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Franquias de Food Service crescem 17,5% no terceiro trimestre de 2023

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Expansão do número de marcas e unidades, retorno ao trabalho presencial e lançamento de novos produtos impulsionam setor

O setor de franquias de alimentação, especificamente o segmento de Food Service – modalidade de negócios especializada em fornecer refeições e produtos alimentares para consumo fora de casa -, demonstrou um crescimento de 17,5% entre julho e setembro de 2023, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A análise trimestral revelou que esse aumento foi impulsionado por diversos fatores.

Uma das principais contribuições para esse crescimento foi a expansão, tanto em número de marcas, quanto de unidades dentro desse segmento. A diversidade de opções disponíveis não apenas elevou o faturamento, mas também aumentou a receita média por operação, fortalecendo, assim, o desenvolvimento geral do Food Service.

O retorno gradual ao trabalho presencial e a retomada de hábitos, anteriormente interrompidos pela pandemia, também desempenharam um papel nesse crescimento. O ressurgimento das interações sociais e a frequência restaurada em estabelecimentos de alimentação estimularam o consumo e, consequentemente, o aumento na receita do segmento.

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Além disso, o lançamento de novos produtos e a constante reformulação e melhorias nos cardápios e portfólios das marcas proporcionaram um impulso adicional ao desempenho do setor. Essas estratégias visam atender às demandas em constante evolução dos consumidores, mantendo-os engajados e interessados nas ofertas oferecidas.

Um exemplo de crescimento, por conta desses fatores, é o da franquia Zé Coxinha, especializada na venda de salgado na caixinha. Fundada no Espírito Santo em 2011, a marca enfrentou desafios durante a pandemia, afetando suas vendas. Porém, em 2021, com a aquisição pelo grupo Nazca CO, especialista em gestão e reestruturação de negócios, a rede passou por mudanças e teve um crescimento de 120%.

Em cada unidade franqueada foi implantado um novo formato, seguindo um procedimento operacional e regras padronizadas.  O cardápio também foi reformulado, trazendo novas receitas, salgados, tamanhos e maior qualidade para os produtos.

Em 2023, a franquia registrou um crescimento de 20% na produção em suas três linhas de fabricação, resultado direto da expansão da rede, com a inauguração de três novas unidades apenas nos últimos três meses. Esse sucesso reflete não apenas o poder da marca, mas também a resposta positiva dos consumidores às mudanças implementadas pela franquia, além da retomada da procura pelo Food Service.

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Negócios

Conheça Adriana Lucia de Souza, registradora que se tornou referência no cenário jurídico capixaba

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Nascida em uma família de pequenos agricultores e criada entre plantações de arroz e café, Adriana Lucia de Souza trilhou um caminho de superação que hoje a posiciona como uma das principais referências no meio jurídico do Espírito Santo. Atualmente, ela é registradora titular de imóveis em Pinheiros/ES e interina em Boa Esperança/ES. Além disso, responde pelas serventias de Títulos e Documentos, Pessoas Jurídicas e Protesto em ambas as cidades. Mas a trajetória até aqui foi longa, marcada por resiliência, dedicação e paixão pelo Direito.

Em entrevista, Adriana relembra as origens humildes com orgulho. “Minha infância foi no campo. Acordava cedo para ajudar meus pais na lavoura, e foi ali que aprendi o valor do trabalho duro. Nada veio fácil, mas tudo foi conquistado com muito esforço e fé.”

Formada em Direito pela UNIVEN, onde ingressou com bolsa integral, Adriana também foi aprovada em outros cursos concorridos Nutrição na UNESC, em terceiro lugar, e Educação Física na UFES, em oitavo lugar. No entanto, foi o Direito que a conquistou de forma definitiva. “O Direito me escolheu, e eu me rendi a ele de corpo e alma. Desde então, me dedico integralmente a essa área que tanto transforma vidas”, afirmou.

Sua formação acadêmica é extensa: ela é pós-graduada em Direito Notarial e Registral (PUC Minas), Direito Imobiliário, Direito Ambiental, Direito Tributário e atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família e Sucessões. Além disso, é psicanalista clínica formada pela Sociedade Brasileira de Psicanálise e consteladora sistêmica familiar áreas que, segundo ela, ajudam a compreender melhor as relações humanas também no ambiente jurídico. “Estudar a mente humana me ajuda a ter mais sensibilidade no trato com as pessoas que chegam aos cartórios. O Direito é humano antes de ser técnico”, pontua.

