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Revolução na manufatura: como a automação e IA estão moldando o futuro da produção de autopeças

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*Fernando Arlindo Marques Azzolini

A indústria automotiva, sempre na vanguarda da inovação tecnológica, está passando por uma revolução sem precedentes com a integração da automação e da Inteligência Artificial (IA) na produção de autopeças. Essa transformação não apenas redefine os paradigmas de manufatura, mas também estabelece novos padrões de eficiência, qualidade e sustentabilidade.

A adoção de robôs colaborativos, ou “cobots”, exemplifica uma das mais notáveis inovações nesse contexto. Projetados para trabalhar lado a lado com humanos, esses robôs aumentam significativamente a segurança e a produtividade nas linhas de produção. Ao assumirem tarefas repetitivas ou perigosas, os cobots liberam os trabalhadores para se concentrarem em atividades que requerem criatividade e tomada de decisão complexa, otimizando o fluxo de trabalho e reduzindo o risco de acidentes.

Paralelamente, os sistemas inteligentes de gerenciamento de estoque representam outro avanço crucial, possibilitado pela IA. Essas soluções automatizadas permitem um controle preciso sobre os inventários, garantindo que os materiais necessários estejam disponíveis no momento certo e na quantidade exata. Além de minimizar o excesso de estoque e os desperdícios, esses sistemas podem prever a demanda futura com base em dados históricos, ajustando automaticamente as ordens de compra e produção.

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A manutenção preditiva é outra área que se beneficia enormemente da IA, marcando uma mudança fundamental na forma como as indústrias abordam a manutenção de equipamentos. Utilizando algoritmos avançados para analisar dados de máquinas em tempo real, a IA pode identificar padrões que indicam o risco de falha antes que ela ocorra. Isso não apenas reduz o tempo de inatividade, mas também prolonga a vida útil do equipamento e melhora a eficiência energética ao evitar reparos desnecessários e substituições de peças.

Além desses avanços, a integração da IA na produção de autopeças está pavimentando o caminho para a personalização em massa. A capacidade de adaptar rapidamente as linhas de produção para fabricar componentes personalizados em escala permite que as montadoras atendam às demandas específicas dos consumidores, oferecendo uma variedade maior de opções de personalização sem comprometer a eficiência ou aumentar significativamente os custos.

A automação e a IA estão estabelecendo uma nova era na produção de autopeças, caracterizada por maior segurança, produtividade e flexibilidade. À medida que essas tecnologias continuam a evoluir, podemos esperar ver mais inovações disruptivas que não apenas transformarão a indústria automotiva, mas também terão implicações significativas para a economia global, o meio ambiente e a sociedade como um todo. A jornada rumo à manufatura inteligente está apenas começando, e as possibilidades são tão vastas quanto nossa capacidade de imaginar e implementar novas soluções.

Além das melhorias imediatas em eficiência e segurança, a implementação da automação e da Inteligência Artificial na produção de autopeças traz consigo uma promessa de sustentabilidade aprimorada. Com sistemas inteligentes capazes de otimizar o uso de recursos e reduzir o desperdício, a pegada ecológica da fabricação de componentes automotivos pode ser significativamente diminuída.

A análise de dados proporcionada pela IA permite que as empresas identifiquem padrões de consumo de energia e materiais, otimizando processos para reduzir emissões de carbono e consumo de água. Essa abordagem não apenas beneficia o meio ambiente, mas também oferece uma vantagem competitiva em um mercado cada vez mais consciente da importância da sustentabilidade.

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Outro aspecto transformador da incorporação de tecnologias avançadas na produção automotiva é o impacto sobre a força de trabalho. A automação e a IA estão redefinindo os tipos de habilidades requeridas na indústria, exigindo um foco renovado na requalificação e no desenvolvimento profissional dos trabalhadores. A transição para um ambiente de trabalho mais tecnológico demanda que os empregados adquiram novas competências, como programação de robôs, análise de dados e manutenção preditiva. Isso requer um esforço conjunto entre indústrias, instituições educacionais e governos para assegurar que a força de trabalho esteja preparada para os desafios e oportunidades dessa nova era industrial.

*Fernando Arlindo Marques Azzolini é CEO e fundador da FKS Logistics. Lidera  uma empresa em ascensão no setor de logística e transportes há mais de 12 anos. Sob a sua gestão, a empresa cresceu para mais de 250 colaboradores, expandindo-se internacionalmente com 11 filiais no Brasil e unidades nos Estados Unidos, México, Argentina, Itália. A marca tem como propósito a  inovação e sustentabilidade, o que os levaram a implementar práticas pioneiras que reduzem impacto ambiental, enquanto melhoram a eficiência operacional. É um líder dedicado à excelência, com habilidades de comunicação e multitarefa bem desenvolvidas, trabalhando estreitamente com parceiros globais como o Grupo Stellantis LATAM para superar suas expectativas e garantir a máxima satisfação. Para mais informações, acesse @fkslogistics, pelo site Fkslogistics.com.br ou linkedin:  linkedin.com/in/fernando-azzolini-650162122

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Pagamentos por aproximação: 5 dicas essenciais para usar com segurança

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O uso do contactless (sem contato) virou padrão no Brasil: no 1º semestre de 2025 foram 13,4 bilhões de transações por aproximação, movimentando R$883 bilhões e já 71,1% das compras presenciais com cartão; hoje, a média é de 3 milhões de aproximações por hora. Em março de 2025, a participação do contactless nos pagamentos presenciais atingiu 69,6%, segundo dados da Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. 

