Carregado de intensidade, sentimentos viscerais, VINI lança seu novo álbum de estreia “INDOMÁVEL“, que já está disponível em todas as plataformas digitais. O trabalho, distribuído pela Distrokid, é um mergulho corajoso na alma do artista, que transforma as dores e os desafios de sua própria vida em uma poderosa narrativa de força e renascimento. Todas as faixas também ganham visualizers que já podem ser conferidos no YouTube do cantor.
O álbum traz uma narrativa de superação, retratando a passagem do artista por dores e frustrações, mas também o reencontro com a esperança, o amor e a força. É um processo de se reconstruir e de voltar a acreditar em si mesmo. ”Este projeto nasceu da necessidade de colocar pra fora tudo o que eu vivi, senti e aprendi nos últimos anos”, afirma VINI.
As composições começaram de forma íntima, no quarto do artista, como um desabafo para se ‘salvar internamente’. VINI revela que jamais imaginou que um dia lançaria ou compartilharia essas canções, o que torna o projeto ainda mais pessoal. Segundo ele, o processo foi quase terapêutico, de olhar para dentro e transformar sentimentos em música. Embora a maioria das faixas tenha nascido de forma rápida, como um fluxo de emoção, outras foram lapidadas ao longo de meses, refletindo o cuidado e a dedicação do artista. “As faixas, embora nascidas de experiências pessoais, foram pensadas para que o público possa se identificar com as narrativas de forma livre”, completa.
Composto por 11 faixas que, juntas, formam a narrativa de superação, três dessas canções já foram lançadas anteriormente como singles: “Pressa“ (feat Ramalho), “Universo” e “Pista de Dança“. Agora, elas se unem às oito faixas inéditas que aprofundam a história, incluindo a faixa-título “Indomável“, além de “Respira“, “Não Devia Ser Assim“, “avitcepsrep (PERSPECTIVA)“, “É Só Você Chegar“, “Você“, “Mais Que Sobreviver” e “(re)COMEÇO“
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A sonoridade do disco carrega uma base pop que se expande para outros gêneros, misturando referências introspectivas e dançantes. VINI se permitiu experimentar sem se prender a um único som, criando uma sonoridade coesa que reflete a intensidade das emoções em cada fase do trabalho. “Me permiti explorar mais neste trabalho e ainda assim, todas as músicas conversam entre si. A ideia era justamente criar uma sonoridade que refletisse a intensidade do que eu sentia em cada fase”, explica o artista.
Para VINI, este lançamento é um passo gigante e um ato de coragem. “É a realização de algo que sempre sonhei e que, por muito tempo, parecia distante demais,” afirma. O artista espera que o público sinta alívio ao ouvir as músicas, como” respirar fundo depois da tempestade e perceber que ainda existe beleza, mesmo quando a fé se vai”.
A expectativa para a estreia é enorme, especialmente por ser o resultado de um longo período de produção. “Eu não vejo a hora de lançar. Foi 1 ano criando, 9 meses produzindo e a vida inteira construindo isso. Eu só consigo pensar neste dia como um divisor de águas. Dá aquele frio na barriga, mas também uma felicidade muito grande de finalmente mostrar pro mundo”.
Show de lançamento em São Paulo
Para celebrar a estreia do álbum, VINI realizou um show especial na noite de ontem (09), no Teatro Commune, em São Paulo. Esta foi a primeira vez que ele apresentou o álbum ao vivo, entregando uma noite íntima e imersiva. “Foi a minha primeira vez cantando em um teatro, e para mais gente do que estou acostumado” diz o artista, que feliz e grato com a presença de amigos de outros estados que compareceram nesta data especial.
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O momento tão aguardado contou com uma entrega total, uma setlist totalmente pensada para emocionar o público. “Foi um evento repleto de muita alegria e principalmente de gratidão. Foram semanas de ensaios e preparação. Eu queria entregar um show como o público merece. Fiz cada música com muito coração envolvido, desde a criação, então cantar ao vivo não teria como ser diferente e ver todo mundo cantando junto, sorrindo e se divertindo foi inesquecível. Um dos momentos mais lindos que já vivi” finaliza VINI.
Sobre VINI:
VINI, 24 anos, é cantor e compositor do interior de São Paulo que transforma vivências em músicas pop intensas e emocionais. VINI apresenta sua estreia musical mergulhando em camadas do próprio universo interior.
