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Negócios

Saiba como a linguagem pode fortalecer a liderança feminina e combater o assédio no trabalho

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Carlos André Pereira Nunes, professor, advogado especialista em redação jurídica e normativa, dá dicas de como a linguagem estratégica pode ajudar mulheres a liderar e se proteger

Goiás, agosto de 2025 – A comunicação estratégica tem ganhado espaço como ferramenta de liderança no mercado corporativo, especialmente entre as mulheres. No entanto, a forma como empresas brasileiras ainda se comunicam com o público feminino revela uma lógica marcada por estereótipos e práticas que reforçam desigualdades. Essa linguagem, em vez de empoderar, muitas vezes perpetua comportamentos associados ao assédio e à exclusão. O professor, advogado especialista em redação jurídica e normativa, Carlos André Pereira Nunes, referência nacional no ensino de linguagem clara, defende que as mulheres podem transformar a forma como são percebidas e respeitadas por meio de mecanismos linguísticos que reforcem autoridade e segurança.

A Pesquisa Mapa do Assédio no Brasil 2024, conduzida pela KPMG, apontou que 30% dos profissionais brasileiros sofreram assédio nos últimos 12 meses, sendo 41% desses casos no ambiente de trabalho. O assédio moral é o mais recorrente, representando 46% dos relatos, enquanto o assédio sexual corresponde a 14%. A pesquisa revelou ainda que 92% das vítimas não denunciaram os abusos, por medo de retaliação ou descrédito. Já a pesquisa “Mulheres 2024 – Desafios, tendências e comportamento da mulher no mercado de trabalho”, produzida pela Catho, mostrou que 78% das brasileiras já enfrentaram assédio no trabalho, e em 21% dos casos a denúncia não gerou nenhuma consequência.

Além do impacto direto, o assédio compromete o espaço de fala das mulheres. Interrupções constantes em reuniões, comentários depreciativos ou a prática de silenciar ideias femininas fazem parte de uma lógica que restringe o potencial de liderança. “A linguagem não apenas reflete nosso lugar, ela pode redefini-lo. Quando as mulheres comunicam com clareza estratégica, não apenas falam: lideram”, afirma Carlos André Pereira Nunes.

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O especialista explica que a comunicação pode funcionar como um escudo e, ao mesmo tempo, como um instrumento de liderança. Estratégias simples, como afirmar “Gostaria de concluir meu ponto” diante de uma interrupção, ajudam a garantir espaço de fala. Outras técnicas incluem iniciar apresentações com frases como “Meu objetivo hoje é…” para transmitir clareza de propósito e autoridade, ou ainda responder a comentários inadequados com perguntas objetivas: “Poderia explicar como isso contribui para nossa pauta?”.

Esses mecanismos linguísticos, segundo André, não apenas fortalecem a presença da mulher em reuniões e negociações, como também reduzem a vulnerabilidade a situações de constrangimento. “Quando uma mulher organiza os argumentos, define a pauta e usa o tempo dela com propósito, ela passa do status de participante ao de protagonista”, completa.

Mas, como observa Carlos André Pereira Nunes, “não é apenas o que você diz, mas como se posiciona ao dizer. A linguagem clara é armadura e passaporte: protege e abre portas”. Para o linguista, a solução passa por uma mudança cultural que valorize a linguagem estratégica como ferramenta de transformação. “Reformular frases como ‘com licença’ ou ‘se não for incômodo’ para ‘antes de prosseguirmos, preciso concluir meu ponto’ já muda o jogo”, exemplifica.

Ao usar a linguagem como recurso de liderança, as mulheres conquistam mais espaço, fortalecem sua autoridade e criam ambientes menos propensos a abusos. “A comunicação estratégica é capaz de transformar reuniões em palco de protagonismo. Mais do que se defender, é uma forma de ocupar o lugar que já é delas por direito”, conclui André.

Evento

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O assunto será tratado durante o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, que acontece no próximo dia 27 de agosto, a partir das 14h, no Auditório do Sebrae Goiás, em Goiânia. A palestra “O Poder da Comunicação Estratégica”, comandada por Carlos André, está prevista para às 16h.

O evento “O Poder da Presença”, vai premiar mulheres goianas que concorrem em uma das cinco categorias, que são Microempreendedora Individual (MEI), Pequenos Negócios, Produtora Rural, Ciência e Tecnologia e Negócios Internacionais.

CARLOS ANDRÉ ADVOCACIA E CONSULTORIA ESPECIALIZADA – COMUNICAÇÃO JURÍDICA E PARECERES

Advogado, linguista e referência nacional em pareceres linguísticos na área jurídica e em redação normativa e oficial, Carlos André Pereira Nunes atua há mais de duas décadas na formação de profissionais do Direito. Seus cursos de comunicação jurídica já formaram mais de 5 mil alunos em todo o Brasil.

