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Proteção contra eventos climáticos extremos deve entrar na mira do setor de benefícios

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*Por Anderson Belem, CEO da Otimiza

Em todo início de ano, as imagens se repetem. Volumes recordes de chuvas com consequentes enchentes e deslizamentos de terra. Os telejornais mostram trabalhadores presos dentro de ônibus ou em seus carros correndo riscos, perdendo horas de produtividade ou de descanso enquanto as autoridades gaguejam em frente às câmeras por não conseguirem explicar as razões pelas quais as medidas apropriadas não foram adotadas para evitar o caos.

A repetição deste ciclo parece normalizar o que não é normal. A cada ano os prejuízos são maiores tanto em recursos financeiros quanto em vidas. Não por acaso, a prática de RH do Gartner sugere que a proteção contra as alterações climáticas se transforme em um novo tipo de benefício ao trabalhador como forma de atrair e reter talentos a partir de 2024.

O tema está listado entre as nove principais previsões para líderes de RH em 2024. A consultoria afirma que, a partir deste ano, as organizações começarão a destacar e promover proteções diretas contra as alterações climáticas como uma parte fundamental das suas ofertas de benefícios. Essas proteções incluirão, por exemplo, compromissos explícitos com a segurança física (tais como planos para oferecer abrigo ou provisões de energia quando ocorrerem desastres naturais), compensação aos funcionários afetados e apoio à saúde mental.

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A diretora analista sênior na prática de RH do Gartner, Emily Rose McRae, afirma que os eventos graves relacionados com as alterações climáticas estão passando de locais e episódicos para generalizados e persistentes. Para responder a esta transformação, as organizações estão passando a oferecer este tipo de iniciativa como um componente mais visível dos pacotes de benefícios.

A julgar pelas previsões apresentadas no Fórum Econômico Mundial que está ocorrendo em Davos, este será, sem dúvida, um setor com forte tendência de crescimento.

De acordo com o relatório: Quantificando o Impacto das Mudanças Climáticas na Saúde Humana, apresentado na Suíça, até 2050 as alterações climáticas poderão causar mais 14,5 milhões de mortes e 12,5 bilhões de dólares em perdas econômicas em todo o mundo.

O trabalho classifica as inundações, as secas, as ondas de calor, as tempestades tropicais, os incêndios florestais e a subida do nível do mar como as seis grandes categorias de eventos provocados pelo clima como principais fatores de impactos negativos na saúde.

Desses, as inundações representam o maior risco agudo de mortalidade sendo responsáveis ​​por 8,5 milhões de mortes até 2050. As secas, indiretamente ligadas ao calor extremo, são a segunda maior causa de mortalidade, com uma previsão de 3,2 milhões de mortes. Enquanto isso, as ondas de calor têm o maior impacto económico, estimado em 7,1 biliões de dólares até 2050, devido à perda de produtividade.

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A especialista Sam Glick, líder Global de Saúde e Ciências da Vida na Oliver Wyman, uma das organizadoras do estudo, afirma que precisamos de uma ação sustentada se quisermos mitigar as consequências de longo alcance das alterações climáticas e garantir um futuro saudável para todos.

Tais palavras deixam claro que considerar esses fatores nos planejamentos estratégicos futuros do setor de benefícios não é apenas uma obrigação, mas também uma forma de sinalizar com uma tomada de consciência mais profunda para o fato de que perder tempo, saúde e vidas por conta de fenômenos da natureza previsíveis não pode continuar a ser considerado normal.

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Teorias de marketing se adaptam aos temperamentos humanos para impulsionar vendas, diz especialista

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Jeniffer Cazelato, especialista em comportamento humano e marketing digital, defende que vender é entender pessoas — e que as marcas precisam falar com cada tipo de cérebro para ter resultados reais

Em um mercado onde a oferta supera (e muito) a demanda, uma pergunta se impõe: como conquistar a atenção de um público cada vez mais distraído, impaciente e bombardeado por informações? Para Jeniffer Cazelato, especialista em marketing digital e comportamento humano, a resposta está no próprio ser humano — ou melhor, no cérebro dele.

