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Setor de bares e restaurantes se destaca e cadeia produtiva passa a contar com serviços especializados

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Recuperação do setor de alimentação fora de casa demanda por serviços de consultoria que se fortificaram no pós-pandemia

Depois de um período complexo para bares e restaurantes, que em 2020 enfrentaram a grande crise provocada pela pandemia da covid-19, o setor parece despontar em 2023. Dado mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de julho, mostrou a criação de 8 mil novas vagas formais de emprego e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), apontou um saldo de 31 mil novas vagas (formais e informais) na comparação entre trimestres, com um crescimento de 0,8% no segundo trimestre do ano.

Outro dado relevante é que, até o momento, o setor de bares e restaurantes já registrou um saldo positivo de 36 mil novas empresas em 2023, segundo dados da Receita Federal. Os números robustos são um sinal de que a recuperação veio e com ela, a necessidade de aprimorar a administração desses estabelecimentos que também contam com novos empreendedores, com visão mais profissional.

Impulsionado por esses números, bares e restaurantes de Goiânia têm contratado serviços especializados em administração de estoque e consultoria jurídica para garantir sua profissionalização como empresa. Um exemplo é o escritório Varela Torres Advocacia, que atende empresas em diversos segmentos, agora oferece também, curadoria jurídica para esse tipo de estabelecimento. À frente do escritório, e especialista em consultoria empresarial, o advogado Flávio Varela Torres reconhece que havia uma demanda represada por serviços especializados para bares e restaurantes.

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”Os números apenas confirmam o movimento do mercado de alimentação fora de casa e eventos, que foi se restabelecendo na pós-pandemia. E como a legislação que envolve o setor de alimentação é complexa e está em constante atualização, é fundamental que os proprietários desses estabelecimentos estejam cientes das normas e regulamentos. Com isso ele evita multas, processos judiciais e até mesmo o fechamento”, disse ao enfatizar que a consultoria jurídica tem “suporte e orientação personalizada, auxiliando na gestão legal do negócio”.

Já a sócia, Danielle Rocha, que está à frente do núcleo no escritório, explica que o segmento exige que os empresários estejam sempre atentos às questões legais, regulatórias e fiscais. “Uma das principais questões legais é a contratação de funcionários, que deve seguir todas as exigências da CLT. Além disso, os empresários precisam ficar atentos às questões relacionadas à propriedade intelectual, aos contratos comerciais e ao cumprimento das normas sanitárias”, destacou.

Danielle faz um destaque para as questões sindicais. Segundo ela, depois da Reforma Trabalhista, o acordado sobressai sobre o legislado. “E os sindicatos da categoria regulamentam questões diferentes da CLT, então talvez o empresário acha que está fazendo algo certo, mas na verdade, a forma de fazer está diferente lá na convenção coletiva de trabalho”, explicou a advogada.

A CEO da Dosar Soluções para Bares e Restaurantes, Chaiany Jorge, também encontrou na demanda represada a oportunidade de oferecer um serviço especializado no controle e auditoria de estoque e gestão financeira. Ela elenca os inúmeros benefícios que seu trabalho traz: “É fato que a maioria dos empresários deixa o estoque de lado. E isso é um problema, afinal, trata-se de dinheiro investido em mercadorias e que precisa ser controlado, já que o excesso pode trazer problemas para a ‘saúde financeira’ e a falta pode diminuir o faturamento”, informa ela.

A solução, conforme ela, é ter um estoque mínimo levando em consideração as vendas e uma margem de proteção. “O estabelecimento que tem um controle efetivo de estoque e finanças pode focar no objeto fim do seu comércio que é aumentar o faturamento e vender mais. Por isso, é importante que esse serviço seja terceirizado, pois evita negociações erradas com fornecedores ou vantagens com funcionários”, conclui Chaiany.

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Fotos: Acervo pessoal

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Negócios

Conheça Ana Flávia Queiroz ex-manicure que virou advogada especialista em Direito de Família

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De manicure a advogada. De mãe solo a referência no Direito das Famílias. Ana Flávia Souza Queiroz, de 32 anos, é um exemplo vivo de como a coragem, a fé e a persistência podem mudar destinos. Moradora de Bom Jesus do Amparo, uma cidade pequena de Minas Gerais, Ana Flávia hoje é advogada especialista em Direito das Famílias e na Lei Maria da Penha, professora, palestrante, esposa, mãe de dois filhos e dona do próprio escritório.

