A cantora e compositora argentina Rocío Igarzábal lança “Volare”, o último single de seu novo EP e que dá nome ao projeto. O novo som trata-se de uma nova versão luminosa e festiva do clássico “Volare (Nel blu dipinto di blu)” de Doménico Modugno, que nesta oportunidade conta com a colaboração de Alex Ferreira. O EP, agora completo, já está disponível em todas as plataformas digitais e chega acompanhado de videoclipe da faixa-título no YouTube.
O EP “Volare” é composto por quatro canções, todas em colaboração com artistas convidados: “Amor Libre” junto a Lola Parda, “Hacia el Sur” feat. Sofía Campos e “Amor, Perdón” com Zenón Pereyra. Cada um desses temas desdobra matizes emocionais e sonoros únicos, mas o encerramento com “Volare” funciona como uma síntese sensível de todo o percurso.
A escolha desta canção tem um significado muito especial para Rocío. Como sempre, o voo, o céu, as viagens e os pássaros estão presentes como parte da identidade criativa e essencial da artista, neste último lançamento, entrelaçam-se também com sua história com seus avós, alcançando uma união muito especial entre o íntimo, o emotivo e o coletivo. Emocionante, mas também muito alegre, esta versão de Volare nos convida a todos a nos juntarmos a cantar.
“O título ‘Volare’ tem muito significado para mim. Relaciona-se com lembranças lindas da minha infância, com uma essência que me caracteriza: meu amor pelas viagens, pela curiosidade de sair ao mundo, de cantar sempre o que sinto. Me sinto um pouco pássaro e essa palavra significa tudo isso e mais para mim”, comenta a artista.
Fiel ao seu estilo, mas sempre em evolução, Rocío continua expandindo seu universo musical. Este novo EP marca uma etapa de transição entre suas raízes nos sons latinos e uma exploração mais moderna, sem perder calor nem autenticidade.
“Este disco é uma transição. Cada canção contém um momento de decisões muito pessoais que vão marcando um caminho novo a nível sonoro e interpretativo. A canção que diz, que fala, que te leva a um lugar íntimo de conversa. Que seja agradável e que surpreenda ao ouvido. Acho que é um EP ‘ponte’ que dá lugar às canções novas que virão em um disco não muito distante. Explorando novos estilos”, afirma a cantora.
Atualmente, Rocío já se encontra trabalhando em seu próximo disco junto ao produtor Matías Cella, consolidando assim uma nova etapa artística e busca pessoal.
Em paralelo ao lançamento, Rocío surpreendeu nas redes sociais com uma divertida ação: uma camisa customizada com a palavra VOLARE foi aparecendo em diferentes cantos da cidade, despertando a curiosidade de seus seguidores. Essa camisa, que fez parte dos figurinos desta etapa, também tem um papel chave no videoclipe oficial da canção.
Rocío Igarzábal é uma artista multifacetada. Destacou-se em sucessos da televisão, do cinema e do teatro como atriz e cantora (Casi Ángeles – Quase Anjos, Dulce amor, Taxxi, El Desafío, El violinista en el tejado, etc), mas é na sua carreira musical que sua essência e autenticidade mais se refletem.
Após viajar o mundo fazendo shows com o grupo Teen Angels, inclusive no Brasil, onde também conta com muitos fãs em todo o território nacional, ela deu uma guinada de 360° na vida, renunciando a tudo e mudando-se para o México para se reconectar com suas verdadeiras raízes. Lá, iniciou sua carreira solo cantando em bares e percorrendo vários estados, como Quintana Roo, onde abriu o show de Los Auténticos Decadentes em Cancún.
