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Cultura Pop

Núcleo de Estudos Raciais do INSPER lança livro sobre Números da Discriminação Racial

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O Núcleo de Estudos Raciais do Insper lança o livro “Números da Discriminação Racial: Desenvolvimento Humano, Equidade e Políticas Públicas” no dia 27 de outubro, em parceria com a editora Jandaíra.

Esta obra oferece análises aprofundadas de pesquisadores do Núcleo e convidados sobre a persistência das desigualdades raciais no Brasil, destacando a necessidade urgente de avançar na criação de políticas públicas mais eficazes. Além disso, o livro apresenta uma visão abrangente da literatura empírica voltada para estimar a discriminação e disparidades raciais.

Organizado pelos pesquisadores Michael França e Alysson Portella, o livro reúne um quadro de autores que contribuem para a produção e difusão de conhecimento acerca da discriminação no Brasil. Entre eles, Luana Ozemela, embaixadora do Pacto de Mulheres Negras 2023 e uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, que assina o prefácio; Naercio Menezes Filho, professor e pesquisador titular da Cátedra Ruth Cardoso no Insper e o pesquisador Bruno Kawaoka Komatsu.

“Nossa intenção é apresentar um ponto de vista técnico, embasado nos estudos da ciência econômica, sobre como a discriminação racial opera e perpetua desigualdades no Brasil, sendo, portanto, uma visão complementar às análises históricas e sociológicas a respeito do tema. É mais um ponto de partida do que uma chegada”, declara Portella.

Segundo Michael França, também coordenador do Núcleo, a produção “convida todos a repensarem o atual modelo de políticas públicas no Brasil”.

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O livro conta com ilustrações de Mayara Smith e participação de Alisson Gomes dos Santos, Erivelton de Souza Nunes, Daniel Vasconcellos Archer Duque, David Kalichman, Fernanda Estevan, Fillipi Lúcio Nascimento da Silva, Francisco Danilo da Silva Ferreira, Francieli Tonet, Gerrio dos Santos Barbosa, Helena Arruda, Lauana Lazaretti, Leonardo Rosa, Leila Pereira, Manuel Mahoche, Rafael Tavares, Rodrigo Soares, Rony Coelho, Úrsula Melo e Sérgio Pinheiro Firpo.

Sobre Autores
Alysson Portella é pesquisador de pós-doutorado do Insper. Doutor em Economia dos Negócios pela mesma instituição, com períodos como aluno visitante na Universidade de Columbia (ILAS, Nova York, EUA) e na Universidade das Nações Unidas (UNU-Wider, Helsinque, Finlândia). Tem graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestrado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Michael França foi pesquisador visitante na Universidade Columbia e Universidade Stanford, é colunista da Folha de S.Paulo, assim como, editor do espaço “Políticas e Justiça” do jornal. Ele é doutor em teoria econômica pela Universidade de São Paulo, coordenador do Núcleo de Estudos Raciais do Insper e ciclista.

Ficha Técnica

Título: Números da Discriminação Racial: Desenvolvimento Humano, Equidade
e Políticas Públicas

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Idealização: Núcleo de Estudos Raciais do Insper
Organização: Alysson Portella e Michael França
Número de páginas: 432

ISBN: 978-65-5094-062-1

Editora: Jandaíra

Site: https://editorajandaira.com.br/

Inscrição: https://www.insper.edu.br/agenda-de-eventos/lancamento-do-livro-numeros-da-discriminacao-racial/

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Preço: R$75,00

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Alunos de curso gratuito de capacitação gravam videoclipe com Luis Comanche

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A primeira turma do programa de capacitação Formação Audiovisual Insurgente (FAITE) se forma em 14/05, e os alunos produziram um videoclipe com a participação do compositor Luis Comanche. Morador de Irajá, Luis possui mais de 40 anos de carreira e sucessos como “Salve ela” e “Só Penso Nela” eternizados na voz de Bebeto.

O clipe, “Os meus pensamentos”, foi gravado no palco da Arena Carioca Dicró e será veiculado nas plataformas digitais. O curso abordou temas relacionados com a realidade de realizadores suburbanos e suburbanas que pouco são discutidos. As aulas aconteceram na Arena Carioca Dicró, na Penha.

O multiartista Giuliano Lucas, que ministrou o curso, comentou sobre a importância dessa capacitação para os moradores de zonas periféricas do Rio.
“O diferencial dessa capacitação é que ela vai de encontro a assuntos que são pertinentes a realidade dessa galera, que de alguma forma também é minha. Nenhum curso de audiovisual vai ensinar como comprar um material usado, por exemplo. Muitas vezes a porta de entrada para as pessoas da Zona Norte no Mercado Audiovisual são os videoclipes e produções de baixo orçamento. Explicamos processos como pré-produção, produção e pós-produção, atuação profissional, qual trabalho de cada departamento e etc”, frisou.

