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Planejamento sucessório com Holding Familiar: estratégias, vantagens e dicas

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Marcelo Gonçalves Cardoso, especialista em holding familiar, traz tudo que você precisa saber sobre o assunto 

A questão sucessória em uma holding familiar é um tema de grande importância para garantir a continuidade e a preservação do patrimônio ao longo das gerações. Este tipo de estrutura corporativa oferece diversos benefícios, incluindo eficiência na gestão dos ativos, proteção patrimonial e vantagens fiscais. Vamos explorar como funciona uma holding familiar, como estruturá-la e as principais dicas para um planejamento sucessório eficaz.

O que é uma Holding Familiar?

Uma holding familiar é uma empresa criada para administrar e proteger o patrimônio de uma família. Diferente de uma empresa convencional, a holding não produz bens ou serviços, mas centraliza a gestão de ativos como imóveis, investimentos e participações societárias, facilitando a administração e a tomada de decisões estratégicas​​. 

De acordo com Marcelo Gonçalves Cardoso, sócio da Bastazini Contabilidade e especialista em holding familiar, “A constituição de uma holding familiar é uma estratégia poderosa para garantir a continuidade do legado familiar. Além de facilitar o processo sucessório, ela oferece proteção patrimonial significativa e pode gerar economias tributárias substanciais. É fundamental que a família conte com assessoria especializada para estruturar a holding de forma eficaz e em conformidade com as normas legais.”

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Benefícios da Holding Familiar

  1. Otimização Fiscal: A holding permite a implementação de estratégias legais para a redução de cargas tributárias sobre os rendimentos e a transmissão de bens, como o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação)​.
  2. Proteção Patrimonial: Ao separar os ativos comerciais dos pessoais, a holding protege o patrimônio familiar contra riscos financeiros e legais​.
  3. Facilitação da Sucessão: A transferência de patrimônio via holding é mais simples e menos burocrática comparada ao inventário judicial, assegurando uma transição suave e harmoniosa dos ativos entre as gerações​.
  4. Eficiência na Gestão: Centralizar os ativos em uma única entidade simplifica a administração e oferece uma visão consolidada do patrimônio, facilitando decisões estratégicas​​.

Marcelo ainda destaca a importância da educação financeira das futuras gerações: “Incorporar os membros mais jovens da família na gestão da holding é essencial. Isso não apenas os prepara para futuras responsabilidades, mas também promove um entendimento profundo sobre a importância da preservação do patrimônio familiar.”

Ele também menciona a relevância de uma governança corporativa sólida: “Estabelecer diretrizes claras de governança é crucial para o sucesso de uma holding familiar. Isso envolve a definição de papéis e responsabilidades, bem como a criação de mecanismos para resolução de conflitos, garantindo que as decisões sejam tomadas de maneira eficiente e alinhada com os objetivos da família.”

 

Como Criar uma Holding Familiar?

  1. Análise do Patrimônio: O primeiro passo é uma análise detalhada de todos os ativos da família, incluindo imóveis, participações societárias e investimentos​​.
  2. Definição dos Objetivos: É crucial definir os objetivos da holding, como proteção patrimonial, otimização fiscal e facilitação do processo sucessório​​.
  3. Escolha da Estrutura Jurídica: A família deve escolher a estrutura jurídica mais adequada (sociedade limitada, sociedade anônima, etc.), considerando suas vantagens e implicações fiscais​​.
  4. Elaboração do Contrato Social: O contrato social deve detalhar aspectos como administração, distribuição de lucros e regras de sucessão​.
  5. Transferência dos Ativos: Os ativos devem ser transferidos para a holding de acordo com as normas legais, respeitando as implicações fiscais​.

Dicas para um Planejamento Sucessório Eficaz

  1. Governança Corporativa: Estabeleça uma governança corporativa sólida com diretores, conselhos ou gerentes, que podem ser membros da família ou profissionais externos. Isso assegura uma administração eficiente e alinhada com os objetivos da família​​.
  2. Educação das Gerações Futuras: Envolvem os membros da família na gestão da holding, preparando-os para gerir o patrimônio no futuro​.
  3. Planejamento Tributário: Utilize estratégias de planejamento tributário para minimizar a carga fiscal, como a antecipação do pagamento do ITCMD e a correta integralização dos bens na holding.
  4. Transparência e Comunicação: Mantenha uma comunicação clara e regular entre a gestão e os membros da família para garantir a transparência e evitar conflitos​.

