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Negócios

Portas abertas: a vantagem de contar com capital privado para crescer

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*Por Bruno Borges

Um empreendedor que queira ver seu negócio crescer de forma organizada não precisa estar sozinho. Esse caminho pode ser menos árido se ele tiver ao lado um sócio especializado, como um fundo de private equity (capital privado).

Fechar uma parceria com esse tipo de investidor, cuja atuação já é consolidada no Brasil, pode ser uma boa opção por diversas razões.

A primeira delas é, obviamente, o acesso a novos recursos – e sem a exigência de garantias pessoais – em troca de participação acionária, o que leva esses investidores a tornarem-se sócios. Bem, existe a possibilidade de investimento por meio de dívida conversível e outros instrumentos híbridos, mas este artigo não irá se aprofundar nos detalhes destes outros formatos.

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Porém, definitivamente, não é apenas dinheiro que um fundo de private equity traz. O contato com um time de investidores profissionais, altamente especializado, que normalmente fez carreira em diversas áreas do mercado de capitais, confere à empresa novas possibilidades estratégicas. Ou seja, esse dinheiro ainda vem acompanhado de um apoio à gestão financeira e estratégica da companhia.

O pensamento mais natural para o empreendedor que está construindo sua empresa é apostar na melhoria operacional e no crescimento orgânico, cliente a cliente, região a região. O private equity vai colocar na agenda desse empresário uma outra visão, a do crescimento inorgânico, via aquisição de outras empresas ou mesmo uma fusão. É a possibilidade de crescimento mais rápido que apenas pela via do crescimento orgânico.

O private equity pode contribuir para encontrar e fechar os melhores negócios graças à sua expertise na análise e na negociação. No foco, podem estar tanto empresas concorrentes quanto complementares – pensando em expansão geográfica e da carteira de clientes; ampliação da oferta de produtos/serviços; e sinergias. São ações que, além de crescimento, trazem ganhos de escala e cada vez mais estabilidade ao negócio.

Além da inteligência, o empresário passa a contar com mais capital disponível – tanto do próprio fundo quanto do mercado financeiro, que vai atribuir menor risco de crédito a uma empresa com gestão profissional, transparência e governança, outros pontos agregados do private equity. Mais acesso a capital não só favorece fusões e aquisições como também evita o engavetamento de oportunidades e projetos por falta de recursos.

As companhias em fase de crescimento consomem mais recursos do que ‘devolvem’ retornos para seus donos. E a entrada de um fundo como esse na sociedade também tem o poder de reduzir a exposição do empreendedor ao risco do seu próprio negócio.

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Na maioria dos casos, o empresário aloca a maior parte do seu patrimônio e também as reservas de caixa na própria companhia. A chegada do investidor profissional é o momento de dividir isso: o private equity pode fazer aportes no caixa da empresa e dar liquidez ao próprio empresário na venda de participação. Assim, o empreendedor pode deixar de concentrar todos os seus recursos num único ativo para diversificar sua carteira de investimentos.

Esse também é o momento de endereçar eventuais questões societárias – o fundo pode comprar um acionista descontente, dando a ele saída total ou parcial do negócio. E também passará a ser uma nova voz dentro da empresa, garantindo uma gestão independente, longe de interesses específicos de cada acionista ou grupo de acionistas. A questão é que um eventual litígio precisa estar solucionado ou ser solucionado com a entrada do private equity, porque raros investidores aportam recursos em companhias que vivem disputas societárias.

O private equity também auxilia no planejamento sucessório no caso de empresas familiares nas quais nem todos da segunda geração tenham interesse em assumir o negócio. Ao colocar um preço na companhia, o fundo também facilita a partilha de bens para os herdeiros.

É claro que tomar a decisão de trazer um novo sócio, com uma nova cabeça e poder de decisão na empresa, é um desafio e um grande passo, que necessita de muita reflexão. Nem todo esse caminho será harmônico e certamente haverá atritos.

A dificuldade inicial já será na discussão do valor da empresa (“valuation”). O fundo vai ter de mostrar porque entende que aquele valor é o justo; e o empresário vai ter de aceitar que sua companhia talvez não valha tudo o que ele imagina. Se o negócio já estiver indo muito bem, o fundo vai ter de mostrar o que ele poderia fazer de diferente que o empreendedor, sozinho, não conseguiria.

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Mas a questão mais delicada, à primeira vista, é a preocupação com a interferência no dia a dia e no controle do negócio. O financista, “que não sabe nada do meu negócio, vai querer agora ser o chefe, assumindo os rumos?”. “Vai querer crescer a qualquer custo, demitindo pessoas, olhando apenas planilhas?”. As respostas para essas e outras perguntas virão com o tempo e o diálogo. Em qualquer sociedade, construir e cultivar o bom relacionamento entre os sócios é fundamental e isso também é essencial na relação com esses investidores profissionais. Esta é uma das razões pelas quais antes de investir em uma empresa, o private equity passa meses analisando o negócio. Contudo, nesta relação societária com o investidor, há um fator que reduz substancialmente o risco de surpresas relevantes no futuro: a negociação de um bom acordo de acionistas que contemple todos os elementos relevantes para a tomada de decisões na companhia (boas regras de governança corporativa). Ou seja, a negociação da governança acaba sendo tão importante quanto a negociação das participações e valores do investimento.

