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Saiba como anda o mercado brasileiro de crédito de carbono. O advogado Dr. Fernando Albino explica!

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Dr. Fernando Albino, advogado e ex-diretor da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), professor, especialista em Crédito de Carbono / Ativos Ambientais, conversou com o jornalista do Portal Ego Brazil e esclareceu algumas dúvidas de como anda o mercado brasileiro neste âmbito.

1-) Como o Sr. vê o mercado brasileiro de crédito de carbono / ativos ambientais no âmbito da legislação vigente?

Resp.:  Houve grandes avanços na legislação brasileira. Criou-se a CPR Verde de serviços ambientais e estes foram definidos, entre eles o de conservação de florestas, no qual o Brasil é líder mundial, foram conceituados juridicamente os ativos, carbono evitado, sequestrado, conservado, de metano os quais foram classificados como ativos financeiros, transferíveis e passíveis de serem aportados a fundos regulados, ou seja, a segurança jurídica existe. Agora estão se criando as instituições que irão implementar o mercado.

2-) Qual o potencial do Brasil para atender o mercado?

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Resp.: O Brasil por ter dois terços da área preservada e 12% da água potável é incontestavelmente uma potência ambiental. Ao em vez de pedir recursos a comunidade internacional deve guiá-la nesse segmento assumindo preponderância e liderança. A forma de fazer isso é criar um estruturado mercado de carbono integrado ao mercado internacional.

3-) Quais os ativos ambientais que o Brasil tem que pode o mercado externo ter interesse?

Resp.:  O Brasil pode fornecer ao mundo por meio de mecanismos de mercado uma substancial parte do carbono que ele precisa para efetuar as compensações que serão necessárias até que a economia seja inteiramente descarbonizada, o que se estima ocorrer em 2060. Com isso teremos um país já conservado e praticante da conservação.

Dr. Fernando Albino - Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Dr. Fernando Albino – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

4-) Qual a diferença entre mercado regulado de carbono e mercado voluntário?

Resp.: O mercado regulado é o do Acordo de Paris, que envolve quase 150 países e cujos ativos têm sido de mais lenta implementação. Como é urgente a descarbonização e a compensação ambiental o mercado voluntário tem suprido essa deficiência e crescido a cada dia. Nele são negociados diariamente, em volumes cada vez maiores, os mais diferentes títulos. A vocação brasileira é a do carbono estocado, a UEC – Unidade de Carbono Estocado.

5-) O Sr. faz parte do grupo de trabalho que está estruturando a bolsa verde do Rio de Janeiro, poderia explicar o estágio que está?

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Resp.: O Governo do Estado do Rio de Janeiro criou uma Comissão Intersecretarial para induzir a criação de uma Bolsa de Ativos Sustentáveis, o que poderíamos chamar de “Bolsa de Carbono”, e assinou termo de cooperação com a Nasdaq americana que cederá a sua plataforma internacional de negociação e dará assistência a iniciativa. Criou-se também uma Comissão da Sociedade Civil para colaborar nesta iniciativa para a qual tive a honra de ser convidado. Os trabalhos estão evoluindo muito bem e em breve darão os frutos esperados com a Bolsa negociando os estoques brasileiros de carbono.

6-) O senhor mencionou UEC, poderia detalhar este crédito?

Resp.: UEC é a sigla para Unidade de Estoque de Carbono adotada pela legislação brasileira para o carbono estocado por uma mata nativa.

7-) A bolsa verde do Rio será uma bolsa privada? Ela listará a UEC – Unidade de Estoque de Carbono?

Resp.: Sim será uma bolsa privada devidamente autorizada pelos órgãos reguladores.

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8- ) O senhor como ex-diretor da CVM já tem alguma informação de como a CVM interpreta o Crédito de carbono ?

Resp.: A CVM está atuante na regulamentação e na modernização do mercado e certamente focada nos ativos ambientais que serão albergados pela regulação.

Dr. Fernando Albino - Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Dr. Fernando Albino – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

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Saúde Day alerta: cultura do ‘corpo rápido’ exige equilíbrio em tempos de excessos

Na era do “tudo para ontem”, o culto ao corpo perfeito ganhou novos aliados: canetas injetáveis, dietas virais e promessas de emagrecimento imediato. Mas a que custo? Foi para discutir essa pergunta — e propor caminhos mais conscientes — que nasceu o Saúde Day, evento realizado no último dia 9 de abril, em Goiânia, idealizado […]

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Na era do “tudo para ontem”, o culto ao corpo perfeito ganhou novos aliados: canetas injetáveis, dietas virais e promessas de emagrecimento imediato. Mas a que custo? Foi para discutir essa pergunta — e propor caminhos mais conscientes — que nasceu o Saúde Day, evento realizado no último dia 9 de abril, em Goiânia, idealizado pela nutricionista Taty Marinho. O encontro reuniu influenciadoras e especialistas para um debate franco sobre saúde, identidade corporal e as consequências silenciosas da busca por resultados a qualquer preço.

