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Os Riscos de Receber Pagamentos Via PIX: Autônomos Enfrentam Desafios com Receita Federal

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Com o crescimento do trabalho autônomo e informal no Brasil, muitos profissionais têm optado por receber pagamentos através do PIX, a plataforma de transferências instantâneas do Banco Central. No entanto, essa prática pode acarretar diversos problemas, especialmente relacionados à declaração de renda e às implicações fiscais junto à Receita Federal.

Principais Problemas

  1. Falta de Registro Formal: Muitos autônomos não formalizam suas atividades, o que implica em ausência de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Essa informalidade dificulta a comprovação de renda e a obtenção de crédito, além de prejudicar a aposentadoria futura. Sem um registro formal, os autônomos ficam à margem de diversas oportunidades e benefícios oferecidos a trabalhadores formais.
  2. Risco de Multas e Penalidades: A Receita Federal exige que todos os rendimentos sejam declarados. Receber apenas pelo PIX sem a devida declaração pode resultar em multas pesadas e outras penalidades. Segundo a Receita, o valor das multas pode variar de 20% a 150% sobre o valor não declarado, o que pode representar um grande ônus financeiro para o trabalhador autônomo.
  3. Limitação de Benefícios Previdenciários: A falta de contribuição regular para o INSS impede que o trabalhador tenha acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade. A informalidade, portanto, não só coloca em risco a segurança financeira imediata, mas também compromete o futuro previdenciário desses profissionais.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2023, cerca de 39,3 milhões de pessoas trabalhavam de forma autônoma ou informal, representando aproximadamente 41,1% da força de trabalho no país. Esse contingente enfrenta desafios significativos na formalização de suas atividades e na adequação às exigências fiscais, o que agrava ainda mais a situação financeira e previdenciária dessas pessoas.

Patrícia Bastazini, contadora especialista da Bastazini Contabilidade, alerta sobre os riscos dessa prática:

“Receber pagamentos apenas pelo PIX sem fazer a devida declaração à Receita Federal é extremamente arriscado. Muitos autônomos não estão cientes das implicações legais e fiscais, o que pode resultar em sérios problemas no futuro. É fundamental que esses profissionais busquem orientação para regularizar sua situação e evitar complicações.”

Ela ainda acrescenta que a regularização não só evita problemas com a Receita Federal, mas também abre portas para benefícios previdenciários e melhores condições de crédito:

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“A formalização e a correta declaração dos rendimentos permitem que o trabalhador autônomo tenha acesso a uma série de benefícios, como crédito facilitado e contribuições para a aposentadoria. É um investimento na segurança e no futuro do próprio profissional.”

Caminhos para a Regularização

Para evitar os problemas mencionados, os autônomos devem seguir algumas diretrizes básicas:

  1. Formalização como MEI (Microempreendedor Individual): O MEI oferece uma forma simplificada de formalização, com baixo custo e acesso a benefícios previdenciários. Essa modalidade permite que os autônomos se formalizem de maneira rápida e com uma carga tributária reduzida.
  2. Manter Registro de Rendimentos: É essencial manter um controle detalhado dos rendimentos recebidos e das despesas relacionadas à atividade profissional. Esse registro é fundamental para a correta declaração de impostos e para a gestão financeira do negócio.
  3. Buscar Orientação Profissional: Contadores e especialistas em contabilidade podem fornecer orientações precisas sobre como proceder com a declaração de renda e as obrigações fiscais. A orientação profissional pode prevenir erros e garantir que todas as obrigações sejam cumpridas corretamente.
  4. Contribuição Regular ao INSS: Garantir contribuições regulares para o INSS é crucial para ter acesso aos benefícios previdenciários. Essas contribuições garantem a proteção social do trabalhador autônomo, assegu

“A prática de receber apenas pelo PIX pode parecer uma solução prática a curto prazo, mas os riscos e complicações associadas podem ser significativos. A formalização e a adequação às exigências fiscais não só previnem problemas com a Receita Federal, mas também proporcionam maior segurança e benefícios ao trabalhador autônomo. É essencial que esses profissionais busquem orientação para regularizar sua situação e garantir um futuro mais estável e seguro”, explica Patrícia. 

Em tempos de incerteza econômica, a formalização e a correta gestão fiscal tornam-se ainda mais importantes. Os trabalhadores autônomos devem estar cientes dos riscos e buscar meios de formalizar suas atividades, garantindo assim uma vida financeira mais segura e equilibrada.

