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Plataforma digital neozelandesa oferece compliance e gestão de risco para o setor de biocombustíveis

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Voltado para negociação de biodiesel e etanol, sistema da Nui Markets promove transparência de preços e acesso a dados do mercado; Registro das transações cumpre com exigências de governança e controle, reduzindo informalidade

O Brasil tem potencial para liderar a oferta de biocombustíveis até 2028. A previsão da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgada no início do ano, é corroborada pela Nui Markets, uma plataforma online de comercialização de etanol e biodiesel. A receita da empresa neozelandesa para o crescimento do mercado brasileiro é composta de dois ingredientes básicos: mais transparência das negociações, descoberta de preços em tempos de volatilidade, menos informalidade, propiciando, naturalmente, novas oportunidades no segmento.

Em funcionamento desde março deste ano, a plataforma da Nui Markets para biocombustíveis é capaz de concentrar grandes volumes de negociação do biodiesel nacional. A atuação dos principais players e grandes distribuidoras do país, prevê a Nui, é essencial para a transformação da cultura e rotina de transação das commodities neste setor.

Segundo Otávio Farias, à frente das operações da Nui Markets no Mercosul, o objetivo é servir inicialmente 5% do volume transacionado do mercado, com aumento progressivo à medida em que os clientes passem a usar a plataforma. “Estamos focados em atender às distribuidoras oferecendo ambiente digital onde poderão implantar programas de governança, controles e compliance, além de gestão de risco por meio de Index Trade e Exchange Solution já desenvolvidos pela Nui Markets nos Estados Unidos”, explica Farias.

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Nesse processo de convencimento, a Nui Markets conta com a expertise da empresa parceira brasileira Flex Trading, fundada por Eduardo Aromatis, ativo no setor há 30 anos e que foi fundamental para a construção do segmento na plataforma. “Quando conheci a Nui, que originalmente é dedicada ao comércio agrícola, vegetais e carnes na Nova Zelandia, e lácteos no mercado mundial, percebi semelhanças com o setor de etanol e biodiesel”, afirma Aromatis.

Entre os aspectos comuns, Aromatis destaca a necessidade de uma mudança cultural. “O ambiente de negócios segue inalterado por décadas, com negociações via telefone, depois e-mail e, mais recentemente, aplicativos de mensagens como o WhatsApp. Não acreditamos que a plataforma possa substituir integralmente esses canais, mas alguns clientes já indicam restrições a aplicativos de mensagens por exigências de compliance. A plataforma ainda oferece agilidade nos negócios e fornece parâmetros de preços sem especulações via sistemas de “tenders” (licitações) ou marketplace”, aponta.

Outras vantagens importantes da plataforma são a transparência e a auditabilidade – todo o processo de negociação fica registrado para conferência futura. A segurança da operação via plataforma evita ruídos de comunicação durante trâmites de compra e venda. Além disso, permite o acesso a novos mercados e clientes, e futuramente pretende-se oferecer soluções para negociação logística. Além do aspecto de governança, controles e auditorias futuras no sistema, o usuário compara sua performance comercial ao resto do mercado e vê se os seus preços estão acima ou abaixo dos índices do setor na solução Enterprise”, comenta Farias.

O Marketplace online da Nui reúne oferta e procura em um único espaço digital e oferece ainda área reservada de negociação – solução Enterprise. Também é possível usar a solução de Exchange para registrar propostas de compra e venda de comercializadoras, oferecendo liquidez ao mercado. Todas as empresas participantes são verificadas pelo usuário para garantir segurança a quem negocia. As contrapartes podem ser escolhidas a dedo a cada evento comercial. Ao estabelecer imparcialidade e diretrizes éticas, o sistema da Nui promove visibilidade e transparência dos preços assim como implementação de programas de governança compliance e controles.

“A Nui é uma aliada de vendedores e compradores”, define Farias. Segundo ele, a expertise da empresa vem da Nova Zelândia, país que lidera a exportação mundial de lácteos e responde por mais de 21% das exportações globais do setor, o equivalente, em 2022, a US$ 7.8 bilhões

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Globalmente, a plataforma da Nui Markets opera atualmente com 601 companhias, em 80 países. A empresa vem operando na Europa desde 2016; nos Estados Unidos, onde chegou em 2022 e tem 90 companhias em operação. A equipe da Nui trabalha presencialmente no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Europa, Singapura e Dubai, além da sede, na Nova Zelândia.

