Connect with us

Negócios

Sucesso na área de tecnologia não depende de formação acadêmica tradicional

Published

on

De acordo com Rodolfo Mori, fundador do DevClub, aprendizado contínuo, motivação e disposição para se adaptar são fatores fundamentais para estabelecer bons profissionais no setor

Por muito tempo, a ideia de que uma formação acadêmica era indispensável para ingressar na área de tecnologia foi propagada como uma verdade absoluta. No entanto, ao longo dos anos, o cenário do setor tecnológico evoluiu e novos caminhos se abriram para talentos de diversas origens. Desmistificar essa crença é essencial para permitir que indivíduos possam seguir carreira nesse campo, independentemente de seu histórico acadêmico.

Para Rodolfo Mori, empresário que atua no mercado de tecnologia e fundador do DevClub, uma escola de cursos online para a área de desenvolvimento, a formação acadêmica é valiosa e oferece uma base sólida em conceitos teóricos, mas não é o único caminho para o sucesso na área de tecnologia. “Habilidades práticas, experiência de trabalho, projetos pessoais e a capacidade de aprendizado contínuo são aspectos cruciais, que podem abrir portas e fazer a diferença no mercado de trabalho”, revela.

Existem inúmeros exemplos de pessoas que conquistaram sucesso na tecnologia sem uma formação acadêmica tradicional. “O exemplo mais notável é Steve Jobs, cofundador da Apple que revolucionou a indústria da computação sem um diploma universitário específico na área, desafiando a narrativa de que apenas a faculdade pode abrir portas no mundo tecnológico e incentivando profissionais a trilharem seus próprios caminhos”, relata.

Advertisement

De acordo com o empresário, a revolução da informação e a democratização do conhecimento também desempenham um papel significativo. “Atualmente, a internet oferece uma infinidade de recursos educacionais gratuitos e cursos online ministrados por profissionais da área, que podem capacitar pessoas interessadas em adquirir as habilidades necessárias. Essa facilidade diminui, consideravelmente, a barreira de entrada para ingressar no setor de tecnologia”, pontua.

O especialista ressalta que a diversidade de perspectivas e experiências é altamente valorizada nas equipes de tecnologia. “Profissionais com formações variadas trazem abordagens distintas para os desafios, estimulando a inovação e a criatividade. A combinação de conhecimentos impulsiona a resolução de problemas de maneira mais abrangente e eficiente, evitando a estagnação das ideias e favorecendo a constante evolução dos projetos”, declara.

Muitas empresas estão adotando políticas de seleção mais abertas, enfatizando habilidades e potencial sobre certificados formais. “Projetos pessoais, participação em comunidades de desenvolvedores, contribuições para projetos de código aberto e portfólios online têm ganhado cada vez mais relevância nos processos de recrutamento”, revela.

No entanto, embora a formação acadêmica não seja uma exigência absoluta, ainda é uma vantagem em muitos cenários, especialmente em áreas altamente especializadas como inteligência artificial, ciência de dados e engenharia de sistemas complexos. “A formação universitária poderá oferecer uma base sólida em matemática, algoritmos e teoria da computação, pontos que são fundamentais nessas disciplinas”, alerta.

Ainda assim, Rodolfo acredita que desmistificar a ideia de que é necessário ter uma formação puramente acadêmica para ter sucesso nessa área é essencial para encorajar mais pessoas a seguirem suas paixões e contribuírem para a inovação tecnológica. “O aprendizado contínuo, a motivação e a disposição para se adaptar são fatores capazes de impulsionar o sucesso de profissionais, independentemente de sua trajetória universitária”, finaliza.

Advertisement

Sobre Rodolfo Mori

Ex-eletricista e hoje Programador Sênior, Empresário no mercado de tecnologia e fundador do método DevClub, Rodolfo Mori é um apaixonado por tecnologia e por mudar a vida de pessoas. Já atuou como Programador em empresas como Santander, Toro Investimentos, BTG Pactual e empresas internacionais. Há alguns anos abraçou a missão de ajudar o maior número de pessoas a entrar no mercado de tecnologia, assim como fez no passado. Há alguns anos no mercado de educação tecnológica, já ensinou programação para mais de 200 mil pessoas no Brasil e no mundo. Em 2021 criou o método DevClub, que tem revolucionado o ensino de Programação, mostrando que qualquer pessoa, mesmo sem  conhecimento em tecnologia pode se tornar um grande profissional na área. Já colocou seus alunos em gigantes empresas, como Bradesco, EBANX, IBM, TOTVS e outras.