Sua trajetória, no entanto, não começou nos tribunais. Começou no chão de casa, com a filha no colo, cadernos de estudo ao lado e muitos desafios pela frente. “Minha história não é sobre um caminho fácil. É sobre acreditar mesmo quando tudo parece impossível”, afirma.

Ana Flávia começou a trabalhar cedo. Passou por várias funções, de balconista a agente comunitária de saúde, depois como manicure e mesmo sem recursos, nunca abandonou os estudos. Quando seus pais se separaram, ela já era mãe da Isabelle e precisou assumir a responsabilidade por sua família. “Estudava, trabalhava e deixava minha filha com a minha mãe. Foi uma fase dura, mas que me fortaleceu”, lembra.

A virada veio com o ENEM. Após tirar uma boa nota, uma amiga fez sua inscrição no PROUNI para o curso de Direito. “Ela acreditou em mim quando eu mesma não acreditava. Foi ali que tudo começou a mudar.”

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Durante a graduação, Ana Flávia foi aprovada no exame da OAB antes mesmo de se formar. Mas, novamente, enfrentou obstáculos: sem dinheiro para pagar a inscrição na Ordem, morando de favor com a família e sem emprego, ela teve que encontrar um novo rumo com urgência.

Foi então que começou a dar aulas em cursos técnicos de Administração e Recursos Humanos. Com o salário, garantiu moradia, sustento e conseguiu se inscrever como advogada. “Ser escolhida como paraninfa da minha primeira turma foi emocionante. Aquilo me mostrou que eu estava no caminho certo.”

Ana Flávia nunca quis apenas ser advogada. Quis fazer a diferença. Especialista em Direito de Família e na Lei Maria da Penha, ela atua em casos como pensão alimentícia, guarda, divórcios e medidas protetivas com um olhar humano e estratégico. “Eu não vejo números, eu vejo histórias. Cada cliente carrega uma dor, e meu papel é transformar essa dor em direção.”

Seu trabalho se destaca justamente por esse acolhimento. Ela entende o que muitas mulheres vivem porque já esteve do outro lado. Já foi mãe solo, já chorou em silêncio, já duvidou de si“Hoje, quando uma mulher entra no meu escritório, ela não encontra só uma advogada. Ela encontra alguém que já passou por batalhas parecidas e venceu.”

Após uma sociedade com uma amiga advogada, Ana Flávia assumiu sozinha o próprio escritório, que hoje atende famílias com responsabilidade e escuta ativa. Neste ano, ela contratou sua primeira estagiária, fortalecendo ainda mais o compromisso com um atendimento de excelência. “Ver o escritório crescer, depois de tudo que vivi, é uma bênção. É uma resposta de que estou cumprindo meu propósito.”

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Além da advocacia, ela continua atuando como professora e palestrante, inspirando outras mulheres a não desistirem de seus sonhos.

A vida a presenteou com o seu verdadeiro amor — seu marido Pablo, que é seu maior apoiador, seu porto seguro e incentivador diário. Ao lado dele, de sua filha Isabelle e do pequeno Miguel, Ana Flávia construiu o bem mais precioso: sua família. “Minha família é meu alicerce. Cada conquista minha também é deles. Eles são minha razão para seguir com coragem todos os dias.”

Com uma advocacia firme, mas acolhedora, Ana Flávia se tornou referência em sua cidade e região. Mais do que resolver processos, ela ajuda a restaurar a autoestima e a segurança emocional de quem a procura. “A advocacia que eu exerço não é fria. É feita com escuta, respeito e coragem. Porque por trás de cada processo, existe uma vida. E eu jamais esqueço disso.”

Para quem está enfrentando momentos difíceis, sua mensagem é clara: “Não importa de onde você veio. Importa onde você está disposta a chegar. Eu sou prova de que é possível recomeçar e vencer.”

Para acompanhar sua trajetória e novidades, basta segui-la no Instagram: https://www.instagram.com/anaflaviaqueiroz.adv?igsh=MWFqazM4cWVhOTZ2dA==

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Negócios

Conheça Karol Campista, mentora que empodera mulheres e fortalece o empreendedorismo feminino no Brasil

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Em meio ao crescimento do empreendedorismo feminino no Brasil, histórias de mulheres que começaram do zero e hoje inspiram outras a fazer o mesmo ganham destaque e despertam atenção em todo o país. Uma dessas trajetórias é a da empresária Karol Campista, fundadora da Pura Prata, uma marca de acessórios que vai além do estilo e da elegância. Com um propósito bem definido, Karol utiliza seu negócio como ferramenta de transformação e independência financeira para outras mulheres.