*Bruno Borges é sócio-diretor da Imeri, uma assessoria financeira especializada na venda, compra, fusão, captação de recursos e crédito para médias e grandes empresas. Na Imeri, já conduziu com sucesso mais de 50 transações de aquisições, vendas, captação de recursos, emissões e reestruturações de dívidas, fusões e alianças, bem como projetos imobiliários. Anteriormente, ocupou posições no time de private equity da BRZ (Grupo GP), e nos times de venture capital da Jardim Botânico Investimentos e da Asset Management Ventures (Califórnia/EUA), além de ter atuado em fundos de ações e crédito privado na Araújo Fontes. É mentor Endeavor e do Instituto Ismart.

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Negócios

Mais Cabello inaugura unidade em Belém com presença de Malvino Salvador

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A maior rede de transplantes e tratamentos capilares do Brasil chega à capital paraense com ação especial para os primeiros agendamentos

Com mais de 35 unidades espalhadas pelo país, a Mais Cabello, líder nacional em transplantes e tratamentos capilares, inaugura oficialmente sua nova clínica em Belém (PA). A chegada da rede à capital paraense marca um passo importante na missão da empresa de democratizar o acesso ao transplante capilar com excelência e resultados surpreendentes.

Para celebrar a inauguração, os 20 primeiros pacientes que agendarem seu transplante capilar na unidade Belém ganharão um convite exclusivo para o evento de lançamento, que contará com a presença do ator Malvino Salvador.

Reconhecida pela qualidade médica e tecnológica, a Mais Cabello oferece soluções completas que unem técnicas manuais especializadas, tecnologia de ponta e uma equipe altamente capacitada para atender diversas demandas estéticas e terapêuticas, incluindo transplantes capilares, de sobrancelhas, barba e tratamentos regenerativos para o couro cabeludo. https://www.maiscabello.com.br

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Especialista em gestão empresarial, Raissa Venti propõe reorganização de processos para empresários que desejam crescer sem sobrecarga

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Soluções práticas e personalizadas para líderes que querem sair do operacional e aumentar a eficiência nas empresas com o uso estratégico do Notion

Com a crescente demanda por eficiência e produtividade, muitos empresários têm enfrentado dificuldades para estruturar suas operações internas de forma clara e escalável. Diante desse cenário, a especialista em gestão e processos empresariais, Raissa Venti, tem ganhado destaque ao oferecer soluções estruturadas para líderes que buscam sair do operacional e reorganizar suas empresas de maneira estratégica.

À frente da Consultoria Genius, Raissa propõe uma abordagem voltada à eficiência operacional, com foco na otimização de fluxos de trabalho, comunicação interna e aplicação inteligente de ferramentas digitais, especialmente o Notion, plataforma utilizada para centralizar a organização empresarial.

O serviço, voltado principalmente para pequenos e médios empresários, é estruturado em quatro sprints: diagnóstico de eficiência, otimização de processos, implementação do sistema personalizado no Notion e treinamento da equipe. O objetivo é permitir que os empreendedores deixem de atuar exclusivamente em tarefas operacionais e possam focar em decisões estratégicas, com apoio de processos bem definidos e replicáveis.

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“Um dos principais entraves enfrentados pelos empresários que atendo é a dificuldade de delegar por falta de processos claros. Essa insegurança compromete a produtividade e gera sobrecarga emocional”, afirma Raissa Venti.

Além da reestruturação dos processos internos, a consultoria oferece um diferencial: a personalização de um sistema completo de gestão empresarial dentro do Notion, adaptado às necessidades de cada negócio. A proposta é substituir o uso disperso de várias ferramentas por um sistema único, funcional e de fácil utilização.

Outro ponto abordado por Raissa é a dificuldade comum de empresários que tentam aplicar metodologias complexas sem o devido suporte. Para isso, a especialista oferece não apenas um plano estruturado de execução, mas também acompanhamento e capacitação da equipe, o que contribui para a consolidação de uma nova cultura organizacional.

A Consultoria Genius também adota uma política de reembolso integral caso os resultados prometidos não sejam alcançados. “É um compromisso com a entrega. Trabalhamos para que o empresário tenha mais segurança, clareza e controle do próprio negócio”, diz Raissa.

O trabalho da especialista se destaca em um momento em que a automação, a gestão estratégica e a organização digital se tornam diferenciais competitivos, sobretudo para negócios que desejam escalar com sustentabilidade.

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Monatiza Brazil aposta em visibilidade editorial para impulsionar negócios

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A Monatiza Brazil, agência focada em autoridade digital e reputação online, tem ajudado empresários, influenciadores e agências de marketing a ampliarem sua visibilidade por meio de reportagens em grandes portais de notícia do Brasil.

Com um modelo de atuação inovador, a empresa transforma histórias de marcas e empreendedores em conteúdos com abordagem jornalística, que são publicados em veículos de alto tráfego e relevância.

“Nossa missão é facilitar o acesso de empreendedores à reputação digital, que antes estava limitada às grandes corporações”, afirma Erick Boniz, CEO da agência.

Com uma curadoria de temas e linguagem alinhada à realidade do mundo corporativo, a Monatiza atua não apenas como produtora de conteúdo, mas como estrategista de posicionamento. A ideia é clara: fazer com que empresas de qualquer porte sejam encontradas no Google com credibilidade, aumentando seu valor de mercado e sua confiança diante de clientes, investidores e parceiros.

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Além da publicação de artigos e matérias, a agência também oferece serviços em formato white label, voltados para agências e freelancers de comunicação que desejam oferecer essa solução a seus próprios clientes.

A proposta da Monatiza tem atraído desde pequenos empresários até nomes consolidados no mercado, que enxergam na presença editorial uma forma acessível e eficiente de construir autoridade no ambiente digital.

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