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Soft skills ganham espaço na engenharia e ajudam a impulsionar lideranças

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A engenharia, tradicionalmente associada a cálculos precisos e soluções técnicas, está passando por uma transformação silenciosa — e cada vez mais estratégica. O perfil do engenheiro que o mercado busca hoje não se limita à capacidade de projetar, executar e entregar obras ou sistemas. Liderança, comunicação, visão estratégica e inteligência emocional começam a pesar tanto quanto diplomas e certificados.

Pesquisas do Fórum Econômico Mundial apontam que 92% dos líderes empresariais consideram as habilidades interpessoais (soft skills) essenciais para o futuro do trabalho, sendo a comunicação assertiva, a resolução de conflitos e a empatia competências-chave para cargos de gestão. Na engenharia, essas habilidades ajudam a alinhar equipes multidisciplinares, negociar com clientes e fornecedores e até reduzir riscos em projetos complexos.

Para entender melhor essa mudança, ouvimos Maria Teresa Cerqueira, engenheira civil, mestre em Economia e presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias da Bahia (IBAPE-BA). Com mais de 20 anos de experiência, ela atua como mentora e palestrante, e também integra o Programa Mulher do CREA-BA, que fomenta redes de apoio e capacitação para profissionais do setor.

Segundo Maria Teresa, a técnica continua sendo fundamental, mas já não é suficiente para quem deseja crescer. “A técnica abre portas, mas a forma como você se comunica, se posiciona e conduz pessoas é o que mantém essas portas abertas”, explica. Para ela, saber apresentar ideias com clareza e transmitir confiança é um diferencial competitivo.

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Ela ressalta que muitos engenheiros enfrentam desafios ao assumir funções de liderança, especialmente aqueles que nunca tiveram treinamento em gestão de pessoas. “Não é raro encontrar profissionais extremamente competentes tecnicamente, mas que sentem dificuldade de liderar reuniões, dar feedbacks ou inspirar suas equipes. É aí que o desenvolvimento pessoal entra como aliado”, afirma.

O trabalho no Programa Mulher do CREA-BA também lhe dá uma visão privilegiada sobre as demandas do mercado. Apesar de atender homens e mulheres, Maria Teresa observa que, entre as engenheiras, ainda há barreiras culturais e de autoconfiança a serem superadas. “Muitas profissionais deixam de disputar posições estratégicas por acreditarem que não têm o perfil, quando na verdade falta apenas treinamento e apoio”, comenta.

Especialistas concordam que investir em soft skills é uma das maneiras mais eficazes de preparar líderes para lidar com os desafios da engenharia contemporânea. Com projetos cada vez mais complexos e prazos cada vez mais curtos, saber mediar conflitos, criar um ambiente colaborativo e manter equipes motivadas se tornou tão relevante quanto dominar softwares de cálculo ou conhecer normas técnicas.

Para Maria Teresa, a tendência é clara: “O futuro da engenharia será construído por profissionais que saibam unir conhecimento técnico com sensibilidade e visão humana. Essa combinação é o que transforma bons projetos em resultados extraordinários”, conclui.

Para mais informações, a especialista compartilha conteúdos educativos em seu perfil: https://www.instagram.com/mariateresaoficial?igsh=MzIzeGwzaDUwN2I1

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(Foto: Divulgação)

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Evento marca o lançamento oficial do Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY

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Influenciadora e modelo celebrou a conquista com amigas e parceiras na Pop School

A Pop School, do Grupo YBrasil, recebeu um evento especial: o coquetel de lançamento do primeiro Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY. A tarde foi marcada por emoção, celebração e muito brilho, reunindo familiares, amigas influenciadoras e convidados próximos que prestigiaram esse momento tão importante na trajetória da jovem estrela.

A marca Alice Monteiro BEAUTY nasceu da parceria com o empresário Fernando Tales Rossini, sócio-diretor da ART Vita Distribuidora. A ideia era criar um produto que tivesse a essência da Alice, refletindo seu estilo glamouroso e encantador. A escolha pelo Body Splash veio por ser uma tendência em alta entre adolescentes, trazendo uma fragrância envolvente e, como diferencial, partículas de glitter que deixam a pele radiante.

Durante o evento, Alice Monteiro, que é modelo da agência de modelos Max Fama, recebeu suas convidadas em um ambiente preparado com carinho, reforçando seu papel como referência para meninas que gostam de moda, beleza e autenticidade. O coquetel foi marcado por encontros e conversas inspiradoras. Daiane Monteiro, mãe e empresária da Alice Monteiro, fez questão de compartilhar a alegria dessa conquista. “Esse lançamento é muito especial, pois é o início de uma nova etapa da carreira da Alice. Estamos muito felizes em dividir esse sonho com pessoas que amamos e que sempre acreditaram nela”, afirmou Alice durante a celebração.

Com o Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY, a jovem promete conquistar ainda mais fãs. O produto chega como símbolo de estilo e confiança, traduzindo a energia da influenciadora em uma essência única que une sofisticação e diversão.

