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Paisagismo e Bonsai: A Arte da Natureza Miniaturizada e as Dicas de Ricardo Romera Lopes

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O paisagismo e o cultivo de bonsai representam duas formas distintas, mas interligadas, de se conectar com a natureza e criar ambientes que refletem a harmonia entre seres humanos e o mundo natural. Enquanto o paisagismo aborda a criação e a manutenção de jardins e espaços exteriores, o bonsai concentra-se na arte de cultivar árvores em miniatura, capturando toda a grandiosidade da natureza em um pequeno vaso. Neste texto, exploraremos a fascinante interseção entre essas duas disciplinas e receberemos insights valiosos de um renomado especialista em bonsai, Ricardo Romera Lopes.

Paisagismo: Criando Cenários de Beleza Natural

O paisagismo é uma expressão artística que envolve a criação de ambientes ao ar livre que são esteticamente agradáveis e funcionais. Seja um jardim residencial, um parque público ou um espaço comercial, o paisagismo busca combinar elementos naturais, como plantas, água, pedras e esculturas, para criar cenários que estimulem os sentidos e promovam o bem-estar. Um projeto paisagístico bem-sucedido leva em consideração fatores como o clima local, o solo, a topografia e as preferências do cliente, resultando em uma composição única e envolvente.

Os princípios do paisagismo incluem a harmonia, a proporção, a variedade, o ritmo e o equilíbrio. Cada elemento escolhido e sua disposição têm o poder de evocar diferentes emoções e criar uma atmosfera específica. Plantas exuberantes e coloridas podem proporcionar um ambiente alegre e vibrante, enquanto pedras e água podem conferir serenidade e tranquilidade.

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Bonsai: A Magia da Natureza em Miniatura

O bonsai é uma antiga forma de arte japonesa que se concentra em cultivar árvores e arbustos em miniatura, capturando toda a majestade da natureza em escala reduzida. O processo de criação de um bonsai envolve cuidadosa poda, modelagem das raízes, rega, adubação e treinamento para criar uma árvore que pareça ter vivido muitos anos em um espaço limitado. A palavra “bonsai” deriva das palavras japonesas “bon”, que significa bandeja, e “sai”, que significa planta.

Um bonsai bem-cultivado não é apenas uma planta em miniatura, mas sim uma representação artística da natureza em seu estado mais puro e delicado. Cada curva do tronco, cada folha e cada ramo são cuidadosamente considerados para criar uma imagem que ressoe com a beleza e a serenidade encontradas na natureza.

Bonsai - Crédito da Foto Freepik
Bonsai – Crédito da Foto Freepik

Dicas de Ricardo Romera Lopes: A Jornada no Mundo do Bonsai

Ricardo Romera Lopes é um especialista respeitado no mundo do bonsai, com anos de experiência em cultivar e aprimorar essas pequenas maravilhas da natureza. Suas dicas e insights oferecem orientação valiosa para aqueles que desejam se aventurar nessa arte intrigante:

Conheça a Espécie: Antes de iniciar seu projeto de bonsai, pesquise sobre a espécie de árvore que você escolheu. Compreender suas características naturais ajudará você a criar um ambiente adequado para seu crescimento.

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Poda e Modelagem: A poda é fundamental para criar a forma desejada em um bonsai. Remova galhos indesejados ou excessivos para garantir uma estrutura harmoniosa. Lembre-se de que a modelagem é um processo gradual e paciente.

Cuidados com as Raízes: O sistema radicular de um bonsai é crucial para sua saúde. Realize transplantes regulares para evitar que as raízes fiquem compactadas, permitindo assim uma absorção adequada de nutrientes.

Equilíbrio entre Rega e Drenagem: Encontre o equilíbrio certo entre rega suficiente e drenagem adequada. Evite o excesso de água, que pode levar ao apodrecimento das raízes.

Exposição à Luz: Cada espécie de bonsai tem requisitos diferentes de luz. Coloque seu bonsai em um local adequado, onde ele possa receber a quantidade certa de luz solar direta ou indireta.

Nutrição Adequada: Fornecer os nutrientes corretos é essencial para o crescimento saudável do bonsai. Use fertilizantes balanceados e siga as orientações de Ricardo Romera Lopes para garantir que seu bonsai receba os elementos necessários.

