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Negócios

Cidadania europeia permite acesso facilitado a universidades e outros benefícios

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Especialista aponta as vantagens de ser um cidadão da União Europeia e como isso pode impulsionar a carreira 

A obtenção da cidadania europeia está se tornando um caminho cada vez mais atrativo para aqueles que desejam escrever uma nova história em suas vidas. Dados da última pesquisa do Eurostat (Gabinete de Estatísticas da União Europeia) mostram que 20.400 brasileiros adquiriram cidadania italiana ou portuguesa em 2021. O documento proporciona liberdade para ultrapassar fronteiras, explorar diferentes realidades e aproveitar oportunidades profissionais e de estudos sem precedentes, oferecendo uma série de benefícios que vão além das expectativas.

De acordo com Patricia Valentim, administradora de empresas com MBA em marketing, proprietária e diretora executiva da CV Assessoria Internacional, empresa de assessoria em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, “obter a cidadania europeia é uma experiência verdadeiramente transformadora, com liberdade para testar diferentes realidades e aproveitar novas oportunidades. Além disso, o acesso a serviços públicos de alta qualidade e incentivos governamentais colaboram com a qualidade de vida do imigrante. É uma possibilidade de conhecer profundamente novas culturas, expandir seus horizontes pessoais,  profissionais e explorar um vasto mundo”, destaca.

Entre as vantagens de adquirir a cidadania europeia, destaca-se ainda o acesso irrestrito ao espaço Schengen, facilitando viagens e negócios internacionais. Além disso, ela abre portas para investimentos internacionais, como a compra de um imóvel, por exemplo, expandindo horizontes financeiros e empresariais.

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A obtenção do documento, especialmente o português, oferece diversas vantagens também para aqueles que desejam estudar no exterior. Uma das principais é a possibilidade de ingressar em qualquer universidade da União Europeia sem a necessidade de solicitar visto de estudante, eliminando a burocracia e os longos processos de espera. Além disso, os cursos disponíveis para cidadãos comunitários tendem a ser mais acessíveis em termos de custos e oferecem melhores condições de financiamento, viabilizando o acesso a programas exclusivos e de alta qualidade em vários países.

Ter o passaporte europeu também pode abrir portas para oportunidades de estudo nos Estados Unidos e no Canadá. Adicionalmente, como cidadão, é possível desfrutar de descontos significativos nas mensalidades universitárias, com valores equivalentes aos estudantes locais ou parcelando os custos, o que contrasta com os preços mais elevados que os estrangeiros costumam enfrentar em universidades.

“Complementar à cidadania nacional, a europeia confere aos indivíduos uma série de direitos valiosos em diferentes dimensões da vida. Ela concede direitos civis, incluindo a liberdade individual, liberdade de expressão e de pensamento, direitos de propriedade e a capacidade de celebrar contratos, bem como o acesso à justiça”, pontua a especialista.

“A evolução do conceito de cidadania ao longo do tempo tem acompanhado as mudanças em concepções de Estado e nas formas de participação do indivíduo na vida social e política. Isso quer dizer que a cidadania europeia desafia as fronteiras tradicionais e permite que os cidadãos desfrutem de uma participação mais ativa na União Europeia”, completa Patricia.

Os direitos dos cidadãos da União Europeia incluem a liberdade de circular e residir em qualquer país da UE, direito de voto nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições locais, proteção diplomática em países terceiros, acesso à proteção e defesa do consumidor, transparência e o acesso a documentos das instituições europeias, comunicação na língua materna com as instituições locais, direito de petição ao Parlamento Europeu, apresentação de queixas à Comissão Europeia e ao Provedor de Justiça Europeu em casos de má administração das instituições europeias e direito à boa administração.

