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Negócios

Três formas de fechar a janela para a venda irregular de Vale Transporte

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Anderson Belem (*)

Praticamente todas as cidades médias e grandes do Brasil já se acostumaram com a cena do chamado ‘Golpe da Janelinha’ aplicado no uso do Vale Transporte. Na prática, ele se materializa por meio de uma movimentação aparentemente tranquila. A pessoa paga sua viagem passando um cartão na catraca do ônibus e, logo na sequência, este plástico é entregue pela janela do coletivo a alguém que espera do lado de fora.

Mas, se por um lado a parte final do golpe tem esse enredo simples, a preparação para este desfecho tem um roteiro bastante complexo. Na cena descrita, a pessoa que entrega o cartão pela janelinha é o consumidor final do esquema. Já o recebedor do plástico do lado de fora do veículo é o membro da quadrilha. Este indivíduo adquiriu os créditos de um trabalhador que recebeu o benefício oferecido pela empresa na qual trabalha sob a premissa de que usaria este recurso para se deslocar de sua casa ao endereço do empregador.

A negociação fraudulenta feita entre o trabalhador que recebe o benefício e a quadrilha geralmente obedece à seguinte lógica: o possuidor do cartão recebe, por exemplo, R$ 500 de vale transporte. Ele procura os pontos de compra das quadrilhas que ficam com esses créditos pagando por eles apenas a metade do valor que é depositado via PIX em sua conta ou entregue em mãos direto para o vendedor. Com a transação feita, o trabalhador precisa deixar seu cartão com os membros da quadrilha por pelo menos 40 dias para que eles o ‘emprestem’ momentaneamente ao comprador final na cena da janelinha.

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A vantagem para a quadrilha é que, ao permitir que outras pessoas usem o cartão, o valor dos créditos presente no vale transporte volta de forma integral em forma de dinheiro vivo para seus cofres.

Ocorre que este golpe prejudica muito as empresas que concedem o Vale Transporte aos seus trabalhadores porque elas, na prática, acabam fazendo um investimento desnecessário uma vez que, se o profissional vende o benefício é porque não precisa dele para comparecer ao emprego.

A disseminação deste tipo de golpe foi possível graças às dificuldades encontradas pelos departamentos de recursos humanos em gerirem o benefício. Considerando que o benefício é gerado por meio de uma informação prestada pelo próprio colaborador que indica sua necessidade, e que os RHs em regra não possuem recursos para validar a informação, a fraude se inicia.

Felizmente, a solução começa a surgir com uma reengenharia neste modelo de benefício que promove uma abordagem reversa fazendo uma releitura do sistema e ajustando as falhas de todo o fluxo até a compra do vale-transporte. O princípio norteador deste realinhamento é o de que, enquanto houver colaborador que não se utiliza do vale-transporte recebendo créditos, haverá quadrilhas dispostas a comprar com deságio e passageiros dispostos a “alugar” o VT do colaborador (golpe da janelinha).

O antídoto então passa pela criação de métodos inteligentes de identificar as sobras de forma que a própria empresa possa reutilizá-las para reduzir a compra do VT, portanto eliminando a “gordura” que ficava disponível para venda.
Para isso são utilizados três tipos de inteligências:

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1. Confronto entre o registro de uso do cartão e o termo de opção do Vale-transporte identificando todas as utilizações com padrão de fraude como utilização fora da rota, em horários díspares da rotina do trabalhador (exemplo quando o VT do mesmo é utilizado mesmo em dias e horário em que o mesmo encontrava-se no trabalho), repetidas vezes terminais de grande fluxo de passageiros onde comumente são descarregados os Vales, transações só de IDA partindo do mesmo local e nunca sendo utilizado em rota contrária indicando o retorno.

2. Roteirização baseado em sistema de geoprocessamento do transporte público capaz de indicar os meios de transporte mais rápidos e econômicos entre dois destinos diferentes (casa x trabalho).

3. Pedido Inteligente. Que é o reaproveitamento de todos os créditos não utilizados em favor do mesmo colaborador reduzindo o custo da empresa.

Essa reengenharia acende uma luz no fim do túnel porque os esforços realizados pelas autoridades policiais até o momento têm se mostrado insuficientes para eliminar o problema, uma vez que quando uma quadrilha é desbaratada em um ponto, logo surge outra ainda maior na vizinhança.
Em uma época em que cada centavo conta para alcançar o desenvolvimento saudável da condição econômica das empresas, não é mais possível continuar assistindo o dinheiro ser desviado de sua destinação correta literalmente pela janela. O jeito é buscar a solução na inteligência e na tecnologia.

* Anderson Belem é CEO da Otimiza, worktech especializada em benefícios corporativos adaptados às necessidades do trabalho híbrido

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Negócios

WTC São Paulo recebe a Cúpula de Deal Makers com Sophia Martins e liderança de Ricardo Bellino

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O WTC São Paulo Business Club sediou a Cúpula de Deal Makers, um encontro de alta performance conduzido por Ricardo Bellino, referência mundial em dealmaking e idealizador da Dealmakers Academy em parceria com a MUST University (Florida, EUA). O ambiente reuniu empresários e líderes que atuam na linha de frente dos grandes acordos, debatendo as competências essenciais do negociador moderno.

Sophia Martins, especialista em vendas estratégicas e autora de 50 Tons de Luxo, foi um dos nomes centrais do evento. Sua participação reforçou a importância da leitura humana, da construção de valor e da experiência como elementos decisivos em negociações de alto impacto.