Em entrevista exclusiva, Karol relembra como tudo começou: “Comecei com muito pouco apenas 500 reais e, aos poucos, fui crescendo. Criei minha própria loja e ampliei minha revenda de semijoias. Mesmo com poucos recursos, sempre tive muita vontade de fazer acontecer. No início, tudo era muito intuitivo, mas com o tempo percebi que havia um propósito maior por trás daquele trabalho. Entendi que, além de conquistar a minha independência, eu poderia ajudar outras mulheres a também viverem da revenda, assim como eu estava conseguindo..”

Com o passar do tempo, sua visão de negócio se expandiu. Ela começou com a marca Pura Prata, focada inicialmente na venda de acessórios em prata. Com o crescimento da empresa, surgiu a Karol Campista Acessórios, um novo braço do negócio que ampliou ainda mais seu alcance. Karol percebeu que a revenda de acessórios poderia ser uma excelente porta de entrada para mulheres que buscavam autonomia financeira, mas não sabiam por onde começar. Foi assim que nasceu a Karol Campista Acessórios uma marca que une design moderno, alta qualidade e, acima de tudo, oportunidade. Hoje, ela se destaca no mercado por oferecer produtos com excelente margem de lucro, ideais para quem deseja empreender com baixo investimento inicial e alto potencial de retorno.

Karol não parou por aí. Além de comandar a Pura Prata, ela também se tornou mentora e referência para suas revendedoras e seguidoras nas redes sociais. Em seu perfil no Instagram @karolcampista, ela compartilha sua rotina como empreendedora, dá dicas práticas de vendas, ensina estratégias de marketing e ainda oferece cursos voltados para quem está iniciando no mundo dos negócios.

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“Acredito que empreender vai muito além de ganhar dinheiro. É sobre descobrir seu valor, conquistar sua liberdade e influenciar positivamente outras pessoas. Por isso, faço questão de dividir tudo o que aprendi e continuo aprendendo com quem me acompanha”, explica Karol.

De forma leve, clara e direta, ela cria conexões reais com seu público. Em seus conteúdos, é comum ver depoimentos de mulheres que, por meio da revenda com a Pura Prata e das mentorias da Karol, conseguiram mudar suas realidades. “Eu recebo mensagens emocionantes todos os dias. Tem gente que começou vendendo para complementar a renda e, hoje, vive exclusivamente disso. Isso não tem preço”, afirma.

De acordo com dados do Sebrae divulgados em 2024, mais de 10 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil, e grande parte delas atua no setor de comércio e serviços. O número reforça uma tendência: cada vez mais mulheres estão buscando alternativas para se tornarem donas de seus próprios caminhos — e iniciativas como a de Karol Campista têm desempenhado um papel fundamental nesse movimento.

A trajetória de Karol é a prova de que, com propósito, foco e dedicação, é possível transformar uma ideia simples em um movimento de impacto. “Mais do que vender acessórios, eu vendo possibilidades. Quero que cada mulher que se conecta comigo enxergue que é capaz de conquistar muito mais, mesmo que hoje ainda não acredite nisso”, diz.

Além dos acessórios da Pura Prata, Karol também oferece, cursos e conteúdos exclusivos voltados para o desenvolvimento pessoal e profissional das suas revendedoras. Tudo isso está reunido em seu Instagram pessoal, que se tornou uma espécie de hub para mulheres que desejam empreender e se capacitar.

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Em tempos em que o mercado exige inovação, autenticidade e conexão, Karol Campista tem se consolidado como uma voz forte do empreendedorismo feminino no Brasil. Seu trabalho vai muito além da estética dos acessórios: trata-se de um verdadeiro movimento de empoderamento e de apoio entre mulheres.

Para quem deseja começar a empreender, buscar uma renda extra ou até mesmo mudar completamente de vida, Karol deixa um conselho: “Não espere o momento perfeito. Comece com o que você tem, com coragem e disposição. O resto, você aprende no caminho.”

