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Prêmio Criar e Realizar é classificado como inspirador para integrantes da banca examinadora

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Responsáveis por avaliar os projetos se surpreenderam com a qualidade dos trabalhos apresentados e enxergam o programa como ferramenta verdadeira de inserção profissional

Em sua segunda edição, o Prêmio Criar e Realizar, promovido pela Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) em parceria com a Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) foi classificado como inspirador pelos integrantes da banca examinadora, que participaram do evento pela primeira vez. Eles se surpreenderam com a qualidade dos projetos apresentados e avaliam o programa como uma verdadeira ferramenta de reintegração social e de inserção no mercado produtivo. O evento ocorreu na segunda-feira, 14, no Museu do Futebol, em São Paulo (SP).

Yoshimiti Matsusaki, CEO e cofundador da Finnet, holding de um ecossistema de soluções para empresas e instituições financeiras, afirmou que integrar a banca examinadora foi uma experiência sensacional. Matsusaki é um executivo preocupado com questões de inserção na sociedade, tanto que também representa entidades que buscam impacto social como o SOU ECO, focada em iniciativas ESG, e o TAIMO, direcionado para o desenvolvimento da espiritualidade.

“Ver a alegria, aquela emoção incontida naqueles jovens apresentando seus projetos foi a prova de que o trabalho da Fundação CASA em conjunto com a FAT está gerando frutos maravilhosos. Enquanto ouvia a apresentação dos jovens, não pude deixar de ver o brilho nos olhos da comissão que organizou todo o evento. Esses jovens, em breve, vão mergulhar neste mundo de esperanças e desafios melhor preparados”, disse.

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Outro participante da banca examinadora, o diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Luiz Izzo, também se mostrou agradecido por ter sido convidado a ser um dos avaliadores dos projetos elaborados pelos internos do CASA. Ele reconheceu a qualidade do programa e acredita que o que foi ensinado aos jovens terá impacto positivo por toda a vida deles.

“Com certeza vão levar esse aprendizado para a vida toda, empreendendo ou não. E estão melhor preparados para isso. Parabéns e obrigado por me proporcionarem a oportunidade de aprender com esses jovens. Deu para perceber todo o conhecimento que esses jovens adquiriram ao terem de se preparar, criar, entender tudo o que é necessário para entrar no mundo empreendedor. Maravilhoso”, disse.

A banca examinadora contou também com a participação de Raíssa Kill, do Sebrae-SP, onde atua como agente local de Inovação, analista de atendimento, gestora de projetos e consultora à frente da pauta de Economia Criativa e hoje atua como Coordenadora de Inclusão Produtiva na Unidade Políticas Públicas e Relações Governamentais.

Para ela, o Prêmio Criar e Realizar tem um impacto muito maior do que parece na vida dos jovens. “Esse projeto é essencial, não apenas para incentivar o empreendedorismo, mas para dar a eles a noção do potencial que eles têm e de como podem acessá-lo. FAT e Fundação Casa estão de parabéns pelo trabalho realizado e os meninos e meninas estão de parabéns pelos projetos e apresentações entregues”, afirmou Raissa.

Já a jurada Camila Achutti, fundadora e CEO da Mastertech, escola de pensamento digital, ágil,lógico e humano, afirmou que é “extremamente inspirador ver a juventude usando a sua energia para formatar negócios”. Para ela, a jornada deveria ser levada para além do evento em si, inclusive encaminhando-os para outros projetos com o mesmo propósito com a finalidade de complementação e continuidade do trabalho. “Seria interessante verificar a viabilidade de, além de passarem pelos cursos da FAT, como este, terem acesso a outros cursos como os do Sebrae e o Empretec. Fazer essas parcerias, de alguma forma, me parece uma boa continuação do programa, não só durante o período de internação, mas posteriormente, quando saírem da privação.

