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Propagandistas farmacêuticos enfrentam desafios trabalhistas em meio a pressões por metas e jornadas extenuantes

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Profissionais relatam jornadas excessivas, falta de reembolso de despesas e pressão por resultados; casos na Justiça evidenciam necessidade de regulamentação mais clara para a categoria.

Em um setor que movimentou R$ 220,9 bilhões em 2024, com crescimento de 12,7% em relação ao ano anterior, os propagandistas de empresas farmacêuticas desempenham um papel crucial na conexão entre a indústria e os profissionais de saúde. Apesar da importância de sua função, muitos enfrentam desafios significativos relacionados aos direitos trabalhistas e às condições de trabalho.

Segundo dados do Portal Salário, em 2025, o salário médio de um propagandista de produtos farmacêuticos no Brasil é de R$ 6.529,74, podendo variar entre R$ 6.351,41 e R$ 12.052,09, dependendo da experiência e da região .

No entanto, a remuneração muitas vezes não reflete as exigências da função. Profissionais relatam jornadas que ultrapassam as 12 horas diárias, incluindo deslocamentos extensos e reuniões fora do horário comercial. Além disso, é comum a falta de reembolso adequado de despesas com transporte, alimentação e hospedagem, o que sobrecarrega financeiramente os trabalhadores.

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Um caso emblemático envolveu uma propagandista que ingressou com ação trabalhista após ser obrigada a degustar medicamentos de laboratórios concorrentes durante treinamentos, prática que colocou sua saúde em risco. A Justiça reconheceu o dano moral sofrido, destacando a violação à dignidade do trabalhador .

A Dra. Juliane Garcia de Moraes, advogada especializada em Direito do Trabalho, ressalta a importância de uma regulamentação mais clara para a categoria: “Os propagandistas desempenham funções essenciais para a indústria farmacêutica, mas muitas vezes são negligenciados em termos de direitos trabalhistas. É fundamental que haja uma legislação específica que contemple as particularidades da profissão, garantindo condições de trabalho justas e dignas.”

A pressão por metas agressivas também é uma realidade enfrentada por esses profissionais. A constante cobrança por resultados pode levar a quadros de estresse e esgotamento, impactando negativamente a saúde mental e física dos trabalhadores.

Diante desse cenário, é essencial que os propagandistas estejam cientes de seus direitos e busquem orientação jurídica quando necessário. A atuação de advogados especializados pode ser decisiva para assegurar o cumprimento da legislação trabalhista e a proteção dos profissionais.

Sobre a Dra. Juliane Garcia de Moraes e o escritório Moraes Advocacia

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A Dra. Juliane Garcia de Moraes é uma renomada advogada trabalhista com mais de 15 anos de experiência, especializada em questões relacionadas à saúde no trabalho. Formada pela Fundação Eurípedes Soares da Rocha (Univem) e com especializações pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Escola Superior de Advocacia da OAB (ESA-OAB), atua na defesa de trabalhadores em diversos setores, incluindo o bancário e o farmacêutico.

À frente do escritório Moraes Advocacia, oferece serviços jurídicos especializados em direito trabalhista, civil e digital, com uma abordagem personalizada e comprometida com a justiça social.

Para mais informações, acesse: https://moraes-advocacia.com

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ARTIGO

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Título: O que os propagandistas farmacêuticos precisam saber sobre seus direitos trabalhistas

Sou advogada trabalhista há mais de 15 anos e, nesse tempo, acompanhei de perto diversas transformações no mercado de trabalho. Mas há uma categoria que ainda permanece à margem do debate jurídico, mesmo sendo essencial para um setor que movimenta mais de R$ 220 bilhões ao ano: os propagandistas de empresas farmacêuticas. São profissionais altamente capacitados, que percorrem longas distâncias, lidam com metas diárias e, muitas vezes, enfrentam uma rotina exaustiva — sem que seus direitos estejam claramente garantidos.

Embora a legislação brasileira ofereça diretrizes importantes, como jornada máxima e direito a reembolso de despesas, o formato de atuação externo desses profissionais ainda gera brechas para abusos. Recebo com frequência casos de trabalhadores que arcam com os próprios custos de combustível, alimentação e telefonia, mesmo quando essas despesas deveriam ser de responsabilidade da empresa.

Outro ponto crítico é o controle de jornada. Muitos empregadores alegam que, por serem externos, esses profissionais não precisam bater ponto. Mas isso não significa que estão liberados do cumprimento de horários. Se a empresa determina rotas, horários de reuniões e prazos, o vínculo de subordinação existe — e deve ser respeitado.

