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Rosatom apresentou no World Nuclear Symposium 50 um pacote de soluções para uma nova fase da energia nuclear

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Estatal russa detalha portfólio de reatores VVER e SMR, avanço do ciclo fechado do combustível e contribuição para o net-zero

Na 50ª edição do World Nuclear Symposium, a Rosatom apresentou sua visão global para o futuro da energia nuclear. No ano em que celebra os 80 anos da indústria nuclear russa, a corporação, detentora do maior portfólio de construção de usinas nucleares do mundo mostra sua gama completa de soluções, dos grandes reatores VVER aos pequenos reatores modulares (SMR). O foco principal está na sustentabilidade, na segurança e na contribuição para as metas de net-zero.

Atualmente, a Rosatom mantém projetos em mais de 60 países. EHá 50 unidades em fase ativa em 11 países, além da Rússia, confirmando o status da corporação como líder global. A Rosatom também responde por cerca de 40% do mercado mundial de enriquecimento de urânio. Entre os marcos mais recentes está a decisão do Cazaquistão, maior produtor de urânio do mundo, de escolher a Rosatom como líder do consórcio para a construção da primeira usina nuclear do país.

Grandes e médios reatores: VVER-1200 e VVER-600

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O carro-chefe da Rosatom é o reator VVER-1200 de geração III+. O equipamento já está em operação fora da Rússia. Duas unidades estão em funcionamento na Bielorrússia. No Egito, em El Dabaa, está previsto para novembro de 2025 o início da montagem do primeiro reator.

Na China, as obras avançam: em Tianwan-7 foram realizados testes a frio, e em Xudabao-3 ocorreu a lavagem dos sistemas. Projetos semelhantes avançam em Bangladesh e na Hungria.

Para países com sistemas elétricos de porte médio, a Rosatom oferece o VVER-600. Projetado para garantir fornecimento confiável de energia em condições climáticas desafiadoras, o modelo pode ser a solução ideal para regiões isoladas. As duas primeiras unidades estão em construção na usina nuclear Kola-2.

Pequenas soluções: SMR em terra e no mar

Um dos principais vetores de desenvolvimento da Rosatom são os pequenos reatores modulares (SMR). Na região de Yakútia, na Rússia, os trabalhos do projeto já começaram. Em Ust-Kuyga, no Uzbequistão, está em andamento o projeto básico.

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Essas soluções despertam especial interesse na América Latina. No Brasil, os sistemas energéticos isolados atendem mais de 2,5 milhões de habitantes e somam cerca de 1,25 GW de capacidade instalada, com emissões anuais de CO₂ de aproximadamente 2,5 milhões de toneladas. Estima-se que o mercado de SMR no país possa ultrapassar 0,5 GW até 2040. Outro fator é o crescimento acelerado dos data centers: até 2034, a demanda de energia do setor pode atingir 12 GW. Desafios como esses podem ser endereçados pelos SMRs, que oferecem fornecimento estável e limpo de energia.

As soluções flutuantes também ganham tração: está em desenvolvimento uma nova linha de unidades baseada nos reatores RITM-200, os mesmos utilizados em quebra-gelos nucleares.

“A implantação de pequenos reatores modulares não é apenas um passo rumo à independência energética, mas também uma contribuição para a preservação do patrimônio cultural único dos povos indígenas que vivem em áreas de difícil acesso. Nossa experiência com a usina flutuante Akademik Lomonosov nas rigorosas condições de Chukotka mostrou que essas soluções garantem fornecimento estável e limpo de energia, permitindo manter o modo de vida tradicional sem prejudicar o meio ambiente. Estamos convencidos de que tecnologias semelhantes também serão demandadas no Brasil, para apoiar comunidades isoladas e proteger a natureza única do país”, disse Ivan Dybov durante a sessão da WNA.

Inovações e o ciclo do combustível nuclear fechado

O desenvolvimento de reatores rápidos e de novos tipos de combustível abre caminho para o fechamento do ciclo nuclear e para o fortalecimento da sustentabilidade energética global. Em julho de 2025, começou a fase preparatória da construção do reator BN-1200M, que servirá de base a um futuro sistema de dois componentes, em que reatores térmicos e rápidos permitirão o aproveitamento máximo de urânio e plutônio.