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Responsável pelo conteúdo apresentado aos jovens internos do Casa, a Fundação FAT também teve um representante na banca de examinadores, o Coordenador dos cursos da escola técnica e da pós-graduação, Professor Marino Alves. Ele se mostrou tocado pelo fato de que são jovens com uma história de vida complexa, mas cujos olhares eram de esperança pela oportunidade que ganharam de sair da situação difícil com ganho de conhecimento para o trabalho e para a vida.

“Todos os envolvidos e, principalmente os jovens, estão de parabéns. Que todo ano a gente possa viver momentos como este, de ver jovens se capacitando para tocar a vida, e estar ao lado daquelas pessoas que fizeram a diferença na vida de cada um deles. Gostaria de destacar a fala da monja Cohen durante o evento. Fantástica, sábia como sempre, trazendo uma reflexão muito importante a respeito da liberdade”, conclui Alves.

O Prêmio Criar e Realizar é dedicado aos melhores projetos de empreendedorismo desenvolvidos por internos da Fundação Casa, que participam do curso “Empreendendo um Pequeno Negócio”. Ao todo, mais de 300 adolescentes se uniram em 26 equipes para concorrer à premiação, e foram selecionadas seis finalistas. Todos os finalistas receberam bolsas de estudo para realizar um dos cursos oferecidos pela Escola Técnica da Fundação (FAT).

“Este prêmio também é um prêmio para a própria Fundação FAT pelos seus 36 anos de dedicação às áreas de educação e tecnologia. A educação abre caminhos e oportunidades. Por isso, decidimos dar bolsas a todos os finalistas que podem escolher qualquer curso técnico ofertado pela nossa Escola”, afirmou o presidente da Fundação FAT, César Silva.

Durante a premiação, os jovens puderam assistir uma palestra motivacional da monja budista, Coen Rōshi, que incentivou os adolescentes a tomarem as rédeas da própria vida e se tornarem seres humanos melhores. “Vocês são o meu futuro”, ressaltou. Além disso, houve a apresentação musical do grupo Cia.Sax, da Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) e a exibição especial do atleta de freestyle, Bruno Souza (@bruno_freestyle).

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Conheça os projetos apresentados

1º lugar – CASA Chiquinha Gonzaga, com a empresa “Auto Girl Power: Focada em serviços automotivos para mulheres, oferece manutenção preventiva e corretiva de veículos, além da venda de acessórios. A empresa busca promover a inclusão feminina no setor automotivo, oferecendo um atendimento respeitoso e igualitário, com serviços personalizados voltados ao público feminino da capital de São Paulo.

2º lugar – CASA Osasco, com a empresa “Ecobloco”: Uma empresa que atua no setor de construção sustentável, oferecendo blocos ecológicos e alternativas sustentáveis para construtoras e empreiteiras. Além de vender produtos, promove capacitações e treinamentos, com foco em sustentabilidade e inovação no setor de construção civil.

3º lugar – CASA Nova Vida, com a empresa “Vida Nova ao Pisante”: Oferece serviços de personalização, customização e restauração de tênis. O foco está em proporcionar um atendimento exclusivo, com respeito e honestidade. Utiliza influenciadores digitais e redes sociais para promover seus serviços e alcançar um público diversificado.

4º lugar – CASA Praia Grande, com a empresa “Franguetos”: Uma empresa que oferece pratos à base de frango, com foco na venda direta e delivery, além de serviços de bufê para eventos. Atende principalmente a comunidade local, trabalhadores e turistas. A empresa busca fortalecer a cultura local e desenvolver a comunidade através de uma relação amigável e próxima com os clientes.

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5º lugar – CASA Peruíbe, com a empresa “Unidos na Inclusão”: Focada na inclusão social, especialmente de crianças com espectro autista, a UNI oferece cursos de Libras e intérpretes de Libras para empresas, além de cuidados no contraturno escolar. Seu público-alvo são famílias e empresas que buscam acolhimento e qualificação inclusiva.