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Apreciação Contínua: Cultivar um bonsai é uma jornada contínua. Aprecie cada estágio do desenvolvimento da sua árvore em miniatura e esteja disposto a aprender e ajustar suas técnicas ao longo do tempo.

Conclusão: A Arte de Criar um Mundo em Miniatura

Tanto o paisagismo quanto o bonsai oferecem maneiras cativantes de explorar a conexão entre seres humanos e a natureza. Enquanto o paisagismo transforma espaços exteriores em cenários de beleza natural, o bonsai captura a essência da natureza em um pequeno vaso, convidando-nos a contemplar a grandiosidade da vida em escala reduzida.

Ricardo Romera Lopes, com sua profunda compreensão e experiência no cultivo de bonsai, compartilhou dicas valiosas que podem orientar tanto os iniciantes quanto os entusiastas experientes nessa jornada única. Ao seguir essas orientações e mergulhar no mundo do paisagismo e do bonsai, podemos nos deleitar com a criação de ambientes encantadores e apreciar a magia de criar um mundo em miniatura, onde a natureza é preservada e celebrada em toda a sua glória.

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Violência contra a população LGBTQIA+ cresce mais de 1000% no Brasil  

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Entre os anos de 2014 e 2023, incidentes contra mulheres trans aumentaram 1.110% 

No dia 17 de maio foi celebrado o dia Internacional contra a Homofobia, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, simbolizando um enorme avanço na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de violência no Brasil cresceram, entre os anos de 2014 a 2023, 1.227%. 

Segundo a pesquisa, o número de casos saltou de 1.157 para 15.360 ao longo do período e engloba violência psicológica, física e financeira. O crescimento se dá principalmente por conta de ataques contra população transsexual, apresentando um aumento de 1.110% de incidentes envolvendo mulheres trans. 

Essa violência se faz presente inclusive no mercado de trabalho, conforme demonstrado por uma pesquisa realizada pela Catho, 52% dos colaboradores LGBTQIA+ afirmam sofrer preconceito de forma recorrente no local de trabalho. 

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Segundo Morena Lovateli, mulher trans e embaixadora da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, a discriminação ocorre de diferentes formas: “Eu me lembro de comentários como ‘com esse cabelo grande ninguém vai te contratar’ ou ‘com essas roupas femininas ninguém vai te dar uma oportunidade’. Imaginei que seria diferente, mas após várias entrevistas e não ser aprovada em nenhuma delas, cortei o cabelo, vesti roupas masculinas e deixei a barba crescer. Consegui um emprego, e foi nesse lugar que passei pela minha transição. Meu maior desafio foi lidar com as reações das pessoas que não estavam acostumadas a ver uma mulher trans na empresa. Mesmo com apoio, como o direito de usar o banheiro feminino e ter meu crachá com meu novo nome, enfrentava olhares de desprezo, risos ou até comentários sexistas, como se eu fosse um brinquedo sexual para uma experiência”, lembra.

A influenciadora acredita que a busca por emprego, enquanto mulher trans, é desafiadora. A necessidade de atualizar documentos, como o nome e o gênero, e os obstáculos impostos pela intolerância atrapalham a permanência dessas profissionais. Um levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go revela que 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um trabalho formal.

Embora existam avanços, como a decisão de 2023 do STF de reconhecer ofensas contra membros da comunidade como injúria racial, os dados evidenciam a necessidade de medidas que objetivam de forma efetiva a proteção dos direitos das vítimas e o rompimento do ciclo de intolerância.  

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Fala Baixo, Nengue! Cunamata Está Dominando a Internet

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Cunamata é um influenciador digital e criador de conteúdo nascido em Angola, conhecido por seu humor espontâneo, vídeos autênticos e bordões icônicos, como o famoso “Fala baixo, nengue”. Com um estilo irreverente e genuíno, ele conquistou o público primeiro em seu país natal, e depois expandiu sua presença para os países de língua portuguesa, especialmente o Brasil. Sua ascensão começou nas redes sociais, em especial no TikTok e no Instagram, onde passou a publicar vídeos curtos retratando situações do cotidiano com um toque cômico e linguagem popular.