Por fim, Marcelo ressalta a necessidade de um planejamento tributário adequado: “Um planejamento tributário bem elaborado pode resultar em significativas economias fiscais. Antecipar o pagamento de impostos como o ITCMD e entender as implicações fiscais de cada decisão são passos fundamentais para a manutenção da saúde financeira da holding.”

A implementação de uma holding familiar pode ser a chave para uma gestão patrimonial eficaz e a preservação do legado familiar. Com uma estrutura bem planejada e uma governança sólida, é possível garantir que o patrimônio familiar seja transmitido de maneira harmoniosa e eficiente para as futuras gerações.

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Billions Networking transforma São Paulo em palco de conexões de alto impacto

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Evento realizado na Casa do Grupo R1 reuniu grandes nomes do empreendedorismo e consolidou sua posição como um dos principais encontros de networking do Brasil

No último dia 30 de junho, a atmosfera da Casa do Grupo R1 foi tomada por uma energia singular. Profissionais dos mais diversos setores, líderes de mercado e empreendedores visionários se reuniram para viver uma noite marcada por conexões autênticas, inovação e oportunidades. O Billions Networking mais uma vez cumpriu seu papel: ser um ponto de encontro para quem pensa grande, age com propósito e busca crescimento real no mundo dos negócios.

A edição reuniu nomes de peso do cenário empresarial, como Ricardo Eletro, Ricardo Bellino e Ivan Rollemberg, figuras que simbolizam diferentes gerações de inovação, coragem e disrupção. Além deles, dezenas de empreendedores, investidores, executivos e profissionais de destaque marcaram presença, ampliando o alcance do evento e reforçando seu papel como catalisador de novos negócios e parcerias.

Idealizado por Sueli Henriques e Hans Werner, o Billions Networking nasceu do desejo de unir experiência prática e visão estratégica em prol de um ecossistema mais colaborativo.

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Sueli, reconhecida pelo seu trabalho em gerar conexões e novos negócios através de networking, e Hans, empreendedor em série focado em inovação e comércio exterior, transformaram a iniciativa em um espaço onde propósito e resultados caminham juntos. Seu comprometimento com a curadoria de conteúdo, a seleção criteriosa dos participantes e a criação de um ambiente acolhedor é o que garante que cada edição gere conexões genuínas e oportunidades concretas para todos os envolvidos.

Um ambiente onde ideias prosperam

Mais do que um simples evento de networking, o Billions é uma experiência imersiva. A ambientação sofisticada e acolhedora da Casa do Grupo R1 proporcionou o cenário ideal para conversas produtivas, trocas inspiradoras e encontros que, inevitavelmente, renderão frutos nos meses seguintes.

Os registros da noite mostram um ambiente vibrante, onde cada aperto de mão simbolizava uma nova possibilidade, cada sorriso traduzia confiança e cada diálogo trazia consigo a promessa de transformação. O evento provou, mais uma vez, que o networking presencial continua sendo uma das ferramentas mais poderosas para o crescimento profissional e empresarial. Propósito, inovação e crescimento

A proposta do Billions Networking vai além do encontro social. Seu objetivo é criar pontes sólidas entre profissionais que compartilham valores, ambições e visão de futuro. A edição de junho reforçou essa missão ao proporcionar um espaço onde ideias podem ser validadas, negócios podem ser iniciados e colaborações podem emergir naturalmente.

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Não se trata apenas de “trocar cartões”, mas de fomentar um ecossistema que acredita no poder das conexões humanas como base para soluções inovadoras e transformações reais.

Apoio de marcas que impulsionam o ecossistema empresarial. O sucesso da noite também foi impulsionado pelo apoio de marcas que compartilham do mesmo espírito de colaboração e visão estratégica. Esta edição do Billions Networking contou com a parceria de empresas que representam excelência em seus segmentos: Clínica Elevart, Liax, RCOM Group, Cirella, Human Clinic, COMNEX, Particular, Jorge Vacite Neto Advogados, BYD Brasil e Visconde Construtora.

A presença dessas marcas fortaleceu ainda mais o evento, unindo diferentes áreas, da saúde à mobilidade, da moda à advocacia, da
construção civil à tecnologia, em um mesmo propósito: construir um ambiente favorável à inovação e ao crescimento coletivo.