A data foi estrategicamente escolhida em sintonia com o Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7. Mais do que um lembrete, o evento foi um chamado: saúde não é corrida de 100 metros — é maratona com consciência.

Durante o encontro, as canetas inibidoras de apetite dominaram parte da conversa. Embora populares, vêm sendo utilizadas de forma indiscriminada e sem acompanhamento profissional. Para a nutricionista Taty Marinho, esse uso irresponsável está gerando um verdadeiro colapso metabólico e emocional em muitas pessoas:

“Tem muita gente emagrecendo rápido, mas sem saber o que está perdendo. Além de massa magra e nutrientes essenciais, estão perdendo a conexão com o próprio corpo. E o preço vem depois: efeito rebote, compulsão, fadiga crônica e uma saúde emocional fragilizada. Isso não é cuidado, é desespero mascarado de solução.”

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Com uma abordagem assertiva e centrada na reeducação alimentar real, Taty reforça que a verdadeira transformação exige presença, escuta e consistência — não atalhos.

A visão da Avince: performance com equilíbrio

Entre os nomes presentes no Saúde Day, esteve também Renata Cesar, CEO da Avince, marca de suplementos e cosméticos esportivos que vem se destacando por defender uma nova abordagem sobre performance: equilibrada, inteligente e sustentável.

Em entrevista à redação, Renata compartilhou sua visão sobre o momento atual e os valores que norteiam a Avince:

“O que mais vejo hoje são pessoas tentando compensar a falta de equilíbrio com fórmulas milagrosas. Mas saúde não é compensação. É construção diária. A filosofia da Avince é simples, mas poderosa: avançar para vencer, 1% a cada dia. Com regularidade, com inteligência, com propósito.”

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Renata reforçou ainda que, ao contrário da cultura da pressa, sua marca acredita na constância:

“Não se trata de se cobrar o tempo todo, mas de não se abandonar. Avançar aos poucos, todos os dias, é mais sustentável do que viver em ciclos de extremo esforço e desistência. Queremos que as pessoas tenham saúde para viver bem, não só para performar melhor. E isso só é possível com equilíbrio.”

A presença da Renata trouxe uma camada de autoridade prática ao evento, reforçando que marcas sérias também têm um papel fundamental na educação em saúde e no combate à cultura da solução imediata a qualquer preço.

O paradoxo da geração saúde

Nunca se falou tanto sobre saúde, e nunca estivemos tão doentes. Ansiedade, compulsão alimentar, insônia e quadros de esgotamento emocional têm se tornado parte da rotina de quem vive em busca de um corpo ideal, enquanto negligencia os sinais do próprio organismo.

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Eventos como o Saúde Day vêm como um antídoto necessário a esse ciclo. Não apenas para questionar, mas para reposicionar o conceito de saúde: como algo que começa de dentro para fora, no respeito ao corpo, no uso consciente dos recursos, e no entendimento de que o verdadeiro progresso é aquele que se sustenta com o tempo.

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DJ Juliana Maddeira estará nos palcos da festa SHANTAY com show da Pabllo Vittar

Após uma pausa necessária e desafiadora, a DJ Juliana Maddeira está de volta aos palcos, pronta para agitar a pista pop na festa SHANTAY, que contará com um show inédito da icônica Pabllo Vittar. O evento, que acontecerá no Vivo Rio no dia 2 de maio, promete uma noite inesquecível, repleta de apresentações de drags, […]

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Após uma pausa necessária e desafiadora, a DJ Juliana Maddeira está de volta aos palcos, pronta para agitar a pista pop na festa SHANTAY, que contará com um show inédito da icônica Pabllo Vittar. O evento, que acontecerá no Vivo Rio no dia 2 de maio, promete uma noite inesquecível, repleta de apresentações de drags, uma pista pop vibrante com um line recheado de atrações e uma pista com renomados nomes da eletrônica.

Juliana Maddeira, que iniciou sua carreira em 2016, enfrentou um grave acidente que quase custou sua vida. Desde então, a DJ tem retornado aos palcos de forma gradual, realizando apresentações pontuais. Ela expressa sua gratidão a todos os produtores e parceiros que acreditam em seu trabalho, mesmo com as limitações impostas pela sua saúde.

“Eu diminui bastante a minha frequência de shows, ainda tenho algumas limitações, então a rotina fixa que eu estava de tocar todo fim de semana acabou sobrecarregando o corpo. Hoje, toco em eventos pontuais e agradeço sempre aos produtores e parceiros por confiarem em mim e no meu trabalho. Dia 2, nos vemos na pista e vai ser um reencontro maravilhoso, tenho amigos de outros estados vindo pra isso”, declara Juliana.