Para acompanhar sua trajetória e novidades, basta segui-la no Instagram: https://www.instagram.com/karolcampista?igsh=NmJjY3dpbHN2d2xt

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IR 2025: como declarar investimentos e consórcios sem cair na malha fina

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Especialista alerta para os erros mais comuns na hora de informar ações, criptomoedas, fundos, renda fixa e consórcios — e explica como evitá-los antes do fim do prazo da Receita Federal

Com o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2025 se encerrando em 31 de maio, milhões de brasileiros correm contra o tempo para reunir comprovantes, baixar informes e preencher corretamente os dados exigidos pela Receita Federal. Um dos maiores desafios — e também onde acontecem mais erros — está na hora de declarar investimentos financeiros e consórcios.

Segundo dados da B3, o número de CPFs ativos na Bolsa de Valores chegou a 5,5 milhões em 2024, com um aumento expressivo entre investidores de varejo. Ao mesmo tempo, o Brasil bateu recorde de volume financeiro aplicado em fundos de investimento e Tesouro Direto, e o número de usuários cadastrados em exchanges de criptomoedas passa de 4 milhões. Todos esses rendimentos, lucros e saldos precisam ser devidamente informados ao Fisco.

“É muito comum que o contribuinte acredite que, por não ter resgatado o investimento ou por ser isento de IR, não precise declarar. Mas essa omissão pode gerar problemas. A Receita cruza dados com as instituições financeiras e qualquer divergência pode resultar em malha fina”, explica Patrícia Bastazini, especialista em contabilidade e diretora da Bastazini Contabilidade.

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 O que precisa ser declarado

Para quem tem investimentos em renda fixa (como CDB, LCI, LCA e Tesouro Direto), a regra é informar os saldos na ficha de “Bens e Direitos” e os rendimentos (tributáveis ou isentos) na ficha de “Rendimentos”. Já no caso da renda variável, como ações, fundos imobiliários (FIIs) e ETFs, é necessário informar cada operação com lucro superior a R$ 20 mil no mês — e recolher o imposto via DARF até o mês seguinte à venda.

“Mesmo que o lucro seja pequeno ou a pessoa tenha prejuízo, é importante declarar corretamente. Há um campo específico para os prejuízos acumulados, que podem ser compensados nos anos seguintes”, complementa Patrícia.

 Criptomoedas também entram na conta

Outro ponto de atenção são os ativos digitais. Desde 2023, a Receita Federal intensificou a fiscalização sobre as criptomoedas, exigindo que qualquer operação superior a R$ 35 mil mensais seja informada — inclusive quando há prejuízo.

O não preenchimento pode resultar em autuações. Segundo relatório da Receita Federal, mais de 25 mil contribuintes caíram na malha fina em 2024 por omissão de ganhos com criptos.

 Consórcio precisa ser declarado — mesmo não sendo contemplado

Muitas pessoas esquecem de declarar consórcios de imóveis ou veículos por acreditarem que ainda não são donos do bem. Mas a Receita exige que a cota adquirida, mesmo não contemplada, conste na ficha de “Bens e Direitos”, sob o código 95 (Consórcio não contemplado).

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“Após a contemplação, o contribuinte deve atualizar a descrição do bem e passar a registrar o veículo ou imóvel como patrimônio, informando os pagamentos feitos e mantendo o histórico”, orienta Patrícia Bastazini. “Não declarar o consórcio pode ser interpretado como tentativa de ocultar patrimônio.”

 Como evitar erros e se proteger

A recomendação é utilizar os informes de rendimentos enviados por bancos, corretoras e administradoras de consórcio, que contêm todos os dados exigidos pela Receita. Além disso, é essencial guardar esses documentos por pelo menos 5 anos.

Outro ponto é evitar copiar declarações anteriores sem revisão: “A cada ano, códigos, regras e campos podem mudar. Fazer uma declaração automatizada ou copiar sem atenção é um erro clássico que pode custar caro”, alerta Patrícia.

 Prazo final e dicas finais

A declaração do IR 2025 deve ser entregue até as 23h59 de 31 de maio. Quem atrasar está sujeito a multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do imposto devido.

Para quem tem dúvidas, buscar o apoio de um contador pode ser a melhor decisão. “Não é só evitar dor de cabeça com a Receita. É também garantir que o contribuinte aproveite todas as deduções possíveis, otimize sua restituição e esteja em dia com suas obrigações fiscais”, conclui Patrícia.

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