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Hoje, o BN-800 já opera totalmente com combustível MOX e foi o primeiro no mundo a receber conjuntos com actinídeos menores. No âmbito do projeto BREST-OD-300, foi lançado o módulo de fabricação de combustível MNUP (nitreto de urânio-plutônio) e, em agosto de 2025, os principais equipamentos foram entregues ao local; o início da operação está previsto para 2028. Essas tecnologias são a resposta ao déficit de urânio previsto para meados do século e garantem um desenvolvimento mais eficiente e ambientalmente seguro da energia nuclear.

Nos 80 anos da indústria nuclear russa, a Rosatom reafirma a solidez de suas tecnologias e a prontidão para contribuir para as metas globais de net-zero. O ponto alto das comemorações será a World Atomic Week (25 a 28 de setembro, em Moscou), um fórum para debater inovações e o futuro da energia nuclear com a participação de especialistas e parceiros de todo o mundo.

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Melhor escritório e advocacia em Goiânia Braga e Barbosa: referência em revisão de aposentadoria especial

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A aposentadoria especial é um dos benefícios mais complexos do INSS, voltado para trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde, como ruído, calor, agentes químicos ou biológicos. Em Goiânia, o escritório Braga e Barbosa Advocacia se destaca como referência na revisão de aposentadoria especial, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam plenamente reconhecidos.

Fale conosco aqui !

Com mais de 13 mil ações previdenciárias processadas, o escritório liderado pelo Dr. João Barbosa atua com precisão técnica na reavaliação de benefícios concedidos com valores abaixo do devido. A equipe realiza uma análise minuciosa do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), laudos técnicos e histórico de contribuições para identificar falhas no cálculo do INSS.

Estrutura de Atendimento de Alto Nível

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O escritório conta com duas unidades físicas em pontos centrais de Goiânia:

Segundo Dr. João Barbosa, “muitos segurados não sabem que têm direito à conversão de tempo especial em comum, o que pode aumentar o valor da aposentadoria ou antecipar o benefício. Nosso papel é garantir que cada cliente receba o que é justo.”

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Inovação brasileira em IA ambiental conquista espaço na COP30

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O Aruanã.ai, plataforma desenvolvida pela Local DC, mostra como a inteligência artificial pode proteger ecossistemas e transformar a gestão ambiental.

Em 2025, a tecnologia brasileira está em destaque na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A Local DC, empresa de tecnologia e data center com mais de uma década de experiência, é selecionada para participar da Green Zone, principal espaço de inovação e sustentabilidade do evento, e apresenta ao mundo o Aruanã.ai, uma plataforma de inteligência artificial voltada ao monitoramento e à preservação ambiental em tempo real. A aprovação pela ONU reconhece o potencial da IA em contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente nas áreas de ação climática, preservação da vida terrestre e proteção dos ecossistemas marinhos.

Desenvolvido integralmente no Brasil, o Aruanã.ai é resultado de pesquisa aplicada à visão computacional, análise contextual e ao aprendizado profundo. O software é capaz de analisar imagens, sons e dados ambientais de múltiplas fontes para detectar automaticamente ocorrências e padrões de risco, como queimadas, desmatamento, descarte irregular de lixo, erosão costeira, ocupações indevidas e até comportamentos de risco à fauna e à flora.

“Hoje, nosso software é capaz de enxergar o que o olho humano não alcança, identificando padrões de risco, reconhecendo contextos e enviando alertas automáticos antes que o problema se torne uma tragédia ambiental”, explica Wagner Rapchan, fundador da Local DC.

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A diferença da plataforma está em sua inteligência contextual. Ao contrário de sistemas convencionais, que apenas detectam objetos, ela interpreta situações e compreende o cenário ao seu redor, distinguindo, por exemplo, uma queimada controlada de um incêndio florestal em expansão. Além do monitoramento, o Aruanã.ai também incorpora um módulo de engajamento social, que permite a participação direta de moradores, escolas e comunidades locais na validação e envio de informações. Esse modelo colaborativo fortalece a educação ambiental e transforma cidadãos em agentes ativos da preservação.

Outro pilar da inovação está na transparência ESG. Por meio da integração com blockchain, que registra digitalmente as evidências ambientais, empresas e instituições que apoiam ações voltadas ao meio ambiente podem acompanhar em tempo real o destino e o impacto dos seus investimentos, com rastreabilidade e autenticidade dos dados.

