolver o Painel Aracuã, que compõe o Sistema.

Um dos maiores aliados na prevenção de incêndios no Pantanal tem nome de ave nativa da região: o Sistema Aracuã é uma plataforma personalizada de monitoramento de focos de calor e análise de dados territoriais que auxilia no desenvolvimento de estratégias de prevenção e combate ao fogo nas áreas de cobertura das Brigadas Pantaneiras – projeto fomentado pelo SOS Pantanal para formação e estruturação de equipes especializadas na atividade.

O sistema, que tem sido usado em fase de testes há cerca de três meses, tem papel fundamental no desenvolvimento de novos métodos de proteção a esse bioma tão rico e peculiar. A ferramenta se vale de satélites da Nasa (Administração Nacional Aeronáutica e Espacial, em tradução livre) e sensores terrestres, que são combinados com dados que incluem histórico de focos de calor registrados, qualidade da vegetação, características do terreno, infraestruturas existentes e detecção de ações preventivas adotadas nos diferentes locais de rastreamento. Dessa forma, a ferramenta permite respostas rápidas e eficientes no combate a incêndios em seus estágios iniciais, com maior possibilidade de controle de sua propagação.

O “Sistema Aracuã” possui dois modos de atuação, um chamado “Alerta Aracuã” e o outro “Painel Aracuã”. No primeiro, são enviados alertas automáticos personalizados diretamente para o smartphone de brigadistas e seus colaboradores, pessoas que moram nas áreas cobertas pelas Brigadas Pantaneiras. O segundo, idealizado pela Synergia Socioambiental – parceria de longa data do SOS Pantanal – se baseia em um protocolo de geração de painéis visuais simplificados de monitoramento contínuo que auxilia na análise dos padrões de ocorrência, permitindo um direcionamento mais assertivo da ação de combate ao fogo na Bacia do Alto Paraguai, onde estão alocadas, atualmente, 24 Brigadas Pantaneiras. A partir do uso da ferramenta, mensalmente são produzidos painéis gerais com texto de análise resumida dos resultados do período, incluindo tabela quantitativa de focos de calor observados nas áreas das brigadas por mês, acumulado do ano, ranking das brigadas com mais focos de calor no ano e o mapa de localização das brigadas e dos focos de calor.

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Para Marcos Vinicius Quizadas de Lima, especialista de Geoprocessamento da Synergia, um importante diferencial do painel é ter a informação em tempo quase real. “Não dá para aplicar uma ação em um território gigantesco, em que quase tudo tem algum risco, sem que haja planejamento. E a análise vista de forma mais real, e mais recente, traz a possibilidade de decisão mais assertiva, economiza recursos e facilita a gestão da área onde serão posicionadas as ações corretivas, economizando tempo e diminuindo danos”, aponta Lima.

Segundo o diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal, Leonardo Gomes, “o sistema de gestão Aracuã é parte fundamental da estratégia do Manejo Integrado do Fogo do SOS Pantanal. Graças a ele conseguimos ter um acompanhamento da evolução de focos, área queimada, condições do solo, vegetação e, principalmente, o resultado das ações de cada brigada. Com essa ferramenta as próprias brigadas conseguem ter uma noção visual do resultado do seu trabalho, avaliando seu esforço, engajando mais pessoas e planejando melhorias nas próximas ações”.

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Mercado de aluguel cresce em meio à alta da inadimplência; mudanças nas garantias trazem mais segurança para o setor

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O mercado de aluguel no Brasil entrou em 2025 em expansão, impulsionado pela urbanização, envelhecimento da população e crédito imobiliário ainda restrito. A fatia de domicílios alugados subiu de 18% para 23% entre 2016 e 2024, passando de 12,3 milhões para 17,8 milhões de lares. A tendência abre espaço para novas soluções digitais e pressiona o setor a rever modelos de atendimento, cobrança e análise de risco.

Por outro lado, o cenário macroeconômico segue desafiador. Com a Selic mantida em 15% ao ano pelo Copom, o custo do crédito permanece elevado e impacta toda a cadeia: encarece financiamentos, reduz investimentos em imóveis para locação e aumenta o preço das garantias locatícias. Ao mesmo tempo, estimula a demanda por aluguel em um ambiente de renda ainda pressionada.

Segundo Gislene Vecchio, diretora financeira e co-fundadora da Onda, uma das maiores empresas de garantia locatícia do País, a inadimplência tornou-se um dos principais entraves. A taxa nacional gira em torno de 3,5%, mas chega a 6% em estados do Norte e Nordeste. Pequenas oscilações comprometem a rentabilidade das imobiliárias, que em grande parte ainda operam cobranças manuais. “O custo para recuperar um aluguel atrasado pode superar 20% do valor devido, e ações judiciais continuam lentas. O avanço depende de automação, integração bancária e bases regionais de dados”, diz.