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Especialista alerta para possível desvio de foco da CPI das Câmeras e riscos à proteção veicular no RJ

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(Dr. Alexandre Portes alerta para possível desvio de foco da CPI das Cercas e riscos à proteção veicular no RJ – Foto: Stacy Nalini)

Comissão da Alerj, criada para apurar uso de câmeras em vias públicas, amplia o foco da investigação e ameaça recorrer à condução coercitiva e ao acesso a sigilos bancários para avançar nas apurações

A CPI das Câmeras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), criada inicialmente para investigar a instalação e o uso de câmeras de vigilância em vias públicas, ampliou o seu foco de investigação e passou a apurar também a atuação de associações de proteção veicular, seguradoras e recuperadoras de veículos. A medida gerou forte reação no setor, especialmente após a convocação de 60 associações, de um total de 220 entidades cadastradas no estado.

Em reunião ordinária da CPI das Câmeras, realizada no, dia 8/9, novamente o foco recaiu sobre as empresas recuperadoras que, conforme falado por sua representante, atende não somente as associações, mas também seguradoras e grandes empresas de locação de veículos.

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A CPI levanta suspeitas de ligação dessas empresas de recuperação de veículos com o crime organizado, uma vez que há indícios de que as mesmas negociam diretamente com traficantes e milicianos para recuperar veículos roubados, movimentando milhões de reais sem acionar a polícia ou indenizar os proprietários.

Para o advogado Alexandre Portes, presidente da Comissão de Direito do Mutualismo da OAB, a ampliação de maneira indiscriminada da pauta da CPI levanta preocupações quanto a uma possível perseguição institucional e a ameaça à continuidade de serviços essenciais para milhões de famílias fluminenses.

“Não há qualquer indício de envolvimento direto das associações com atividades ilícitas. Esses serviços são contratados legalmente, e todo o processo de recuperação de veículos é conduzido pelas autoridades competentes. Redirecionar a investigação para entidades mutualistas, sem provas concretas, coloca em risco tanto a reputação quanto a operação de organizações que atendem cerca de 4,5 milhões de pessoas no país”, afirma Portes.

Segundo o especialista, causa preocupação a condução dos trabalhos pela Comissão, especialmente quanto à linguagem adotada por alguns parlamentares, frequentemente marcada por termos pejorativos e generalizações. Diretores de algumas entidades têm sido pressionados a fornecer informações sensíveis, como valores de remuneração e dados pessoais, o que pode comprometer sua segurança, especialmente em regiões com altos índices de criminalidade.

Mobilização do setor

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Diante do cenário, a Federação das Entidades de Benefícios do Estado do Rio de Janeiro (Feberj), em conjunto com lideranças associativas, têm se mobilizado para garantir a preservação dos direitos das entidades legítimas e a continuidade de um modelo de proteção que vem crescendo em todo o Brasil.

O que são as associações de proteção veicular

As associações mutualistas de proteção veicular surgiram como uma alternativa mais acessível e menos burocrática em relação às seguradoras tradicionais. Diferente das apólices, o modelo mutualista funciona por meio do rateio de custos entre os próprios associados, que compartilham responsabilidades e benefícios.

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicam que, no estado do Rio de Janeiro, cerca de 220 associações estão em operação, protegendo mais de 1,4 milhão de veículos. O setor gera mais de 4 mil empregos diretos e sustenta uma cadeia indireta estimada em 50 mil prestadores de serviços, como oficinas, guinchos, empresas de rastreamento e tecnologia.

Diante desse cenário, o ambiente de insegurança institucional gerado pela atuação da CPI pode comprometer significativamente a continuidade dessas operações, provocando o enfraquecimento das associações e, em casos extremos, a interrupção dos serviços prestados. O impacto socioeconômico dessa instabilidade pode resultar em demissões em larga escala e no desamparo de milhares de famílias que dependem diretamente da estrutura do segmento.

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Atuação na localização de veículos roubados

Tanto seguradoras quanto associações contratam empresas especializadas em “pronta-resposta”, com tecnologia de rastreamento para localizar veículos roubados. Assim que um crime é identificado, as autoridades policiais são acionadas imediatamente.

“Essas empresas surgiram como resposta à dificuldade do poder público em conter o roubo de veículos. Seu trabalho tem contribuído para reduzir significativamente os prejuízos dos associados e os custos operacionais das entidades, refletindo também em mensalidades mais acessíveis”, ressalta Alexandre Portes.