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A virada decisiva em sua carreira aconteceu em 2013, um ano após a perda do pai. Abalada emocionalmente, Adriana encontrou forças no luto para iniciar uma nova etapa. “Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida. Mas resolvi canalizar a dor em algo produtivo. Estudei intensamente para o concurso de cartório, e em três meses, consegui alcançar uma nota de 9,5 na prova oral”, relembra.

Desde 2019, ela comanda o cartório de Pinheiros/ES, cidade escolhida após visitas e criteriosa análise. “Estar a uma hora da minha família e a uma hora e meia da minha cidade natal, Barra de São Francisco, foi essencial. Hoje, posso conciliar vida profissional e afetiva com mais equilíbrio.”

Com visão moderna e humanizada sobre os serviços extrajudiciais, Adriana afirma que o cartório deve ir além de sua função tradicional. “Estamos aqui para garantir segurança jurídica, mas também para acolher, orientar e resolver. O cartório precisa ser eficiente, mas também humano.”

Além de sua atuação cartorária, Adriana planeja novos projetos, como a publicação do livro Diário de uma Registradora. Segundo ela, a intenção é compartilhar vivências da rotina profissional, além de continuar inspirando outras pessoas com sua história. “Recebo mensagens de estudantes, mães solo e profissionais iniciantes que dizem se espelhar na minha trajetória. Isso me emociona e reforça minha missão.”

Atualmente, ela compartilha sua rotina e conteúdos de inspiração em seu perfil no Instagram: @adrianasouzaoficialaetabelia. Em tempos em que o papel do serviço extrajudicial é cada vez mais valorizado, Adriana se destaca não apenas pela competência técnica, mas pela capacidade de transformar sua história pessoal em fonte de motivação coletiva.

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“Minha trajetória tem sido contada em escolas e comunidades. Se minha história pode ajudar alguém a acreditar que é possível, então já valeu a pena”, finaliza, com um sorriso sereno de quem sabe exatamente o impacto que tem causado por onde passa.

Para acompanhar seu trabalho e suas iniciativas, siga seu perfil no Instagram: https://www.instagram.com/adrianasouzaoficialaetabelia?igsh=MWJtdHRlZ3Q0dmdlZw==

Siga os perfis profissionais no Instagram:
https://www.instagram.com/cartorio1oficiopinheiros?igsh=bHl1MHpnZ3VjYWVp&utm_source=qr

https://www.instagram.com/cartorio1oficioboaesperanca?igsh=YzUwenlhYTBldmM%3D&utm_source=qr

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Negócios

Conheça 5 passos para o crescimento sustentável do microempreendedor

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crédito: wavebreakmedia_micro/freepik

Cerca de 20% dos brasileiros têm um pequeno negócio para complementar renda e podem alçar voos maiores através do uso do microcrédito

Começar um negócio próprio é o sonho de muitos brasileiros — e também uma das principais rotas para conquistar a independência financeira. Não por acaso, segundo dados recentes do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, existem  cerca de 16 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), número que reflete a força e a resiliência do empreendedorismo no país.

Isso sem contar aqueles que ainda não passaram pela formalização. Segundo estudo realizado pelo Sebrae utilizando dados da PNADC trimestral (2012 a 2020), no quarto trimestre de 2020 havia cerca de 27,2 milhões de “donos de negócios” (empregadores + conta própria) no Brasil, sendo que 8,8 milhões afirmavam ter CNPJ (32%) e 18,4 milhões não o possuíam (68%).

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“Com base nesses dados, pode-se estimar que cerca de 34 milhões de brasileiros (MEIs e informais), de alguma forma ou vivem de seu pequeno empreendimento ou complementam sua renda com ele, o que significa 17% da população brasileira. A grande questão aqui é tornar o negócio sustentável e fazer o rendimento crescer e para isso é preciso tomar alguns cuidados”, afirma o especialista em educação financeira e diretor do Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos (Ceape Brasil), Diego Cisneiros.

Ele lembra que a perspectiva é de que cada vez mais brasileiros busquem obter renda através do empreendedorismo. “No Ceape, temos visto ano a ano um incremento tanto da demanda por empréstimos (microcrédito produtivo orientado) para pequenos negócios quanto pela orientação sobre educação financeira”, lembra. Somente em 2024, o CEAPE concedeu R$ 238,66 milhões, um volume 36% superior ao do ano anterior, sendo que o melhor desempenho foi observado no mês de novembro, quando foram concedidos R$ 27,6 milhões.