Para mais informações, acesse: https://www.youtube.com/rodolfomori ou @rodolfomorii

Advertisement
Continue Reading
Advertisement

Negócios

Startup de impacto capta R$ 2,6 milhões e usa inteligência artificial para descobrir talentos em regiões periféricas

Published

on

By

Qualifica AI usa inteligência artificial para descobrir vocações ocultas, formar profissionais em regiões periféricas e conectar talentos ao mercado com foco em empregabilidade real

O Brasil acumula hoje mais de 500 mil vagas em tecnologia não preenchidas por falta de mão de obra qualificada, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Globalmente, a estimativa é de 80 milhões de postos abertos até 2030. Enquanto as empresas enfrentam dificuldade para contratar, milhões de brasileiros seguem fora do mercado formal de trabalho. Entre essas duas pontas, surgiu a Qualifica AI — uma startup que aposta na inteligência artificial para descobrir talentos onde ninguém procura.

Fundada em 2023 por Wagner Amorim, inicialmente intitulada de Next Coders,  a edtech nasceu com o objetivo de reduzir a desigualdade de oportunidades, conectando jovens em situação de vulnerabilidade social ao mercado de tecnologia. A solução utiliza testes vocacionais automatizados, algoritmos de análise de perfil e uma plataforma escalável de formação técnica, que permite montar turmas em regiões periféricas e cidades do interior.

“Nosso foco é formar talentos reais para o mercado. Começamos pela identificação de aptidões e seguimos até a empregabilidade, sem exigir conhecimento prévio”, explica Amorim. “Somos, muitas vezes, a única oportunidade concreta de mudança de vida para esses profissionais.”

Advertisement

Em 2024, após um projeto-piloto, a startup validou seu modelo com quatro clientes corporativos, formando 250 alunos com taxa de empregabilidade superior a 80%. Agora, em 2025, a Qualifica AI já soma 2 mil alunos contratados e prevê fechar o ano com 3 mil formados, mirando 10 mil alunos capacitados até 2026. O faturamento estimado para este ano está entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões.

Inteligência artificial e parceria com USP

Para sustentar sua tecnologia, a startup firmou uma parceria com o Centro de Inteligência Artificial da USP e com a Fapesp, com foco em aprimorar os algoritmos que identificam vocações e reduzem barreiras de entrada. O objetivo é aumentar a assertividade na formação e criar escalabilidade real — sem depender da infraestrutura tradicional de ensino.

Além da formação, a plataforma atua como uma ponte direta com o mercado. Um estudo conduzido junto a uma das maiores consultorias de tecnologia do mundo estimou que a alocação de 100 profissionais formados pela Qualifica AI em operações estruturadas poderia gerar uma sinergia de R$ 35 milhões em quatro anos.

“Quando conseguimos alinhar o conteúdo das formações com a demanda real das empresas, criamos valor para todas as partes: empregador, aluno e sociedade”, reforça o fundador.

Modelo de inclusão produtiva e expansão

A Qualifica AI atua com o modelo de inclusão produtiva, em que empresas contratantes não apenas financiam a formação de turmas, mas também absorvem os talentos ao fim do curso. Essa estratégia garante sustentabilidade para a operação e entrega profissionais prontos para funções técnicas e de entrada na área de tecnologia.

Advertisement

A estrutura da empresa também tem apoio do ecossistema de inovação: a edtech mantém escritórios no Cubo Itaú, AYA Earth e CIVI-CO, onde se conecta a investidores, parceiros estratégicos e grandes organizações.

Em 2024, a empresa concluiu uma rodada de investimento do tipo friends and family, com captação de R$ 2,6 milhões, que contou com nomes como Mauro Mariz, ex-vice-presidente de Sustentabilidade da Riachuelo. Para 2026, a startup prepara uma nova rodada maior, mirando aportes entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões.

“A decisão de priorizar o impacto e a estruturação antes de acelerar a captação foi estratégica. Hoje, estamos prontos para escalar nossa entrega com mais segurança e atratividade para investidores”, afirma Amorim.