A DJ, que é conhecida por seus sets envolventes e enérgicos, compartilha que ainda lida com os efeitos do acidente, especialmente uma condição de saúde que afeta sua coluna, questionada sobre as limitações mencionadas, a DJ responde: “Não me sinto muito confortável de abrir sobre isso, mas todo acidente quase fatal deixa alguma sequela. Tenho um forte problema na coluna e, por recomendação médica, diminui a rotina de shows e faço apresentações pontuais”, explica.

Juliana também faz um agradecimento especial a Guilherme Barbosa e toda a equipe de produção que a apoiaram nesta volta triunfante. “Agradeço ao Guilherme Barbosa e toda a produção pela confiança no meu trabalho. Entregaremos tudo nessa pista, inclusive, sigam eles nas redes e fiquem por dentro dos maiores eventos que vale a pena, viu? (risos)

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@sanfolia @magal_andre1 @zeaugustto @guibarbosaa21”, finaliza Juliana, demonstrando toda a sua empolgação para este retorno.

O festival SHANTAY promete ser um marco nos eventos do Rio de Janeiro, pensando na cidade que estará repleta de turistas, o show promete ter casa cheia. Não perca a chance de ver Pabllo Vittar e um line-up que ficará para a história!

Evento: Festa SHANTAY com Pabllo Vittar Data: 2 de maio de 2025 Local: Vivo Rio (RJ) Ingressos: https://www.sanfolia.com/warm-up

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“A Canção que Incendeia a Pista”: O Poder de ‘Foguenta’

A música “Foguenta”, de Lucas LM com participação de Zé Felipe, mergulha no universo da sedução e do desejo com uma abordagem direta e explícita, construindo uma narrativa onde a figura feminina, inicialmente “marrenta” e “foguenta”, sucumbe à atração física e à sensualidade. A letra, rica em linguagem coloquial e urbana, repleta de gírias e […]

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A música “Foguenta”, de Lucas LM com participação de Zé Felipe, mergulha no universo da sedução e do desejo com uma abordagem direta e explícita, construindo uma narrativa onde a figura feminina, inicialmente “marrenta” e “foguenta”, sucumbe à atração física e à sensualidade. A letra, rica em linguagem coloquial e urbana, repleta de gírias e expressões populares, transporta o ouvinte para um ambiente de festa e encontros noturnos, onde a atração física e a dança se tornam protagonistas.

A repetição do refrão, “Marrenta, foguenta, mas perde a postura quando ela senta”, enfatiza a transformação da mulher, que se entrega ao desejo na presença do eu lírico. A mistura de romantismo e erotismo se manifesta em versos que alternam entre declarações de amor e descrições de momentos íntimos, criando uma atmosfera provocante e envolvente. O ritmo dançante, com elementos do funk e do pop, aliado à melodia marcada por batidas graves e sintetizadores, intensifica a sensação de sensualidade e desejo, convidando à dança e à celebração do corpo.

A participação de Zé Felipe adiciona um toque de romantismo e melodia, equilibrando a intensidade da letra e criando um contraste interessante entre a agressividade do funk e a melodia do pop, expandindo o alcance da música para diferentes públicos. A música se insere no contexto do funk e do pop brasileiro contemporâneo, que frequentemente exploram temas relacionados à sedução e à sexualidade, refletindo a cultura da ostentação e do hedonismo, com referências a festas, bailes e encontros noturnos, onde a busca pelo prazer e a celebração da vida noturna se tornam elementos centrais.

“Foguenta” pode ser interpretada como uma celebração da liberdade sexual e do empoderamento feminino, dentro de certos limites, onde a mulher assume o controle de sua sexualidade e expressa seus desejos abertamente, desafiando as convenções sociais e explorando sua sensualidade de forma autônoma. A música também pode ser vista como uma representação da dinâmica entre o masculino e o feminino, com elementos de dominação e submissão, explorando a tensão entre a “marra” inicial e a entrega final, onde a sedução se torna um jogo de poder e desejo. No entanto, é importante ressaltar que a música pode ser apreciada como uma forma de entretenimento e diversão, sem necessariamente buscar um significado mais profundo, convidando o ouvinte a se entregar ao ritmo e à atmosfera da canção.

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A canção se destaca pela sua capacidade de envolver o ouvinte em uma atmosfera de sensualidade e desejo, com uma linguagem direta e um ritmo contagiante. A participação de Zé Felipe e os elementos do funk e do pop brasileiro contemporâneo contribuem para a criação de uma experiência musical envolvente e provocante, que convida à dança e à celebração da sensualidade, explorando os limites da sedução e do desejo na cultura popular brasileira.

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