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Para ressignificar o Dia Mundial da Senha, a senha é PMaaS

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(*) Bruno Bortoloti

Desde 2013 às primeiras quintas-feiras de maio de todos os anos foram usadas para conscientizar pessoas e empresas sobre a importância de criar e manter senhas seguras por meio da comemoração do Dia Mundial da Senha. Apesar disso, basta uma pesquisa rápida em qualquer mecanismo de busca ou inteligência artificial para se encontrar notícias dando conta de que a cada dia que passa os estragos registrados pelo mau uso destes dados, que deveriam ser sigilosos, se tornam maiores. Quis o destino que em 2025 a data tivesse coincidência com o feriado nacional do Dia do Trabalho (1º de maio), o que também contribuiu para reduzir um pouco mais a exposição sobre o tema.

Mas um dos acontecimentos mais recentes serve como gatilho para demonstrar a relevância de retomar o assunto. O vazamento “RockYou2024” que, sozinho, expôs cerca de 10 bilhões de senhas únicas. Exemplos como este, infelizmente têm proliferado porque algumas tentativas recentes de aumento da segurança como a adoção de duplos (2FA) ou múltiplos fatores adicionais de autenticação (MFA) não estão conseguindo oferecer estágios mais elevados de proteção pelo simples fato de que muitas soluções simplesmente não suportam trabalhar com este acréscimo de tecnologia.

O cenário acende o alerta de que é preciso ressignificar o Dia Mundial da Senha utilizando a data como um fator motivador para uma transformação completa nos conceitos a respeito dos cuidados com as senhas.

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Neste sentido, a senha para a a verdadeira transformação vem com o modelo PMaaS (Password Management as a Service) – ou seja, um serviço especializado de gestão de senhas, utilizando soluções robustas de PAM (Privileged Access Management) como base tecnológica.

Isso porque além da busca por proteção, a necessidade de conformidade com regulações específicas tem tornado esse modelo essencial. Não por acaso, um estudo realizado pela empresa de pesquisa de mercado e consultoria Grand View Research, revelou que o mercado global de gerenciamento de senhas foi avaliado em US$ 3,05 bilhões em 2023 com uma projeção de crescimento anual composto (CAGR) de 21,8% entre 2024 e 2030.

As melhores soluções oferecidas pela indústria de segurança da informação para a execução correta de uma estratégia de PMaaS permitem muito mais do que o sonho de todo administrador de empresas que é tornar as senhas invisíveis e intocáveis pelos colaboradores de suas organizações.

Afinal, mais importante do que impedir que alguém saiba a senha é ter a informação precisa em forma de auditoria para identificar quem viu, quando viu, quando usou, se copiou, se alterou etc.

As ferramentas que possibilitam o modelo PMaaS – muitas vezes chamadas de ‘cofres de senhas’ no passado – evoluíram para plataformas completas de gestão de acesso e identidade, com recursos avançados de segurança, automação e compliance.

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Elas utilizam, por exemplo, criptografia avançada para garantir que todas as senhas e credenciais de seus clientes estejam seguras, protegidas contra ataques cibernéticos e acessos não autorizados. A presença de controle de acesso granular viabiliza a definição de diferentes níveis de permissão para cada usuário ou grupo dentro da empresa. Isso significa que os gestores podem restringir o acesso a certas senhas ou contas com base nas funções de cada funcionário, garantindo que somente pessoas autorizadas tenham acesso a informações sensíveis.

Enquanto isso, a rotação automática de senhas altera regularmente as senhas de contas privilegiadas reduzindo o risco de ataques baseados em credenciais antigas ou comprometidas.

Os relatórios detalhados fornecidos por estas soluções permitem aos administradores acompanharem quem acessou quais senhas e quando. Isso é importante para a conformidade com regulamentos como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que exigem que as empresas tenham controle sobre o acesso a dados sensíveis e possam demonstrar esse controle em auditorias.

Outro recurso prático das melhores ferramentas que viabilizam o modelo de PMaaS é o gerenciador de senhas que acrescenta às organizações a capacidade de armazenar e preencher automaticamente senhas em sites e aplicativos com um único clique. Isso evita erros no preenchimento de credenciais e assegura que senhas fortes e únicas sejam utilizadas em todas as contas. Finalmente, para potencializar ao máximo todas essas fortalezas de segurança oferecidas pela tecnologia emergente, é fundamental contar com o suporte de um profissional especialista que consiga conectar todas essas armas e estabelecer os padrões mínimos e necessários para a segurança de todo o sistema.

Com todos estes recursos disponíveis, continuar administrando senhas por conta própria e de maneira descuidada é a chave para a entrada em um mundo de problemas de dimensões cada vez maiores. Que o Dia Mundial da Senha marque definitivamente uma nova abordagem sobre o assunto.