Também observo relatos crescentes de adoecimento mental entre propagandistas, causados pela pressão constante por metas, acúmulo de tarefas administrativas e falta de equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Isso não é apenas uma questão de gestão: é um alerta para práticas que colocam a saúde do trabalhador em risco.

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É por isso que defendo uma maior regulamentação da categoria e, principalmente, mais conscientização. Conhecer seus direitos é o primeiro passo para garantir relações de trabalho mais justas. Se você é propagandista e se identifica com esse cenário, saiba que há caminhos jurídicos para proteger sua saúde, dignidade e segurança profissional.

 Post 1 – Propagandistas e jornada de trabalho invisível

Você sabia que mesmo sem bater ponto, um propagandista farmacêutico pode ter direito a horas extras?
Muitos profissionais atuam externamente e escutam da empresa que “não têm controle de jornada”. Mas, se há cobrança de relatórios, horários definidos para visitas e metas diárias, há sim um vínculo de subordinação que precisa ser respeitado — inclusive com pagamento adequado pelas horas trabalhadas além do limite legal.

É essencial que os propagandistas conheçam seus direitos. E, quando necessário, busquem orientação jurídica. A ausência de ponto não é sinônimo de ausência de direitos.

 Post 2 – Reembolso de despesas: um direito, não um favor

Gasolina, pedágio, hospedagem, alimentação, chip de celular… a lista de despesas dos propagandistas é longa. Mas você está sendo ressarcido corretamente por isso?
O reembolso de despesas operacionais é um direito garantido pela legislação e deve ser praticado de forma transparente. Quando a empresa limita esse reembolso a valores simbólicos ou incompatíveis com a realidade, pode estar infringindo a lei.

Já atendi casos em que a própria Justiça reconheceu o desequilíbrio nessa relação e determinou o pagamento retroativo. Se esse é o seu caso, vale a pena investigar.

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 Post 3 – A pressão por metas está doente… e adoecendo os profissionais

A indústria farmacêutica é uma das que mais crescem no Brasil. Mas por trás das metas ambiciosas e campanhas de incentivo, estão profissionais sobrecarregados, ansiosos e muitas vezes adoecidos.
Propagandistas vivem sob pressão constante. Cumprir metas, registrar visitas, alimentar sistemas, viajar… tudo isso com prazos apertados e, em muitos casos, sem apoio emocional ou estrutura adequada.

Esse cenário, infelizmente, tem sido o gatilho para licenças médicas, crises de burnout e pedidos de desligamento. Não podemos naturalizar esse ritmo. Precisamos falar sobre saúde mental no ambiente de trabalho.

 Post 4 – Convenções coletivas: o que a maioria desconhece

Você sabia que a sua categoria pode ter direitos adicionais previstos em convenção coletiva?
Muitos propagandistas não sabem, mas sindicatos de representantes comerciais ou da indústria farmacêutica frequentemente firmam acordos que garantem benefícios extras: plano de saúde, auxílio combustível, adicional por tempo de serviço, entre outros.

É fundamental conhecer esses documentos e entender o que já está garantido. Se a empresa não cumpre a convenção, isso pode ser judicializado.

 Post 5 – “Isso é assim mesmo” não é argumento jurídico

Quantas vezes você já ouviu: “é assim mesmo no setor”, “todo mundo faz”, “se quiser reclamar, a porta da rua é serventia da casa”?
Essas frases são mais comuns do que imaginamos, especialmente entre propagandistas e outros profissionais de campo. Mas o fato de uma prática ser comum não quer dizer que ela é legal.

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A legislação trabalhista existe para proteger o trabalhador. E sim, é possível se posicionar com firmeza — com amparo legal — diante de situações abusivas.

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Negócios

Procura por seguros de automóveis recua 4% em agosto

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Levantamento feito pela Neurotech revela o impacto do número menor de dias úteis no mês

A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis teve queda de 4,19% em agosto, em relação ao mês de julho. Na comparação anual, contra agosto de 2024, o recuo foi de 7,34%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

Este cenário tem reflexo direto do mercado de veículos novos que, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apresentou retração de 6,74% no número de emplacamentos em agosto ante julho, considerando autos e comerciais leves. Contra agosto do ano passado, a queda nos registros de veículos novos dessas categorias caiu 4%.

Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, lembra que o mês de agosto teve menos dias úteis (21) em relação ao mês anterior (23), o que impacta consideravelmente o Índice. “Justamente pelas boas perspectivas da Fenabrave para o restante do ano e o aquecimento recente do mercado de veículos novos, esses dois dias a menos fazem muita diferença quando realizamos a comparação. Ainda assim, a projeção de crescimento do mercado ao final de 2025 se mantém acima de 5%, o que é um ótimo sinal para as seguradoras.

