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Projeto de revitalização de Brasília Teimosa, no Recife, é premiado em concurso internacional de arquitetura

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Estudantes de arquitetura do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo ficaram em 2º lugar na 17ª edição do Desafio Alacero

Aumento do nível do mar, escassez de alimentos, falta de oportunidades econômicas e carência de espaços públicos são desafios diários enfrentados pelos moradores do bairro Brasília Teimosa, no Recife, em Pernambuco. A partir dessa constatação, estudantes de arquitetura do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo criaram um projeto que prevê revitalizar Brasília Teimosa sob o olhar dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A proposta, que já tinha sido vencedora do 17º Concurso Nacional para Estudantes de Arquitetura, promovido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), também foi premiada internacionalmente ao conquistar a 2ª colocação no Desafio Alacero 2024, ação promovida pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), disputando com países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e República Dominicana.

No projeto de Brasília Teimosa, o oceano é amplamente explorado. O aumento do nível do mar e o crescimento dos grandes centros litorâneos exigem que a água seja investigada como receptora de novas propostas de arquitetura e equipamentos urbanos. Destas necessidades, atreladas aos cumprimentos dos ODS, surge a ideia do Cultivo Modular.

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Por meio de uma estrutura flutuante, obtém-se espaço adaptável às necessidades da comunidade, funcionando como polo econômico e produção de alimentos. “A característica flutuante, além de permitir a flexibilidade para o cultivo modular, responde diretamente a uma das principais consequências das mudanças climáticas que é o aumento do nível do mar. Além disso, a modularidade permite que cada espaço do cultivo possa ser reorganizado, expandido ou movido conforme as demandas da comunidade e as condições ambientais”, explica Livia Yohei, uma das estudantes que idealizou o projeto vencedor.

A estrutura funciona a partir de módulos flutuantes, cada um projetado para suportar diferentes atividades e sistemas de cultivo, como a aeroponia e a maricultura regenerativa. Esses módulos são construídos com materiais leves e resistentes à corrosão marinha, principalmente o aço, que oferece durabilidade e estabilidade. O flutuante abriga, também, sistema de dessalinização da água, tratamento de esgoto e de águas cinzas, sistema de produção e armazenamento de energia solar.

Para o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), o uso do aço no projeto proporciona uma série de vantagens essenciais para a estrutura flutuante, especialmente em um ambiente sujeito a condições climáticas e ambientais rigorosas devido à durabilidade, resistência e adaptabilidade.

“Além de ser altamente reciclável, o aço permite criar estruturas leves e fortes, o que é essencial para a modularidade e flexibilidade do projeto. Sua resistência a intempéries e sua longevidade reduzem custos de manutenção e contribuem para uma solução mais sustentável e econômica a longo prazo”, sustenta Lívia Yohei.

Cultivo Modular e integração dos espaços

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O conceito de cultivo modular não se refere apenas aos alimentos que são produzidos nos módulos (como plantas aeropônicas e organismos marinhos no sistema de maricultura), mas simboliza também o papel da arquitetura como cultivadora de vida, convivência, educação e cultura. Integrado ao espaço urbano, o projeto funciona como um elemento vivo, criando um ambiente propício a encontros e trocas culturais, ao mesmo tempo em que estimula práticas sustentáveis.

“Composto por módulos flutuantes organizados em dois pavimentos, o térreo é apoiado sobre uma laje, e o pavimento superior, suspenso por tirantes. Assim, a estrutura metálica é otimizada por esse sistema, que cria térreos livres, fundamentais para áreas com pouca infraestrutura pública”, argumenta Lívia.

Sobre o Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura

Em sua 17ª edição, o Concurso do CBCA para Estudantes de Arquitetura reúne e premia os melhores projetos de arquitetura do Brasil. As melhores propostas arquitetônicas que evidenciem a importância do uso do aço em suas estruturas são escolhidas por uma banca de examinadores e recebem premiação de até R$ 10 mil para as equipes vencedoras. No caso do último concurso, os vencedores foram os estudantes do curso de arquitetura do Centro Universitário Belas Artes, composta pelas alunas Aline Saemi Nakamura. Camila Miwa Arai, Lívia Naomi Nishijima Yohei, além do orientador Dani Hirano.

“Nós estudantes temos a chance de nos familiarizar com as especificidades e vantagens do aço como estrutura, além de sermos desafiados a pensar a arquitetura de maneira criativa e técnica. A participação expande a rede de contatos, possibilitando o encontro com estudantes de arquitetura de outras faculdades e países. Essa convivência e troca de experiências contribuem para uma formação prática e conectada com a atualidade, enriquecendo o repertório do estudante, nos preparando para os desafios de um mercado de trabalho cada vez mais globalizado”, comenta Lívia.

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Sobre o CBCA

O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) é uma entidade de classe, criada em 2002, com o objetivo de ampliar a participação da construção industrializada em aço no mercado nacional, realizando ações para sua divulgação e apoiando o seu desenvolvimento tecnológico no Brasil.

