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Saúde e Beleza

‘Soma dos medos’, diz psicóloga sobre ansiedade na quarentena

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A quarentena da Covid-19 tem despertado a ansiedade das pessoas que estão ficando muito em casa e seguindo à risca os protocolos de proteção contra o novo coronavírus. Manter a saúde mental em dia na pandemia não é uma tarefa fácil. A psicóloga Maria Rafart explica os fatores que contribuem para o aumento da ansiedade neste período atípico que vivemos.

“A ansiedade é muito protetiva. Nossos ancestrais já usavam essa descarga de cortisol para ficarem bem despertos e se proteger dos perigos externos. O cortisol é como se fosse uma ‘bala de prata’ na agulha de todos nós: se precisarmos lançar mão, por exemplo, de rapidez de movimentos, aí está ele para mostrar ao corpo que estamos em perigo e que devemos tomar uma atitude”, diz a profissional.

Para ela, a pandemia é um elemento ansiogênico (indutor da ansiedade) por excelência. “Trouxe junto, num só pacote, o medo de morrer, o medo de estar em grupo, o medo de perder o esteio econômico e o isolamento social. Podemos ter ansiedade tanto com relação a eventos conhecidos, como desconhecidos. Numa prova de concurso, estamos ansiosos, pois temos aquele medo de não passar no exame. Este tipo de ansiedade pode ser controlado através de algumas atitudes, como estudar e se preparar mais, por exemplo”, avalia.

Contudo, quando o futuro é desconhecido, como ocorre na pandemia, o elemento ansiogênico é multiplicado por muitos dígitos. “O mundo ao redor parece assustador e ameaçador. A ansiedade não se limita a um dia de prova, como no exemplo acima. Ela se arrasta por todos os dias. A continuidade de índices altos de cortisol faz mal para o organismo. Excesso de cortisol significa estresse, e traz malefícios para a saúde: desde queda de imunidade, predispondo a diversas doenças (inclusive a temida Covid-19), até palpitações, sudorese, e mais ansiedade ainda. Em casos mais graves, predispõe aos ataques de pânico, que podem deixar a pessoa mais insegura ainda, reiniciando o ciclo de ansiedade”.

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Rafart recomenda a prática de atividades ao ar livre para aliviar o estresse de tantas preocupações. “Por mais que o comércio feche nas diversas bandeiras de quarentena, as ruas sempre estiveram abertas. Sair de um ambiente que causa ansiedade mexe com nossa atividade cerebral e acrescenta positividade à nossa vida. Uitwaieen é uma palavra holandesa que significa sair ao vento, ao ar livre. Na Holanda, fazer Uitwaieen é um simples remédio, acessível a todos: deixar que o vento bata no seu rosto, admirar a natureza, caminhar apreciando o que está à sua volta. O remédio holandês combate estresse e preocupações, e está ao seu alcance também”.

 

 

 

 

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Mapeamento precoce da endometriose é essencial para tratamento eficaz, alerta especialista

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A endometriose afeta cerca de 8 milhões de mulheres no Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A doença, caracterizada pelo crescimento anormal do endométrio fora do útero, pode causar dores incapacitantes, infertilidade e comprometimento de órgãos pélvicos. Para um tratamento eficaz e a melhora da qualidade de vida das pacientes, especialistas reforçam a importância do mapeamento da endometriose com antecedência.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva (SBE), a demora no diagnóstico pode chegar a sete anos, prejudicando significativamente a saúde das mulheres. “O mapeamento por imagem é um dos principais aliados no diagnóstico preciso da endometriose. Exames como a ultrassonografia com preparo intestinal permitem identificar a localização e a extensão da doença, permitindo um planejamento terapêutico mais eficaz”, explica a Dra. Lorena Saraiva, médica radiologista.

A endometriose pode se manifestar de forma silenciosa ou com sintomas variados, como cólicas menstruais intensas, dor durante as relações sexuais, alterações intestinais e urinárias durante o ciclo menstrual. “Muitas mulheres convivem com esses sintomas por anos sem um diagnóstico correto. Quanto mais cedo a endometriose for detectada, melhor podemos intervir para aliviar os sintomas e evitar complicações”, acrescenta a especialista.

O tratamento pode envolver medicamentos para controle da dor, terapias hormonais e, em casos mais graves, cirurgia. No entanto, a conduta médica é mais eficaz quando a doença é identificada precocemente. “Com o avanço das técnicas de imagem, conseguimos avaliar com precisão a presença e a gravidade da endometriose, permitindo uma abordagem personalizada para cada paciente”, destaca Dra. Lorena.

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A conscientização sobre a endometriose e a busca por um diagnóstico precoce são fundamentais para garantir mais qualidade de vida às mulheres. Agendar uma avaliação especializada pode ser o primeiro passo para um tratamento eficaz e assertivo.