Consolidação no calendário de negócios

Com edições cada vez mais disputadas e feedbacks extremamente positivos, o Billions Networking já se firma como um dos eventos mais relevantes do segmento em São Paulo. Em um cenário econômico onde a diferenciação e a presença estratégica são determinantes, iniciativas como essa se tornam fundamentais para quem deseja se manter competitivo e relevante. O futuro dos eventos de negócios.

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A edição de junho também aponta para uma tendência clara: eventos que misturam sofisticação, conteúdo estratégico e propósito têm mais impacto. O Billions Networking segue evoluindo, oferecendo experiências que vão além do superficial, e que de fato contribuem para a trajetória de quem participa.

A expectativa já é alta para as próximas edições, e o mercado acompanha de perto os desdobramentos dos encontros realizados. A cada evento, novas histórias começam a ser escritas, e todas elas têm algo em comum: a força de uma conexão verdadeira.

(Fotos : Sueli Partner)

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Profissionais buscam propósito e autenticidade na era da Inteligência Artificial

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Especialistas apontam a importância da comunicação estratégica, do autoconhecimento e do posicionamento com propósito para conquistar relevância no mercado atual

Com as rápidas transformações impulsionadas pela tecnologia e pela Inteligência Artificial, o mundo do trabalho vive uma revolução silenciosa. Se antes bastava ter um bom currículo, hoje o que se espera dos profissionais é algo muito mais sofisticado: clareza de propósito, autenticidade, comunicação assertiva e inteligência emocional.

Para entender esse novo cenário, conversamos com Claudia Cardillo, especialista em desenvolvimento humano e Comunicação para Carreiras e Negócios com Inteligência Artificial, além de mentora, empresária e coordenadora editorial com 11 livros publicados. Segundo ela, a comunicação deixou de ser um acessório e passou a ser uma ferramenta estratégica de posicionamento pessoal e profissional.

“A forma como você se comunica pode abrir ou fechar portas. A voz, por exemplo, é a nossa principal marca pessoal. Quando aprendemos a usá-la com intenção e clareza, conseguimos nos destacar com mais empatia e impacto”, explica Claudia.

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A especialista também alerta que o mercado está exigente não apenas tecnicamente, mas humanamente. Soft skills como escuta ativa, liderança consciente, equilíbrio emocional e inteligência relacional são, cada vez mais, pré-requisitos para quem deseja se manter relevante especialmente em posições de liderança ou negócios próprios.

De acordo com Claudia Cardillo, a integração entre propósito, carreira e tecnologia não é mais uma tendência é uma necessidade. O profissional do futuro precisa ser híbrido: técnico e humano, racional e intuitivo, analítico e criativo. E essa transformação passa diretamente por como ele se expressa, se posiciona e compartilha suas ideias com o mundo.

“É preciso dar voz à própria história. Quem não sabe contar sua trajetória perde a chance de inspirar, liderar e crescer. A comunicação estratégica é o novo currículo”, afirma.

Claudia é também idealizadora do projeto “Carreira e Suas Vozes”, um talk show e podcast multiplataforma que reúne entrevistas, histórias de superação, debates sobre liderança, inteligência artificial, saúde mental e desenvolvimento profissional. Transmitido em plataformas como Rádio Vibe Mundial, Astral TV, YouTube e Spotify, o projeto já impactou milhares de ouvintes e espectadores em todo o país.

Para Claudia, uma carreira bem-sucedida não se constrói apenas com resultados, mas com equilíbrio e coerência. Por isso, temas como bem-estar, saúde emocional, longevidade profissional e espiritualidade também aparecem com frequência em suas falas, colunas e projetos editoriais. Ela é colunista do portal O Novo Ser Humano, onde escreve sobre as relações entre carreira, comportamento humano e inteligência artificial.

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Com cinco prêmios por sua atuação como curadora de livros, Claudia também é responsável por projetos editoriais que impulsionam a autoridade de outros profissionais, especialmente mulheres que desejam se posicionar em seus mercados com mais força e autenticidade.

“A escrita é um ato de coragem. Cada livro publicado é um legado. A curadoria editorial permite dar voz a histórias que inspiram e transformam”, destaca.

Em um momento onde os algoritmos dominam as redes e a inteligência artificial está presente em quase todos os setores, o grande diferencial passa a ser o humano com tudo o que ele carrega: empatia, autenticidade, histórias, valores e emoções.

