As baixas temperaturas do inverno podem trazer um perigo silencioso para a saúde: o aumento do risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com o cardiologista Dr. Thiago Barroso, da clínica CardioLagos, em Rio das Ostras, o frio pode desencadear uma série de alterações no organismo que afetam diretamente o funcionamento do coração.
“O corpo reage ao frio com a vasoconstrição, que é o estreitamento dos vasos sanguíneos para preservar o calor. Esse processo dificulta a circulação, eleva a pressão arterial e aumenta o esforço do coração. Tudo isso contribui para a elevação do risco de eventos cardiovasculares”, explica o médico.
Impactos do frio no coração
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Durante os meses mais frios, o sistema cardiovascular precisa trabalhar mais. Segundo o Dr. Thiago Barroso, os principais efeitos do frio sobre o coração incluem: • Vasoconstrição: O estreitamento dos vasos aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. • Maior demanda de oxigênio: O coração precisa se esforçar mais para manter a circulação, aumentando o consumo de oxigênio. • Ruptura de placas de gordura: A pressão elevada pode romper placas de gordura nas artérias, provocando infarto ou trombose. • Descompensação de doenças preexistentes: Pacientes com insuficiência cardíaca ou outras condições cardíacas podem ter agravamento dos sintomas. • Arritmias: O frio pode afetar o sistema elétrico do coração, causando batimentos irregulares. • Infecções respiratórias: Gripes e resfriados são comuns no inverno e podem complicar quadros cardíacos, aumentando o risco de infarto e AVC.
Cuidados para proteger o coração no inverno
Para evitar complicações, o Dr. Thiago Barroso orienta que a população redobre a atenção durante o inverno. Entre as principais recomendações estão: • Manter-se bem agasalhado: Principalmente ao sair de casa ou ao praticar atividades ao ar livre. • Evitar mudanças bruscas de temperatura: Choques térmicos podem desencadear picos de pressão e arritmias. • Hidratar-se mesmo no frio: A ingestão de água ajuda na circulação e no bom funcionamento do organismo. • Praticar exercícios com responsabilidade: Com liberação médica, manter a atividade física é benéfico, mas exige atenção às condições climáticas. • Manter alimentação equilibrada: Evitar excessos de sal, gordura e álcool. • Acompanhar a saúde do coração: Pacientes com histórico cardíaco devem seguir o tratamento e realizar exames de rotina.
“O inverno exige mais do nosso corpo, especialmente do sistema cardiovascular. Por isso, é fundamental manter hábitos saudáveis e procurar ajuda médica sempre que houver sintomas como falta de ar, dor no peito ou palpitações”, reforça o Dr. Thiago Barroso.
A CardioLagos oferece acompanhamento completo para pacientes com doenças cardíacas e orientações personalizadas para manter o coração saudável em todas as estações do ano.
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Serviço:
CardioLagos – Clínica de Cardiologia Rua Rio de Janeiro, 192 Extensão do Bosque – Rio das Ostras/RJ
A renomada biomédica das celebridades, Dra. Nadyni Laham, comenta sobre a crescente relevância dos procedimentos estéticos na sociedade contemporânea. Segundo ela, cada vez mais homens e mulheres buscam alternativas para realçar a beleza, prevenir o envelhecimento precoce e, sobretudo, elevar a autoestima.
Entre os tratamentos mais procurados estão o botox, que suaviza linhas de expressão e garante um ar mais jovial, e os bioestimuladores de colágeno, capazes de promover firmeza e qualidade da pele de forma natural e progressiva.
“Os procedimentos estéticos deixaram de ser um tabu e se tornaram aliados de quem deseja cuidar não apenas da aparência, mas também do bem-estar. Quando uma pessoa se olha no espelho e gosta do que vê, isso impacta diretamente em sua confiança e na forma como ela se posiciona no mundo”, afirma a Dra. Nadyni.