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(*) Bruno Bortoloti é engenheiro de soluções da ADDEE, , representante exclusiva no Brasil da N-able empresa desenvolvedora do Passportal uma solução completa que redefine como os MSPs gerenciam senhas, acessos, segurança e documentação.

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Patrícia Dejan amplia presença estratégica no setor comercial e fortalece iniciativas voltadas à comunicação corporativa

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Com mais de duas décadas de atuação nos segmentos alimentício e farmacêutico, Patrícia Dejan se consolidou como uma das profissionais com experiência prática no desenvolvimento de estratégias comerciais voltadas à expansão de produtos e à integração entre indústria e canais de distribuição. Atuando diretamente em negociações, estruturação de equipes e articulação com redes regionais e nacionais, sua trajetória reflete os desafios e as transformações do setor nos últimos anos.

Ao longo da carreira, participou de processos importantes de introdução e reposicionamento de marcas no mercado brasileiro, sempre com foco em resultados sustentáveis e relacionamento com parceiros comerciais. Sua vivência em campo e em funções de liderança permitiu compreender, com profundidade, as dinâmicas que envolvem o ciclo de vendas e a construção de alianças estratégicas em um setor altamente competitivo.

Nos últimos anos, Patrícia passou a integrar a comunicação como parte de sua atuação. É idealizadora do HaveCast, uma plataforma que reúne histórias de profissionais do mercado, experiências reais e discussões sobre os bastidores das decisões comerciais. O canal tem se destacado por oferecer uma abordagem direta e sem idealizações, valorizando trajetórias que refletem os movimentos do ambiente corporativo brasileiro.

Sua atuação atual inclui consultoria voltadas à estruturação comercial, desenvolvimento de posicionamento institucional e fortalecimento de marcas, com participação em entrevistas, curadoria de conteúdo e ações nos canais digitais. Com um perfil técnico, mas atento à dimensão humana dos negócios, Patrícia tem contribuído para ampliar o debate sobre a importância da escuta ativa e da comunicação estratégica no ambiente empresarial.

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A integração entre experiência de mercado e visão comunicacional fortalece sua contribuição em iniciativas que buscam alinhar operação, narrativa e posicionamento. Em um cenário marcado por mudanças aceleradas nos hábitos de consumo e no comportamento do setor, seu trabalho tem sido reconhecido como uma ponte entre prática comercial e construção de valor.

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Carros elétricos chineses aceleram no Brasil e podem atropelar a privacidade dos usuários

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Veículos conectados coletam dados sensíveis em tempo real e acendem alerta sobre riscos de violações à LGPD, transferência internacional de informações e falta de transparência das montadoras

O avanço do mercado de veículos eletrificados no Brasil está acompanhado de um novo desafio: a proteção dos dados pessoais dos usuários. Especialistas alertam que a coleta de informações sensíveis por veículos conectados, sem o devido consentimento, pode configurar grave violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os carros eletrificados já representam 7,5% do mercado automotivo brasileiro. Apenas nos quatro primeiros meses de 2025, foram vendidos 54.683 veículos, incluindo híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV) e 100% elétricos (BEV). As montadoras chinesas lideram com ampla vantagem.

“A presença crescente dos elétricos chineses não é apenas uma tendência é uma reconfiguração estrutural do mercado, impulsionada por inovação, escala e uma ofensiva industrial planejada. Os modelos chineses costumam oferecer mais tecnologia embarcada e maior autonomia por um preço inferior ao dos concorrentes europeus e americanos”, explica o CEO da autotech Auto Avaliar, J.R. Caporal.

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Modelos de marcas como BYD, GWM, Chery e Zeekr operam com sistemas conectados à internet, inteligência artificial embarcada e coleta constante de dados. “São verdadeiros dispositivos digitais sobre rodas”, destaca Caporal. Porém, a falta de transparência sobre como e onde esses dados são armazenados e processados levanta preocupações legais e regulatórias.
Recente relatório da empresa global de cibersegurança Sophos, divulgado pelo portal Soko Directory, trouxe à tona essa discussão na Europa: veículos elétricos chineses estão sendo investigados na França por suposta coleta massiva de dados pessoais de motoristas e passageiros. A preocupação gira em torno de informações como localização em tempo real, hábitos de condução, comandos de voz e preferências do usuário, possivelmente enviadas para servidores fora da União Europeia, especialmente na China.

Para Thiago Guedes, CEO da Deserv, empresa especializada em segurança da informação, “a digitalização do setor automotivo deve vir acompanhada de responsabilidade com a privacidade dos usuários”. Ele defende que empresas brasileiras de tecnologia e proteção de dados ajudem montadoras, importadores e revendedores a adotar boas práticas de conformidade com a LGPD, realizando avaliações de impacto, implementando governança em privacidade e garantindo transparência ao consumidor desde a fabricação até a comercialização.