As aulas foram destinadas para 20 jovens, a partir de 16 anos, de forma gratuita. A única exigência era ter um celular com câmera e ser morador da Zona Norte do Rio (Complexos da Penha, do Alemão, de Manguinhos, da Maré, Irajá, Bonsucesso e Ramos) e Baixada Fluminense.

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Cadastro Fluminense da Capoeira está com inscrições abertas

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Estão abertas as inscrições para que capoeiristas de todo o Rio se inscrevam no Cadastro Fluminense da Capoeira. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

O Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) está reunindo essas informações sobre a prática da capoeira no Rio de Janeiro. O formulário pode ser acessado pelo link https://linktr.ee/sececrj e os documentos exigidos devem ser enviados via email capoeira@inepac.rj.gov.br

“Esta é uma importante iniciativa da secretaria, pois coloca em foco quem realmente faz a cultura da capoeira se alastrar pelo estado, país e internacionalmente. Como alguém fez parte do quadro de pesquisadores e técnicos o do IPHAN que elevou a capoeira ao título de Patrimônio cultural Imaterial do Brasil, sei o quanto é difícil, porém necessário, o levantamento de quem ‘sustenta’ o trabalho na ponta, ministrando aulas, oficinas e rodas de capoeira”, finalizou David Bassous, conhecido como Mestre Bujão, fundador do Instituto Gingas que tem sede em Niterói.

Com a formação desse cadastro será possível estipular políticas culturais específicas para o setor e podem se inscrever mestres, mestras e demais capoeiristas.

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CCBB Educativo – Lugares de Culturas disponibiliza caderno com registro de algumas das histórias por trás das fotos da exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”

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O olhar acurado de um fotógrafo japonês que, cansado de acompanhar guerras e conflitos em lugares como Afeganistão, El Salvador, África do Sul e Palestina se embrenha pelas florestas brasileiras em convivência com os povos originários indígenas. É o que mostra o “Caderno Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, desenvolvido pela equipe do CCBB Educativo – Lugares de Culturas. A publicação foi batizada com o mesmo nome da exposição que retrata e que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. A edição tem dez mil exemplares, que serão distribuídos gratuitamente. A versão digital estará disponível no site do CCBB – bb.com.br/cultura, na aba “Catálogos”. O Programa CCBB Educativo e a exposição são patrocinados pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A publicação conta algumas das histórias que estão por trás das fotografias feitas por Hiromi Nagakura em suas viagens com Ailton Krenak ao longo de cinco anos pelo Brasil. Para tanto, em março desse ano (2024) foram feitas entrevistas com personagens fotografados por Nagakura no período das viagens, entre 1993 e 1998, e que agora se veem na exposição. Entre eles estão Marineusa Pryj Krikati, Salete Caapirk Krikati, Leopardo Yawa Bane Huni Kuin, Caimi Waiassé Xavante. Além deles, foram ouvidos o próprio Nagakura, Eliza Otsuka, produtora que participou das viagens e atua como tradutora para o fotógrafo, e Ailton Krenak, que participou de toda jornada e é o curador da exposição.
Krenak lembra que quando conheceu Nagakura, “ele estava fugindo de um mundo em erosão, com os olhos cansados de guerra” … ‘quando sentiu de perto a loucura dos seres humanos. A floresta era um lugar onde Nagakura poderia descansar os olhos dos cenários perigosos que tinha atravessado. A floresta seria um jardim.”

Valorização da oralidade – A editora do caderno, Daniela Chindler, diz que o ponto de partida para a publicação foi o entendimento de que a oralidade é a forma milenar dos povos indígenas de documentar e passar adiante suas culturas: “Se na exposição podemos vê-los, aqui torna-se possível escutá-los. A partir de suas experiências e vivências, fomos convidados para dentro de suas memórias, tanto individuais quanto ancestrais.”, afirma.

O material de pesquisa que complementa os depoimentos dos entrevistados foi baseado em vídeos, produções artísticas e falas de representantes dos povos Yanomami, Yawanawá, Ashaninka, Huni Kuin, Krikati e Xavante. Segundo Daniela, o desejo de que suas histórias e as histórias dos seus ancestrais sejam conhecidas pelo mundo foi o nosso lugar de encontro com a equipe de criação do caderno.

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