Com apenas 25 e 20 anos, músicos paulistas reinventam clássico da MPB em arranjo indicado na principal premiação da música latina
O talento e a originalidade do duo paulista Rafael Beck & Felipe Montanaro acabam de ser reconhecidos internacionalmente: os jovens músicos foram indicados ao Grammy Latino 2025, na categoria Melhor Arranjo, com a releitura da clássica “Sapato Velho”, composta por Mauricio Magalhães de Carvalho, Paulinho Tapajós e Cláudio Nucci. A faixa integra o recém-lançado álbum “Fantasia Brasil 2”, pela gravadora Biscoito Fino, e é um marco na trajetória da dupla, que vem conquistando a cena musical com ousadia e sofisticação.
Nesta nova versão de “Sapato Velho”, os músicos transformam a canção em uma experiência sonora surpreendente, combinando virtuosismo, sensibilidade e liberdade criativa. O arranjo vai além da homenagem: ele reimagina a obra com nuances harmônicas complexas, variações rítmicas inusitadas e uma abordagem estética contemporânea que dialoga com a tradição da música brasileira sem jamais se limitar a ela. É um trabalho que revela maturidade musical e um profundo respeito pela canção original — sem abrir mão da ousadia de reinventá-la.
Conhecidos por suas interpretações modernas e arranjos apurados, Rafael e Felipe reafirmam sua posição como uma das grandes promessas da música instrumental brasileira. E Sapato Velho reflete a essência de todo o álbum, que traz releituras de clássicos da MPB e uma composição autoral, sempre explorando novas possibilidades harmônicas, rítmicas e texturais. A originalidade do duo se expressa na fluidez com que transitam entre gêneros, criando paisagens sonoras que surpreendem a cada faixa. Além de “Sapato Velho”, interpretações refinadas de músicas como “Refazenda” (Gilberto Gil), “Vivendo e Aprendendo a Jogar” (Guilherme Arantes), “Frasco Pequeno / Flamboyant” (Arlindo Cruz, Franco, Mário Sérgio / Jota Maranhão, Paulo César Feital), entre outras, além de uma faixa autoral inédita que reafirma o talento composicional da dupla.
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O encontro entre Rafael Beck (25) e Felipe Montanaro (20) aconteceu em janeiro de 2023, impulsionado por uma paixão comum pela riqueza da música instrumental brasileira. Desde então, a parceria tem se consolidado como uma das mais instigantes da nova geração. Rafael Beck, multi-instrumentista com formação pela EMESP Tom Jobim e Faculdade Souza Lima, já tocou com nomes como Dominguinhos, Ivan Lins e Hermeto Pascoal, destacando-se por sua versatilidade e profundidade musical. Felipe Montanaro, que domina instrumentos como piano, sanfona, baixo, violão e escaleta, impressiona pela maturidade artística e já estudou com grandes mestres, incluindo um curso na prestigiada Juilliard School, em Nova York.
A indicação ao Grammy Latino é mais do que um reconhecimento – é a confirmação de que a música instrumental brasileira continua viva, pulsante e inovadora nas mãos da nova geração.
A cantora e compositora Kell Smith lança Latino-Americana, um álbum-visual gravado ao vivo em casa. Mais do que um registro musical, a obra se apresenta como um manifesto: um ato de amor, pertencimento e celebração da diversidade que forma a identidade brasileira e latino-americana. O trabalho se estende para os palcos com a turnê de mesmo nome, ampliando o objetivo e reafirmando o protagonismo da Música Brasileira e nossa latinidade.
Em tempos de algoritmos, IA e desumanização, cantar ao vivo, com banda e com verdade, é resistência. É lembrar quem somos, transformar a imperfeição em beleza e a presença em potência. Artista autista, Kell leva também para sua obra o compromisso de representatividade e acessibilidade e por isso, o projeto conta com sinalização em Libras, ampliando o acesso e garantindo que diversos públicos possam se conectar à experiência de forma plena.
Latino-Americana mistura samba de raiz, rap, pagode, MPB, bolero-brega e até o clássico Bésame Mucho, em uma releitura cheia de identidade e brasilidade. O resultado é um trabalho diverso, intenso e carregado de fé cotidiana e história. Ele chega como um lembrete de que nossa maior riqueza está em nossa identidade, fala da força que nasce da mistura, do amor, da alegria que sobrevive à dor e da resistência que pulsa em cada gesto simples, da faxina ao churrasco, da oração da manhã à festa da noite. É sobre cantar quem somos e quem ainda podemos ser. Um ato de amor e orgulho pelo que é nosso. Porque, em tempos difíceis, o maior ato de resistência é nos fazer felizes.
As seis faixas são costuradas como um trabalho artesanal. “Bésame Mucho” abre em clima latino e sensual, resgatando um clássico que nos conecta com nossos hermanos latinos. “Samba da Zenaide” mergulha no samba raiz como denúncia e catarse popular, pronta para ecoar nos morros, nos interiores, no almoço de domingo, na faxina ou no churrasco com os amigos. “Uma Semente”, com Tulinho Banca do Loco, mistura rap e pagode em um hino de esperança e resiliência. Nos lembrando “Que desistir não é mais opção.”