Hoje, não vende mais quem grita. Vende quem entende. O marketing que funciona é aquele que se adapta à forma como o cérebro humano opera, respeita os diferentes temperamentos e se conecta com a motivação de cada pessoa”, afirma Jeniffer, que é sócia de duas agências — a Lamarca e a Raddoo — e criadora de uma metodologia que une posicionamento estratégico com comportamento humano para gerar resultados reais em vendas.

E os temperamentos? São a chave da conversão

Jeniffer  trabalha com os quatro temperamentos humanos — uma base que vem da psicologia e que, segundo ela, aumenta a taxa de conversão quase a 100% quando bem aplicada.

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  • Sanguíneo: comunicativo, animado, ama novidade. “Quer leveza, diversão, uma boa história e se sentir parte de algo”, explica.
  • Colérico: direto, competitivo, objetivo. “Quer ver resultado, quer saber o que vai ganhar com aquilo.”
  • Melancólico: detalhista, perfeccionista, analítico. “Se não tiver profundidade e qualidade, ele não engaja.”
  • Fleumático: tranquilo, observador, avesso a pressão. “Precisa de tempo, confiança e clareza pra se envolver.”

Vendas com alma e ciência

Na prática, Jeniffer ajuda empresas a ajustarem suas mensagens, canais e até equipes comerciais para se conectarem de forma mais autêntica com seus públicos. O resultado? Mais engajamento, mais vendas e times mais alinhados.

Não dá mais pra vender pra todo mundo igual. Vender é falar com alguém — e se você entende o temperamento, você ajusta o tom, o tempo e a abordagem, seja numa campanha, numa reunião comercial ou num anúncio no Instagram”, diz.

Segundo ela, o mesmo vale para liderança: “Um bom líder é aquele que age diferente com cada pessoa da equipe, respeitando quem é mais direto, quem precisa de tempo, quem é movido por emoção. É assim que você retém talentos e cria ambientes de alta performance”, reforça.

Sobre Jeniffer Cazelato:

Sócia e diretora de novos negócios de duas agências de marketing digital e inbound marketing, a Lamarca com mais de 12 anos atendendo clientes líderes de mercado de várias áreas e a Raddoo, para small business nascida depois da pandemia. Além disso, oferece consultorias e treinamentos de posicionamento estratégico online e comercial.  Sua abordagem utiliza marketing e psicologia do comportamento em conjunto para criar estratégias altamente eficazes, com empresas de todos os tamanhos para otimizar e inovar em suas abordagens de vendas e marketing. Com mais de 15 anos de experiência, ela tem sido uma defensora da integração de psicologia do consumidor com estratégias de negócios.

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Em pleno crescimento, autotech abre 20 vagas no país

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Contratações fazem parte do plano de expansão da Auto Avaliar que realiza mensalmente mais de 220 mil avaliações de carros

Consolidada como principal provedora de soluções tecnológicas do mercado brasileiro, a autotech Auto Avaliar está de portas abertas. Ao todo, são 20 vagas disponíveis nas cidades de Vinhedo (SP), São Paulo (SP), Brasília (DF), Governador Valadares (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e Palmas (TO). As contratações fazem parte do plano de expansão da empresa que proporciona às concessionárias e revendas multimarcas cadastradas na plataforma o montante de US$ 1,4 bilhão em vendas anuais de carros e mais de 220 mil avaliações mensais.

Segundo o CEO da Auto Avaliar, J. R. Caporal, o forte crescimento da AAV, que atualmente atende quase todas as montadoras no Brasil, 4,2 mil concessionárias e 38 mil lojas multimarcas, está relacionado ao cuidado no tratamento de dados e soluções inovadoras que buscam resolver as dores do mercado. “Nós tomamos todo o cuidado, desde a criação da AAV, para que os dados não fossem utilizados de forma viesada e, inclusive, buscamos a auditoria da PwC para comprovar nossa governança neste sentido”, explica.

