Em paralelo à digitalização dos negócios, é preciso fortalecer sistemas para reduzir os riscos de ciberataques, uma preocupação cada vez maior no mundo corporativo. De acordo com um estudo da Trend Micro, uma em cada três empresas no mundo todo foi alvo de algum ataque hacker ao longo de 2022. Um crescimento de cerca de 80% em comparação com os resultados do ano anterior.
Essa atenção precisa ser ainda maior em operações de fusões e aquisições (M&A). É o que mostrará o novo episódio do podcast Arena Rainforest, promovido pela Rainforest Technologies, com a participação do CEO da companhia, Jorge Ribkin, do CEO da Auddas, Julian Tonioli, e o especialista em cibersegurança, Sergio Ricupero.
Durante o debate, o trio discutirá a importância de avaliar os riscos de cibersegurança em fusões e aquisições (M&A) para empresas de todos os tamanhos. Eles enfatizam sobre a necessidade de proteger os dados e garantir a segurança das informações das empresas adquiridas para manter os negócios funcionando sem problemas. “Em operações de fusões e aquisições, a cibersegurança se torna um elemento vital para o sucesso e a sustentabilidade do negócio combinado. A avaliação rigorosa dos sistemas e infraestrutura tecnológica das empresas envolvidas não apenas mitiga riscos potenciais de vazamento de dados e interrupções operacionais, mas também preserva a confiança dos clientes e parceiros o que, no final do dia, também tem impacto em preço e valuation”, disse Julian Tonioli, Ceo da Auddas.
Os especialistas também alertaram sobre a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos, que podem causar impactos devastadores. É o caso do WannaCry, um ransomware global que infectou computadores com Windows em 2017, interrompendo as operações de empresas até de setores críticos, como hospitais. Por isso, é crucial que as companhias estejam adequadamente preparadas para enfrentar essas ameaças.
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Durante o processo de M&A, a segurança digital e a gestão de dados são aspectos fundamentais que devem ser minuciosamente avaliados para evitar riscos futuros. Indicativos de problemas, conhecidos como Red Flags, são essenciais para determinar se a transação deve prosseguir.
“Garantir a integridade dos ativos digitais durante todo o processo de M&A é essencial para garantir uma transição tranquila e proteger o valor estratégico que a união das empresas busca alcançar”, comentou Tonioli.
Diante de toda essa situação, o papel do CISO (Chief Information Security Officer) se torna fundamental. O cargo é vital para as organizações, pois lidera a cibersegurança e busca certificações para aumentar a confiança dos investidores e valorizar a empresa. Um resultado que parte do esforço diário para garantir a proteção dos ativos digitais, dados sensíveis e sistemas da empresa contra ameaças cibernéticas, assegurando a conformidade regulatória e a continuidade dos negócios no ambiente digital.
Mas este não é o único fator para construir uma “fortaleza digital”. A comunicação interna, traduzindo termos técnicos para que todos na organização compreendam as medidas necessárias em caso de incidentes, é essencial para garantir uma cibersegurança bem-sucedida. Especialmente em golpes que utilizam elementos de engenharia social, como phishing para roubar credenciais, ou até mesmo spam enviado por email com arquivos maliciosos. “Estabelecer uma cultura corporativa centrada na segurança cibernética é essencial para proteger as empresas contra ataques hackers. Quando os funcionários estão conscientes dos riscos e adotam práticas de segurança em suas atividades diárias, tornam-se uma linha de defesa eficaz”, apontou o especialista em segurança digital Sergio Ricupero.
Para empresas médias com recursos limitados, a viabilização do capital para investir em cibersegurança é um desafio. Neste caso, os especialistas indicaram, durante o podcast Arena Rainforest, que é importante começar com passos iniciais e inserir gradualmente a cibersegurança na agenda das empresas. “A educação contínua, treinamentos práticos e uma mentalidade de vigilância compartilhada não apenas reduzem a probabilidade de violações, mas também promovem uma abordagem proativa para identificar e mitigar ameaças, fortalecendo assim a postura geral de segurança digital da organização”, disse o CEO da Rainforest Technologies, Jorge Ribkin.