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“Dinamite” explode como bolero-brega de amor-próprio e superação, música para quem renasce das próprias cinzas. “Minha Oração” é o respiro da espiritualidade cotidiana, canção para começar ou encerrar o dia acreditando que o amor ainda é o maior milagre. O encerramento vem com “A Música e o Carcará”, texto-manifesto na voz do pai da artista que define a obra: “Não mexe comigo, que sou a gota serena. Eu sou a Música Brasileira”
O título é uma declaração de pertencimento. Inspirado em Lélia Gonzalez e em seu conceito de Améfrica Ladina, que revela e valoriza nossas heranças negras, indígenas e mestiças, tantas vezes silenciadas, mas ainda viva na língua, no corpo e na música e em Darcy Ribeiro, que via o Brasil como síntese de muitos Brasis, forjados na dor, mas também na criatividade e na festa, o álbum reafirma um movimento de resgate, conexão e nasce como gesto de descolonização do imaginário.
“Eu sonhei com o Latino-Americana e acordei avisando todo mundo que seria a turnê e o álbum. Não era só um trabalho, era um chamado. E eu fiz esse álbum pra mim, pra minha criança interior, tantas vezes silenciada por etiquetas que tentaram me invalidar. Assim como a nossa história latino-americana, tantas vezes empacotada para caber em um rótulo. Mas nós não cabemos. Somos pluralidade, mistura e contradição. E esse trabalho é artesanato, feito à mão com imperfeições que viram beleza. É ter as veias abertas, mas o coração pulsando forte. É cantar o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Reinventar a Améfrica Ladina todos os dias. Porque nossa maior revolução é a felicidade que insiste em sobreviver. Esse álbum é um manifesto cantado, é amor ao que é nosso”, conta Kell Smith
Levando o mesmo nome do álbum, a turnê amplia esse manifesto nos palcos e se une à missão da artista de colocar a Música Brasileira no lugar dela: o de protagonismo. Em cada cidade, um artista local indicado pelo público divide o palco com Kell, reafirmando que somos sinônimo de mistura e criação. Entre autorais e releituras, o show é uma experiência de reconhecimento e afeto.
“Esse show é como uma linda colcha de retalhos, misturando minhas músicas com releituras que revelam minhas referências e meu propósito. É uma obra viva e em movimento que celebra minha história pessoal e nossa história coletiva. E em cada cidade que eu vou e divido o palco com um artista local, me sinto ainda mais orgulhosa de ser brasileira e dividir a melhor musicalidade do mundo com os meus. Eu amo ver os artistas brilhando e isso me atravessa e me forma artisticamente também. Percebo que o palco virou um território de reexistência e um movimento de identidade e celebração. E estou muito feliz com essa escolha. Viva a Música Brasileira e nossa Latinidade pulsante. Nós somos o coração do mundo”, finaliza a artista.
A consagrada Banda Djavú Original, criada pelo cantor Geandson Rios, está em reta final de uma turnê que movimentou o público em diferentes estados do Norte do país. Após quase um mês de apresentações de sucesso, o grupo promete encerrar a série de shows com chave de ouro no Festival da Melancia, em Porto Acre (AC), no dia 28 de setembro.
A turnê teve início pela Amazônia e Rondônia, com passagens por diversas cidades e festas tradicionais, sempre atraindo grande público e confirmando o prestígio da banda no cenário musical. Entre os destaques, estão eventos que registraram lotação e bilheteria recorde.
Cidades e eventos da turnê:
• 29/08 – Lábrea (AM): Festa do Sol
• 30/08 – Nova Mamoré (RO): Festa do Leite
• 05/09 – Itapuã do Oeste (RO): Rodeio
• 06/09 – Pimenteiras do Oeste (RO): Festival de Praia
• 13/09 – Machadinho do Oeste (RO): Garota Cachoeira
• 20/09 – Ministro Andreazza (RO): Festa Agro Flor do Café
• 27/09 – Costa Marques (RO): Festival de Praia
• 28/09 – Porto Acre (AC): Festival da Melancia – encerramento da turnê
Com uma carreira consolidada e marcada por sucessos que atravessam gerações, a Banda Djavú Original reforça sua conexão com os fãs e celebra o encerramento da turnê em uma das festas mais aguardadas do Acre, a famosa festa da melancia.
Mesmo com algumas divergências de informações a prefeitura local de Porto Acre confirmou em suas redes sociais a participação da banda original no evento.