É também professor de Linguagem Jurídica em Escolas Superiores da Magistratura e da Advocacia, além de diretor do Instituto Carlos André. Atualmente, preside a Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional, onde lidera projetos voltados à modernização da linguagem jurídica no Brasil. É o responsável técnico pelo Manual de Redação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás e pelo Manual de Redação Jurídica da OAB-GO.

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(Foto: Divulgação)

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Negócios

Empresário de São Paulo Ganha Destaque Nacional com Serviço que Limpa o Nome de Consumidores

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Com base na legislação e apoio jurídico, Nettinn e a NG CRED ajudam brasileiros a recuperarem crédito e recomeçarem a vida financeira.

O cenário de inadimplência no Brasil tem afetado milhões de consumidores, dificultando o acesso ao crédito e limitando oportunidades. Em meio a esse desafio, o empresário paulista Nettinn tem se destacado nacionalmente com uma proposta inovadora: limpar o nome de consumidores por meio de ações judiciais fundamentadas no Código de Defesa do Consumidor.

À frente da NG CRED, empresa especializada em reabilitação de crédito, Nettinn tem conquistado espaço nas redes sociais e na mídia ao oferecer uma solução eficaz para quem enfrenta restrições nos sistemas do Serasa, SPC e Boa Vista. O serviço, conhecido como “limpa nome”, atua com base no artigo 42 do CDC, que proíbe qualquer forma de constrangimento na cobrança de dívidas.

Com uma equipe jurídica dedicada, a NG CRED ingressa com notificações judiciais para exigir a retirada dos registros negativos, permitindo que os clientes recuperem seu crédito e, em muitos casos, aumentem significativamente seu score.

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A empresa já acumula milhares de casos bem-sucedidos e vem se consolidando como referência no setor, oferecendo não apenas soluções financeiras, mas também esperança para quem deseja recomeçar.

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Negócios

Dr. João Barbosa Lidera o Maior Escritório de Goiânia para Aposentadoria por Idade

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Descubra tudo sobre o processo de aposentadoria por idade e saiba como garantir seus direitos com segurança e tranquilidade

Em Goiânia, quando o assunto é aposentadoria por idade, um nome se impõe com autoridade e respeito: Dr. João Leandro Barbosa Neto. À frente do escritório Braga e Barbosa Advocacia, ele lidera uma equipe especializada que já ajudou milhares de goianienses a conquistarem seus direitos previdenciários com segurança e agilidade.

Com mais de 13 mil ações processadas, o escritório tornou-se referência estadual em Direito Previdenciário, especialmente em causas ligadas à aposentadoria por idade, um dos benefícios mais procurados por trabalhadores que contribuíram ao longo da vida.

Fale conosco aqui !

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📜 O Que Diz a Lei Sobre Aposentadoria por Idade?

A aposentadoria por idade é um benefício garantido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para trabalhadores que atingem determinada idade e tempo mínimo de contribuição. Após a Reforma da Previdência (EC 103/2019), as regras mudaram, mas continuam assegurando o direito à aposentadoria com critérios específicos:

🔹 Regras Atuais (Pós-Reforma):

  • Homens: 65 anos de idade + mínimo de 15 anos de contribuição
  • Mulheres: 62 anos de idade + mínimo de 15 anos de contribuição

🔹 Regra de Transição:

Para quem já contribuía antes da reforma, há regras de transição que permitem se aposentar com idades menores, desde que cumpram o tempo de contribuição exigido. Em 2025, por exemplo:

  • Mulheres podem se aposentar com 62 anos
  • Homens continuam com 65 anos

Além disso, trabalhadores rurais, pessoas com deficiência e segurados especiais têm regras diferenciadas e mais flexíveis.

🏛 Estrutura de Excelência em Goiânia

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O Braga e Barbosa Advocacia possui duas unidades físicas em Goiânia — na Praça Cívica e na Avenida Goiás — com atendimento humanizado, equipe técnica especializada e gestão direta dos sócios fundadores. O setor de peticionamento é liderado pelo Dr. Arthur Ruggeri, garantindo agilidade e precisão em cada processo.

👨‍⚖️ Quem é Dr. João Barbosa?

Natural de Acreúna (GO), Dr. João Barbosa é um advogado com mais de 20 anos de experiência, conhecido por sua atuação firme e ética em defesa dos direitos sociais. Sua trajetória inclui ações emblemáticas contra grandes empresas, sempre com foco na justiça e na dignidade do trabalhador.

Hoje, ele canaliza sua expertise para orientar pessoas que buscam a aposentadoria por idade, enfrentando a burocracia do INSS com estratégia, empatia e profundo conhecimento jurídico.

 

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✅ Por Que Escolher o Braga e Barbosa?