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A tecnologia se tornou parte essencial da governança e da análise nas empresas que passam por um M&A. Durante a diligência de tecnologia, auditorias conseguem mapear os riscos, tratando-os como um radar para identificar possíveis vulnerabilidades, como a qualidade de código e o controle de sistemas. Isso permite que as empresas tomem medidas preventivas para garantir a segurança de suas operações.”A segurança da informação precisa ser pensada de forma holística e envolver a empresa inteira, somente assim é possível conscientizar sobre os riscos e construir uma cultura forte. O ser humano é talvez o pilar mais forte, e ao mesmo tempo o mais vulnerável dentro da estrutura de segurança, por isto é crucial que este tipo de educação seja ensinado em toda a hierarquia de uma empresa”, finaliza Ribkin.
O novo episódio do Arena Rainforest vai ao ar em 12 de setembro de 2023.
O Grupo PagMais, detentor do Banco PagPlus, segue ampliando sua presença no mercado financeiro e acaba de anunciar a aquisição da GCC Consórcios, uma das carteiras mais prestigiadas do setor. O movimento faz parte de uma estratégia agressiva de expansão no segmento de consórcios, consolidando a empresa como uma das maiores referências do setor.
A aquisição ocorre em um momento de crescimento acelerado do mercado de consórcios, impulsionado pela queda da taxa Selic. Com juros mais baixos, os consumidores estão migrando de financiamentos tradicionais para o modelo de consórcio, que oferece maior previsibilidade financeira e menos encargos. Segundo dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), o setor registrou recordes de novas adesões nos últimos anos, evidenciando a crescente demanda por essa modalidade.
A GCC Consórcios se destaca por seu portfólio de clientes de alto valor, um segmento estratégico para o Grupo PagMais. Além de expandir sua carteira, a aquisição permitirá a implementação de um fundo exclusivo para contemplados, um diferencial inovador no mercado. O objetivo desse fundo é garantir maior rentabilidade aos clientes que já utilizaram suas cartas de crédito, transformando o consórcio em uma ferramenta ainda mais vantajosa de gestão patrimonial.
Outro fator que impulsiona essa movimentação é a transformação digital no setor financeiro. Fintechs e bancos digitais têm remodelado a maneira como os consumidores acessam serviços financeiros, e o Banco PagPlus está na vanguarda desse movimento. A instituição se destaca por oferecer um processo 100% digital, desde a adesão ao consórcio até a contemplação, proporcionando mais agilidade, transparência e segurança aos clientes.
Com essa aquisição, o Grupo PagMais reafirma sua estratégia de crescimento sustentável e inovação no setor de consórcios. A empresa projeta novas movimentações estratégicas ao longo de 2024 e 2025, consolidando sua presença como um dos principais players do mercado financeiro. O objetivo é continuar agregando valor aos clientes e fortalecendo sua atuação com aquisições criteriosas e soluções financeiras inovadoras.
No último dia 17 de fevereiro, a LIAX TECH anunciou uma grande reformulação de sua identidade e posicionamento estratégico. A empresa, especializada em soluções tecnológicas de ponta, como inteligência artificial, VR/AR, IoT e desenvolvimento de software, reforça sua proposta de valor e compromisso com a inovação. A nova fase da LIAX reflete sua evolução e crescimento no mercado, consolidando-se como uma referência em tecnologia e transformação digital.
O que mudou?
A LIAX passou por um processo de rebranding que abrange sua identidade visual, posicionamento de mercado e abordagem estratégica. Com uma identidade mais moderna e alinhada às novas tendências tecnológicas, a empresa busca fortalecer sua imagem como uma parceira de inovação para grandes corporações.
Expansão e inovação: os pilares da nova LIAX
A empresa reforça seu compromisso com a inovação e a adaptação às novas demandas do mercado. Entre os diferenciais dessa nova fase, destacam-se:
Ampliação dos serviços de inteligência artificial e realidade aumentada/virtual.