Para usar o sistema com segurança, Marlon Tseng, CEO e Co-founder da Pagsmile, afirma que o pagamento por aproximação é prático e seguro, mas como qualquer tecnologia, exige alguns cuidados básicos para proteger os dados e evitar fraudes. São elas:

1) Exija desbloqueio para pagar. No celular, mantenha biometria/senha ativa e configure a carteira (Apple/Google) para exigir desbloqueio antes de aproximar. No cartão físico, use o app do emissor para definir limites do “sem senha” e ative o bloqueio por aproximação quando não for usar.

2) Prefira carteiras digitais. Pagar pelo smartphone ou smartwatch adiciona camadas de segurança (tokenização do número do cartão e validação biométrica), reduzindo a exposição dos dados no ponto de venda e tornando a sua operação mais segura. 

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3) Confira tudo no visor. Valor, estabelecimento e forma de pagamento devem estar corretos antes de aproximar. Se der erro, peça cancelamento e refaça a operação, nada de “aproximar de novo” sobre um lançamento incorreto e de preferência solicite o comprovante da máquina. 

4) Ative alertas e monitore. Habilite notificações em tempo real no app do banco/credenciadora e revise o extrato diariamente. Viu algo estranho? Bloqueie o cartão no app e conteste a compra imediatamente, em casos mais graves, acione o departamento de polícia. 

5) Controle o NFC. Para explicar melhor, o NFC (Near Field Communication) significa “Comunicação de Campo Próximo”, tecnologia de comunicação sem fio que permite a troca de informações entre dispositivos próximos, geralmente a uma distância de até 10 centímetros. Usada em celulares, relógios inteligentes e cartões. Em locais muito movimentados, desligue o NFC quando não estiver pagando e evite deixar cartões soltos no bolso/mochila. Em caso de perda ou roubo, bloqueie o cartão e remova-o da carteira digital.

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Planejamento e tecnologia encurtam prazos e elevam rentabilidade em empreendimentos corporativos

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Uso de drywall e steelframe, gestão integrada e execução simultânea de etapas garante entregas até quatro meses antes do previsto em projetos de grande porte.

A pressão por eficiência e previsibilidade nas obras corporativas tem levado empresas a buscar modelos construtivos capazes de reduzir prazos e maximizar o retorno financeiro. De acordo com levantamento da McKinsey, antecipar a entrega de um empreendimento em seis meses pode aumentar em até 15% o retorno sobre o investimento (ROI). No Brasil, dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam que a adoção de métodos industrializados e planejamento integrado reduz o tempo de execução em até 30%, além de diminuir custos indiretos.

Na Zaffarani Design Build, especializada em empreendimentos corporativos de alto padrão, essa estratégia já é realidade. “Tempo é dinheiro no sentido literal. Uma entrega antecipada significa receita gerada mais cedo e menos custos operacionais de obra”, afirma Celso Zaffarani, fundador da construtora.

O uso de drywall e steelframe internamente — exceto na fachada — aliado à execução simultânea de diferentes etapas e à integração entre projetistas, fornecedores e equipes de campo, vem se consolidando como diferencial competitivo. Além da velocidade, essas soluções oferecem previsibilidade orçamentária e reduzem riscos de estouro de custos — um problema que afeta 80% dos projetos corporativos, segundo dados do PMI (Project Management Institute).

Para Zaffarani, a demanda por eficiência só tende a crescer: “Com a escassez de mão de obra qualificada e a pressão por retorno rápido, o setor corporativo vai buscar cada vez mais soluções que unam tecnologia, planejamento e execução precisa.”

Com um mercado estimado em R$ 600 bilhões em obras corporativas e industriais para os próximos três anos, conforme a CBIC, as empresas que investirem em métodos construtivos industrializados e gestão integrada terão vantagem competitiva em um cenário de margens cada vez mais apertadas e necessidade de entrega rápida.

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Instituto IADAP investe em formação jurídica com foco social e prático

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Criado em 2024, o Instituto de Ciências Jurídicas Aplicadas (IADAP) surgiu da iniciativa da juíza Maria Augusta de Albuquerque Melo Diniz e da advogada Ana Paula Correia de Sousa. A instituição foi estruturada para atender a uma demanda crescente de especialização no Direito, com cursos voltados a temas de impacto social e relevância prática.

Entre as pós-graduações oferecidas estão Direito Penal e Processo Penal Contemporâneo e Políticas de Proteção à Mulher e Combate à Violência Doméstica e Familiar. Além disso, o instituto mantém cursos de extensão direcionados ao aperfeiçoamento de profissionais da área.

A proposta do IADAP é orientar o ensino jurídico a partir de cinco eixos principais. O primeiro é a ênfase em educação jurídica com impacto social, com destaque para a capacitação de profissionais preparados para atuar na defesa dos direitos da mulher em situações de violência doméstica e familiar. O segundo é o compromisso com um ensino humanizado, que busca aproximar o estudo jurídico da realidade vivida pelos alunos e da dimensão prática das relações sociais.

Outro ponto é a incorporação da tecnologia e da flexibilidade como ferramentas de aprendizagem. A plataforma de ensino a distância permite acesso permanente ao conteúdo, com apoio de materiais complementares e casos práticos. Já no campo metodológico, os cursos priorizam uma formação dinâmica e prática, com exercícios, apostilas e atividades voltadas para a aplicação imediata do conhecimento.

Por fim, a instituição adota uma política de compromisso com a qualidade, permitindo que o aluno solicite reembolso em até sete dias, medida que reforça a transparência em relação ao investimento na formação.

(Fotos: Divulgação)

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