“Mais do que abrir uma empresa, é essencial entender o momento certo de buscar apoio financeiro e usar as ferramentas disponíveis com inteligência, como o microcrédito produtivo orientado, recurso que pode ser um verdadeiro aliado, se usado da forma certa”, afirma Cisneiros, que elaborou alguns passos essenciais para uma jornada vencedora.

1 – Validar a ideia de negócio

Antes de investir seu dinheiro (ou pegar qualquer empréstimo), responda a uma pergunta básica: seu produto ou serviço resolve um problema real? Pesquise seu público-alvo, estude concorrentes, converse com potenciais clientes. Validação não é gastar rios de dinheiro em pesquisas sofisticadas — muitas vezes, um simples teste piloto já traz insights valiosos.

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2 – Ter um plano de negócios, mesmo que enxuto

Um bom plano de negócios não precisa ser um calhamaço cheio de jargões. Ele precisa ser claro. Tenha respostas para: quanto você precisa investir? Qual o custo fixo mensal? Quando espera começar a ter lucro? Planejar desde o início ajuda a evitar surpresas desagradáveis e mostra se o negócio tem viabilidade econômica.

3 – Separe as finanças pessoais das finanças do negócio

Erro comum de muitos empreendedores iniciantes: misturar dinheiro pessoal com o da empresa. Abra uma conta separada, mesmo que seja uma conta digital simplificada. Isso não só ajuda na organização, como transmite mais profissionalismo para fornecedores e clientes.

4 – Comece pequeno, mas com visão de crescimento

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Começar pequeno não significa pensar pequeno. Significa testar, aprender e ajustar antes de escalar. Use recursos próprios, quando possível, para as etapas iniciais e busque manter os custos fixos sob controle.

5 – Entenda o papel do microcrédito produtivo orientado

Se o seu negócio já está validado, e você identificou que precisa de capital para crescer — seja para comprar equipamentos, reforçar estoque ou investir em marketing —, o microcrédito produtivo orientado pode ser uma excelente opção. Esse tipo de crédito foi criado justamente para apoiar pequenos empreendedores que precisam de recursos acessíveis para fortalecer suas atividades. “Além de oferecer taxas de juros mais baixas do que o crédito pessoal comum e prazo de pagamento mais flexível, o mais importante é o acompanhamento e orientação na aplicação do recurso”, ressalta o diretor do CEAPE.

Segundo ele, o momento certo para obter um microcrédito é quando o empreendedor já tem faturamento mínimo, mesmo que pequeno, e precisa do crédito para expansão, não para cobrir dívidas pessoais. “O dinheiro do microcrédito deve ser investido em algo que traga retorno claro e rápido, como uma máquina nova que aumenta sua produção ou um lote de mercadorias que atende à demanda crescente. É preciso estar disciplinado financeiramente, com controle das entradas e saídas do negócio, e claro, ter clareza de que a parcela cabe no seu fluxo de caixa, para não transformar uma solução em um problema”, recomenda.

Ele também observa que o microcrédito não deve ser usado para cobrir despesas pessoais; pagar dívidas de cartão de crédito ou cheque especial (neste caso, renegociar as dívidas é mais adequado) ou “Tapar buracos” de gestão, sem um plano de como o crédito vai gerar retorno.

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“Muitos programas de microcrédito produtivo não oferecem apenas o dinheiro, mas também orientação técnica gratuita ou subsidiada. Use esse recurso a seu favor! É uma oportunidade de aprender sobre controle de fluxo de caixa, precificação, vendas e até marketing digital”, afirma.

Empreender com sucesso exige preparo, e o crédito — usado na hora certa — pode acelerar sua trajetória. O microcrédito produtivo orientado existe para ser esse empurrão inicial, mas deve ser encarado com responsabilidade e planejamento. “O objetivo do seu negócio não é apenas sobreviver, mas prosperar. E prosperar exige visão de longo prazo, disciplina financeira e o uso inteligente de todas as ferramentas à sua disposição”, conclui Cisneiros.

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O que o socioambiental tem a ver com a valuation das empresas?

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Roberto Gonzalez (*)

Muita gente ainda pensa que o valuation de um determinado ativo tem como base única e exclusivamente os dados contábeis. Ledo engano, questões sociais, ambientais e de Governança estão diretamente ligadas ao valor de uma empresa. Temos exemplos disso no Brasil e no mundo. O caso da mineradora Vale é um deles. O rompimento na barragem de Brumadinho teve impacto negativo no valor de mercado e na imagem da companhia.