Maior foco em soluções personalizadas para grandes empresas.
Expansão do Centro de Inovação no Parque Tecnológico de São José dos Campos.
Cases de sucesso e crescimento no mercado
A LIAX vem se consolidando como uma parceira estratégica de grandes empresas, como Odontoprev, Lello Condomínios e Cognyte, ajudando na transformação digital e modernização de sistemas. A nova identidade busca reforçar esse histórico de sucesso e atrair novos parceiros de negócios.
A visão da empresa sobre o futuro
A diretoria da LIAX reforça que essa renovação é parte de um plano maior de expansão e fortalecimento da marca. A nova identidade e a abordagem mais tecnológica têm como objetivo tornar a LIAX ainda mais competitiva e inovadora no setor.
Informações complementares:
Data do rebranding: 17/02
Setores impactados: Tecnologia, inovação, inteligência artificial, VR/AR, IoT.
Contato para entrevistas: Diretoria da LIAX – https://www.liax.tech
O acesso à internet nessa área remota do Rio Grande do Sul é essencial para o negócio da Canto, que usa a rede para promover visibilidade, se comunicar com clientes e fazer gestão financeira pela rede.
Não faltavam a paixão pela ideia, o plano bem desenhado e a disposição para colocar os sonhos em prática para lançar a Canto no mercado, pequena queijaria artesanal na região do Pampa gaúcho, distante cerca de 650 quilômetros de Porto Alegre. Mas o casal de proprietários, formado por Mariana Rosa e Paulo Ceratti, já sabia que não poderia abrir mão de um quarto ingrediente: acesso à internet. Foi então que encontraram na Hughesnet, o serviço de internet banda larga residencial da Hughes do Brasil, uma subsidiária da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES), a melhor opção para manter a queijaria conectada há quase 5 anos.
Instalada no município de Barra do Quaraí, na região da tríplice fronteira Brasil-Uruguai-Argentina (daí o nome “Canto”), a queijaria depende muito da internet para suas operações. E isso vai além de contatos com clientes e fornecedores e de gestão financeira e de estoques, a família precisava desenvolver o marketing digital da empresa para levar o negócio para cada vez mais pessoas.
“Precisamos da internet para dar visibilidade à Canto por meio de conteúdos que produzimos para as redes sociais. É assim que levamos a nossa marca para as pessoas interessadas em consumir produtos feitos com amor e propósito, como é o caso dos nossos queijos”, relata Mariana. “Nas postagens, reforçamos os nossos pilares de produção sazonal, com importância do território e um manejo diferenciado. Por isso, contar com uma internet estável e rápida é essencial para o nosso negócio, além de ficarmos mais tranquilos por termos suporte em caso de necessidade”, acrescenta. A Canto produz queijos autorais, com receitas únicas e à base de leite cru.
Além do marketing, a conexão permitiu que a Canto fizesse vendas online, fornecendo os queijos para restaurantes, hotéis e consumidores finais. “Mandamos produtos para todas as regiões do Brasil, e isso não seria possível sem uma boa internet”, diz a proprietária.
“Nossa missão é levar conectividade às áreas distantes dos centros urbanos, possibilitando, além da inclusão digital, que pequenos empreendimentos de áreas afastadas alcancem novos mercados, disseminando suas histórias, seus produtos e legados”, destaca Rafael Guimarães, presidente da Hughes do Brasil. “Por isso, essa experiência com a Canto é muito representativa do que trabalhamos incansavelmente para oferecer Brasil afora”, diz o executivo.
A conexão é fundamental para outros projetos do casal, como a extensão da atividade de turismo rural, a participação em eventos gastronômicos na capital gaúcha com os produtores vizinhos da região dos Pampas e a organização de visitas de escolas à propriedade – um pilar de educação ambiental que Rosa e Ceratti querem desenvolver mais a cada dia no negócio da Canto.