Tião Casemiro, uma figura icônica no universo da Umbanda, transcende o papel de Ogan para se consolidar como um verdadeiro símbolo da tradição espiritual e cultural do Brasil. Com sua habilidade singular em criar e conduzir pontos cantados que reverberam através das gerações, Tião representa a alma vibrante e a resistência da velha guarda da macumba carioca. Sua história, marcada pelo respeito, pelo axé e pela humildade, reflete a importância de preservar e valorizar as raízes espirituais que moldam nossa identidade.
Uma Trajetória de Música e Fé
Nascido no bairro Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro, Tião Casemiro encontrou cedo sua conexão com a espiritualidade, frequentando centros espirituais ao lado de sua mãe e de seu tio. Ainda na infância, ele já demonstrava uma habilidade extraordinária para o canto e os instrumentos percussivos, destacando-se entre os mais experientes e antigos do meio. Aos 14 anos, sua confirmação como Ogan no Terreiro de Mariazinha Fiuper marcou o início de uma jornada que, décadas depois, continua a inspirar gerações.
Sua parceria de 44 anos com Mãe Arlete Moita, da Tenda do Caboclo Rompe Mato, foi uma das mais marcantes da sua trajetória. Além disso, Tião teve seu talento reconhecido em eventos de grande relevância, como o “Festival das Religiões da Natureza” em 1994. Essas experiências consolidaram seu lugar como um dos maiores representantes da Umbanda no Brasil.
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A Representatividade da Velha Guarda da “Macumba Carioca”.
Tião Casemiro é mais do que um Ogan; ele é um guardião da cultura e um exemplo de liderança consciente.
Seu trabalho na condução dos pontos cantados, que ele próprio compôs, ecoa como um testemunho vivo da força e da beleza das tradições espirituais brasileiras. Esses pontos, carregados de emoção e sabedoria, não apenas tocam os corações durante os rituais, mas também preservam a memória coletiva de uma comunidade rica em história e fé.
Como membro da velha guarda da macumba carioca, Tião Casemiro simboliza uma era de respeito e conexão genuína com os terreiros. Sua postura humilde e consciente destaca-se em um mundo em constante transformação, onde as tradições muitas vezes enfrentam o desafio da modernidade. Ele ensina, com cada canto e cada toque, que o axé é transmitido através da dedicação, da humildade e do amor pela espiritualidade.
Um Legado de Axé e Sabedoria
Tião Casemiro também é um educador, comprometido em transmitir seus conhecimentos para as novas gerações. A escola de Ogans que ele mantém é um espaço onde o respeito pelos mais velhos e a valorização das tradições são ensinados como fundamentos essenciais. Para ele, a nova geração tem muito a aprender não apenas sobre a técnica, mas também sobre os valores que sustentam a espiritualidade.
Sua liderança no evento “Encontro Ogans em Ação” há mais de uma década reforça ainda mais sua missão de unir, educar e fortalecer a comunidade espiritual. Este evento é um verdadeiro marco no calendário religioso do Rio de Janeiro, destacando-se como um espaço de celebração e troca de saberes entre diferentes gerações.
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Um Homem de Mãos Abençoadas
Com mãos que parecem carregar o próprio axé, Tião Casemiro continua a encantar e inspirar todos que têm a oportunidade de vivenciar sua música e sua sabedoria. Aos olhos do Brasil, ele não é apenas um líder espiritual, mas também um exemplo de humanidade e dedicação. Sua história é um lembrete poderoso de que as raízes da nossa cultura estão vivas, pulsantes e dignas de orgulho.
Tião Casemiro é um verdadeiro patrimônio cultural e espiritual do Brasil. Seu legado de pontos cantados que atravessam gerações, sua representatividade na velha guarda da macumba carioca e sua dedicação ao ensino fazem dele um ícone que merece todo o respeito e admiração. Para a nova geração, ele é um exemplo de como o axé se constrói com humildade, conhecimento e fé. Tião é, sem dúvida, uma bênção para a cultura brasileira e um farol para o futuro da espiritualidade no país.
“Os mais velhos são bibliotecas vivas; respeitá-los é valorizar a história que eles carregam.” – Desmond Tutu
Como afirmou o arcebispo Desmond Tutu, os mais velhos são verdadeiras bibliotecas vivas, e Tião Casemiro é um exemplo resplandecente desse conceito. Ele personifica a riqueza de uma tradição que atravessa gerações.
Sua trajetória na velha guarda da macumba carioca e seu compromisso com o ensino dos pontos cantados são testemunhos de um axé construído com humildade, conhecimento e fé.
Para as novas gerações, Tião é mais que um mestre: ele é uma ponte entre o passado e o futuro, garantindo que a essência espiritual e cultural do Brasil permaneça viva. Valorizar figuras como ele é não apenas um ato de respeito, mas também uma maneira de manter viva a nossa história e assegurar que os fundamentos do axé continuem a iluminar caminhos.
Priscila Fernanda lamansov Germano, 40 anos, atualmente residente em Osasco, SP. A terapeuta vem se destacando com o seu trabalho com a Trilogia da Cura.