Inovação com impacto social

O modelo da Qualifica AI se apoia em três pilares: tecnologia escalável, impacto social mensurável e proximidade com o mercado. É essa combinação que permite à startup não apenas formar profissionais, mas transformar histórias de vida por meio da empregabilidade.

“O Brasil representa apenas 0,2% da força de trabalho global em tecnologia. A urgência de preparar talentos locais é uma oportunidade estratégica para o país e um dever social. Nosso papel é identificar essas vocações ocultas e abrir caminhos reais para que essas pessoas saiam da linha da pobreza”, finaliza o fundador.

Advertisement

Continue Reading

Negócios

Empresário Yorann Costa transforma motéis e imóveis para atender delegações da COP30

Published

on

By

A capital paraense se prepara para receber diplomatas, cientistas climáticos, funcionários públicos e ativistas ambientais durante a COP30, que acontece em novembro, e um setor inusitado entrou no radar da hospedagem: os motéis. Com poucas opções de acomodação na cidade, empresários locais têm adaptado seus espaços para receber um público completamente diferente do habitual.

O tema ganhou destaque internacional no último domingo (11) em uma reportagem do The New York Times, que apresentou o trabalho de adaptação dos estabelecimentos, retirando elementos de decoração erótica e acrescentando estruturas mais funcionais para o evento.

Entre os entrevistados, o empresário Yorann Costa, proprietário do Motel Secreto, chamou atenção pelo equilíbrio entre preservação do estilo e ajustes para o novo público. Segundo a publicação, ele adaptou uma suíte com beliches e removeu uma foto provocante, mas manteve a barra de pole dance e a banheira vermelha em formato de coração.

A matéria ressalta que, segundo a organização da conferência, a rede de motéis é vista como parte da solução para a falta de leitos na cidade, um exemplo criativo de como diferentes setores podem se mobilizar para atender à demanda da COP30, sem perder a identidade local.

Advertisement

Além dos motéis, Yorann Costa também possui outros empreendimentos na cidade, como um prédio com 24 apartamentos já totalmente alugados para delegações de países da Europa. O imóvel irá receber 72 estrangeiros durante a conferência, reforçando o papel do empresário como um dos protagonistas na adaptação da infraestrutura de Belém para este evento histórico.

Continue Reading

Negócios

Magistrada do TJDFT une atuação judicial e produção acadêmica em Direito Penal

Published

on

By

Natural de Recife e radicada na capital federal, a juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Augusta Diniz tem conciliado a atividade jurisdicional com a produção acadêmica e a atuação institucional no campo do Direito Penal.

Co-fundadora do Instituto de Ciências Criminais (IADAP) foi uma das autoras do Manual de Direito Penal lançado pela editora Método, do Grupo Gen, tornando-se uma das primeiras mulheres no país a publicar obra do gênero por uma editora de grande porte.

Atualmente, Augusta Diniz é aluna especial do programa de doutorado em Direito na Universidad de Buenos Aires (UBA), na Argentina, e mantém formação complementar em outras áreas do conhecimento. É pós-graduada em Comunicação e Oratória, em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, e cursa especialização em Psicanálise Contemporânea.

Segundo a magistrada, a formação multidisciplinar contribui para a análise dos processos sob diferentes perspectivas, aliando rigor técnico à compreensão dos aspectos humanos presentes nas demandas judiciais. Em sua atuação no TJDFT, destaca a importância de decisões claras, previsíveis e juridicamente seguras, preservando o equilíbrio entre firmeza e acessibilidade da Justiça.

Advertisement

No campo acadêmico, ministra aulas e participa de debates voltados à interpretação crítica do Direito Penal, defendendo a integração entre técnica e sensibilidade na aplicação da lei. A magistrada afirma que busca incentivar novos profissionais a compreender o Direito de forma humanizada, sem perder de vista a objetividade e a função social da norma penal.

A trajetória de Augusta Diniz reflete um modelo de atuação judicial que combina atualização constante, diálogo com a comunidade acadêmica e compromisso com o aprimoramento do sistema de Justiça.

Mais informações sobre a atuação da profissional podem ser encontradas em seu perfil no Instagram ou site, disponível em https://www.instagram.com/prof.augustadiniz e https://ead.iadap.com.br onde reúne conteúdos relacionados à sua área de especialização.

(Fotos: Divulgação)

Advertisement
Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados