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*Por Pedro Signorelli

Atualmente, com a grande quantidade de coisas acontecendo a todo momento, fica difícil saber sobre cada questão em discussão e ter controle sobre tudo. O cenário poderia ser mais simples se não se tratasse de situações complexas, em que nossos simples esforços não são suficientes para conseguir resolvê-las. No entanto, sempre existe uma ferramenta capaz de ajudar. Os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) foram criados para lidar com a complexidade.

Apesar de não ter sido algo determinado de forma consciente, a ferramenta entrega muito valor nestes contextos. Mas o que seria uma situação considerada complexa? Geralmente, definimos algo como ‘complexo’ quando envolve alto grau de incerteza e interação entre diversos fatores que não sabemos exatamente qual resultado advirá, diferente de cenários determinísticos onde temos clara uma relação de causalidade entre os fatores. Adotamos premissas, fazemos apostas e podemos dizer que há probabilidade para que algo dê certo.

Dentro de um cenário complexo, existem agentes sobre os quais temos bem mais controle do que outros. Os fatores externos, que afetam a tomada de decisão nas organizações, como a cotação do dólar, decisões de política monetária em função da inflação, a própria inflação em si e o último grande abalo sísmico na economia, que foi a pandemia do coronavírus. Para alguns destes fatores, é possível ter um histórico, entender um pouco do racional, já outros não temos absolutamente nenhuma ideia de que podem vir a surgir.

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Também existem fatores internos que afetam os planos e, por serem internos, achamos que o nosso controle é maior. Um exemplo disso é o turnover de colaboradores. Ao mesmo tempo que temos conhecimento e capacidade de ação sobre os fatores que afetam este indicador, não o controlamos propriamente. Os clientes que decidem parar de comprar seu produto e podem interromper a sua assinatura na hora que bem entenderem.

Entretanto, várias destas coisas, especialmente as internas, não deveriam ser uma surpresa por completo para a liderança de uma organização. Uma boa gestão, com um bom sistema, deveria municiar os seus executivos de informações para tomar uma decisão de como será melhor agir em dado momento. Cada um na sua esfera de competência, seja o presidente da empresa ou um coordenador e seu time.

Por essa razão, para estar preparado não basta ter um lindo dashboard com centenas de gráficos de barra, pizza e linha, é preciso ter um processo adequado para fazer uso deles e uma atitude correta perante as situações. Dentre os elementos de processo, trabalhar em ciclos curtos é fundamental em situações de incerteza, já que os planos com horizontes longos tendem a perder validade muito rápido.

Por outro lado, também é necessário construir visão de longo prazo, mas priorizar ter um plano mais detalhado para o curto prazo. Desta maneira, a organização terá capacidade de reação na medida em que perceber que as hipóteses e premissas do plano de longo prazo não estão se desenvolvendo como imaginado e ter a possibilidade de reavaliar a rota e propor ajustes. Gerando assim mais aprendizado e afiando o machado, quando considerar os fatores, externos e internos, no processo de construção do orçamento anual, plano de crescimento de vendas, margem e retorno aos acionistas, etc.

Tendo esse processo ajustado, ao se deparar com algo que não estava previsto, será mais fácil agir rápido no sentido de identificar os impactos e minimizá-los, caso venham a existir. Assim que a situação permitir, é necessário voltar no plano para identificar qual premissa furou e o que faltou no plano para que pudéssemos antecipar determinado acontecimento. É claro que nem tudo podemos nos antecipar, mas ter a capacidade de reação é essencial.

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Quando mencionei no começo que os OKRs foram criados para lidar com a complexidade é a isso que estou me referindo. A ferramenta espelha todo o processo de gestão, as atividades e os objetivos de cada um e, tem como premissa, os ajustes de curto prazo tão necessários, sejam por razões externas ou internas.

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

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Do porto até o interior: o desafio logístico que começa depois que a carga desembarca

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Como encontrar transportadoras confiáveis para a etapa nacional das importações no Brasil

O Brasil importou mais de US$ 250 bilhões em mercadorias em 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Produtos vindos de diferentes continentes chegam diariamente aos principais portos do país — como Santos (SP), Paranaguá (PR) e Suape (PE) — e, após a liberação alfandegária, precisam seguir viagem até centros de distribuição ou fábricas localizadas em cidades do interior. É justamente aí que começa um dos maiores gargalos da logística nacional: a chamada “última milha” das importações.