Um ano depois, em 2017, Rocío voltou para a Argentina para lançar seu primeiro álbum, “Entre Los Árboles” (produzido por Emmanuel Cauvet, músico que já trabalhou com Stanley Clarke, Gustavo Cerati, Fito Páez, Shakira, entre outros). O disco possibilitou uma extensa turnê por diversos palcos na Argentina e no exterior, incluindo o Teatro Colón como artista de abertura para Café Tacvba, La Trastienda Montevidéu, CCSI e CCR. Após essa experiência, Rocío concentrou suas energias no estúdio para aprofundar ainda mais sua identidade musical conectada às suas raízes latino-americanas.
Como resultado, em 2018 lançou “Vuelve”, seguido, em 2019, de uma versão em bolero do clássico “El Día Que Me Quieras”, de Carlos Gardel, e o single “Sin Tu Querer”, que veio acompanhado de um videoclipe elaborado. Paralelamente, foi convidada a colaborar em álbuns e shows de grandes artistas como Muerdo (Espanha), Siete (Porto Rico), Bahiano, Matías Zapata, Lara Pedrosa, Monsieur Periné e Silvina Moreno.
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Em 2022, a cantora e compositora lançou seu segundo álbum, “Que Me Hablen De Amor”, com colaborações de Mel Muñiz, POTRA e Santiago Prieto Sarabia (do Monsieur Periné). Recentemente, lançou a versão deluxe “Que Me Hablen De Amor (Edición Lujo)”, que inclui duas faixas inéditas.
Além da música, Rocío mantém uma agenda intensa. Foi apresentadora ao lado de Marley no “La Voz Argentina” (2022) e, em setembro do mesmo ano, viajou a Israel como convidada especial no show do cantor israelense Chen Aharoni, ao lado de Florencia Bertotti e Felipe Colombo. No final de 2021, participou do disco de tributo a Gilda, produzido por Lito Vitale, e em 2020 protagonizou o filme “Encontrados”. Em 2023, atuou como protagonista no longa “La Luz de las Bengalas”, ao lado de Mirta Busnelli, Luis Machín, Fabian Arenillas, Vico D’Alessandro e Tony Gelabert. Já em 2024, integrou a temporada de verão do Paseo La Plaza com a comédia “Permitidos”, dirigida por Peto Menahem.
Atualmente, Rocío está gravando seu próximo EP, com produção de Mateo Rodó e Matu Cella.
Com apenas 25 e 20 anos, músicos paulistas reinventam clássico da MPB em arranjo indicado na principal premiação da música latina
O talento e a originalidade do duo paulista Rafael Beck & Felipe Montanaro acabam de ser reconhecidos internacionalmente: os jovens músicos foram indicados ao Grammy Latino 2025, na categoria Melhor Arranjo, com a releitura da clássica “Sapato Velho”, composta por Mauricio Magalhães de Carvalho, Paulinho Tapajós e Cláudio Nucci. A faixa integra o recém-lançado álbum “Fantasia Brasil 2”, pela gravadora Biscoito Fino, e é um marco na trajetória da dupla, que vem conquistando a cena musical com ousadia e sofisticação.
Nesta nova versão de “Sapato Velho”, os músicos transformam a canção em uma experiência sonora surpreendente, combinando virtuosismo, sensibilidade e liberdade criativa. O arranjo vai além da homenagem: ele reimagina a obra com nuances harmônicas complexas, variações rítmicas inusitadas e uma abordagem estética contemporânea que dialoga com a tradição da música brasileira sem jamais se limitar a ela. É um trabalho que revela maturidade musical e um profundo respeito pela canção original — sem abrir mão da ousadia de reinventá-la.
Conhecidos por suas interpretações modernas e arranjos apurados, Rafael e Felipe reafirmam sua posição como uma das grandes promessas da música instrumental brasileira. E Sapato Velho reflete a essência de todo o álbum, que traz releituras de clássicos da MPB e uma composição autoral, sempre explorando novas possibilidades harmônicas, rítmicas e texturais. A originalidade do duo se expressa na fluidez com que transitam entre gêneros, criando paisagens sonoras que surpreendem a cada faixa. Além de “Sapato Velho”, interpretações refinadas de músicas como “Refazenda” (Gilberto Gil), “Vivendo e Aprendendo a Jogar” (Guilherme Arantes), “Frasco Pequeno / Flamboyant” (Arlindo Cruz, Franco, Mário Sérgio / Jota Maranhão, Paulo César Feital), entre outras, além de uma faixa autoral inédita que reafirma o talento composicional da dupla.
