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Avanços tecnológico e científico são abordados no livro ‘Pesadelos do Futuro’

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O livro ‘Pesadelos do futuro’, do autor Rafael Navarro, traz uma série de contos de terror com narrativas que oferecem visões distópicas sobre as possibilidades angustiantes do amanhã em uma sociedade cada vez mais dependente da tecnologia. 

Inteligência artificial, o ecossistema de dispositivos conectados e a biotecnologia vêm ganhando força nos últimos anos.  A rápida evolução tecnológica está mudando o sistema e valores sociais, impactando a forma como nos conectamos com o mundo e as pessoas ao nosso redor. Estamos prontos para o que virá depois?

Na visão de um futuro distópico a partir dos avanços tecnológicos, o livro ‘Pesadelos do futuro’, lançado pelo Caravana Grupo Editorial, abre uma poderosa janela para a imersão provocativa dos horrores do avanço tecnológico. Com uma crítica afiada, o autor Rafael Navarro explora um território no qual as escolhas atuais moldam um futuro sombrio.

“A importância desse tema é enorme! A tecnologia, principalmente a IA, está transformando o mercado de trabalho, a privacidade e até mesmo a maneira como nos relacionamos. Escrever sobre essas temáticas sociais urgentes é fundamental para promover debates que resultem em autorreflexão e consciência crítica na população. Considero o assunto de grande preocupação atual, especialmente quanto à necessidade de regulamentação e uso mais ético da IA. Acredito que, através da literatura, fiz uma pequena contribuição para essa discussão”, pontua o autor do livro.

A obra oferece visões distópicas que desafiam a condescendência da sociedade dentro de um conjunto de contos inspirados na cultura do cancelamento, pandemia do coronavírus e trazem fortes reflexões e críticas à indústria farmacêutica, reality shows, entre outros. Rafael Navarro traz referências de distopias renomadas de livros como “A Revolução dos Bichos” (George Orwell) e “O Senhor das Moscas” (William Golding), além da série americana “Black Mirror”. 

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“O caso da imagem de Elis Regina recriada por IA em uma campanha publicitária no ano passado inspirou o conto “Reflexos Póstumos”. A cultura do cancelamento, cada vez mais presente na Internet, especialmente em reality shows como o Big Brother Brasil, está refletida no conto “O Tribunal da Humilhação”. A pandemia mundial do coronavírus, o movimento antivacina e o pânico de uma grande parcela da população em relação à indústria farmacêutica foram temas que inspiraram “A Cura do Trauma” e “A Roda”. Outras narrativas vieram de experiências pessoais, meus próprios receios e observação dos medos de outras pessoas, incluindo aquelas que pertencem a grupos com visões opostas às minhas. Foi um exercício interessante de empatia, que me permitiu entrar no lugar do outro e imaginar os piores cenários futuros a partir de diferentes perspectivas da nossa geração”, destaca.

Transcendendo a  literatura de terror, o objetivo de “Pesadelos do Futuro” é suscitar um debate sobre as mudanças culturais decorrentes da utilização da tecnologia, sem fazer juízos de valor. “Acredito que, a partir do momento em que um escritor lança uma obra, ele perde a posse de sua criação. Isso me deixa tanto atemorizado quanto entusiasmado, pois essa posse se transfere ao leitor, que trará suas próprias interpretações, referências e conclusões a cada conto lido”, pontua Rafael.

O livro está disponível somente no formato físico e pode ser comprado pelo site do Caravana Grupo Editorial. Há previsão da versão eBook Kindle e lançamento em espanhol (livro físico e digital) até o final do ano. 

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Mistério na areia: mulher é flagrada de biquíni e máscara em praia de Santa Catarina

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Uma cena inusitada chamou a atenção nesta quinta-feira (21) na praia dos Ingleses, uma das mais movimentadas de Santa Catarina. Uma mulher desconhecida surgiu usando apenas um biquíni fio dental e uma máscara preta cobrindo boa parte do rosto.