O especialista também ressalta que o setor passa por uma transformação nas garantias. O fiador, que representava 62% dos contratos em 2020, caiu para 39% em 2024, enquanto garantias pagas — como seguro-fiança e títulos digitais — saltaram para quase metade do mercado. Em 2025, essas modalidades mantêm participação entre 30% e 35% e devem alcançar até metade dos contratos em 2026.

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“É neste cenário que buscamos inovar com uma alternativa segura para a garantia dos aluguéis. A digitalização do atendimento segue como diferencial competitivo. Imobiliárias com pré-atendimento automatizado e integração de garantias têm maiores taxas de conversão. Hoje, o tempo médio de primeira resposta é de 6h17, e um quinto dos clientes não recebe retorno. Ferramentas de inteligência artificial, ainda pouco usadas (3,6%), reduzem o tempo para minutos e elevam a taxa de conclusão para até 97%”, explica.

Apesar do avanço estrutural, o setor segue pressionado por incertezas regulatórias. A Lei do Inquilinato é considerada defasada diante da digitalização, e propostas de mudanças em despejo extrajudicial geram dúvidas entre seguradoras e startups. Especialistas defendem atualização legal, integração com cartórios e regras claras para garantir previsibilidade a investidores.

“Com crescimento consistente na base de locatários e avanço das garantias digitais, o mercado deve continuar em expansão, mas sua sustentabilidade dependerá de modernização regulatória, tecnologia de crédito e profissionalização da gestão”, conclui Gislene.

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Às vésperas de 2026, moda entra na era da maturidade digital: consumo desacelera e marcas precisam rever estética, narrativa e estratégia

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Relatórios internacionais mostram que o consumo impulsivo perde força, o engajamento superficial cai e cresce a busca por marcas com identidade consistente. Especialistas apontam que 2026 consolida um consumidor mais seletivo — e o mercado brasileiro terá de ajustar a forma de comunicar moda.

À medida que o ano de 2026 se aproxima, a moda passa por um ponto de inflexão que não depende apenas de tendências estéticas, mas de comportamento. O State of Fashion 2024–2025, elaborado pela McKinsey e pelo Business of Fashion, indica que o setor entra em um ciclo de crescimento mais lento, porém mais qualificado, marcado pela “reavaliação de prioridades” do consumidor.

A análise mostra que o público global está reduzindo compras impulsivas e priorizando produtos com maior valor percebido, histórias coerentes e experiências que justifiquem a decisão de compra. É a intensificação de um movimento pós-pandemia: a busca por significado, propósito e estética consistente.

No Brasil, pesquisas recentes da McKinsey apontam que o consumidor está mais sensível à narrativa das marcas e menos tolerante ao excesso de estímulos digitais. O tempo de atenção continua em queda — uma marca da economia da atenção —, mas o interesse por marcas com identidade clara permanece estável ou em crescimento.

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Beatriz Illipronti, estrategista de moda e fundadora da Moda Comunica, afirma que essa virada exige uma revisão estrutural da presença digital das marcas.

“O consumidor de hoje não quer volume, quer clareza. Ele não responde mais ao excesso — responde ao que faz sentido. E nesse processo, a inteligência artificial é bem-vinda como ferramenta, desde que usada com intenção.”

Ela reforça que a IA complementa, mas não substitui o olhar humano, especialmente quando o assunto é comunicação e construção de identidade.

“A tecnologia ajuda, mas o toque humano é o que imprime verdade e narrativa.”

Beatriz também observa que, apesar da popularização de imagens geradas por IA, as fotos reais seguem essenciais.

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“O mercado tem sido inundado por imagens artificiais, mas a força de uma foto real — que carrega história e autenticidade — continua insubstituível.”

A partir de análises de varejo internacional e da observação do comportamento de jovens em instituições como o SENAC, Beatriz identifica três movimentos que devem se consolidar em 2026:

1) Estética como estratégia — não apenas aparência

Com a sobrecarga informacional, a estética funciona como um “atalho cognitivo”: comunica identidade em segundos.
“Estética coerente é percepção de valor. Em 2026, marcas com identidade visual inconsistente terão dificuldade para se manter relevantes.”

2) Narrativa como posicionamento — não tendência

Para a McKinsey, o “storytelling profundo” será um dos principais diferenciais do próximo ciclo.
“O consumidor está comprando menos, mas comprando melhor. Ele quer contexto, história e autenticidade.”

3) Comunidade como ativo estratégico

Mais do que seguidores, marcas precisarão construir grupos que compartilhem valores, estética e propósito. Estudos mostram que comunidades engajadas impactam diretamente lealdade, recomendação e retenção.

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Beatriz afirma que 2026 será o ano da profundidade e da consistência — equilibrando tecnologia e humanidade.
“O digital amadureceu. A IA acelera processos, mas quem dá direção é o humano. As pessoas querem pertencimento, coerência e propósito aplicado.”

Em um cenário de desafios globais — desaquecimento econômico, pressão por sustentabilidade e regulação mais rígida —, o Brasil chega a 2026 diante de uma oportunidade: construir marcas mais sólidas, inteligentes e intencionais.

“Comunicar não é ocupar espaço. É construir significado.”

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