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O encontro entre Rafael Beck (25) e Felipe Montanaro (20) aconteceu em janeiro de 2023, impulsionado por uma paixão comum pela riqueza da música instrumental brasileira. Desde então, a parceria tem se consolidado como uma das mais instigantes da nova geração. Rafael Beck, multi-instrumentista com formação pela EMESP Tom Jobim e Faculdade Souza Lima, já tocou com nomes como Dominguinhos, Ivan Lins e Hermeto Pascoal, destacando-se por sua versatilidade e profundidade musical. Felipe Montanaro, que domina instrumentos como piano, sanfona, baixo, violão e escaleta, impressiona pela maturidade artística e já estudou com grandes mestres, incluindo um curso na prestigiada Juilliard School, em Nova York.
A indicação ao Grammy Latino é mais do que um reconhecimento – é a confirmação de que a música instrumental brasileira continua viva, pulsante e inovadora nas mãos da nova geração.
A cantora e compositora Kell Smith lança Latino-Americana, um álbum-visual gravado ao vivo em casa. Mais do que um registro musical, a obra se apresenta como um manifesto: um ato de amor, pertencimento e celebração da diversidade que forma a identidade brasileira e latino-americana. O trabalho se estende para os palcos com a turnê de mesmo nome, ampliando o objetivo e reafirmando o protagonismo da Música Brasileira e nossa latinidade.
Em tempos de algoritmos, IA e desumanização, cantar ao vivo, com banda e com verdade, é resistência. É lembrar quem somos, transformar a imperfeição em beleza e a presença em potência. Artista autista, Kell leva também para sua obra o compromisso de representatividade e acessibilidade e por isso, o projeto conta com sinalização em Libras, ampliando o acesso e garantindo que diversos públicos possam se conectar à experiência de forma plena.
Latino-Americana mistura samba de raiz, rap, pagode, MPB, bolero-brega e até o clássico Bésame Mucho, em uma releitura cheia de identidade e brasilidade. O resultado é um trabalho diverso, intenso e carregado de fé cotidiana e história. Ele chega como um lembrete de que nossa maior riqueza está em nossa identidade, fala da força que nasce da mistura, do amor, da alegria que sobrevive à dor e da resistência que pulsa em cada gesto simples, da faxina ao churrasco, da oração da manhã à festa da noite. É sobre cantar quem somos e quem ainda podemos ser. Um ato de amor e orgulho pelo que é nosso. Porque, em tempos difíceis, o maior ato de resistência é nos fazer felizes.
As seis faixas são costuradas como um trabalho artesanal. “Bésame Mucho” abre em clima latino e sensual, resgatando um clássico que nos conecta com nossos hermanos latinos. “Samba da Zenaide” mergulha no samba raiz como denúncia e catarse popular, pronta para ecoar nos morros, nos interiores, no almoço de domingo, na faxina ou no churrasco com os amigos. “Uma Semente”, com Tulinho Banca do Loco, mistura rap e pagode em um hino de esperança e resiliência. Nos lembrando “Que desistir não é mais opção.”
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“Dinamite” explode como bolero-brega de amor-próprio e superação, música para quem renasce das próprias cinzas. “Minha Oração” é o respiro da espiritualidade cotidiana, canção para começar ou encerrar o dia acreditando que o amor ainda é o maior milagre. O encerramento vem com “A Música e o Carcará”, texto-manifesto na voz do pai da artista que define a obra: “Não mexe comigo, que sou a gota serena. Eu sou a Música Brasileira”
O título é uma declaração de pertencimento. Inspirado em Lélia Gonzalez e em seu conceito de Améfrica Ladina, que revela e valoriza nossas heranças negras, indígenas e mestiças, tantas vezes silenciadas, mas ainda viva na língua, no corpo e na música e em Darcy Ribeiro, que via o Brasil como síntese de muitos Brasis, forjados na dor, mas também na criatividade e na festa, o álbum reafirma um movimento de resgate, conexão e nasce como gesto de descolonização do imaginário.