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Empresário Fábio Borri faz a diferença e distribui uniformes esportivos para crianças de projeto social

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empresário Fábio Borri mais uma vez fez a diferença e nesta quarta-feira (30), distribuiu uniformes para crianças de um projeto social chamado Bem Bolado, que já vem participando como patrocinador em algumas ações.

Essa não é a única ação social desenvolvida pelo empresário. Ele desenvolve diversos projetos sociais na cidade de Amparo. Entre eles está o Cavalgando com Amor, que custeia todas as sessões de equoterapia para crianças carentes.

Veja outros projetos desenvolvidos por ele:

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Patrocina a escolinha do Santos em Amparo-SP

E ainda pretende lançar outros projetos em breve.

Vale lembrar que todo o trabalho social desenvolvido por Fábio é totalmente gratuito e ele pretende alcançar e ajudar cada vez mais o número de pessoas.

Fábio Borri é considerado como um dos empresários mais influentes na cidade de Amparo e região, seus projetos sociais são considerados como referência em todo o Brasil e vem ganhando cada vez mais repercussão nacional, sendo um exemplo a ser seguido por outros empresários.

Siga Fábio Borri no Instagram: @dr_fabioborri

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Plataforma de ensino lança curso sobre agentes de Inteligência Artificial

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Capacitação visa otimizar processos de empresas e profissionais em um mercado que já substitui equipes por inteligência artificial

A Comunidade Sem Codar acaba de lançar um curso voltado para o desenvolvimento de Agentes de Inteligência Artificial (IA), oferecendo capacitação prática para profissionais e empresas que desejam modernizar seus processos de atendimento, vendas e suporte técnico. A iniciativa surge em um momento de ampla adoção da IA no mercado, com empresas substituindo equipes humanas por soluções automatizadas para otimizar operações e reduzir custos.

Segundo levantamento da consultoria Gartner, até 2026, 60% das empresas B2B utilizarão IA para aprimorar suas estratégias, tornando experiências mais personalizadas, automatizando vendas e impulsionando conversões. O impacto da tecnologia já é evidente, conforme destaca Renato Asse, CEO da Comunidade Sem Codar. “Temos visto empresas com 180 vendedores reduzirem suas equipes em 96%, substituindo os profissionais por Agentes de IA e, ainda assim, conseguindo aumentar as taxas de conversão em 50%”, afirma. Os novos agentes de IA vão além dos chatbots convencionais, permitindo interações mais inteligentes e personalizadas com os clientes.

O curso foi desenvolvido para ser acessível a qualquer pessoa, independentemente do nível de conhecimento técnico. “Muitas empresas ainda enfrentam desafios para adotar IA. Nosso curso apresenta um caminho simples para a implementação da tecnologia, alinhado à nossa missão de democratizar o acesso à inovação, impulsionar o crescimento empresarial e transformar processos”, explica Asse. Com essa nova formação, a Comunidade Sem Codar busca capacitar um maior número de profissionais e empresas para enfrentar as demandas do mercado e explorar as vantagens da inteligência artificial nos negócios.

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Layers apresenta o SuperApp da educação que conecta escolas a mais de 4 mil soluções educacionais

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Durante a Bett Brasil 2025, a Layers, startup brasileira de educacao, reforça o seu SuperApp da Educação, um ecossistema que reúne mais de 4 mil EdTechs disponíveis para escolas brasileiras e da América Latina, a partir da parceria com a Clever, maior plataforma educacional do mundo. O movimento projeta atender 3,5 milhões de estudantes e gerar uma receita de R$ 1,3 milhão no primeiro ano, prometendo impulsionar a inovação e a transformação digital no ensino.

A iniciativa da Layers responde à crescente demanda por ambientes escolares mais conectados e tecnológicos, facilitando o acesso a soluções educacionais. Danilo Yoneshige, CEO da Layers, está à disposição para entrevistas.

Além de disponibilizar uma ampla rede de soluções educacionais, a parceria cria oportunidades para EdTechs internacionais que desejam atuar no Brasil, em um ambiente seguro e integrado. Segundo Yoneshige, “a união com a Clever fortalece o compromisso da Layers com a neutralidade no mercado e democratiza o acesso a ferramentas inovadoras”.

A parceria já opera em fase beta desde setembro de 2024, atendendo mais de 50 escolas e mais de 6 mil alunos do ensino fundamental II e médio. Para 2025, a expectativa é expandir rapidamente, levando mais eficiência, segurança e facilidade para a gestão digital das instituições de ensino. Com a iniciativa, a Layers consolida sua posição como líder em integração digital para escolas no Brasil, elevando o país a um novo patamar em inovação educacional.

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