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Uma iniciativa que acredita na juventude e no seu poder criativo para a transformação social

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  • Ana Colacino, diretora executiva da Viven

Quando olhamos para a Educação no Brasil nas últimas décadas, sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas é inegável que um dos ganhos mais significativos, nesse período, foi o crescimento do acesso à escola, devido principalmente à maior disponibilidade de vagas, e ao benefício de programas sociais vinculado à frequência escolar.

Apesar desta conquista, é preciso reconhecer que a Educação é dos setores que menos se desenvolveram na nossa sociedade. Basta olhar para os espaços físicos, para a maneira como em geral as aulas são dadas, como grupos de alunos são divididos, ou mesmo para a forma como são avaliados.

Sempre me pego pensando: seriam as redes sociais e a tecnologia dos smartphones um antídoto para o atraso oferecido pela nossa Educação? Tendo a achar que sim: não é à toa que, a depender dos jovens e adolescentes, o tempo de exposição às telas seria cada vez maior, incluindo o momento em que estão em sala de aula.

Desde os Millennials, as gerações de nativos digitais poderiam se beneficiar dos avanços que a tecnologia oferece e das novas carreiras criadas a partir dela, mas, em contrapartida, somos o 2º país com o maior número de “nem-nem” segundo o relatório Education at a Glance, de 2022, que analisou 34 dos 38 países membros da OCDE, além do Brasil, África do Sul e Argentina. Ou seja, 36% dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil, não estudam, nem trabalham e, destes, 60% são mulheres e 68% são pretos ou pardos. Isso sem falar nos resultados da PNAD contínua que, a cada trimestre, mostram que os jovens de 14 a 24 anos correspondem ao maior percentual dentre a população brasileira desocupada (36,4% no primeiro quarto de 2023). (Fonte: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-trimestral.html?edicao=36938)

Diante de uma realidade tão dura, justamente na fase em que mais deveríamos sonhar, seriam as redes sociais essas grandes janelas para um mundo que constantemente bate a porta na cara da juventude? Para onde vão o protagonismo, a criatividade, a consciência social e ambiental, a versatilidade e o espírito mais colaborativo destes jovens?

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Seria uma mera coincidência que as redes sociais que  mais despontam atualmente propõem o uso de fotos, elementos gráficos e audiovisuais, no caso, Instagram e Tik-Tok? Ou é o potencial dessa moçada lutando para que nenhum predicado depreciativo os relegue à inatividade e à inanição que as pesquisas teimam em expor?

Seja como for, a Viven – Cidadãos para um Amanhã Melhor, organização com origem na Austrália em 2005, e que trabalha a Educação Cidadã em escolas públicas e privadas espalhadas pelo Brasil, acredita que adolescentes e jovens são essenciais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. E, para isso, após formar professores, e estes terem todo material e suporte para fazerem o mesmo com seus alunos, em temas como identidade, empatia, direitos humanos, vieses inconscientes, equidade racial e outros, convida estes estudantes a protagonizarem uma ação envolvendo as causas sociais que eles entendem como prioritárias.

Por meio do Festival Videos for Change, adolescentes e jovens do Ensino Fundamental 2 ao Ensino Médio percorrem as 10 etapas de um jogo para produzirem um vídeo de um minuto com o objetivo de transformar o mundo. Se não o mundo todo, o mundo de alguém que vive as questões expostas. Os temas são diversos e vão de violência doméstica a cyberbullying, de racismo a suicídio, de mudanças climáticas a desigualdade de gênero, e onde o professor é um facilitador.

Em um mundo que apresenta as adversidades da vida real tão cedo aos jovens, o festival resgata a certeza no potencial criativo, engajado e colaborativo destes estudantes, contribuindo também para que os conteúdos compartilhados na internet sejam muito mais profundos e comprometidos com a transformação social.

Em setembro, dentre os melhores vídeos em 6 categorias de premiação em 2022, de 12 redes de ensino, conheceremos os 6 melhores em âmbito nacional. Para saber mais, acesse www.videosforchange.org.br e escolha o seu preferido, contribuindo para a premiação na modalidade “voto popular”. Se você é secretário de educação, gestor ou coordenador escolar, professor ou aluno, e gostaria de ter esse projeto na sua localidade, escreva para contato@viven.org.br.

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Participe e junte-se a nós na certeza de que há oportunidade na adversidade, e todos somos corresponsáveis por um país e um mundo melhor.

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Negócios

Frango Galáctico: Da Ásia ao Brasil, a Jornada de um Empreendedor

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O Frango Galáctico não é apenas mais uma marca de frango frito. Ele carrega em sua história uma jornada que começou do outro lado do mundo, atravessou continentes e conquistou paladares. João Alexandre Ricci, fundador da marca, viu sua vida mudar ao descobrir, em Taiwan, uma receita especial que se tornaria a base de seu negócio.