O regime das vagas varia entre efetivo e autônomo e entre home office, híbrido e presencial. As vagas incluem profissionais para atuar como Analista Comercial, Analista Comercial Pós-vendas, Analista de Eventos e Ações Comerciais, Analista de Suporte Internacional, Analista de Tráfego Pago, Assistente Comercial, Assistente de Facilities, Assistente Recursos Humanos, Banco de Talentos Auto Avaliar, Consultor de Inside Sales, Coordenador de Eventos e Ações Comerciais, Gerente Comercial, Product Manager e Product Owner.

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Para as vagas de gerente comercial, por exemplo, a Auto Avaliar busca profissionais que sejam responsáveis por acompanhar e analisar os processos de negociações comerciais para que aconteçam dentro do padrão da empresa, indicando ao Superintendente as ações necessárias para otimização e melhor aproveitamento dos produtos oferecidos aos nossos clientes, bem como de sua utilização, bem como pesquisem fontes para prováveis contatos com os clientes para iniciar novas propostas, alimentem o CRM, entre outras atividades.

Para a vaga de Coordenador de Eventos e Ações Comerciais, a empresa busca profissional que irá integrar a equipe de marketing e terá como responsabilidade liderar a estratégia de marketing comercial e de eventos da empresa. Planejando, executando e gerenciando eventos de alto impacto, além de implementar ações comerciais inovadoras que fortaleçam a posição da empresa no mercado.

Para se candidatar, é muito simples. Acesse: https://autoavaliar.gupy.io/, clique na vaga desejada e boa sorte.

Sobre a Auto Avaliar

A Auto Avaliar é uma empresa focada no mercado B2B, com soluções inovadoras e integradas para anunciantes e revendedores de veículos usados. https://autoavaliar.com.br/

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Chalfin, Goldberg & Vainboim assessora Alper Seguros na aquisição da Siena Corretora

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O Chalfin, Goldberg & Vainboim Advogados assessorou a Alper Seguros na aquisição da Siena Corretora de Seguros, especializada em seguros de vida em grupo por contratos de adesão, com foco em entidades de classe.
A operação é mais um passo da empresa em sua estratégia de crescimento, demonstrando o forte ritmo de expansão da companhia no mercado brasileiro, com um total de 29 escritórios espalhados por todo o Brasil.

“A operação foi bastante interessante e estratégica, especialmente por envolver a auditoria e aquisição de uma corretora já consolidada no mercado, com estrutura robusta e uma sólida carteira de clientes”, explicam os advogados Claudio Miranda e Leticia Amorim, do Chalfin, Goldberg e Vainboim Adv., que atuaram juridicamente na operação.
De acordo com eles, trata-se de um movimento que, além de expandir geograficamente a operação, insere a companhia em um ecossistema já bem estabelecido, com atuação forte junto a associações e entidades de classe. Isso representou um desafio jurídico e negocial, pois foi necessário compatibilizar a estrutura operacional à cultura e ao modelo de governança corporativa.

“O maior desafio da operação foi adequar toda a complexidade do escopo com prazo exíguo — uma operação com múltiplas frentes, concluída em tempo recorde, em menos de três meses, o que exigiu sinergia total entre as equipes jurídica, técnica e de negócios”, reforçam os advogados Ricardo Azevedo e João Gabriel, também do CGV Adv..

“Esta aquisição representa um passo estratégico em nossa expansão no segmento de vida em grupo, complementando nosso portfólio de soluções em Benefícios com um modelo de negócio altamente especializado. Além de nos trazer expertise consolidada no relacionamento com entidades de classe, ampliando significativamente nossas capacidades neste setor”, afirma André de Barros Martins, VP Sênior de Benefícios da Alper. “Além de nos trazer expertise consolidada no relacionamento com entidades de classe, ampliando significativamente nossas capacidades neste setor”, afirma Martins.

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