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Sobre Patricia Valentim

Administradora de Empresas com MBA em Marketing pela FGV/SP, Patricia possui uma vasta experiência de mais de 25 anos nos mercados financeiro, administrativo e de gestão de negócios no Brasil. Ao longo de sua carreira, trabalhou em renomadas multinacionais, como o Grupo Pão de Açúcar, Fic (Financeira do Itaú em parceria com o Grupo Pão de Açúcar), Carrefour, MFS – Mobile Financial Services (uma joint venture da Mastercard e Vivo) e a Mais Solution Group. É fundadora e diretora executiva da CV Assessoria Internacional.

Para obter mais informações, acesse o site da CV Assessoria Internacional ou o Instagram @cv.assessoria.internacional.

Sobre a CV Assessoria Internacional

A CV Assessoria Internacional é uma empresa especializada em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, fundada com o objetivo de auxiliar seus clientes a concretizar seus sonhos de trabalhar, investir ou residir no exterior.

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Negócios

O risco silencioso que ameaça PMEs em janeiro: efeito-tesoura financeiro deve apertar caixa das empresas em 2026

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O período que vai de dezembro a março é, historicamente, o mais desafiador para pequenas e médias empresas brasileiras. A combinação de aumento de despesas sazonais — como 13º salário, férias, encargos trabalhistas e reforço de estoques — com a queda natural do consumo no início do ano forma o chamado efeito-tesoura: quando os custos sobem ao mesmo tempo em que as receitas recuam.

Levantamentos do Sebrae e da CNC indicam que 41% das PMEs entram no primeiro trimestre operando com caixa negativo, e que 7 em cada 10 empresas não possuem reserva suficiente para cobrir três meses de custos fixos. Somam-se a esse cenário a concentração tributária típica do começo do ano — como DAS, IRPJ, IPTU, IPVA, Simples Nacional e recolhimentos federais — e reajustes contratuais anuais, pressionando ainda mais o orçamento.

Para Patrícia Bastazini, especialista em gestão contábil e fundadora da Bastazini Contabilidade, essa vulnerabilidade não é uma surpresa:
“Todos os anos, vemos empresas repetindo o mesmo movimento. Elas chegam a dezembro sem projeção financeira estruturada e encontram em janeiro o acúmulo de obrigações. É um ciclo que poderia ser evitado com planejamento básico de fluxo de caixa e antecipação tributária.”

Segundo ela, o equívoco mais comum está na percepção de que dezembro marca o encerramento financeiro do ano. Na prática, diz Patrícia, o mês funciona como o início do ano seguinte.
“Dezembro não é fechamento; é diagnóstico. É nesse mês que o empresário precisa entender a elasticidade de custos, medir sua liquidez, ajustar despesas e projetar impactos tributários para os primeiros quatro meses do ano. Quem espera janeiro já está atrasado.”

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Estudos da Serasa Experian mostram que os pedidos de renegociação de dívidas empresariais aumentam entre 20% e 28% no primeiro trimestre. Para Patrícia, parte dessas renegociações acontece por ausência de um calendário financeiro detalhado:
“Quando a empresa não projeta cenários, ela perde o poder de negociação. O planejamento financeiro dá previsibilidade, reduz risco de inadimplência e aumenta a margem de manobra para decisões estratégicas.”

A Bastazini recomenda que, ainda em dezembro, as empresas revisem margem de contribuição, recalcularem o ponto de equilíbrio, definam prioridades de pagamento e projetem tributos para os quatro primeiros meses do ano.
“A virada financeira de uma empresa acontece antes do calendário virar,” afirma Patrícia.
“Quem chega a janeiro preparado, cresce. Quem chega improvisando, passa o ano tentando recuperar o caixa.”

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O consumo silencioso: dados mostram que o consumidor digital está filtrando mais — e isso vai redefinir o varejo de moda em 2025

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Os números mais recentes sobre o varejo global de moda mostram uma mudança crítica no comportamento do consumidor — e ela é tão relevante quanto a digitalização pós-pandemia. Segundo o relatório State of Fashion (McKinsey), o mercado global de vestuário deve atingir US$ 1,84 trilhão em 2025, mas com um consumidor muito menos impulsivo e muito mais seletivo.