Enquanto trabalhava no país asiático, Ricci percebeu o enorme consumo de frango frito e teve a inspiração de trazer algo inovador para o Brasil. Durante sua estadia, aprendeu uma receita única, repleta de crocância e sabor, e a trouxe consigo sem imaginar que ela transformaria seu futuro.

De volta à sua cidade natal, Cambira (PR), o sonho não saía de sua cabeça. Mesmo sem experiência com frituras, já que possuía uma pizzaria, ele decidiu testar e aperfeiçoar a receita na própria cozinha. O primeiro grande teste veio em uma festa local, onde, sem um nome definido, montou uma barraca para vender o frango frito. O resultado foi surpreendente: o público aprovou imediatamente, e todo o estoque foi vendido rapidamente.

A partir desse sucesso inicial, Ricci decidiu que era hora de levar a ideia adiante. Assim nasceu o Frango Galáctico, com a primeira unidade aberta na cidade vizinha de Jandaia do Sul (PR). Com o crescimento do negócio, um novo sócio entrou para fortalecer a gestão e impulsionar a expansão da marca.

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Curiosamente, antes de se tornar franqueador e empreendedor, Ricci atuava como modelo internacional. Hoje, ele prova que sonhos podem atravessar fronteiras e se tornar realidade. O Frango Galáctico surgiu para conquistar o Brasil – e, quem sabe, o mundo!

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Negócios

Li-Fi: Uma Nova Era de Conectividade com Maior Velocidade e Segurança Jurídica

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O Li-Fi (“Light Fidelity”) é uma tecnologia emergente com o potencial de revolucionar a forma como nos conectamos à internet. Em fase de testes em diversos países, incluindo o Brasil, o Li-Fi promete oferecer uma alternativa mais rápida e segura ao Wi-Fi tradicional. Com base na utilização de luz infravermelha ou de LED, essa nova tecnologia pode transformar a comunicação sem fio, garantindo benefícios tanto no desempenho quanto na proteção contra ciberataques.

O que é o Li-Fi?

O Li-Fi é um sistema de transmissão de dados sem fio, diferindo dos atuais sistemas Wi-Fi, que utilizam ondas eletromagnéticas. Ao invés disso, o Li-Fi emprega luz infravermelha ou de LED, o que pode proporcionar conexões mais rápidas e seguras. Embora ainda esteja em desenvolvimento e não seja comercialmente disponível, a tecnologia já está sendo testada em diversos cenários ao redor do mundo.

Segurança aprimorada: a principal vantagem do Li-Fi

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Uma das vantagens mais notáveis do Li-Fi é a sua segurança superior em comparação com o Wi-Fi, explica o advogado Luis Tolezani, advogado da área de direito digital da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados. “Como a transmissão de dados ocorre por meio de luz, ela não pode ser interceptada à distância, como ocorre com as ondas eletromagnéticas do Wi-Fi. Isso significa que hackers precisariam estar fisicamente presentes na mesma área iluminada para acessar a rede, tornando o Li-Fi significativamente mais seguro contra tentativas de invasão. Este nível de segurança é ideal para ambientes em que a proteção de dados é essencial, como no setor corporativo e governamental”, explica.

Apesar de não existirem regulamentações específicas sobre o Li-Fi no Brasil, o uso da tecnologia deve seguir as leis já estabelecidas para a transmissão de dados sem fio. O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14), que estabelece direitos e deveres no uso da internet, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Lei nº 13.709/18), que regula a proteção de dados pessoais, são normas fundamentais a serem observadas na implementação do Li-Fi.

“A LGPD, por exemplo, exige que as empresas adotem medidas técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais e preparem Relatórios de Impacto sempre que o tratamento de dados envolva risco elevado para a privacidade dos indivíduos. Esses pontos devem ser cuidadosamente analisados ao integrar o Li-Fi nas redes nacionais”, acrescenta Tolezani.

Aplicações potenciais do Li-Fi

O Li-Fi tem grande potencial de aplicação em setores que demandam altos níveis de segurança na transmissão de dados. Grandes indústrias, hospitais, agências governamentais e instituições financeiras podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que ela oferece maior proteção aos dados sensíveis e segredos comerciais.

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Além disso, a promessa de maior velocidade de navegação do Li-Fi abre portas para empresas de tecnologia, startups e até mesmo usuários domésticos que buscam uma internet mais ágil e segura. Com sua capacidade de operar de forma rápida e eficiente, o Li-Fi pode se tornar um recurso essencial para aqueles que precisam de conexões de alta performance, sem comprometer a segurança.