“É comum ouvirmos que o desembaraço aduaneiro é o ponto mais crítico da importação, mas, na prática, muitas empresas enfrentam dificuldades reais quando precisam transportar a carga do porto até o destino final. Isso porque encontrar transportadoras confiáveis, com rotas específicas e estrutura para cada tipo de mercadoria, ainda é um desafio no Brasil”, explica Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias, principal guia de transportadoras do país.

Com mais de 8.000 empresas de transporte cadastradas e atuação em todo o território nacional e países do Mercosul, o Transvias funciona como um elo estratégico entre quem importa e quem transporta. A plataforma permite que empresas encontrem, em poucos cliques, transportadoras que atendem a rotas específicas — inclusive em regiões onde grandes operadoras logísticas não atuam.

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“Se uma carga chega ao porto de Santos e precisa seguir para uma cidade no interior do Maranhão, por exemplo, o Transvias consegue mostrar quais transportadoras fazem esse trecho, quais trabalham com cargas fracionadas, dedicadas ou refrigeradas. É uma maneira de ganhar tempo, reduzir riscos e melhorar a eficiência da operação”, afirma Martins.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a adoção de tecnologias e soluções digitais pode reduzir em até 15% os custos logísticos das empresas. Nesse cenário, plataformas como o Transvias tornam-se essenciais para o sucesso da logística integrada — especialmente no transporte rodoviário, que ainda é responsável por cerca de 65% da movimentação de cargas no Brasil, de acordo com o IBGE.

Intermodal 2025: onde o setor se encontra — e se reinventa

Entre os dias 22 e 24 de abril, o Transvias marcará presença na Intermodal South America 2025, no Distrito Anhembi, em São Paulo, evento considerado o principal ponto de encontro da logística, transporte de cargas e comércio exterior na América Latina. Sua presença reforça o compromisso em oferecer soluções concretas e acessíveis para os grandes desafios da cadeia logística brasileira — especialmente no elo entre portos e o interior do país.

Sobre o Transvias

Fundado em 1951, o Transvias é o principal guia de transportadoras do Brasil, conectando empresas a mais de 8.000 transportadoras de carga que atuam em todo o território nacional e países do Mercosul. Com edições impressas semestrais e uma plataforma digital atualizada, o Transvias facilita a busca por soluções logísticas seguras e eficientes, oferecendo filtros por região, tipo de carga, especialidades e áreas de cobertura.

Muito mais do que um catálogo, o Transvias é uma ferramenta estratégica para importadores, exportadores, distribuidores e embarcadores que precisam encontrar transportadoras confiáveis para cargas completas, fracionadas, refrigeradas, perigosas e outros tipos de demanda. Com décadas de experiência no setor, o Transvias é reconhecido pela confiabilidade, abrangência e contribuição ativa para a integração logística do país.

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Organização reúne Grupo Boticário, Vale e Petrobrás para conservar biodiversidade global

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Coalizão LIFE reúne grandes empresas com a meta de integrar a biodiversidade na estratégia dos negócios

Iniciativas sustentáveis estão no centro das preocupações de 60% das indústrias brasileiras, conforme aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Reforçando o papel do setor privado na preservação ambiental, o Instituto LIFE, organização com mais de 15 anos de atuação dedicada a integrar a biodiversidade aos negócios, lançou a Coalizão LIFE da qual participam grandes empresas, como Itaipu Binacional, Banco Regional de Desenvolvimento da Região Sul (BRDE), Grupo Boticário, Petrobrás, Vale, Sanepar e Klabin.

Lançada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP15), em Montreal, Canadá, a iniciativa tem como objetivo fortalecer a integração da biodiversidade aos modelos de negócio, provando que é possível conciliar crescimento econômico e conservação ambiental, em uma nova proposta de desenvolvimento.