A LGPD estabelece princípios claros de finalidade, necessidade, transparência e segurança no tratamento de dados pessoais.
Segundo Bruna Fabiane da Silva, coautora do livro LGPD: Muito além da Lei, “se um veículo conectado coleta dados sensíveis sem consentimento explícito ou sem garantir mecanismos de controle local, há risco real de violação da lei”.

Ela destaca também a questão da transferência internacional de dados: “A LGPD exige que o país de destino tenha nível de proteção equivalente ao do Brasil ou que haja cláusulas contratuais específicas. A ausência de garantias pode sujeitar montadoras e importadoras a sanções da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), além de afetar a confiança dos consumidores”.

O risco regulatório surge em um momento de forte expansão regional. Segundo o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável – Perspectiva do Brasil, divulgado pela EvolvX durante o Latam Mobility & Net Zero Brasil 2025, o Brasil já responde por 42,6% de todas as vendas de veículos eletrificados na América Latina.

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PepsiCo desembarca no Festival Folclórico de Parintins com patrocínio que reforça importância da região Norte para companhia

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Com as marcas Doritos e Ruffles, Elma Chips participa do duelo entre os bois Caprichoso e Garantido na celebração do patrimônio cultural do Amazonas

A PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, se torna patrocinadora oficial da 58º edição do Festival de Parintins. Com o objetivo de apoiar o maior espetáculo folclórico da Amazônia e fazer parte da tradição, Elma Chips entra no duelo dos bois Caprichoso e Garantido por meio das marcas Doritos e Ruffles.

“Patrocinar tamanho Festival é uma decisão que vai ao encontro de nossos valores e objetivos, pois, além de celebrar o patrimônio cultural de uma região tão rica, conseguimos nos conectar com os consumidores locais e reforçar nossa presença, chegando aos mais diferentes lojistas e consumidores de todos os cantos do país”, explica Fábio Henrique, Diretor de vendas Norte e Nordeste para a PepsiCo.

Presença marcante em manifestações culturais e locais

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A iniciativa de patrocínio ao Festival, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, reforça o compromisso da PepsiCo com o fomento às manifestações culturais populares e amplia a presença da companhia nas regiões Norte e Nordeste. Só em 2025, a PepsiCo esteve presente nas festas tradicionais como o São João de Campina Grande (PB) com Pepsi, os circuitos e festas do Carnaval de Olinda e Recife (PE) e Salvador (BA), Festival de Verão de Salvador (BA), com Cheetos, além de parcerias com artistas e influenciadores locais.

Por isso há um olhar especial também para os hábitos de consumo locais, não só para as regiões Norte e Nordeste, mas para todas as outras regiões do Brasil. Estas duas regiões possuem estados com costumes e hábitos de consumo que se diferenciam entre si e também do restante do Brasil. “No Norte e Nordeste o consumo de snacks salgados de milho como Cheetos e Fandangos é maior, quando comparado a outros tipos como tortilhas e batatas chips, além dos sabores marcantes e únicos. Fandangos sabores Bacon e Churrasco foram desenvolvidos especialmente para essas regiões, que têm como tendência o consumo de produtos com um sabor mais intenso. Outro ponto é o tamanho das embalagens. Há opções menores por preferência do consumidor”, conta Fábio.

No Festival Folclórico de Parintins, os torcedores manifestam a preferência pelos bumbás, por meio das cores azul e vermelha, vibrando pelos bois Caprichoso e Garantido, respectivamente. Com estabelecimentos, produtos e decorações entrando na divisão das cores, a PepsiCo entra na torcida, a partir das cores das marcas: Ruffles (azul, homenageando o Caprichoso) e Doritos (com a cor vermelha faz parte da torcida do Garantido).

De acordo com o Ministério do Turismo, em 2025, a expectativa é superar os números de edições anteriores, que já impressionam: foram mais de 120 mil visitantes em 2024, número superior aos 110 mil registrados em 2023 e aos 111.498 em 2022.

A PepsiCo vem investindo em grandes eventos culturais brasileiros ao longo dos últimos anos, como o São João de Campina Grande e o Carnaval.

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Sobre a PepsiCo

Os produtos da PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A PepsiCo gerou mais de US$ 91 bilhões em receita líquida em 2023, impulsionada por um portfólio complementar de bebidas e alimentos convenientes que inclui LAY’S®️, DORITOS®️, CHEETOS®️, GATORADE®️, PEPSI®️, KERO COCO®️, TODDY®️, QUAKER®️, entre outras. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui uma ampla gama de alimentos e bebidas saborosas, incluindo muitas marcas icônicas que geram mais de US$1 bilhão cada em vendas anuais estimadas no varejo.
O pep+ é nossa transformação estratégica de ponta a ponta que coloca a sustentabilidade e o capital humano no centro de como criaremos valor e crescimento, operando dentro dos limites planetários e inspirando mudanças positivas para o planeta e as pessoas. Para obter mais informações, acesse e siga-nos no X (Twitter), Instagram, Facebook e LinkedIn @PepsiCo_br.

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