Sobre a Dra. Lorena Saraiva

A Dra. Lorena Saraiva (CRM 15019 | RQE 14550) é médica radiologista e membro titular do CBR/AMB. Especialista em diagnóstico por imagem, realiza Mapeamento de Endometriose, Ultrassonografia Geral e Doppler, dedica-se a proporcionar cuidado, precisão e empatia em cada atendimento.

SERVIÇO:

@lorisaraiva

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WhatsApp: (85) 98849-2014 / (85) 99152-0013

Telefone: (85) 3279-5059

Multiclinic – Sala 3 : Rua Pedro Firmeza, 712 – Cidade dos Funcionários

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Dr. Aryell Vitelbo revela detalhes sobre sua trajetória na Odontologia

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Sua jornada na odontologia reflete a força de sua fé, valores familiares e o desejo de transformar vidas por meio de seu trabalho.

Desde cedo, Aryell foi incentivado a explorar sua paixão pela música. Entretanto, ao concluir o ensino médio, enfrentou o dilema comum a muitos jovens: não sabia qual caminho profissional seguir. Durante três anos, tentou ingressar na faculdade de medicina, mas enfrentou desafios que o levaram a repensar sua trajetória. Paralelamente, lidou com questões de saúde que o acompanharam desde o nascimento, como uma parada cardíaca, e que exigiram acompanhamento médico constante. Essas experiências moldaram sua resiliência e fortaleceram sua determinação em construir um futuro sólido.  

O divisor de águas veio através do Projeto Nilson Braga, da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (UIECB). Durante uma edição do projeto em Paragominas, Aryell teve seu primeiro contato com a área de prótese dentária. Ele ficou profundamente impactado ao presenciar o brilho nos olhos dos pacientes ao receberem suas novas próteses. A transformação no sorriso e na autoestima dessas pessoas despertou nele um sentimento de propósito que transcendia a música.  

Inicialmente, Aryell decidiu seguir a carreira de técnico em prótese dentária. Contudo, uma conversa com seu tio Elson Antunes (Maninho) trouxe uma nova perspectiva: “Por que ser técnico se você pode ser dentista e ajudar ainda mais pessoas?” Essas palavras o motivaram a prestar o ENEM e ingressar na faculdade de odontologia. Ele se inscreveu em cursos de odontologia e letras, prometendo a si mesmo que seguiria a odontologia caso fosse aprovado nessa área — e foi exatamente isso que aconteceu em 2018.  

Durante a graduação, Aryell encontrou um propósito ainda maior. Inspirado pela experiência de seu pai, que sofreu um acidente e precisou de cuidados especializados que não estavam disponíveis no Pará, ele decidiu se especializar em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Estagiando no Hospital João de Barros Barreto, sob a orientação de profissionais renomados como a professora Andréa Joaquim, Anderson Kikuchi e Helder Pontes, Aryell aprofundou seu conhecimento e fortaleceu sua vocação.  

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Hoje, Aryell Vitelbo é um dentista reconhecido por sua dedicação, competência e por transformar vidas através da odontologia. Sua história é um testemunho de superação, fé e do poder de um sorriso — não apenas como resultado de um procedimento bem-sucedido, mas como uma metáfora para os desafios superados e os sonhos realizados.

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Cannabis e Saúde Mental: Uma Alternativa Terapêutica no Janeiro Branco

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No cenário atual da saúde mental, marcado por índices crescentes de transtornos como ansiedade, depressão e insônia, a cannabis medicinal tem ganhado protagonismo como uma alternativa terapêutica eficaz e segura. Aproveitando o Janeiro Branco, campanha que promove a conscientização sobre a importância do cuidado com a mente, conversamos com Ana Paula Garcia, estudiosa no uso de cannabis para dor crônica e bem-estar emocional.

Segundo Ana Paula, os canabinoides presentes na planta, como o CBD (canabidiol), têm propriedades que auxiliam na regulação do sistema nervoso, reduzindo sintomas de ansiedade e promovendo um estado geral de equilíbrio. “O CBD atua nos receptores do sistema endocanabinoide, que são responsáveis por regular funções como humor, sono e resposta ao estresse. Isso torna a cannabis uma opção promissora para pacientes que não respondem bem aos tratamentos convencionais”, explica.

Ana Paula ressalta que, além do potencial terapêutico, o uso medicinal da cannabis deve ser feito com acompanhamento profissional e individualizado. “Cada paciente é único. A dose, a forma de administração e o tipo de produto devem ser cuidadosamente avaliados para garantir eficácia e segurança no tratamento”, afirma.

O estigma em torno da cannabis ainda é um desafio, mas iniciativas como o Janeiro Branco ajudam a abrir espaços para o diálogo e a quebra de preconceitos. “Falar sobre saúde mental é urgente, e incluir a cannabis como parte da conversa é reconhecer que precisamos de soluções inovadoras e eficazes. Precisamos olhar para o paciente de forma ampla, considerando todas as possibilidades”, conclui.

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Com mais estudos e regulamentações, a cannabis medicinal promete ser uma aliada no cuidado com a mente, trazendo esperança para quem busca uma vida mais equilibrada e saudável.

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