O CBCA tem como gestor o Instituto Aço Brasil e não é uma entidade comercial. Para acessar os últimos dados divulgados pela entidade, acesse https://www.cbca-acobrasil.org.br/site/estatisticas.

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Patrícia Dejan amplia presença estratégica no setor comercial e fortalece iniciativas voltadas à comunicação corporativa

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Com mais de duas décadas de atuação nos segmentos alimentício e farmacêutico, Patrícia Dejan se consolidou como uma das profissionais com experiência prática no desenvolvimento de estratégias comerciais voltadas à expansão de produtos e à integração entre indústria e canais de distribuição. Atuando diretamente em negociações, estruturação de equipes e articulação com redes regionais e nacionais, sua trajetória reflete os desafios e as transformações do setor nos últimos anos.

Ao longo da carreira, participou de processos importantes de introdução e reposicionamento de marcas no mercado brasileiro, sempre com foco em resultados sustentáveis e relacionamento com parceiros comerciais. Sua vivência em campo e em funções de liderança permitiu compreender, com profundidade, as dinâmicas que envolvem o ciclo de vendas e a construção de alianças estratégicas em um setor altamente competitivo.

Nos últimos anos, Patrícia passou a integrar a comunicação como parte de sua atuação. É idealizadora do HaveCast, uma plataforma que reúne histórias de profissionais do mercado, experiências reais e discussões sobre os bastidores das decisões comerciais. O canal tem se destacado por oferecer uma abordagem direta e sem idealizações, valorizando trajetórias que refletem os movimentos do ambiente corporativo brasileiro.

Sua atuação atual inclui consultoria voltadas à estruturação comercial, desenvolvimento de posicionamento institucional e fortalecimento de marcas, com participação em entrevistas, curadoria de conteúdo e ações nos canais digitais. Com um perfil técnico, mas atento à dimensão humana dos negócios, Patrícia tem contribuído para ampliar o debate sobre a importância da escuta ativa e da comunicação estratégica no ambiente empresarial.

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A integração entre experiência de mercado e visão comunicacional fortalece sua contribuição em iniciativas que buscam alinhar operação, narrativa e posicionamento. Em um cenário marcado por mudanças aceleradas nos hábitos de consumo e no comportamento do setor, seu trabalho tem sido reconhecido como uma ponte entre prática comercial e construção de valor.

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Carros elétricos chineses aceleram no Brasil e podem atropelar a privacidade dos usuários

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Veículos conectados coletam dados sensíveis em tempo real e acendem alerta sobre riscos de violações à LGPD, transferência internacional de informações e falta de transparência das montadoras

O avanço do mercado de veículos eletrificados no Brasil está acompanhado de um novo desafio: a proteção dos dados pessoais dos usuários. Especialistas alertam que a coleta de informações sensíveis por veículos conectados, sem o devido consentimento, pode configurar grave violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os carros eletrificados já representam 7,5% do mercado automotivo brasileiro. Apenas nos quatro primeiros meses de 2025, foram vendidos 54.683 veículos, incluindo híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV) e 100% elétricos (BEV). As montadoras chinesas lideram com ampla vantagem.

“A presença crescente dos elétricos chineses não é apenas uma tendência é uma reconfiguração estrutural do mercado, impulsionada por inovação, escala e uma ofensiva industrial planejada. Os modelos chineses costumam oferecer mais tecnologia embarcada e maior autonomia por um preço inferior ao dos concorrentes europeus e americanos”, explica o CEO da autotech Auto Avaliar, J.R. Caporal.

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Modelos de marcas como BYD, GWM, Chery e Zeekr operam com sistemas conectados à internet, inteligência artificial embarcada e coleta constante de dados. “São verdadeiros dispositivos digitais sobre rodas”, destaca Caporal. Porém, a falta de transparência sobre como e onde esses dados são armazenados e processados levanta preocupações legais e regulatórias.
Recente relatório da empresa global de cibersegurança Sophos, divulgado pelo portal Soko Directory, trouxe à tona essa discussão na Europa: veículos elétricos chineses estão sendo investigados na França por suposta coleta massiva de dados pessoais de motoristas e passageiros. A preocupação gira em torno de informações como localização em tempo real, hábitos de condução, comandos de voz e preferências do usuário, possivelmente enviadas para servidores fora da União Europeia, especialmente na China.

Para Thiago Guedes, CEO da Deserv, empresa especializada em segurança da informação, “a digitalização do setor automotivo deve vir acompanhada de responsabilidade com a privacidade dos usuários”. Ele defende que empresas brasileiras de tecnologia e proteção de dados ajudem montadoras, importadores e revendedores a adotar boas práticas de conformidade com a LGPD, realizando avaliações de impacto, implementando governança em privacidade e garantindo transparência ao consumidor desde a fabricação até a comercialização.