A mulher chegou acompanhada, estacionou o carro discretamente, fez uma troca rápida de roupa no próprio veículo e, em seguida, e se esticou na areia. Durante duas horas, tomou sol, pediu bebidas em barraca próxima, entrou no mar e manteve a postura de quem parecia não se importar com os olhares curiosos.

O detalhe que mais intrigou os frequentadores foi a combinação ousada: corpo à mostra e rosto coberto. Por ali, donos de barracas disseram que ela é vista sempre. A mulher deixou a praia sem pressa e foi embora como se nada tivesse acontecido.

Nas redes sociais, já circularam fotos de uma mulher parecida, com a mesma máscara, mas em um supermercado e farmácia. Não se sabe se é alguma famosa se disfarçando ou apenas alguém que quer aproveitar a praia sem ser reconhecida.

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Fotos: Adilson Tapi / Ag. ExplodiuBR

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Carioca Luiza Repsold França ganha destaque na equipe curatorial de importantes exposições nos Estados Unidos

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A arte brasileira está cada vez mais valorizada internacionalmente, com grandes mostras em museus e galerias em países europeus e nos Estados Unidos. Em paralelo, uma nova geração de curadores também vem se destacando em grandes instituições norte-americanas, conquistando posições em conceituadas instituições. 

Entre esses profissionais está a carioca Luiza Repsold França. Graduada em História da Arte pela Universidade da Pensilvânia e Mestre em História da Arte pelo Williams College e The Clark Art Institute, Luiza tem uma extensa pesquisa sobre o papel da costura nas obras têxteis dos artistas brasileiros Arthur Bispo do Rosário, Rosana Paulino e Sonia Gomes. Além de realizar projetos curatoriais com grandes nomes da cena contemporânea global, seu olhar para a história da arte é voltado para o Brasil e América Latina, como foco na valorização de artistas e narrativas historicamente marginalizadas, em especial a importância histórica da preservação e transmissão de conhecimento por meio do manual. 

Atuando na equipe de curadores do Philadelphia Museum of Art, um dos mais importantes museus dos Estados Unidos, seu mais recente trabalho é a mostra “Pauline Boudry/Renate Lorenz: Moving Backwards”, uma instalação de vídeo imersiva que combina dança urbana e coreografia moderna com a cultura underground queer e táticas de guerrilha. Está em visitação no Museu até 29 de setembro.

Luiza também é co-curadora de uma instalação monumental do artista ganês El Anatsui, composta por mais de 200 elementos suspensos, feitos a partir de lacres de alumínio reciclados. A obra aborda temas como o comércio global, identidades pós-coloniais e os impactos do consumo excessivo sobre o meio ambiente. 

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Seu currículo no mundo da arte impressiona para uma profissional tão jovem, com passagens pelos El Museo del Barrio e Cooper Hewitt Smithsonian Design Museum, ambos em Nova Iorque, e Museu de Arte do Rio – MAR. 

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Luísa Locher fala sobre o Dia do Ator: “É um ofício que exige entrega, escuta, coragem e um estudo constante”

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No 19 de agosto comemora-se o Dia do Ator, data importante para entender a relevância da arte e da cultura no país e no mundo. A atriz Luísa Locher avalia seu compromisso com a arte de interpretar. Com uma trajetória marcada pela dedicação, sensibilidade e versatilidade, Luísa relembra o impacto da atuação em sua história e na construção de narrativas que inspiram, emocionam e transformam o público.

Para ela, o Dia do Ator é todos os dias, porque é uma escolha que se faz diariamente, porém essa data é um lembrete do porquê ela escolheu essa profissão. “É um ofício que exige entrega, escuta, coragem e um estudo constante. É emprestar meu corpo e minha voz, estudar a vida, as experiências e ter a honra de viver várias vidas dentro de uma, é também romper silêncios e dar nome a tantas histórias e ao que tantas vezes foi apagado. Atuação é uma arte milenar, temos que ter consciência da grandeza desse legado”, reflete. 