Sobre Alexandre Portes

Advogado especializado em associações de proteção veicular mutualistas, Alexandre Portes é presidente da Comissão de Direito do Mutualismo da OAB-MG e atua na defesa jurídica e institucional de entidades do setor em todo o país.

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O silêncio estratégico: como a HI Assessoria interpreta o gerenciamento de crise como uma forma de comunicação

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Na era da hiperexposição digital, o silêncio passou a ser uma das ferramentas mais poderosas — e menos compreendidas — da comunicação contemporânea. Em um cenário em que respostas imediatas são cobradas a cada novo episódio público, saber quando falar e quando se calar tornou-se uma habilidade estratégica.

Especialistas em reputação digital observam que o silêncio, quando planejado, pode ter um impacto mais profundo do que uma resposta precipitada. A ausência de manifestação, nesses casos, não é omissão, mas gestão de tempo e discurso — um recurso cada vez mais usado em estratégias de comunicação corporativa e política.

De acordo com Isadora Oliveira, estrategista de imagem e cofundadora da HI Assessoria, o silêncio estratégico não é ausência de ação, mas parte do processo de análise. “Nem toda crise deve ser combatida com velocidade; algumas exigem pausa, leitura e discernimento para evitar ampliar danos”, afirma.

O também diretor da HI Assessoria, Matheus Batista, reforça que a decisão de permanecer em silêncio deve ser embasada em dados e comportamento do público. “O monitoramento das reações é essencial. Muitas vezes, o silêncio é temporário, usado para compreender o impacto de uma situação antes de se manifestar”, explica.

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A leitura de ambos reflete uma mudança mais ampla no campo da comunicação: a transição do imediatismo para a inteligência contextual. O gerenciamento de crise deixou de ser apenas uma resposta a imprevistos e passou a ser uma prática de observação e timing.

Pesquisadores e analistas de mídia apontam que, na era digital, a narrativa não é moldada apenas pelo que se diz — mas também pelo que se escolhe não dizer. Em muitos casos, o silêncio pode preservar credibilidade, proteger relações institucionais e restabelecer equilíbrio em momentos de tensão pública.

O trabalho da HI Assessoria nesse campo ilustra como o silêncio, longe de ser ausência, pode representar uma presença calculada. Mais do que conter ruídos, trata-se de compreender o ritmo da informação e transformar pausas em estratégia.

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O poder da narrativa: como a HI Assessoria transforma comunicação estratégica em valor de marca

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Sob a direção de Isadora Oliveira e Matheus Batista, a HI Assessoria redefine o conceito de reputação e posicionamento digital no Brasil, unindo técnica, emoção e propósito em narrativas que constroem autoridade.

Em um mundo dominado por algoritmos e excesso de informação, a comunicação estratégica se tornou um dos maiores patrimônios de empresas e figuras públicas. O que antes era visto apenas como marketing, hoje é compreendido como gestão de reputação — uma especialidade que a HI Assessoria, liderada por Isadora Oliveira e Matheus Batista, tem elevado a outro patamar.

A agência trabalha o conceito de posicionamento de imagem de forma inteligente, conectando narrativa, branding e comportamento do público para gerar credibilidade real, não apenas visibilidade momentânea.

No centro dessa transformação está o storytelling corporativo — ferramenta essencial para traduzir identidade e propósito em histórias que inspiram confiança. A HI Assessoria entende que o poder da narrativa vai além da estética: é o elemento que sustenta marcas e pessoas públicas em longo prazo.

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Com uma metodologia própria de comunicação 360°, a empresa atua em marketing digital, assessoria de imprensa e gestão de crise, garantindo que cada cliente tenha um discurso coerente com sua essência. Essa coerência é o que diferencia um perfil momentâneo de uma marca com autoridade consolidada.

Para Isadora Oliveira e Matheus Batista, fundadores e diretores da HI Assessoria, o desafio contemporâneo não é apenas ser visto, mas ser lembrado com significado. “Toda marca carrega uma história. A diferença está em quem sabe contá-la com verdade”, afirma Isadora.

Sob a liderança do casal, a agência vem se destacando no mercado nacional e internacional, aplicando inteligência de comunicação para construir reputações sólidas em diferentes segmentos — de empresas e influenciadores a políticos e profissionais liberais.

A consolidação da HI Assessoria como referência em comunicação estratégica no Brasil reflete uma tendência global: o público busca autenticidade, e a autenticidade nasce de uma boa história. No fim, comunicar bem não é apenas falar — é fazer o público sentir.

https://www.instagram.com/hiassessoria

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