Com uma carreira consolidada e um público fiel, a biomédica explica que a evolução da tecnologia e das técnicas disponíveis possibilita hoje resultados mais sutis, seguros e personalizados: “O conceito de beleza está cada vez mais ligado à naturalidade e à valorização das características individuais. Nosso objetivo é harmonizar, nunca padronizar.”
Além de atender nomes conhecidos da mídia e do entretenimento, a Dra. Nadyni também se dedica a compartilhar conhecimento em palestras e cursos, ajudando a formar novos profissionais da área. Para ela, a estética vai muito além da vaidade: trata-se de autocuidado, saúde e qualidade de vida.
Mais de 47 mil pessoas estão na lista de espera de transplantes no Brasil. Desses, 43 mil aguardam por um transplante de rim. Os dados são do Ministério da Saúde e demonstram que esse é um problema de saúde pública a ser solucionado no país.
Pesquisador sobre o sistema de transplantes brasileiro e CEO da XenoBrasil, Tadeu Thomé explica que a escassez de órgão é o principal desafio que o país enfrenta em relação a esta temática. Para ele, é possível mudar esse cenário, no qual milhares de pacientes permanecem em lista de espera, e muitos não chegam a ser transplantados. E isso pode acontecer com o uso dos xenotransplantes, sendo uma alternativa para complementar a doação de órgãos.
“Oferecendo uma fonte praticamente ilimitada de órgãos, o xenotransplante surge como alternativa concreta para complementar a doação de órgãos entre humanos. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento dessa tecnologia mobiliza ciência de ponta — engenharia genética, imunologia, bioengenharia — e fortalece a capacidade científica nacional, com impacto que vai além dos transplantes, alcançando toda a biotecnologia em saúde”, explicou o pesquisador doutorando, enfermeiro Tadeu Thomé.
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Crédito da foto: Divulgação
Ainda segundo Tadeu Thomé, o xenotransplante consiste em uma alternativa viável por utilizar órgão, tecidos ou células de animais, geralmente suínos geneticamente modificados, para transplante em seres humanos.
“Essa área, que já avançou em experiências clínicas nos Estados Unidos, é vista como uma das grandes fronteiras da medicina. No Brasil, trabalhamos para estruturar uma plataforma nacional de pesquisa e produção de órgãos suínos geneticamente editados, com o apoio da Universidade de São Paulo (USP), instituições de fomento científico, indústria farmacêutica (EMS) e instituições como o Ministério da Saúde. Trata-se de um projeto pioneiro que pode colocar o país em posição estratégica nessa inovação”, revelou Tadeu Thomé, que também é CEO da XenoBrasil, empresa brasileira responsável pela sistematização desta modalidade de transplante no país.
Sistema brasileiro de transplantes
Tadeu Thomé comenta ainda que o sistema brasileiro de transplantes é um patrimônio do país, mas que enfrenta desafios importantes, a exemplo da baixa taxa de autorização familiar para doação e, em algumas regiões, há desigualdades na distribuição de equipes e centros transplantadores, dificultando a logística no transporte de órgãos.
“Temos um modelo único, público e universal, que oferece transplantes de alta complexidade integralmente financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas que precisa ser constantemente atualizado com gestão eficiente, investimento em infraestrutura e incorporação de novas tecnologias”, comentou.
O especialista ressalta ainda a necessidade de investimento em campanhas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, a exemplo do que acontece neste mês de setembro. “O Setembro Verde é o mês oficial da doação de órgãos no Brasil — que mobilizam a sociedade para esse gesto de solidariedade que salva-vidas”, destacou.
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Tadeu Thomé participará, na sexta-feira, 26/9, do Simpró – Simpósio Multidisciplinar, com o tema “Transplante de Órgãos”, promovido pela Fundação Pró-Rim em Joinville (SC).
“Iniciativas como o evento da Pró-Rim são fundamentais por promoverem debate, atualização científica e integração entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, fortalecendo a cultura da doação”, ressaltou Tadeu Thomé.