“Eu sonhei com o Latino-Americana e acordei avisando todo mundo que seria a turnê e o álbum. Não era só um trabalho, era um chamado. E eu fiz esse álbum pra mim, pra minha criança interior, tantas vezes silenciada por etiquetas que tentaram me invalidar. Assim como a nossa história latino-americana, tantas vezes empacotada para caber em um rótulo. Mas nós não cabemos. Somos pluralidade, mistura e contradição. E esse trabalho é artesanato, feito à mão com imperfeições que viram beleza. É ter as veias abertas, mas o coração pulsando forte. É cantar o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Reinventar a Améfrica Ladina todos os dias. Porque nossa maior revolução é a felicidade que insiste em sobreviver. Esse álbum é um manifesto cantado, é amor ao que é nosso”, conta Kell Smith
Levando o mesmo nome do álbum, a turnê amplia esse manifesto nos palcos e se une à missão da artista de colocar a Música Brasileira no lugar dela: o de protagonismo. Em cada cidade, um artista local indicado pelo público divide o palco com Kell, reafirmando que somos sinônimo de mistura e criação. Entre autorais e releituras, o show é uma experiência de reconhecimento e afeto.
“Esse show é como uma linda colcha de retalhos, misturando minhas músicas com releituras que revelam minhas referências e meu propósito. É uma obra viva e em movimento que celebra minha história pessoal e nossa história coletiva. E em cada cidade que eu vou e divido o palco com um artista local, me sinto ainda mais orgulhosa de ser brasileira e dividir a melhor musicalidade do mundo com os meus. Eu amo ver os artistas brilhando e isso me atravessa e me forma artisticamente também. Percebo que o palco virou um território de reexistência e um movimento de identidade e celebração. E estou muito feliz com essa escolha. Viva a Música Brasileira e nossa Latinidade pulsante. Nós somos o coração do mundo”, finaliza a artista.
A consagrada Banda Djavú Original, criada pelo cantor Geandson Rios, está em reta final de uma turnê que movimentou o público em diferentes estados do Norte do país. Após quase um mês de apresentações de sucesso, o grupo promete encerrar a série de shows com chave de ouro no Festival da Melancia, em Porto Acre (AC), no dia 28 de setembro.
A turnê teve início pela Amazônia e Rondônia, com passagens por diversas cidades e festas tradicionais, sempre atraindo grande público e confirmando o prestígio da banda no cenário musical. Entre os destaques, estão eventos que registraram lotação e bilheteria recorde.
Cidades e eventos da turnê:
• 29/08 – Lábrea (AM): Festa do Sol
• 30/08 – Nova Mamoré (RO): Festa do Leite
• 05/09 – Itapuã do Oeste (RO): Rodeio
• 06/09 – Pimenteiras do Oeste (RO): Festival de Praia
• 13/09 – Machadinho do Oeste (RO): Garota Cachoeira
• 20/09 – Ministro Andreazza (RO): Festa Agro Flor do Café
• 27/09 – Costa Marques (RO): Festival de Praia
• 28/09 – Porto Acre (AC): Festival da Melancia – encerramento da turnê
Com uma carreira consolidada e marcada por sucessos que atravessam gerações, a Banda Djavú Original reforça sua conexão com os fãs e celebra o encerramento da turnê em uma das festas mais aguardadas do Acre, a famosa festa da melancia.
Mesmo com algumas divergências de informações a prefeitura local de Porto Acre confirmou em suas redes sociais a participação da banda original no evento.