Os bilhões que estão sendo gastos para recuperar o estrago no ecossistema, para pagar indenizações e multas são muito maiores do que o montante necessário para uma boa manutenção preventiva que evitasse a tragédia. Toda essa dinheirama poderia ser usada em investimentos para aumentar a produtividade e lucratividade ou distribuída aos acionistas na forma de dividendos.

Mas agora a companhia tem de provisionar recursos para mitigar uma tragédia, fruto de uma gestão péssima e equivocada que ignorou completamente as questões ambientais e sociais porque visava apenas o lucro pelo lucro. O resultado: prejuízo.

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Outro exemplo é a varejista Americanas. Quem pensa que o rombo bilionário é um problema contábil, de desempenho do faturamento, não entendeu nada. Houve fraude, trata-se de uma falha (ou total falta) de compliance. Os protocolos de controle foram desrespeitados. Milhares de acionistas perderam muito dinheiro. Até grandes bancos credores balançaram com o caso Americanas. Se houvesse um controle eficiente, as práticas ruins seriam barradas e o prejuízo seria pequeno. Como isso não ocorreu, além das perdas financeiras, hoje as ações da varejista não valem nada.

Percebe, como as questões ambientais e sociais estão intrinsecamente ligadas ao desempenho financeiro de um ativo? Um indivíduo resolve montar um viveiro de peixes no rio Tietê. No interior, perto da divisa com o Paraná, claro, pois lá a poluição já teria se dissipado. Pois bem, sua empresa vale X perante o mercado até que, em março de 2025, por alguma razão a poluição despejada no trecho da Grande São Paulo, não se dissipa e alcança a área onde ficam os viveiros. A água fica esverdeada de tanta alga e os peixes morrem. Quanto vale sua empresa daqui para frente, já que a poluição pode sim, em algum momento acabar com sua produção?

O indivíduo, então, se muda para a região amazônica. Os viveiros ficam próximos a um garimpo que usa mercúrio para extrair ouro e contamina as águas? Ou fica em um trecho que, por causa do aquecimento global, passou a secar em tempos de estiagem?

Para não citar exemplos apenas do setor primário, imagine uma metalúrgica em uma daquelas cidades do Rio Grande do Sul, cujas águas das enchentes cobriram até o teto. Sabemos que as cheias têm relação com o aquecimento global. Quanto valia esta metalúrgica antes e quanto vale agora, caso resolva se manter na área acreditando que aquilo foi um acontecimento pontual. Quem, a não ser o próprio dono, estaria disposto a investir nela.

Quem está disposto a investir em uma empresa que não cumpre as leis trabalhistas? Mais cedo ou mais tarde ela começa a responder processos, um atrás do outro e se torna inviável. Reforço o que já foi dito: as questões ambientais e sociais não estão separadas das questões financeiras, elas são parte integrante da gestão como um todo.

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É por essa razão que no início do século 21, a iniciativa do Secretário Geral da ONU Kofi Annan criou o conceito ESG. Na realidade foi uma demanda do próprio setor financeiro. Na época, o mercado financeiro estava dizendo que os valuations não estavam certas, alguma coisa estava errada. Então o Kofi Annan, na época, chamou 51 entidades do mercado financeiro, uma delas brasileira, que foi o Banco do Brasil. 22 entidades aceitaram participar.

E qual foi a conclusão que eles chegaram depois de meses estudando? Que a qualificação da informação de natureza econômica, financeira, contábil, ninguém tinha na parte socioambiental. E a questão socioambiental impacta no valuation. É risco, é oportunidade, pode dar problema, pode ser uma solução. Então, empresas e investidores precisam ter uma boa informação que diga a verdade da real situação socioambiental da companhia.

Não é uma tarefa simples, pois existe subjetividade, inclusive no próprio mercado financeiro. Se perguntarmos agora para dez analistas quanto que vai ser o Ibovespa, o PIB e inflação em 31 de dezembro, se houvesse 100% de objetividade, todos iriam dizer o mesmo valor. Mas não é o que acontece. As opiniões divergem e até mesmo o humor do analista influencia na previsão dele.

Sendo assim, mesmo havendo alguma subjetividade, também existe alguma forma de mensurar. E esta forma deve ser usada para que tenhamos uma valuation mais próxima da realidade. E não só por isso, mas também porque esta preocupação irá mitigar possíveis desastres capazes de inviabilizar a economia como um todo, não só no Brasil, mas no mundo.

(*) Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e ESG e conselheiro independente de empresas. Foi um dos idealizadores do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3. Conquistou o prêmio ABAMEC em 2004 defendendo o ESG na Análise Fundamentalista. É autor do livro “Governança Corporativa – o poder de transformação das empresas”

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