O especialista Tadeu Thomé é enfermeiro e pesquisador, doutorando dedicado ao campo dos transplantes e à inovação em saúde. Atua há mais de 20 anos no desenvolvimento de estratégias que unem ciência, gestão e políticas públicas, sempre visando ampliar o acesso da população brasileira ao transplante de órgãos. Também faz parte da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e, além do trabalho acadêmico, lidera a XenoBrasil Desenvolvimento e Pesquisas sobre Xenotransplante, uma iniciativa voltada para trazer ao país tecnologias de ponta em transplantes, conectando universidades, hospitais, indústrias e organismos internacionais.
Nota técnica da Anvisa responde ao CFM que o PMMA apresenta um perfil de risco-benefício aceitável quando usado corretamente.
O uso do polimetilmetacrilato (PMMA) como preenchedor no Brasil segue liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A decisão foi registrada na Nota Técnica Nº 3/2025/SEI/GIRPO/GGFIS/DIRE4/ANVISA e comunicada ao Conselho Federal de Medicina (CFM) após um processo de reavaliação do perfil de risco-benefício do PMMA.
“No exercício de sua competência regulatória, a Anvisa avaliou os produtos, os serviços e os estabelecimentos envolvidos na cadeia produtiva e assistencial que utilizam o PMMA como dispositivo médico. Com base nas evidências disponíveis, concluiu-se que, quando utilizado conforme as indicações aprovadas e sob condições adequadas de uso, o produto apresenta um perfil de risco-benefício aceitável”, explicou a Anvisa na Nota Técnica.
A Anvisa disse ainda que, “não se identificou, até o momento, a necessidade de adoção de medidas adicionais às já implementadas. Cabe aos demais entes do sistema de saúde atuarem dentro de suas respectivas atribuições legais, com vistas à prevenção e repressão de práticas que extrapolem as indicações autorizadas ou que comprometam a segurança do paciente”.
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Perfil risco-benefício do PMMA
O processo de reavaliação do perfil de risco-benefício do PMMA foi instaurado em janeiro deste ano. Segundo a Nota Técnica da Anvisa sobre o caso, foi considerado o documento apresentado pelo CFM, literatura científica e experiências regulatórias internacionais. Também foram coletadas informações complementares dos detentores de registro de produtos à base de PMMA, com vistas à atualização do dossiê técnico e à verificação da conformidade com os requisitos de segurança e eficácia. Outra ação da Anvisa foi a inspeção dos fabricantes de PMMA para aferição das boas práticas de fabricação.
Nesse processo, a Anvisa também manteve diálogo técnico com o CFM e demais entidades envolvidas, buscando assim, subsidiar uma decisão regulatória fundamentada, proporcional e alinhada com os princípios da vigilância sanitária. O processo foi instaurado em janeiro deste ano, quando o CFM solicitou a suspensão imediata da produção e comercialização de preenchedores à base de PMMA.
“Desde o recebimento da proposição, a Anvisa reconheceu a relevância do tema e a preocupação manifestada pelo CFM quanto à segurança dos pacientes submetidos a procedimentos estéticos com o uso do PMMA. Cabe destacar que o PMMA é atualmente classificado como dispositivo médico regulamentado pela Anvisa, com indicações específicas aprovadas para a correção volumétrica de tecidos moles, em conformidade com os requisitos técnicos e sanitários vigentes”, informa a Nota Técnica da Anvisa.
Três áreas técnicas da Anvisa analisaram o risco-benefício do PMMA, sendo elas responsáveis pelo registro de dispositivos médicos (GGTPS), inspeção e fiscalização de dispositivos médicos (GIPRO/GGFIS) , monitoramento de eventos adversos (GETEC/GGMON).
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Conforme a Nota Técnica, a Anvisa concluiu que o uso do PMMA é autorizado para correção volumétrica, com orientações específicas; o PMMA apresenta um perfil de risco-benefício aceitável quando usado corretamente e os eventos adversos devem ser notificados à Anvisa para ações de proteção à saúde.