Entre as principais frentes de aplicação da plataforma estão:
● Rastreamento de espécies e fauna costeira e terrestre;
● Detecção de danos ambientais diversos, como desmatamento e poluição;
● Apoio a políticas de turismo sustentável e gestão de áreas protegidas;
● Registro de evidências ambientais com uso de blockchain;
● Integração com indicadores ODS e dashboards de governança ambiental.

Além da participação na COP30, a Local DC firma uma parceria com o Instituto Inteligência Solidária e inicia seu processo de certificação para se tornar signatária do Pacto Global da ONU, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a governança responsável.

Mais do que uma inovação, o Aruanã.ai representa uma nova geração de soluções brasileiras em tecnologia voltadas à sustentabilidade. Unindo ciência, empatia e propósito, a iniciativa demonstra que o Brasil tem capacidade técnica e visão de futuro para liderar a agenda ambiental global, transformando inteligência em ação concreta pela vida.

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“Queremos mostrar que o Brasil pode ser um aliado poderoso da sustentabilidade global, combinando inovação com responsabilidade ambiental e social. O Aruanã.ai é a prova de que a tecnologia brasileira pode inspirar o mundo e gerar impacto real”, conclui Wagner.

Sobre a Local DC
Fundada há mais de 10 anos, a Local DC é uma empresa brasileira de tecnologia e infraestrutura digital, parte da holding Murano, com expertise em data centers, conectividade e soluções de inteligência artificial (IA). Com sede em Sorocaba (SP), a Local DC atua no desenvolvimento de plataformas inteligentes de monitoramento, análise de dados e automação, ampliando seu portfólio de soluções baseadas em IA. Reconhecida pela ONU em inovação e sustentabilidade, a empresa participa da COP30 em 2025 na Green Zone, reforçando seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o uso da tecnologia como ferramenta de transformação positiva para o planeta.

Segue o site: https://www.aruana.ai

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A Trajetória de Destaque de Estefani Marques na Engenharia Civil

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Estefani Marques é uma engenheira civil brasileira cuja trajetória combina excelência acadêmica, liderança em grandes obras e o compromisso constante com desenvolvimento profissional internacional. Ao longo de mais de cinco anos de experiência na indústria da construção civil, ela consolidou uma carreira marcada por responsabilidade técnica, gestão de equipes e participação direta em alguns dos empreendimentos residenciais mais relevantes em São Paulo.

Nascida e criada no Brasil, Estefani sempre demonstrou interesse por projetos estruturais e pelo impacto social da engenharia. Seu desempenho acadêmico excepcional lhe rendeu uma bolsa integral de 100% na tradicional Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das instituições mais respeitadas do país. Foi ali que ela se formou engenheira civil, construindo uma base técnica sólida que rapidamente se refletiu em sua atuação profissional.

Ao iniciar sua carreira, Estefani ingressou em grandes multinacionais do setor de construção, incluindo a Cyrela, reconhecida como uma das maiores e mais influentes incorporadoras do Brasil. Como engenheira de campo, ela assumiu funções de alta responsabilidade, coordenando etapas críticas de obras de grande porte — desde torres residenciais até complexos condomínios. Sua atuação envolvia supervisão de equipes, controle de qualidade, acompanhamento de cronogramas e tomada de decisões estratégicas em um ambiente altamente dinâmico.

Ao longo dos anos, Estefani se destacou pela capacidade de liderar projetos complexos, mantendo sempre foco em eficiência, segurança e resultado final. Essa experiência consolidou sua reputação como uma profissional confiável, tecnicamente refinada e capaz de entregar excelência mesmo sob pressão.

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Buscando ampliar suas habilidades e abrir novas oportunidades internacionais, Estefani decidiu se mudar para os Estados Unidos. A mudança marcou uma nova fase de sua jornada profissional: o aprimoramento da fluência em inglês o que trará a possibilidade de uma expansão de sua atuação no setor global de engenharia. Determinada a continuar crescendo, ela tem se dedicado ao desenvolvimento de competências que conectem sua experiência prática no Brasil às demandas do mercado americano.

Hoje, Estefani Marques representa uma nova geração de engenheiros civis: profissionais com sólida formação, vivência em projetos de alto impacto e visão internacional. Seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento de projetos inovadores, sustentáveis e tecnicamente avançados, trazendo consigo o rigor e a experiência adquiridos em anos de atuação em uma das indústrias mais exigentes da América Latina.

https://www.linkedin.com/in/estefani-marques-30604112b?utm_source=share_via&utm_content=profile&utm_medium=member_ios

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