Seus conteúdos refletem a realidade de muitos jovens africanos, mas com uma abordagem que cria identificação e riso em qualquer lugar do mundo. Através de uma combinação de sotaque carregado, expressões regionais e criatividade, Cunamata virou referência entre os criadores angolanos. O sucesso de Cunamata também está ligado ao seu carisma natural. Ele é capaz de arrancar risadas apenas com uma expressão facial ou uma frase bem colocada.

Isso o tornou uma figura adorada por diversos públicos, de adolescentes a adultos, tanto em Angola quanto fora dela. Sua marca registrada é a simplicidade com impacto, algo que se destaca em um mundo digital saturado de produções elaboradas.

Nos últimos tempos, Cunamata se mudou para o Brasil, onde tem se aproximado de outros criadores e marcas locais. Sua presença no país reforça a conexão cultural entre Angola e Brasil, além de abrir caminhos para outros influenciadores africanos explorarem esse mercado. Mesmo com os desafios  como o recente episódio em que teve sua conta do Instagram hackeada  ele segue ativo, resiliente e cada vez mais relevante.

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Cunamata é mais do que um humorista digital: é um símbolo de representatividade africana nas redes sociais. Ele prova que com originalidade, autenticidade e muito bom humor, é possível ultrapassar fronteiras e construir uma comunidade fiel ao redor do mundo.

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9 em cada 10 brasileiros acreditam que adolescentes não têm apoio emocional e social para lidar com as redes sociais

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Pesquisa mostra ainda que apenas 20% dos pais pretendem futuramente instalar alguma ferramenta de controle

Crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados, trocando passeios, viagens e momentos em família por longas horas diante das telas do computador, tablet ou celular. Mas será que estão psicologicamente preparados para enfrentar os desafios do ambiente digital, muitas vezes obscuro e perigoso?

Um levantamento realizado pela Porto Digital revela que 9 em cada 10 brasileiros maiores de 18 anos, com acesso à internet, acreditam que adolescentes não recebem o suporte emocional e social necessário para lidar com o ambiente digital, especialmente nas redes sociais. A pesquisa ainda aponta que 70% dos entrevistados defendem a presença de psicólogos nas escolas como um passo essencial para mudar esse cenário.

O psicólogo Cristiano Costa, CKO da EBAC (Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo), explica que o sistema de recompensas dos jogos digitais ativa os mesmos circuitos cerebrais envolvidos no vício em drogas, gerando uma liberação intensa de dopamina. “Crianças e adolescentes ainda estão em processo de formação cognitiva, o que os torna muito mais vulneráveis à compulsão por esse tipo de estímulo”, destaca.

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Os dados também mostram uma preocupação crescente com a saúde mental dos jovens: 57% dos entrevistados apontam o bullying e a violência escolar como os principais desafios enfrentados atualmente. Outros fatores como depressão e ansiedade (48%) e a pressão estética (32%) também figuram entre as principais causas de sofrimento emocional entre adolescentes.

Apesar desses números alarmantes, apenas 20% dos pais afirmam ter intenção de utilizar, no futuro, algum tipo de ferramenta de controle digital. O uso de recursos como o controle de tempo de tela ainda é baixo, o que reforça a necessidade de conscientização e orientação das famílias.

A população reconhece que o cuidado com a juventude deve ser uma responsabilidade coletiva — envolvendo governo, escolas, famílias, empresas e a sociedade em geral. É preciso construir ambientes mais seguros e acolhedores, especialmente no contexto escolar, diante do uso cada vez mais precoce das redes sociais.

O estudo “Influenciadores”, realizado pela Croma Consultoria, mostra que mais da metade dos brasileiros segue pelo menos um influenciador digital. O WhatsApp é a rede social mais utilizada entre todas as gerações, com destaque para a Geração X (83%) e a Geração Y (82%). O Instagram lidera entre os mais jovens, com 69% de preferência entre Millennials e integrantes da Geração Z. Já o TikTok vem ganhando espaço principalmente entre os mais novos, com adesão de 35% da Geração Z e 19% dos Millennials.

Segundo Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma, os dados refletem uma segmentação crescente no uso das redes sociais, o que reforça a importância do controle e da orientação por parte de pais e responsáveis. “Enquanto Millennials e a Geração Z buscam plataformas mais dinâmicas e interativas, as gerações mais velhas permanecem fiéis a redes sociais mais tradicionais e utilitárias, como WhatsApp e Facebook”, afirma Bulla.

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