Embora o Li-Fi ainda esteja em desenvolvimento, ele promete redefinir o futuro da conectividade. Sua segurança aprimorada, combinada com velocidades mais rápidas, torna a tecnologia altamente promissora para diversas indústrias e consumidores. “Com o apoio de uma regulamentação adequada e uma maior adoção, o Li-Fi pode se tornar a próxima grande inovação no mundo digital”, finaliza.

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ABI promove evento sobre direitos, igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas

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“Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade de Gênero e Empoderamento” terá programação com palestras, música ao vivo, esquetes teatrais, bate-papo com especialistas e exposição

 A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizará no dia 20 de março, das 10h às 17h, na sede da entidade, no Centro do Rio de Janeiro, o evento “Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade de Gênero e Empoderamento”. A iniciativa é da Comissão de Mulheres e LGBTQIAPN+ da ABI e faz parte das ações da entidade para promover debates e reflexões em alusão ao Mês das Mulheres.

A programação incluirá música ao vivo, esquetes teatrais, bate-papos com especialistas e uma exposição de pinturas, colagens e fotografias de jornalistas que também são artistas, com foco na representação feminina.

– Além das atividades culturais, serão apresentados trabalhos desenvolvidos por advogadas e procuradoras para ampliar o conhecimento sobre os direitos adquiridos por mulheres e meninas e aprimorar o atendimento a vítimas de violência – completa Glória Alvarez, diretora da Comissão de Mulheres e LGBTQIAPN+ da ABI.

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O evento também trará o ponto de vista masculino sobre a questão de gênero, com a participação do diretor do Instituto PapodeHomem (Instituto PDH), Guilherme Nascimento Valadares, que abordará a construção da equidade por meio da transformação das masculinidades.

Outro destaque será a participação de Dianna Yara, integrante de um movimento que capacita, inspira e conecta meninas para que se tornem líderes e ativistas pela igualdade de gênero.

 Serviço:

Data: 20 de março

Horário: 10h às 17h

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Local: Sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Sala Belisário de Souza –

Rua Araújo Porto Alegre, 71, 7o andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ

Entrada: gratuita

Rede social: https://www.instagram.com/abi_nacional/

 Programação:

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 ABERTURA (10h às 10h30)

Recepção aos participantes com música ao vivo.

Intérprete: Thalita Julie e acompanhamento.

Breve explicação sobre a importância do Dia Internacional das Mulheres, em 8 de

março, e os objetivos do evento.

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 1o PAINEL (10h30 às 11h)

Palestra da advogada Leila Pose, Diretora Cultural do Instituto dos Advogados

Brasileiros (IAB) e da Escola Superior do IAB.

Tema: Direitos das mulheres e das meninas. O trabalho de um profissional de

advocacia em casos de desrespeito aos direitos adquiridos por meninas e

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mulheres.

Esquete teatral: “180 NELES” – Grupo OCA – Viradouro (11h às 11h30)

Debate com a plateia (11h30 às 12h)

 2o PAINEL (13h às 13h30)

O fundador do Instituto PapodeHomem (Instituto PDH), Guilherme Nascimento

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Valadares, contará como é a atuação do Instituto através de consultorias,

pesquisas e treinamentos, na construção da equidade, a partir da transformação

das masculinidades.

Esquete teatral: “Nega ou negra” – Coletivo Madalena Anastácia (13h30 às 14h)

Debate com a plateia (14h às 14h30)

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 3o PAINEL (14h30 às 15h)

Palestra de Patricia Glioche, Subprocuradora de Direitos Humanos e

Atendimento às Vítimas/ Ministério Público do Rio de Janeiro.

Tema: Trabalho de atendimento a mulheres vítimas de violência através do

Núcleo de Apoio às Vítimas (NAV).

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 4o PAINEL (15h às 15h30)

Palestra de Dianna Yara participante do grupo Girl Up Brasil – movimento que

treina, inspira e conecta meninas para que sejam líderes e ativistas pela igualdade

de gênero.

Tema: como as jovens mulheres estão vivendo a questão de gênero.

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Debate com a plateia (15h30 às 16h30)

 ENCERRAMENTO (16h30 às 17h)

Mensagem final: reflexão sobre a importância da luta contínua pelos direitos das

mulheres e a chamada para ação.

 ATIVIDADE PARALELA

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Exposição de obras de “Jornartistas” (jornalistas – artistas), em homenagem ao Mês

das Mulheres: Tereza Lobo, Claudia Ferreira, Verônica Couto, Carlos Peixoto, Nando Paulino, Elias Fajardo e Custodio Coimbra.

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