A mensagem é clara: o futuro do trabalho exige mais do que competência técnica. Ele exige consciência, propósito e uma comunicação que seja verdadeira.

“Seja qual for sua profissão, lembre-se de que você não é só o que faz. Você é também como faz, como se comunica, como inspira. E nisso, ninguém pode ser você melhor do que você mesmo.”

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Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.instagram.com/claudiacardillooficial?igsh=MW1panB6MW81cnBqcQ==

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7 motivos por que o posicionamento do seu negócio está errado

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Toda marca transmite uma emoção, mesmo sem perceber: frieza, descaso, agilidade, acolhimento, credibilidade. As pessoas sentem algo quando compram de você, e é por isso que o posicionamento não pode ser improvisado. Ele é o que ancora percepção, reputação e crescimento.

Segundo uma pesquisa da McKinsey, marcas com posicionamento claro geram até 15% mais receita e 20% mais satisfação dos clientes.

Para Gustavo Hansel e Tiago Denardin, cofundadores da GH Brandtech, a maioria das empresas fracassa por competir em atributos genéricos, como preço, e deixar a construção de marca à deriva. “Sem um posicionamento claro, a empresa cria uma percepção confusa de valor e perde força competitiva”, afirma Hansel.

A seguir, Hansel lista sete erros comuns e fatais cometidos pelas empresas ao definir (ou negligenciar) seu posicionamento:

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1) Você não sabe contra quem está competindo
Muita empresa acha que sabe quem são seus concorrentes — mas só “acha”. “O que seu cliente compraria se você não existisse?”, pergunta Hansel, CEO da GH Brandtech. “Essa resposta revela mais do que você imagina”. Sem entender o cenário competitivo, você não tem como ocupar um espaço real na mente do público.

2) Seu diferencial não está claro nem para você
Marcas que não sabem o que as torna únicas dificilmente sobrevivem. Pouco a pouco, ficam parecidas com todas as outras. Liste seus principais atributos, avalie quais são relevantes para o seu público e veja o que os concorrentes também entregam. O que sobrar é o que você precisa destacar. “Marcas autênticas ganham corações, mas acima de tudo caminham com consistência”, diz Denardin, líder da vertical de Branding da GH.

3) O cliente não enxerga valor no que você vende
Se o público não percebe valor, não importa o quanto você se esforce. Talvez ele nem saiba o que ganha ao escolher sua marca. “Valor precisa ser construído, mas também precisa ser comunicado”, afirma Denardin. Mostre os benefícios práticos e emocionais de forma objetiva. Se eles não existem, comece por aí.

4) Você está mirando no público errado
Nem todo mundo que precisa de você é seu melhor cliente. Existem nichos dentro do nicho. “Descubra quem realmente valoriza o que você entrega e foque sua energia neles”, diz Hansel. “É esse grupo que vai aumentar sua margem, defender sua marca e indicar seu produto com convicção”.

5) Seu produto não faz sentido no contexto atual
Não basta ter um bom produto — ele precisa fazer sentido aqui e agora. Há demanda? Há espaço nessa categoria de mercado? Talvez seja o público errado. Ou até o mercado errado. “Pesquisas de mercado e testes de validação podem esclarecer muitas dúvidas”, afirma Hansel.

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6) Você não está resolvendo problema nenhum
Uma boa ideia não sustenta um negócio. Um problema bem resolvido, sim. Se você não consegue dizer qual dor está aliviando, ou qual ganho está entregando, talvez sua empresa ainda não tenha um motivo forte para existir. E se esse motivo não está claro, não tem branding que salve. “Se você não tem um problema para resolver, também não tem um valor para oferecer”, diz.

7) Não ter um propósito claro
Propósito precisa ser mais do que uma frase bonita em apresentação institucional. É a força que move decisões, define a linguagem e conecta a marca com as pessoas. “É um direcionamento atemporal, que ajuda a marca a prosperar em qualquer contexto”, diz Tiago Denardin. Quando o propósito existe, tudo se alinha — produto, discurso, identidade. E o público sente isso.

Quer construir uma marca que ocupe um lugar real na cabeça (e no coração) das pessoas? Comece pelo básico: descubra quem você é, para quem existe e o que faz melhor do que ninguém. A partir disso, o posicionamento deixa de ser uma aposta e passa a ser uma vantagem.

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