  • Especialização em aposentadoria por idade e benefícios previdenciários
  • Equipe técnica altamente qualificada
  • Atendimento ético, ágil e humanizado
  • Estrutura física moderna e acessível
  • Histórico de milhares de causas vencidas

🏛 Estrutura de Atendimento de Alto Nível

Fale conosco aqui !

O escritório conta com duas unidades físicas em pontos centrais de Goiânia:

Se você está próximo de se aposentar ou quer entender melhor seus direitos, o Braga e Barbosa Advocacia, sob a liderança do Dr. João Barbosa, é o lugar certo para transformar sua jornada previdenciária em uma conquista segura e tranquila.

📞 Agende sua consulta e descubra por que milhares de goianienses confiam no maior escritório previdenciário da cidade.

Escritório de advocacia – Braga & Barbosa Advogados Braga & Barbosa Advogados

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COP30 e a contradição brasileira

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Por Roberto Gonzalez (*)

O Brasil se prepara para sediar a COP30, conferência internacional sobre mudanças climáticas que deveria representar um marco de responsabilidade ambiental e inclusão global. No entanto, o que se desenha é um cenário de exclusão e especulação, que expõe uma desconexão preocupante entre governança e sustentabilidade. Uma verdadeira contradição entre discurso e realidade.

A governança corporativa e a pública, que se alinha aos princípios ESG (ambiental, social e governança), não pode se limitar ao discurso. Ela exige práticas concretas que promovam equidade, transparência e responsabilidade. Ao permitir que os preços de hospedagem em Belém atinjam valores exorbitantes, o Brasil compromete a participação de países mais pobres, justamente os mais vulneráveis às mudanças climáticas. Diárias que chegam a US$ 700 contrastam com o orçamento padrão da ONU, de US$ 143 por pessoa. O resultado? Ao menos 25 países já manifestaram preocupação e cogitam não participar do evento.

Essa exclusão é um paradoxo. A COP30 deveria ser um espaço de escuta global, especialmente das nações que enfrentam os maiores desafios ambientais com os menores recursos. A ausência dessas vozes enfraquece a legitimidade das decisões e compromete o propósito da conferência. Sem esses países, o evento perde representatividade.

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A crise de hospedagem revela falhas graves de governança. O governo federal afirma não ter instrumentos para intervir nos preços, mas essa justificativa escancara a falta de planejamento e articulação com o setor privado, e isso vale também para os governos estadual e municipal de Belém/PA. A especulação imobiliária, longe de ser um problema isolado, é sintoma de uma cultura empresarial, pelo menos no âmbito local, que ainda vê eventos internacionais como oportunidades de lucro imediato, e não como compromissos de longo prazo com a sustentabilidade.

Todos sabemos que o Pará está longe de ser um dos destinos turísticos mais procurados do país. Ora, A COP30, mais do que um evento para discutir as questões climáticas é uma oportunidade para a indústria do turismo local começar a mudar essa realidade e transformar o Estado em um dos locais mais desejados. É natural que haja aumento dos preços das diárias, mas não de forma tão exagerada.

O ideal é que mudem de atitude e cobrem valores dentro da realidade, assim, pode-se criar um vínculo maior das pessoas com a região e aumentar o fluxo contínuo de turistas, fazendo com que o setor hoteleiro na região ganhe ao longo do tempo. Ou seja, pensar estrategicamente ao longo prazo e menos circunstancialmente. Mas o setor hoteleiro de lá só consegue pensar no momento, no lucro imediato. E de forma tão exagerada que podem acabar faturando bem menos do que esperam faturar com o evento.

Do ponto de vista do país, sediar a COP30 é uma chance histórica para o Brasil mostrar liderança climática e responsabilidade social. Mas isso exige coerência entre discurso e prática. A sustentabilidade não se constrói apenas com metas ambientais, ela depende de inclusão, justiça e governança eficaz. Ignorar esses pilares é comprometer não só o evento, mas a credibilidade do país diante do mundo.

É uma pena que tenha faltado esse planejamento por parte do poder público de todas as esferas. O legado, em termos de imagem, infraestrutura, gestão será bem menor do que poderia ser, mas isso tem um lado bom, se é que podemos chamar assim: escancarar a realidade da nossa sociedade. As práticas do setor hoteleiro da região mostram o que parte do nosso empresariado pensa e almeja de verdade: lucro independentemente de inclusão, de estratégia para o futuro (afinal a COP30 dura poucos dias), de construção de uma imagem positiva. O resto é discurso recheado de greenwashing. Quando mudaremos esta cultura tão contraditória e destrutiva?

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(*) Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e ESG e conselheiro independente de empresas. Foi um dos idealizadores do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3. Conquistou o prêmio ABAMEC em 2004 defendendo o ESG na Análise Fundamentalista. É autor do livro “Governança Corporativa – o poder de transformação das empresas”

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