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Cultura Pop

Rubão da ZS: dos bastidores do funk ao palco, com 52 quilos a menos e uma mensagem de superação

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Conhecido nos bastidores como empresário que ajudou a impulsionar grandes nomes do funk, Rubens Souza, o Rubão da ZS, decidiu dar um salto ousado: trocar a função de articulador nos bastidores pelo protagonismo nos palcos. O que poderia ser apenas mais uma mudança de carreira se transformou em um fenômeno de inspiração. Em pouco mais de dois anos, ele eliminou 52 quilos, sem cirurgia, apenas com disciplina, novas práticas de saúde e autoconhecimento. Hoje, seu funk tem outro DNA: ritmos contagiantes que incentivam o movimento, a autoestima e a busca por equilíbrio físico e mental.

Rubão chegou a pesar mais de 116 quilos. Os exames médicos apontavam risco de doenças ligadas à obesidade. “Eu precisava mudar, mas queria provar que era possível sem atalhos, sem bisturi. Quis ser meu próprio laboratório e resultado”, relembra o cantor.

Em sua rotina passou a incluir:
– Jejum intermitente com janelas de até 18 horas.
– Dietas de baixo carboidrato (cetogênica e low carb), priorizando proteínas de qualidade, gorduras boas e fibras.
– Atividades físicas variadas, como natação, ciclismo, musculação, yoga e hot yoga.
-Técnicas de biohacking, como banhos de gelo, crioterapia e respiração inspirada no método Wim Hof.
– Meditação e respiração consciente, para controlar ansiedade e manter disciplina.
– Acompanhamento médico e suplementação, assegurando reposição hormonal e equilíbrio nutricional.

O resultado não foi apenas físico. “Meu corpo responde a todos os estímulos. Hoje tenho disposição para trabalhar, criar, cantar e treinar. Aos 34 anos me sinto mais saudável do que aos 20”, afirma Rubão.

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A virada pessoal inspirou diretamente sua música. Seu single “Desafio do Shape” rapidamente viralizou nas redes e academias, tornando-se trilha de treinos e coreografias fitness. Em seguida, lançou “Desafio do Bumbum”, em parceria com o DJ Cassula, reforçando a proposta de unir batida dançante com estímulo à prática de exercícios.

“Eu quis criar um funk que não fosse só para a balada, mas também para o treino, para a pessoa se sentir bem, confiante e cheia de energia. É um som que levanta a autoestima”, explica o artista.

O público abraçou a ideia. Vídeos com suas músicas têm sido usados em academias, aulas de dança e até desafios no TikTok.
O movimento fitness aliado à música não é novo, mas no Brasil ainda está em consolidação. O funk, gênero mais ouvido do país segundo o Spotify Wrapped 2024, tem encontrado espaço para expandir sua linguagem em nichos como o bem-estar. A aposta de Rubão dialoga diretamente com um público jovem que consome tanto música quanto estilo de vida.

“É uma jogada inteligente. O funk já tem apelo popular e viral. Ao associar isso a mensagens de saúde e superação, Rubão se posiciona como referência em um mercado que mistura arte, lifestyle e motivação”, avalia a produtora musical Carla Menezes, especializada em marketing de artistas urbanos.

Mais do que cantar, Rubão compartilha dicas de transformação em suas redes: da importância da hidratação à disciplina no sono. “Eu não vendo fórmula mágica. Só mostro que, com constância e respeito ao corpo, tudo é possível”, diz.

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O personal trainer Lucas Amaral, que acompanha parte de sua rotina, destaca:

“O que impressiona é a consistência. Rubão não foca apenas em estética, mas em saúde e performance. Ele virou um exemplo real para muita gente que quer mudar, mas não sabe por onde começar.”

Agora, o artista que se transformou em símbolo de superação prepara um novo projeto multiplataforma. Nele, Rubão compartilhará sua jornada em vídeos explicativos, abordando temas como alimentação, rotina de treinos, meditação e disciplina. A música será o fio condutor dessa narrativa, conectando arte, motivação e transformação pessoal.

“Eu sonhava em estar no palco, e hoje vivo esse sonho com uma missão maior: mostrar que qualquer um pode mudar, basta acreditar e persistir. Minha música é só o começo de um movimento de vida saudável que quero espalhar para muita gente”, conclui o artista.