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(Fotos: Gabriel Ribeiro)

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Negócios

Estabilidade Acidentária sem afastamento pelo INSS aumenta passivo trabalhista para empresas

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(crédito: Marcello Casal/Agência Brasil)

Especialistas avaliam que decisão tomada pelo TST contraria o espírito da lei e impulsiona a judicialização

Desde que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) analisou a questão da estabilidade provisória acidentária, os escritórios de advocacia tem atendido casos que sinalizam com a possibilidade não só de um crescimento substancial da judicialização nas relações trabalhistas, como da insegurança jurídica para as empresas que temem pelo crescimento do passivo neste setor. Os especialistas argumentam que, ao eliminar exigências como a do afastamento superior a 15 dias pelo INSS para a concessão da estabilidade, o órgão abriu a oportunidade para uma série de questionamentos contrários à Lei nº 8.213/1991, que regulamenta o assunto.

O advogado Gabriel Henrique Santoro, do escritório Juveniz Jr Rolim e Ferraz Advogados, afirma que a banca já atendeu a alguns casos que surgiram como consequência desta decisão nos últimos meses. Segundo ele, o novo entendimento tem um potencial significativo de produzir problemas jurídicos e financeiros para as empresas.

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“Essa tese diz basicamente que, se a empresa demitir um trabalhador que nunca ficou afastado pelo INSS, ou mesmo que tenha ficado, mas na modalidade B31, que se refere ao auxílio doença comum, ou seja; sem nenhuma relação com a com a atividade dele no trabalho, esse empregado depois pode ajuizar uma ação contra a organização. Neste caso, ele só precisará conseguir provar, por meio de apenas um laudo judicial feito por perito do trabalho, que a doença teve sim relação com suas funções profissionais. Esse único documento será suficiente para o juiz determinar sua reintegração, ou de forma subsidiária, exigir que a empresa pague a garantia provisória de 12 meses de trabalho”, explica.

Santoro explica que, ao elaborar a lei original que regulamenta o tema, o legislador teve o cuidado de exigir dois requisitos de forma concomitante para a concessão do benefício que eram o afastamento previdenciário e a comprovação da relação entre a doença ou o acidente com a atividade desenvolvida na empresa. “Agora, o TST decidiu justamente o oposto da lei. Ou seja, o empregado não precisa ter ficado afastado pelo INSS e só precisa de uma opinião para alegar que qualquer problema de saúde teve relação com sua função.”, diz.

O advogado chama a atenção para o potencial deste tipo de decisão de impulsionar cada vez mais a judicialização na esfera trabalhista. “Somente no primeiro semestre foram ajuizadas 1,150 milhão de ações, trazendo a estimativa de que teremos novamente um volume recorde este ano. Sempre que as regras se tornam flexíveis e permitem interpretações diferentes com uso de manobras, isto estimula a corrida aos fóruns trabalhistas. Infelizmente, ao tentar eliminar esta possibilidade no caso da estabilidade acidentária, foi justamente isso que o TST fez ao julgar o Recurso de Revista Repetitivo”, conclui.

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Seguradoras usam IA para evitar fraudes

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Tecnologia também acelera a aprovação de sinistros, reduz custos e eleva a experiência do cliente, diz especialista da Dynadok

No setor de seguros, automatizar a validação de documentos com inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade estratégica. A adoção de soluções de IA permite que seguradoras processem sinistros com velocidade e precisão muito superiores aos métodos manuais tradicionais. Processos que antes levavam dias ou até semanas podem ser concluídos em questão de minutos, beneficiando clientes e otimizando os custos operacionais.

Além da velocidade, a IA oferece poderosos mecanismos antifraude. Algoritmos avançados conseguem analisar grandes volumes de dados e identificar padrões suspeitos, o que viabiliza um combate mais eficiente a transações criminosas. Os dados mais recentes do setor são da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), que mostram que o volume de fraudes evitadas somava R$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2024, alta de 29% em relação ao ano anterior.

O envio de documentos, como fotos do ocorrido, carteira de habilitação ou boletim de ocorrência, exige análise rápida e precisa. Da mesma forma, processos de aprovação de novos clientes, que também envolvem o envio de documentos para as seguradoras, demandam agilidade. Nesse contexto, a utilização da IA torna-se fundamental, pois permite avaliar e validar essas informações de forma automatizada, garantindo eficiência e segurança em cada etapa. “A IA entrega um cenário que, até então, não era possível imaginar: segurança, velocidade, qualidade do serviço e redução de custos agora caminham juntos”, afirma Rodrigo Grossi, COO e sócio da Dynadok.

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Outro ganho relevante está na experiência do cliente. A triagem automatizada, aliada a assistentes virtuais autônomos e atualizações em tempo real, reduz drasticamente o tempo de espera na comunicação e proporciona uma troca mais clara e personalizada com o cliente. “O resultado é a elevação da satisfação e da confiança, fatores críticos em momentos de sinistro, quando o cliente busca agilidade com segurança”, afirma Grossi.

A IA também pode enriquecer a tomada de decisão nas seguradoras. Por meio de análise preditiva de dados históricos, as seguradoras podem identificar sinistros complexos ou de alto risco e alocar recursos de forma mais eficiente. Modelos de análise de riscos ajudam a ajustar prêmios, prever custos e melhorar os resultados financeiros. “Em um mercado competitivo e regulado, essas vantagens reforçam a resiliência, a reputação e a capacidade de inovação das seguradoras“, diz o especialista.

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