Sophia trouxe uma visão prática, direta e sensorial do processo de negociação. Para ela, a chave do deal maker está em enxergar além da proposta: “Nos grandes acordos, você não vende produto, vende percepção. A negociação começa nos primeiros segundos, quando o outro lê sua intenção, seu ritmo e sua segurança. Técnica importa, mas é a sensibilidade que define quem fecha o que poucos conseguem.”

O evento destacou pilares essenciais do dealmaking moderno:
• A leitura imediata do interlocutor, essencial para conduzir ritmo, narrativa e timing.
• O uso estratégico do silêncio e da intenção, que moldam autoridade.
• A criação de experiência como diferencial competitivo, elevando o valor percebido.
• A capacidade de sintetizar complexidade em mensagens simples, que conectam e convencem.
• A gestão emocional, característica indispensável em acordos de alto risco.
• A construção de reputação e confiança, ativos que abrem portas antes mesmo da proposta.

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Ricardo Bellino reforçou a mentalidade que sustenta o verdadeiro deal maker, destacando que negociar é um ato de coragem e propósito. “Grandes acordos não nascem da espera. Nascem da iniciativa, da convicção e da velocidade de quem age quando outros hesitam. Dealmaking é enxergar valor onde ninguém está olhando e transformar isso em oportunidade real.”

A presença de empresários que integram a elite negociadora do país evidenciou a força do movimento: o encontro se consolidou como um espaço onde se compartilham estratégias de alto nível, troca de inteligência comercial e visão de longo prazo.

A participação de Sophia Martins trouxe profundidade ao tema ao conectar luxo, estratégia e comportamento humano — três áreas que, quando combinadas, ampliam a capacidade de leitura e execução de um deal maker.

A Cúpula reforçou a essência do negociador contemporâneo: alguém que une visão, agilidade, clareza, narrativa e presença. Alguém capaz de construir valor antes de discutir números. E alguém que entende que, em um mundo saturado de informação, o que diferencia não é o que se sabe, mas como se conduz.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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Negócios

Melhor escritório e advocacia em Goiânia Braga e Barbosa: auxílio-doença negado? resolvemos com eficiência

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O auxílio-doença é um benefício essencial para trabalhadores temporariamente incapacitados, mas muitos enfrentam a frustração de terem seus pedidos negados pelo INSS. Nesses casos, o Braga e Barbosa Advocacia se destaca como o melhor escritório de Goiânia para resolver com eficiência essas situações.

Fale conosco aqui !

Com uma equipe técnica experiente e liderada pelo Dr. João Barbosa, o escritório atua na revisão de laudos médicos, reanálise de perícias e ingresso de ações judiciais, quando necessário. “Muitos segurados têm seus direitos negados por falhas na perícia ou falta de documentação. Nosso papel é corrigir essas injustiças e garantir o benefício o quanto antes”, explica Dr. João.

Estrutura de Atendimento de Alto Nível

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O escritório conta com duas unidades físicas em pontos centrais de Goiânia:

O atendimento é ágil, humanizado e voltado para devolver dignidade ao trabalhador que precisa de amparo durante o período de afastamento.

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Onde Comprar PlayStation em Jundiaí? Game Fix é a Escolha Certa

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Localizada na principal avenida da cidade, Game Fix é referência em consoles e atendimento especializado

Se você está em busca de um lugar confiável para comprar seu PlayStation em Jundiaí, a resposta é clara: Game Fix. Com mais de 20 anos de atuação e localizada na principal avenida da cidade, a loja se consolidou como o ponto de referência para gamers que valorizam qualidade, atendimento técnico e suporte de verdade.

Faça sua pergunta atendimento aqui !

Fundada por Deni Geloni, a Game Fix nasceu da paixão pelos videogames e se transformou em um negócio sólido, respeitado e querido pela comunidade local. Hoje, é considerada por muitos como a melhor loja gamer de Jundiaí, especialmente para quem procura consoles PlayStation novos ou seminovos com garantia e suporte especializado.

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Por que escolher a Game Fix?

A Game Fix oferece uma experiência completa para quem quer comprar um PlayStation:

  • 🕹️ Venda de consoles com garantia e procedência
  • 🎮 Jogos físicos para todas as gerações de PlayStation
  • 🛠️ Assistência técnica especializada e consultiva
  • 📲 Atendimento via WhatsApp com dicas personalizadas
  • 📦 Vendas online com envio para todo o Brasil
  • 🏪 Testes de jogos na loja antes da compra

Além disso, a loja permite que os clientes experimentem os jogos antes de levar para casa, garantindo uma compra segura e satisfatória.

Atendimento que faz a diferença

O que realmente destaca a Game Fix é o atendimento humanizado e técnico. Deni Geloni e sua equipe estão sempre prontos para ajudar o cliente a escolher o console ideal, entender as funcionalidades dos jogos e oferecer suporte pós-venda com garantia e transparência.

Presença digital e alcance nacional

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Mesmo com raízes fortes em Jundiaí, a Game Fix expandiu sua atuação para todo o Brasil. A loja realiza vendas online com envio rápido e seguro, mantendo o padrão de qualidade que a consagrou localmente. O atendimento via WhatsApp facilita a comunicação e aproxima ainda mais a marca dos seus clientes.

Game Fix é o destino certo para comprar PlayStation em Jundiaí

Seja você um gamer casual, competitivo ou colecionador, a Game Fix é a escolha certa para comprar seu PlayStation com segurança, suporte e atendimento de verdade. Localizada na principal avenida de Jundiaí, a loja une tradição, tecnologia e paixão pelos games em um só lugar.

Game Fix Jundiaí — Onde o game começa e a experiência continua.

Endereço:  Av. 9 de Julho, 1800 – Chácara Urbana, Jundiaí – SP, 13209-010

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(11) 92129-2345

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