(Foto: Divulgação)

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Cultura Pop

Corpo, Arte e Memória: O videocast ‘Códigos do Corpo’ de Márcio Moura se consolida como plataforma de diálogo com artistas brasileiros

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Multiartista e diretor artístico dá segmento ao programa que explora a dança, o palco e a cultura popular como linguagem, com novos episódios quinzenais no YouTube e Spotify.

O premiado multiartista Márcio Moura estreou o programa digital e videocast “Códigos do Corpo”, que chegou ao ar em 13 de novembro. O primeiro episódio trouxe uma conversa potente sobre “O Samba Como Arte Representativa”, com a presença de George Louzada e Luana Bandeira. O encontro abriu a temporada com um mergulho na ancestralidade, na memória e na força simbólica do samba como expressão cultural, estética e espiritual. Márcio conduziu a conversa pontuando o impacto do samba como linguagem, movimento e identidade — tanto nas ruas quanto nos palcos e na avenida.

O projeto “Códigos do Corpo” nasceu da ideia de que “O corpo fala, cria, traduz e transforma”. Com episódios quinzenais, sempre às quintas-feiras, às 20h, o programa traz conversas com artistas e personalidades que têm a dança, o palco e a cena como centros de suas trajetórias. Atualmente diretor artístico da Unidos da Viradouro e coreógrafo da comissão de frente da Em Cima da Hora, Márcio Moura assina a idealização e a apresentação do videocast. Em cada episódio, novos convidados se reúnem com ele para conversas que atravessam criação, formação, afetos, ancestralidade, cena contemporânea e a potência da arte na vida, buscando construir um espaço onde a dança fala, o corpo narra e a arte toma voz.

O público já se prepara para o segundo episódio da temporada, que irá ao ar na quinta-feira, 27 de novembro, às 20h. A nova conversa abordará o tema “Corpos que existem e resistem”. Márcio Moura conversará com novos convidados (nomes serão revelados em breve) para discutir presença, resistência, corporeidades dissidentes e o papel da arte como espaço de afirmação e sobrevivência. O episódio aprofunda reflexões sobre como diferentes corpos ocupam a cena, rompem barreiras, reinventam linguagens e constroem novas possibilidades de existir dentro da dança e das artes cênicas.

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O lançamento de um videocast como “Códigos do Corpo” é de suma importância por abrir um canal de diálogo que aborda temas como arte e dança diretamente com artistas brasileiros que vivem da arte e trabalham a cultura no dia a dia. O projeto marca um momento simbólico na carreira de Márcio, que soma 30 anos de cena, e leva para o audiovisual a narrativa do corpo como linguagem e memória, valorizando trajetórias diversas. Segundo o multiartista, “A internet foi responsável por muito desse ensinamento imediato. Uma coreografia inteira em 30 segundos”, e o videocast amplia esse diálogo para as plataformas digitais, democratizando essas narrativas.

Os episódios ficam disponíveis gratuitamente no YouTube e Spotify. Os anúncios dos próximos convidados, trechos exclusivos e conteúdos de bastidores são divulgados no Instagram oficial do multiartista.

Onde Assistir e Acompanhar “Códigos do Corpo”
YouTube: https://www.youtube.com/@marciomouraoficial

Spotify: https://open.spotify.com/show/6KxZ0MK9TNHNFLwC65CrMi?si=f31cb17ce9a0454d
Instagram (Novidades e Bastidores): @marciomouraoficial

Fotos. Divulgação
Assessoria. WSM Agency
Produção executiva. Casa Rio

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Cultura Pop

Mural na Vila Madalena faz chamamento à paz diante a guerra no Rio de Janeiro

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Obra de Dicesarlove traz a imagem do Cristo Redentor como símbolo de paz e esperança

Há muito tempo o país presencia a guerra contra o crime organizando que acontece nas comunidades do Rio de Janeiro, e em meio ao fogo cruzado moradores sofrem com o medo constante e a falta de segurança no seu cotidiano.

Em uma das ações mais letais da da história RJ no Complexo do Alemão e da Penha resultando em pelo menos 121 mortes.
O artista e muralista Dicesarlove transforma dor em mensagem de esperança com a criação do Mural Redentor, localizado na Rua Aspicuelta, 573, Vila Madalena – São Paulo.