Natural de São Carlos (SP), Luísa descobriu sua paixão pela arte ainda na infância e, desde então, vem acumulando experiências nos palcos e nas telas, transitando entre o teatro, o audiovisual e a direção. 

Presença feminina

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Em sua visão, ser mulher no audiovisual hoje é fazer parte de uma geração que está reescrevendo as regras do jogo, criando redes de apoio, ocupando espaços de liderança e inspirando outras mulheres a fazerem o mesmo. “Apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, ainda enfrentamos uma indústria marcada por desigualdades de gênero, tanto em frente como atrás das câmeras. Na atuação, os estereótipos de gênero ainda limitam muitos personagens femininos. A hipersexualização, a ausência de protagonismo complexo ou a recorrente figura da mulher como suporte emocional do protagonista masculino ainda são padrões que se repetem. Felizmente, isso vem sendo desafiado por criadoras e criadores que entendem o poder da narrativa”, afirma. 

Luísa acompanhou muitas mudanças nos últimos anos e uma maior presença das mulheres no audiovisual, por isso ela comenta que, quando iniciou, já era perceptível uma movimentação de mulheres buscando ocupar mais espaços, mas que na prática, ainda era visível o quanto a estrutura da indústria era, e em muitos casos ainda é, dominada por homens, especialmente em cargos de direção, roteiro, fotografia e liderança de equipe. “Com o tempo, fui testemunhando uma mudança visível: hoje vejo mulheres atuando com protagonismo em todas as frentes, dirigindo, escrevendo, operando câmeras, liderando equipes, tomando decisões artísticas e estratégicas. Há um desejo genuíno de construir um audiovisual mais inclusivo, diverso e principalmente justo”, aponta.

No que diz respeito à arte de contribuir para transformar a forma como a sociedade vê as mulheres, a atriz acredita que a arte tem o poder de transformar percepções, questionar padrões e abrir espaços. Além disso, ela enxerga as artes como uma ferramenta essencial para romper estereótipos, revelar verdades invisibilizadas e ampliar o olhar coletivo. “Durante muito tempo, as mulheres foram retratadas através do olhar de outros. Mas quando nós mesmas escrevemos, dirigimos, atuamos e criamos, mostramos camadas que por muitas vezes eram ignoradas”, observa.

Influências da carreira

Nesta data especial, Luísa também diz quais são suas referências na dramaturgia que a inspiram: “Viola Davis, pela força visceral. Ela tem uma presença que atravessa, que não pede permissão para existir em cena. Meryl Streep, pela versatilidade e inteligência com que constrói suas personagens é uma atriz de pesquisa e escuta profunda. Fernanda Montenegro é uma referência viva de dignidade artística. Ela representa não só o talento, mas o compromisso com a arte como linguagem de pensamento e sensibilidade. Ouvi-la falar sobre teatro é, por si só, uma aula sobre o valor da cultura. Alessandra Maestrini, além de ser uma potência vocal e cênica, me toca profundamente pela inteligência emocional e artística com que conduz suas escolhas. Ela transita entre o drama e o humor com rara elegância, sempre com alma e presença”, confessa.

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Luísa ainda dá um conselho para mulheres que desejam atuar e criar suas próprias obras: “Não espere que te deem permissão para existir artisticamente. Se você sente o chamado, honre isso. Estude, pesquise, e principalmente: não se diminua diante do processo. Criar dá medo, claro. Mas é justamente nesse medo que mora a força de quem se arrisca. Como atriz e criadora, aprendi que atuar é emprestar o corpo e a voz, mas criar é emprestar a alma. E você pode – e deve – fazer os dois”, finaliza.

Atualmente, além dos projetos como atriz, Luísa também tem explorado sua veia artística em outras áreas e reforça sobre a importância de expandir seu olhar para além da atuação. O reconhecimento de seu trabalho é fruto de uma trajetória construída com propósito, verdade e respeito pela arte.

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