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Ainda sobre os dados da Fenabrave, foi observado que as vendas no varejo tiveram uma queda de 9% em agosto comparado com julho do mesmo ano, enquanto as vendas diretas (Frotistas e Locadoras) tiveram um crescimento de 1,7% nos emplacamentos de veículos novos.

Financiamentos recuam

Dados do SNG (Sistema Nacional de Gravames) divulgados pela B3 também mostram leve queda nos financiamentos de veículos. Considerando apenas autos e comerciais leves, tanto novos quanto usados, no mês de agosto houve recuo de 4,5% na comparação anual e de 5,6% contra julho deste ano. Foram cerca de 427  mil unidades financiadas.

Informações do Mercado de Seguros

Dados disponíveis no site  da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) demonstram que o mercado de seguros no Ramo de Automóvel gerou R$28,8 bilhões de prêmio emitido entre os meses de janeiro a junho de 2025 com crescimento de 5,8% em relação ao ano passado, que foi de R$27,2 bilhões. A sinistralidade melhorou, saindo de 59,9% no ano anterior para 59,7% no mesmo período analisado.

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Sobre o INDS

O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformarem dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro, saúde e telecom.

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Negócios

Com R$ 25 mi em 2024 e Top 50 Hotmart, Vitor Esprega avança como referência em educação e marketing digital

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CEO da Pandora Educação, Vitor Esprega atende três perfis em alta demanda: quem quer começar um negócio, quem já começou e precisa de direção, e quem quer escalar com método e lucro. A estratégia vem ancorada por resultados recentes: R$ 25 milhões em faturamento em 2024 e inclusão da Pandora Educação entre as Top 50 maiores empresas de marketing digital do mundo pela Hotmart (2024).

Com atuação que combina negócios e marketing digital com disciplina e performance, Esprega sustenta uma proposta pragmática: estrutura antes de escala, execução como diferencial competitivo e lucro como métrica central. O foco é destravar iniciantes e acelerar operadores já em atividade, conectando estratégia de produto, tração comercial e maturidade de gestão.

A Pandora Educação reúne frentes de educação, marketing digital, treinamentos corporativos, palestras e editora. Em 2024, além do faturamento, a presença no ranking global da Hotmart consolidou a empresa no radar internacional do setor, destacando a operação brasileira pelo desempenho e consistência.

Professor de Psicanálise e Teologia e pós-graduado em Neurociência, Vitor traduz linguagem técnica em rotinas aplicáveis de decisão estratégica, marketing e gestão — base da sua agenda como palestrante e mentor estratégico de negócios.

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Entre os temas mais demandados estão:
– Começar e validar: do zero ao primeiro ciclo de vendas com clareza e baixo risco.
– Escalar com método: produto, oferta, funil e operação orientados a lucro.
– Disciplina que imprime resultado: rotina, energia e foco a serviço do caixa.
– Marketing digital sem misticismo: do posicionamento à conversão mensurável.

Vitor Esprega atua como palestrante e mentor estratégico de negócios auxiliando empresários, C-levels e líderes a terem uma visão mais ampla do mercado e lógicas de decisões mais rápidas e efetivas que podem fazer grande diferença no mundo dos negócios.

(Fotos: Divulgação)

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Comunicação no Brasil vive fase de transição, diz CEO da HI Assessoria

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O mercado brasileiro de comunicação corporativa movimentou cerca de R$ 5,3 bilhões em 2024, segundo o Anuário da Comunicação Corporativa. O dado confirma a expansão de um setor que enfrenta o desafio de se adaptar a um ambiente em que imprensa, redes sociais e imagem institucional precisam atuar de forma integrada.

Para Isadora Oliveira, CEO da HI Assessoria, a comunicação segmentada deixou de atender às novas demandas. “Quando a narrativa de uma instituição aparece diferente na imprensa e nas redes sociais, a credibilidade é comprometida. Hoje, reputação precisa ser construída de forma coerente em todos os canais”, afirma.

Fundada em 2022, a HI Assessoria surgiu em São Paulo com essa proposta de integração. Em pouco tempo, a agência passou a desenvolver projetos também no exterior, incluindo iniciativas na Coreia do Sul e nos Emirados Árabes Unidos. O movimento acompanha a tendência de agências brasileiras de médio porte que buscam inserir seus modelos de atuação em mercados globais.

Analistas apontam que trajetórias como a de Isadora Oliveira simbolizam uma mudança geracional no setor. Se antes a comunicação se limitava à divulgação, hoje ganha contornos de gestão de reputação, em um ambiente marcado pela fragmentação da informação e pela disputa pela atenção pública.

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