Esse fenômeno, chamado por analistas de “consumo silencioso”, descreve uma geração que interage menos, observa mais e compra apenas quando encontra valor real. A pesquisa McKinsey revela que 59% dos jovens brasileiros se dizem “exaustos” pelo volume de conteúdo, e 70% buscam marcas que “respeitam seu tempo”.

No cenário internacional, a WGSN aponta que a experiência no varejo físico voltou a crescer: 74% dos consumidores globais priorizam experiências multissensoriais, e estímulos como iluminação, música e narrativa espacial influenciam até 80% das decisões de compra (dados Amra & Elma).

Esse comportamento cria um desafio — e uma oportunidade — para marcas brasileiras.
Segundo Beatriz Illipronti, estrategista da agência Moda Comunica, o consumidor atual não é movido por volume, mas por intenção. “O excesso perdeu força. A comunicação que funciona hoje é mais seletiva, estética e estratégica. O consumidor está comprando menos, mas comprando melhor”, observa.

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Para o varejo, isso significa rever métricas. Curtidas e volume de posts já não representam conversão. O que cresce, segundo a consultoria Bain & Company, é o impacto de modelos de experiência, branding sensorial e construção de comunidades reais.

O ciclo acelerado de coleções e conteúdos também deve desacelerar. Em vez de calendário frenético, o que cresce é a demanda por profundidade, contexto e clareza de narrativa — o que Beatriz aponta como “a economia da atenção seletiva”.

Para marcas brasileiras, o recado é claro:
quem continuar operando no modelo de volume pode perder relevância rapidamente.
Quem adaptar estratégia, experiência e comunicação ao consumo silencioso pode entrar em vantagem competitiva em 2025.

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Russa Rosatom anuncia aplicação sistemática de IA para o setor nuclear

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Alexey Likhachev, diretor-geral da estatal, participou do primeiro Simpósio Internacional sobre Inteligência Artificial e Energia Nuclear em Viena

A Rússia anunciou esta semana o uso sistemático de tecnologias de inteligência artificial para reforçar a segurança, a eficiência e a capacidade de inovação no setor nuclear. O anúncio foi feito em Viena pelo diretor-geral da gigante estatal russa Rosatom, Alexey Likhachev, durante o primeiro Simpósio Internacional sobre Inteligência Artificial e Energia Nuclear, organizado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Likhachev apresentou um dos casos mais abrangentes de aplicação de inteligência artificial no setor. Em seu discurso na abertura do fórum, Alexey Likhachev destacou que, na Rússia, o desenvolvimento da IA é fator-chave do progresso tecnológico, com aplicação tanto na operação de usinas quanto em processos de pesquisa e desenvolvimento.

As melhores práticas e os resultados da Rosatom no campo da IA foram demonstrados no estande de exposição russo, organizado paralelamente ao simpósio. O espaço reuniu exemplos de uso de algoritmos para monitoramento em tempo real, previsão de falhas, otimização de manutenção e suporte à segurança de instalações nucleares.

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Ao falar no estande, Evgeny Abakumov, diretor de Tecnologias da Informação e Digitais da corporação estatal, enfatizou que a experiência da Rosatom abrange o uso de análise preditiva, visão computacional, modelos de linguagem avançados e outras ferramentas de IA para resolver problemas de alta complexidade. Segundo ele, o objetivo é combinar eficiência operacional com padrões elevados de segurança e confiabilidade.

Durante sua visita a Viena, Alexey Likhachev também se encontrou com o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi. Eles discutiram a cooperação bilateral entre a Rosatom e a Agência. Em particular, foram abordadas questões sobre a garantia da segurança e proteção da usina nuclear Zaporozhskaya e a participação da Rosatom em iniciativas e programas temáticos da AIEA. Likhachev e Grossi também reforçaram seu compromisso com o trabalho conjunto contínuo, em um contexto em que a inteligência artificial passa a ocupar lugar central na agenda tecnológica do setor nuclear.

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