6º lugar – CASA Rio Tâmisa, com a empresa “InovaWorking: Oferece espaços de coworking com infraestrutura completa para freelancers, startups e profissionais liberais. Com suporte técnico e atendimento personalizado, a empresa oferece aluguéis de espaço, eventos e serviços adicionais, com foco em inovação e flexibilidade para trabalhos remotos e projetos criativos.

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Thiago Lima: da rotina militar à revolução solidária nas redes sociais

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Aos 30 anos, o carioca Thiago Lima da Silva trocou a estabilidade da Marinha por uma missão ainda maior: transformar vidas através da solidariedade. O que começou como uma aposta no mundo digital se tornou um fenômeno nacional — e sua história já inspira milhões.

 Do fogão da Marinha ao calor das ruas

Nascido na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Thiago viveu por nove anos como militar concursado, atuando como cozinheiro na Marinha. Mas entre escalas e panelas, ele já buscava alternativas: vendia doces e camisas de time para complementar a renda. Em 2023, decidiu romper com tudo — deixou o concurso e a faculdade para viver exclusivamente da internet.

Infoprodutos e liberdade: o início da virada

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Foi com a venda de infoprodutos que Thiago deu o primeiro passo rumo à independência. O que parecia apenas uma nova fonte de renda se revelou uma porta para algo muito maior: a chance de usar sua voz e sua presença online para fazer o bem.

Solidariedade que viraliza

Em 2024, Thiago Lima conquistou as redes sociais com vídeos emocionantes de ajuda a desconhecidos nas ruas. Seja pagando compras para famílias em dificuldade ou dividindo uma marmita com moradores de rua, seus gestos genuínos tocaram milhões de corações no TikTok e Instagram.

 Empreender para multiplicar o impacto

Com a repercussão, Thiago fundou uma empresa que monetiza ações solidárias. Agora, além de seus próprios vídeos, ele apoia outros influenciadores a criarem conteúdos com propósito — ampliando o alcance da ajuda e transformando ainda mais vidas.

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De soldado a símbolo de empatia

Thiago Lima é mais do que um influenciador. Ele é um exemplo de que a solidariedade pode ser protagonista, que ajudar pode ser tendência, e que a internet, quando usada com propósito, pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Do quartel à câmera, da rotina rígida à liberdade criativa, Thiago mostra que o verdadeiro impacto começa quando se escolhe servir — não a uma instituição, mas às pessoas.

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Investidores brasileiros perdem bilhões por falhas tributárias; contabilidade estratégica se torna essencial em 2025

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Autuações da Receita Federal crescem 22%, e falhas em aplicações no exterior lideram os erros. Contabilidade e planejamento patrimonial ganham destaque.

O número de investidores pessoa física no Brasil atingiu 5,2 milhões em 2024, segundo a B3. Mas o crescimento acelerado do mercado terminou por revelar uma vulnerabilidade preocupante: falhas tributárias. Dados da Receita Federal mostram que, no ano passado, as autuações de pessoas físicas subiram 22%, totalizando R$ 12 bilhões em lançamentos adicionais — boa parte delas relacionadas a declarações incorretas de ganho de capital, operações em Bolsa e investimentos no exterior.

A CVM reforça a relevância do tema ao apontar um crescimento de 18% entre 2023 e 2024 no número de brasileiros com ativos no exterior, expondo-os ainda mais ao risco de bitributação e sucessões mal estruturadas.

Para Cláudia Kistenmacker, fundadora da DOC7 Contabilidade, falhas comuns estão no cerne do problema:

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“Muitos investidores dedicam energia para escolher ativos, mas ignoram a arquitetura tributária. O resultado? Parte significativa dos ganhos se perde em multas, juros ou disputas familiares. Já vi lucros de anos serem corroídos em semanas por ausência de planejamento.”

Entre os erros mais frequentes, ela destaca:

  • Apuração e declaração incorretas de rendimentos de aplicações no exterior;
  • Omissão de ganho de capital na venda de ações, fundos ou imóveis;
  • Falta de planejamento sucessório, que expõe famílias a inventários longos e custosos.