A Coalizão LIFE tem se expandido desde sua criação, reunindo empresas que se destacam como lideranças empresariais comprometidas em avaliar, mensurar, comunicar e entregar resultados concretos em biodiversidade. Durante a COP16, realizada em Cali, Colômbia, as organizações coligadas apresentaram seus compromissos no Pavilhão Brasil, demonstrando como as métricas adotadas por esse grupo auxiliam o atendimento da Meta 15 do Marco Global da Biodiversidade, trazendo maior transparência à comunicação de resultados sobre compromissos assumidos com o tema.

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“Acreditamos no poder de influência do setor privado. Por isso, lançamos a Coalizão LIFE, um movimento que amplia a conservação da biodiversidade por meio dos negócios”, afirma Regiane Borsato, Diretora Executiva do Instituto LIFE. “Nosso objetivo é mostrar que a integração da biodiversidade aos modelos empresariais não só é possível, como também essencial para garantir a sustentabilidade e a longevidade dos próprios negócios, os quais dependem dos recursos da natureza”, complementa.

“O lançamento da Coalizão LIFE de Negócios & Biodiversidade representa um marco importante. As empresas envolvidas reafirmam seu compromisso com a conservação da natureza, assumindo novas metas para compreender e mitigar impactos. Um exemplo disso é o mapeamento do capital natural, que nos permite avaliar melhor nossas dependências e a importância desse recurso para a sustentabilidade dos negócios. Esse é um primeiro passo essencial, mas a Coalizão vai além: é um espaço de estímulo a ações adicionais e concretas para a conservação da biodiversidade”, destaca Malu Nunes, Diretora Executiva da Fundação Grupo Boticário.

Roberto Klabin, Presidente do Conselho Diretor do Instituto LIFE, acrescenta: “A integração do conceito de reconhecimento da importância da biodiversidade nos negócios, promovida pela metodologia Life, não apenas aponta riscos e oportunidades para as empresas avaliarem o impacto dos seus negócios sobre esses recursos naturais , visto que estimativas recentes estimam que mais da metade do PIB mundial possui alta ou moderada dependência da natureza, como também abrem enormes possibilidades de inovação, novos negócios e construção de propósito, credibilidade e reputação, em um momento em que a sociedade busca o bem estar social e ambiental”.

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Douglas Filho, Especialista em Marketing Digital e Aposta mercado Agropecuário

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O Empresário Multidisciplinar que se Destaca em Múltiplos Setores com sua Versatilidade Empreendedora

Nesta matéria, vamos apresentar Miclean Silva, mais conhecido como Douglas Filho. Ele é um empresário artístico de destaque, especializado em marketing digital para figuras públicas. Além de sua bem-sucedida carreira no mundo do entretenimento, Douglas decidiu se aventurar no setor agropecuário. Além disso, ele desfruta de momentos de lazer praticando pesca e ciclismo.

Desenvolvimento: Miclean Silva, popularmente conhecido como Douglas Filho , construiu uma sólida reputação como empresário artístico e especialista em marketing digital para figuras públicas. Seu talento para descobrir talentos promissores e promovê-los com sucesso o tornou uma figura influente na indústria do entretenimento no digital .

No entanto, Douglas decidiu ampliar seus horizontes e apostar em um novo desafio: o setor agropecuário. Com uma visão empreendedora aguçada, ele investiu em fazendas e projetos relacionados à agricultura e pecuária. Sua coragem em explorar esse campo mostra sua determinação em contribuir para o desenvolvimento do setor e aproveitar as oportunidades econômicas que ele oferece.

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Além de suas atividades profissionais, Douglas Filho é um entusiasta da natureza e encontra prazer em suas paixões: a pesca e o ciclismo. A pesca proporciona a ele momentos de relaxamento e uma conexão íntima com o meio ambiente. Já o ciclismo não apenas mantém sua forma física, mas também lhe permite explorar paisagens deslumbrantes enquanto se mantém em contato com a natureza.

Douglas Filho  é um empresário artístico de renome e especialista em marketing digital para figuras públicas. Sua coragem e determinação o levaram a expandir seus investimentos para o setor agropecuário, mostrando sua visão empreendedora e seu compromisso com o desenvolvimento econômico. Além disso, suas paixões pela pesca e ciclismo refletem sua conexão com a natureza e sua busca por momentos de lazer e inspiração. Com sua versatilidade e determinação, Douglas continua a se destacar em várias áreas da vida, provando que é possível ter sucesso em diferentes empreendimentos

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