A obra que retrata o Cristo Redentor soltando duas pombas brancas, surge como um convite à reflexão coletiva e um chamamento à paz. Em tempos de polarização e perdas, o artista reforça que “diante de tantas mortes, sofridas há anos, não existe lado vencedor ”. O mural propõe um olhar de paz e esperança aos moradores das comunidades carioca, reafirmando o poder da arte urbana como voz ativa nas causas sociais.

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Dicesarlove — nome artístico de um dos muralistas brasileiros reconhecidos no Brasil e exterior — iniciou sua trajetória em 1989, nas ruas da Zona Sul e do centro de São Paulo. Desde então, vem transformando muros e fachadas em verdadeiros manifestos visuais. Com seu estilo marcante e peculiar em forma de cubismo tridimensional realista, Dicesarlove carrega em suas obras o compromisso de provocar pensamento e despertar consciência.

Em sua carreira, Dicesarlove já deixou obras em países como Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Japão, Holanda, Polônia, Suécia, Equador, Colômbia e Índia. Trabalhou ao lado de Eduardo Kobra, com quem compartilhou murais de destaque entre 2010 até 2017, antes de reiniciar sua jornada solo. Entre suas obras mais conhecidas estão o mural “Empreender Liberta” (Av. Europa/SP), “Aprender e Ensinar” (Capão Redondo/SP), “O Rei do Baião” (São Paulo), “A Mesa Ferida de Frida Kahlo” (Wynwood, Miami), e o túnel em (Abudhabi/EAU) com 57 mil metros quadrados.

Com o Mural Redentor, Dicesarlove reforça o papel da arte como linguagem universal e ponte entre territórios e realidades. “O Cristo é o abraço que une o morro e o asfalto, o gesto de quem acredita que a fé, a arte e o amor ainda podem salvar vidas”, afirma o artista.

A obra está aberta à visitação na Vila Madalena, bairro paulistano conhecido por sua efervescência cultural, e já desperta a atenção de quem passa pela região.

Serviço:
📍 Mural Redentor – Rua Aspicuelta, 573, Vila Madalena – São Paulo/SP
🎨 Artista: Dicesarlove
📅 Exposição permanente a céu aberto

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Cultura Pop

Peça premiada, Fábrica de Nuvem chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte

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Espetáculo utiliza diversas técnicas para envolver as crianças e famílias no debate ambiental. Foto: Renato Mangolin

Espetáculo envolve as famílias em um importante debate sobre sustentabilidade e mudanças climáticas

Estão abertas as vendas para o premiado espetáculo Fábrica de Nuvem, que estreia para temporada de 3 a 27 de outubro no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH), com patrocínio do Banco do Brasil. A peça infantojuvenil aborda a emergência climática global de forma lúdica, com uma mistura de circo, palhaçaria e teatro físico. Dirigida e escrita por João Ferreira, a montagem foi vencedora de quatro categorias no 8º Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças e Jovens, e se propõe a conscientizar o público sobre o impacto de pequenas atitudes cotidianas no equilíbrio ambiental.

No enredo, uma palhaça (Verônica Rocha) vive e trabalha em uma fábrica de nuvens, de onde depende o clima do planeta. Entre afazeres domésticos e cuidados com a filha, a mãe solo precisa lidar com uma série de imprevistos para salvar o dia. “Nosso intuito é combinar várias técnicas das artes para criar uma história sensível, que envolva as famílias e dialogue com o imaginário popular e a urgência do tema ambiental”, conta João Ferreira.

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A temporada no Teatro II do CCBB BH terá sessões às sextas e segundas, às 19h, e aos sábados e domingos, às 15h, com acessibilidade garantida. Haverá sessões com Libras todas as segundas e, no dia 26, a sessão também contará com audiodescrição. No feriado de 12 de outubro, a programação inclui ainda uma oficina de circo gratuita, às 10h30, (com retirada de ingressos limitados, somente na bilheteria do CCBB, a partir de meia hora antes), além de bate-papo com o elenco após a apresentação.

Os ingressos para o espetáculo custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), e podem ser adquiridos pelo site e na bilheteria do CCBB BH.