Para evitar prejuízos, Cláudia recomenda:

  1. Regularizar aplicações no exterior com carnê-leão mensal, em vez de deixar tudo para a declaração anual;
  2. Planejar vendas de ativos para diluir ganho de capital e otimizar tributação;
  3. Criar holdings ou estruturas societárias para proteger patrimônio familiar e facilitar sucessões.

Esse enfoque tem gerado resultados. Na DOC7, a demanda por blindagem patrimonial, reorganização familiar e planejamento sucessório cresceu mais de 40% nos últimos dois anos.

“A contabilidade deixou de ser um custo e passou a ser um ativo estratégico. O investidor moderno já aprendeu: preservar patrimônio é tão importante quanto multiplicá-lo”, afirma Cláudia.

É nesse cenário que a DOC7 reforça sua autoridade: em setembro, o escritório estará presente como patrocinadora de um evento exclusivo para investidores em São Paulo — o AGF Day, que acontece em 18 de setembro de 2025, no Hotel Unique, em São Paulo AGF.. Para Cláudia, essa presença não é apenas simbólica:

“Patrocinar o AGF Day significa estar ao lado de investidores que buscam clareza e segurança. Nossa missão vai além—é oferecer contabilidade como ferramenta estratégica de preservação e legado.”

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Gestão condominial sistêmica: por que comunicação e empatia são tão importantes quanto planilhas e contratos

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Pesquisa mostra que 6 em cada 10 conflitos em condomínios poderiam ser evitados com diálogo estruturado. Advogada e síndica profissional, Vanessa Munis explica como a visão sistêmica e a comunicação não violenta transformam a convivência e valorizam o patrimônio

De acordo com o IBGE, cerca de 22% da população brasileira vive em condomínios — mais de 69 milhões de pessoas. Com esse número em crescimento, a figura do síndico se tornou cada vez mais estratégica. Uma pesquisa realizada pela ABRASSP (Associação Brasileira de Síndicos Profissionais) em 2024 revelou que 63% dos problemas cotidianos nos condomínios estão ligados a conflitos entre moradores, e não a questões estruturais ou financeiras.

Para a advogada e síndica profissional Vanessa Munis, o dado mostra que a gestão condominial não pode ser tratada apenas como uma questão administrativa. “Se o condomínio é feito de pessoas, a gestão também precisa ser feita para pessoas. O olhar sistêmico nos ajuda a entender que cada conflito individual reflete o equilíbrio — ou o desequilíbrio — do coletivo”, afirma.

A especialista defende o uso da comunicação não violenta (CNV) como ferramenta indispensável. “Nas assembleias, vejo diariamente como a escuta empática reduz tensões. Muitas vezes, o morador não quer apenas ser atendido, mas ouvido. Quando acolhemos as necessidades sem julgamento, conseguimos construir soluções conjuntas e mais sustentáveis.”

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Além do impacto social, a gestão humanizada tem reflexos econômicos. Dados do Secovi-SP indicam que imóveis em condomínios com boa administração podem se valorizar até 20% acima da média do mercado. “Quando o ambiente é harmonioso, o condomínio se torna mais seguro, agradável e confiável. Isso gera valorização patrimonial, porque as pessoas querem viver em lugares assim”, explica Vanessa.

A inadimplência também aparece como desafio. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Habitação, os atrasos nas taxas condominiais cresceram 14% em 2024. Para Vanessa, a abordagem sistêmica é uma saída. “A inadimplência não é apenas um número. Muitas vezes está ligada a dificuldades emocionais ou à sensação de distanciamento da comunidade. Ao abrir canais de diálogo, conseguimos renegociar e reduzir judicializações.”

Com mais de 20 anos de advocacia e mais de uma década de experiência como síndica, Vanessa acredita que o futuro da gestão condominial passa pela profissionalização com foco humano. “Administrar condomínios não é gerir prédios, é gerir comunidades. E comunidades precisam de líderes que unam técnica, empatia e visão do todo.”

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