Com multiplas formações, entre elas, administração, comunicação empresarial, marketing, logística e direito com dois idiomas, era sócia administrativa de uma transportadora com diversas mentorias e curso de inteligência emocional e pessoal.
Após conhecer a alfaterapia com professor nagai, relata Fernanda que descobriu sua missão de vida e fez a transição de carreira, e em 6 meses, fez 10 cursos com ele.
Atualmente, a alfaterapeuta faz atendimento aos pacientes com sintomas de:
medo
panico
fobia
depressao
ansidedade
traumas
compulsão alimentar
vicios
problemas financeiro
problemas de relacionamento
problemas profissionais entre outras areas que a Alfaterapia pode te tratar
Sua Missão de vida é ajudar as pessoas …..assim como um dia também foi ajudada pelo Professor Nagai que é o criador da técnica de alfaterapia. A Alfaterapia se destaca da hipnose tradicional, pois utiliza técnicas de relaxamento consciente, com finalidades terapêuticas. Assim como a hipnose, a Alfaterapia conduz o paciente ao estado alfa, em que se torna possível o acesso a condições emocionais e níveis de compreensão dificilmente alcançáveis conscientemente.
Nesse estágio de relaxamento o paciente estando acordado apenas relaxado e com os olhos fechados apertando o chacra cardíaco a emoção a ser tratada vem e ali acessamos o subconsciente para descobrir qual emoções a a ser tratada que ficou gravada na vida dele e ele não lembra mais que de certa forma traz bloqueios e traumas na vida dele assim resignificamos o fato por ele vivido de uma forma positiva e fazemos a dissociação para que essa lembranca desbloqueia a vida do paciente.
A cidade de Cotia viveu um momento emocionante e inédito nesta semana com a realização da primeira audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres na Câmara Municipal. A iniciativa, liderada pelo vereador Alexandre Frota, marca uma nova fase na política da cidade — mais inclusiva, participativa e sensível às reais necessidades da população feminina.
Em uma sessão marcada por emoção, coragem e verdade, mulheres ocuparam a tribuna para relatar experiências, denunciar silêncios e propor mudanças. Um dos momentos mais impactantes foi o áudio da dona Solange, moradora da periferia, que tocou profundamente o público ao descrever a dura realidade enfrentada pela mulher negra nas grandes cidades. Sua fala foi aplaudida de pé e se tornou símbolo da audiência.
Alexandre Frota – Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação
“Estamos escrevendo uma nova história em Cotia. A criação dessa comissão é uma resposta direta às mulheres da nossa cidade que, por tanto tempo, não tiveram voz nesta Casa. Isso muda hoje”, declarou Alexandre Frota, visivelmente emocionado.
A comissão é um marco no Legislativo municipal e reforça o compromisso de Frota com a transformação social, o combate às desigualdades e a construção de políticas públicas efetivas para todas as mulheres.
Alexandre Frota – Crédito da Foto: Câmara Municipal de Cotia / Divulgação
Aos 34 anos, em meio a uma separação e com duas filhas pequenas para criar, ela jamais imaginou que sua vida tomaria um rumo tão profundo e transformador. Naquela época, não se preocupava com o corpo, nunca havia feito atividade física e sua alimentação era desregrada — como a de tantas mulheres que colocam todos à frente de si mesmas.
Foi então que conheceu Danilo, médico nutrólogo, que com paciência e afeto, foi lhe ensinando o valor do autocuidado. No início, ela mudou por amor. Mas foi estudando ao lado dele, assistindo a seus cursos e mergulhando em um novo universo, que nasceu uma paixão genuína pela nutrição.
Grávida do terceiro filho, Lucas, decidiu iniciar a faculdade de Nutrição. Enfrentou uma rotina exaustiva. Amamentava entre as aulas, levava o bebê à faculdade e estudava muitas vezes com ele no colo ou sob os cuidados de Danilo na biblioteca. Foi nesse cenário desafiador que ela se fortaleceu — e não parou mais.
Durante a graduação, iniciou duas pós-graduações e participou de todas as mentorias e congressos que pôde. Aprendeu com grandes nomes como Roberta Carbonari, Luciana Lancha, Daniel Coimbra e Valentim. Seu olhar clínico, no entanto, sempre foi além da balança: ela entendeu que o verdadeiro desafio não era montar uma dieta perfeita — era conseguir fazer com que o paciente se mantivesse firme nela. Foi assim que mergulhou fundo na Nutrição Comportamental e, mais tarde, nas Neurociências do Comportamento.
Hoje, aos 44 anos, é cofundadora de uma clínica de emagrecimento especializada na saúde da mulher acima dos 40. Sua atuação vai além da nutrição tradicional: ela ajuda pacientes a resgatarem a autoestima, o controle emocional, a saúde mental e a relação com a comida — sem dietas restritivas, sem culpa e com equilíbrio.
Já transformou a vida de mais de 7.800 mulheres, com um propósito claro: mostrar que é possível mudar sem abrir mão da vida real. “A estética vem como bônus, mas o que fazemos é uma mudança de dentro para fora”, afirma, com brilho nos olhos.
Mais do que nutricionista, ela é prova viva de que é possível recomeçar, mesmo diante do caos. Sua história é, acima de tudo, sobre amor, superação e missão.