A atriz Verônica Rocha vive uma palhaça que luta para salvar o planeta enquanto cuida da filha. Foto: Igor Keller/Divulgação

Direção geral e dramaturgia

João Ferreira é artista multidisciplinar, atuando como ator, bailarino, acrobata, dramaturgo, diretor e diretor de movimento. Formado em Licenciatura em Dança pela Faculdade Angel Vianna e com formação técnica em artes circenses pela Escola Nacional de Circo, iniciou sua carreira aos 15 anos. Atua também como educador, desenvolvendo projetos como a oficina “O Ser que Brinca” e a colônia itinerante “Férias ao Ar Livre”. Dirigiu e roteirizou os espetáculos infantis “Lua Gigante” (2014) e “Fábrica de Nuvem” (2023), este último vencedor de quatro prêmios no 8º Prêmio CBTIJ, incluindo Melhor Espetáculo. Seu trabalho une circo, teatro físico, dramaturgia não verbal e experimentações poéticas.

Elenco

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Verônica Rocha é atriz, dubladora e produtora cultural. Foi secretária de Cultura do Município de Paraíba do Sul/RJ. Na TV, já participou de diversas novelas, como “Morde e Assopra” e “Vai na Fé” (Rede Globo). Em 2025 participa do longa-metragem “Carrascal”, de Marcos Arzua, e estreia em setembro no espetáculo “Coringa”, de Renata Mizrahi, no papel de Lia.

Julio Manhães é bailarino, coreógrafo e educador. Iniciou-se na dança aos 5 anos e, aos 10, expandiu sua formação para o balé e a dança contemporânea pela Faculdade Angel Vianna. Atua como intérprete-criador nas companhias Esther Weitzman e É Noix, além de colaborar com artistas independentes, filmes e espetáculos.

Alarisse Mattar é artista de circo, atriz, palhaça, performer e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO. É membro e fundadora do Coletivo Matuba e artista de performance colaboradora da plataforma Performers Sem Fronteiras. Atuou em espetáculos apresentados em festivais como Panorama, FITU e Satyrianas, além de assinar direção e dramaturgia de criações autorais.

FICHA TÉCNICA

Direção geral e dramaturgia: João Ferreira

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Assistente de direção: Flora Dias

Preparação corporal: Adelly Costantini

Preparação de palhaçaria e supervisão de dramaturgia: Ana Sauwen

Direção de animação: Liliane Xavier

Direção musical: Isadora Medella

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Direção de produção: Fabiana Comparato

Elenco: Veronica Rocha, Julio Manhães e Alarisse Mattar

Stand in: Guilherme Gomes

Consultoria de cultura popular: Rosane de Assis

Consultoria de mágica: Patrick o Mágico
Desenho de luz: Luana Della Crist

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Cenografia: Estúdio Chão, Adriano Carneiro de Mendonça e Antonio Pedro Coutinho

Cenotécnico: Dodo Giovanetti

Confecção da estrutura de ferro: Regivaldo Moraes e Zé Maranhão

Bonecos: Eduardo Andrade – Arte5

Figurino, objetos e adereços: Alice Cruz e Eduardo Andrade

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Assistente de Figurino, Objetos e Adereços: Clara Vasconcellos

Costureira: Elaine Ferreira 

Visagismo: Marco Chavarri

Peruqueiras: Linda Mistakes e Maybe Love

Programação visual e ilustrações: Martina Carvalho

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Produção Executiva: Alexandre Barroca

Assistente de Produção: Pedro Lucas Odorcyk
Produção Local: Polyana Horta

Coordenação de Comunicação: Rubia Mazzini
Designer: Pedro Lima
Assistente de comunicação: Nicolas Januário

Técnico de montagem/desmontagem de cenário: Alexandre Barroca

Gerenciamento de Projeto: Adriana Lemos

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Gestão Financeira: Marcus Gatto

Realização: D23 Produções

Assessoria de imprensa: Izabela Ventura

SERVIÇO

Espetáculo Fábrica de Nuvem

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Temporada: de 3 a 27 de outubro, de sexta a segunda

  • Sextas e segundas às 19h
  • Sábados e domingos às 15h

Local: Teatro II do CCBB BH

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

  • Sessão com Libras às segundas; Libras e audiodescrição no dia 26/10.
  • Oficina de circo gratuita – dia 12/10 – das 10h30 às 12h30 (público-alvo: 6 a 10 anos, com a presença de um responsável). 20 vagas (retirada de ingressos no dia, somente na bilheteria do CCBB, a partir das 10h).
  • Bate papo com elenco – dia 12/10 – após a sessão

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada)

Vendas: pelo site e na bilheteria do CCBB BH.

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