A LGPD estabelece princípios claros de finalidade, necessidade, transparência e segurança no tratamento de dados pessoais.
Segundo Bruna Fabiane da Silva, coautora do livro LGPD: Muito além da Lei, “se um veículo conectado coleta dados sensíveis sem consentimento explícito ou sem garantir mecanismos de controle local, há risco real de violação da lei”.

Ela destaca também a questão da transferência internacional de dados: “A LGPD exige que o país de destino tenha nível de proteção equivalente ao do Brasil ou que haja cláusulas contratuais específicas. A ausência de garantias pode sujeitar montadoras e importadoras a sanções da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), além de afetar a confiança dos consumidores”.

O risco regulatório surge em um momento de forte expansão regional. Segundo o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável – Perspectiva do Brasil, divulgado pela EvolvX durante o Latam Mobility & Net Zero Brasil 2025, o Brasil já responde por 42,6% de todas as vendas de veículos eletrificados na América Latina.

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PepsiCo desembarca no Festival Folclórico de Parintins com patrocínio que reforça importância da região Norte para companhia

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Com as marcas Doritos e Ruffles, Elma Chips participa do duelo entre os bois Caprichoso e Garantido na celebração do patrimônio cultural do Amazonas

A PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, se torna patrocinadora oficial da 58º edição do Festival de Parintins. Com o objetivo de apoiar o maior espetáculo folclórico da Amazônia e fazer parte da tradição, Elma Chips entra no duelo dos bois Caprichoso e Garantido por meio das marcas Doritos e Ruffles.

“Patrocinar tamanho Festival é uma decisão que vai ao encontro de nossos valores e objetivos, pois, além de celebrar o patrimônio cultural de uma região tão rica, conseguimos nos conectar com os consumidores locais e reforçar nossa presença, chegando aos mais diferentes lojistas e consumidores de todos os cantos do país”, explica Fábio Henrique, Diretor de vendas Norte e Nordeste para a PepsiCo.

Presença marcante em manifestações culturais e locais

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A iniciativa de patrocínio ao Festival, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, reforça o compromisso da PepsiCo com o fomento às manifestações culturais populares e amplia a presença da companhia nas regiões Norte e Nordeste. Só em 2025, a PepsiCo esteve presente nas festas tradicionais como o São João de Campina Grande (PB) com Pepsi, os circuitos e festas do Carnaval de Olinda e Recife (PE) e Salvador (BA), Festival de Verão de Salvador (BA), com Cheetos, além de parcerias com artistas e influenciadores locais.

Por isso há um olhar especial também para os hábitos de consumo locais, não só para as regiões Norte e Nordeste, mas para todas as outras regiões do Brasil. Estas duas regiões possuem estados com costumes e hábitos de consumo que se diferenciam entre si e também do restante do Brasil. “No Norte e Nordeste o consumo de snacks salgados de milho como Cheetos e Fandangos é maior, quando comparado a outros tipos como tortilhas e batatas chips, além dos sabores marcantes e únicos. Fandangos sabores Bacon e Churrasco foram desenvolvidos especialmente para essas regiões, que têm como tendência o consumo de produtos com um sabor mais intenso. Outro ponto é o tamanho das embalagens. Há opções menores por preferência do consumidor”, conta Fábio.

No Festival Folclórico de Parintins, os torcedores manifestam a preferência pelos bumbás, por meio das cores azul e vermelha, vibrando pelos bois Caprichoso e Garantido, respectivamente. Com estabelecimentos, produtos e decorações entrando na divisão das cores, a PepsiCo entra na torcida, a partir das cores das marcas: Ruffles (azul, homenageando o Caprichoso) e Doritos (com a cor vermelha faz parte da torcida do Garantido).

De acordo com o Ministério do Turismo, em 2025, a expectativa é superar os números de edições anteriores, que já impressionam: foram mais de 120 mil visitantes em 2024, número superior aos 110 mil registrados em 2023 e aos 111.498 em 2022.

A PepsiCo vem investindo em grandes eventos culturais brasileiros ao longo dos últimos anos, como o São João de Campina Grande e o Carnaval.

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Sobre a PepsiCo

Os produtos da PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A PepsiCo gerou mais de US$ 91 bilhões em receita líquida em 2023, impulsionada por um portfólio complementar de bebidas e alimentos convenientes que inclui LAY’S®️, DORITOS®️, CHEETOS®️, GATORADE®️, PEPSI®️, KERO COCO®️, TODDY®️, QUAKER®️, entre outras. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui uma ampla gama de alimentos e bebidas saborosas, incluindo muitas marcas icônicas que geram mais de US$1 bilhão cada em vendas anuais estimadas no varejo.
O pep+ é nossa transformação estratégica de ponta a ponta que coloca a sustentabilidade e o capital humano no centro de como criaremos valor e crescimento, operando dentro dos limites planetários e inspirando mudanças positivas para o planeta e as pessoas. Para obter mais informações, acesse e siga-nos no X (Twitter), Instagram, Facebook e LinkedIn @PepsiCo_br.

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