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Negócios

Os Desafios das Empresas de Importação no Brasil: Tributação, Bitributação e Logística Global

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Empresas que atuam no setor de importação no Brasil enfrentam uma série de desafios que vão além das questões comerciais tradicionais. Desde a tributação excessiva e bitributação até os obstáculos logísticos e climáticos, essas dificuldades podem comprometer seriamente os prazos de entrega e a competitividade dos produtos no mercado. Para empresários que dependem da importação de mercadorias, gerenciar esses obstáculos é um verdadeiro exercício de resiliência.

Um exemplo concreto vem da Fácil Negócio Importação, especializada em produtos como ímãs de neodímio, essenciais para diversas indústrias. A empresa tem que lidar com variáveis como a alta carga tributária, variações cambiais e problemas na logística internacional. No entanto, esse cenário é comum para muitas outras companhias no setor de importação, que enfrentam desafios semelhantes ao trazer mercadorias de fora do país.

O Impacto da Tributação e Bitributação

A carga tributária brasileira sobre produtos importados é um dos maiores desafios enfrentados pelos empresários. No caso de bitributação, os produtos são taxados tanto no país de origem quanto no Brasil, aumentando consideravelmente o custo final. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a carga tributária sobre produtos importados pode atingir entre 60% a 70%, o que inclui impostos como ICMS, IPI e PIS/COFINS. Isso afeta diretamente a competitividade das empresas importadoras, que precisam repassar esses custos ao consumidor.

Rodolfo Midea, CEO da Fácil Negócio Importadora, comenta sobre o impacto dessa tributação:

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“Muitas vezes, o cliente não entende que o preço elevado não é simplesmente uma margem de lucro da empresa, mas sim um reflexo da complexa carga tributária que enfrentamos. A bitributação é um problema sério que afeta toda a cadeia de importação no Brasil.”

Oscilações Cambiais e Variação de Preços

Outro desafio significativo para os empresários que atuam com importação é a flutuação cambial. Produtos como os ímãs de neodímio, cujo preço é altamente influenciado pelo dólar, sofrem com as oscilações da moeda americana. Durante 2023, por exemplo, o dólar variou entre R$ 5,00 e R$ 5,50, o que impactou os custos de importação em cerca de 10%.

Empresas que dependem da importação de insumos acabam tendo que lidar com essas variações de maneira dinâmica, seja repassando os custos ou absorvendo parte do prejuízo para manter competitividade no mercado. Midea reforça a dificuldade de planejar a precificação:

“A variação cambial é algo que nos obriga a revisar constantemente nossos preços. Nem sempre conseguimos repassar integralmente o aumento, e isso pode afetar nossa margem de lucro. Mas é uma realidade com a qual aprendemos a conviver.”

Problemas Logísticos e Climáticos

Além dos desafios financeiros, há também questões logísticas que podem complicar a entrega de mercadorias. Problemas climáticos, como tempestades e nevascas em regiões de origem dos produtos, atrasam o envio e geram incertezas para os empresários que dependem de prazos específicos. Relatórios da Aliança Global de Comércio e Logística indicam que 25% das mercadorias enviadas para a América do Sul enfrentam algum tipo de atraso devido a questões climáticas.

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Isso se torna um grande problema para empresas como a Fácil Negócio Importadora, que precisam garantir a satisfação do cliente, mesmo diante de fatores externos imprevistos.

“Manter o cliente informado é essencial. Sempre explicamos que, em alguns casos, problemas climáticos podem influenciar os prazos de entrega, mas nos esforçamos ao máximo para minimizar esses impactos através de uma logística eficiente.” – explica Midea.

Gerenciando Expectativas dos Clientes

Em um cenário tão volátil, gerenciar as expectativas dos clientes se torna uma tarefa crucial. Empresas importadoras precisam investir em comunicação clara e previsões realistas de entrega, além de serem transparentes sobre os fatores que podem influenciar no preço final. Para Rodolfo Midea, a chave está em manter um relacionamento de confiança:

“Trabalhamos com total transparência. Se houver qualquer imprevisto, seja ele tributário ou logístico, informamos o cliente prontamente. Assim, ele entende que estamos fazendo o melhor possível para entregar um produto de qualidade no menor tempo, mesmo diante de adversidades.”

Soluções Futuras para a Importação

Para o futuro, empresas como a Fácil Negócio Importação estão investindo em tecnologia e inovação para reduzir os impactos dessas variáveis. O uso de ferramentas como inteligência artificial e monitoramento logístico em tempo real tem ajudado a prever problemas e ajustar rotas de forma mais eficiente.

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“O futuro da importação no Brasil passa pela tecnologia. Com soluções mais inteligentes, conseguiremos mitigar boa parte desses problemas e oferecer uma experiência melhor para o cliente, tanto em termos de preço quanto de prazos de entrega.” – finaliza Midea.

Enquanto isso, empresários seguem enfrentando as adversidades, com resiliência e inovação, buscando formas de driblar os desafios e manter seus negócios competitivos no mercado global.

Sobre a Fácil Negócio Importação

A Fácil Negócio Importação é uma das principais fornecedoras de ímãs de neodímio no Brasil, atendendo a diversos setores industriais e emergentes, como o de energia renovável, eletrônicos e pesca magnética. Com expertise em soluções de alta tecnologia, a empresa se destaca pela qualidade de seus produtos, que são cruciais para a fabricação de motores elétricos, turbinas eólicas, smartphones e sistemas de ressonância magnética. Comprometida com a sustentabilidade, a Fácil Negócio tem expandido sua atuação para mercados inovadores, como o de pesca magnética, um hobby sustentável que promove a limpeza de ambientes aquáticos. Além de oferecer produtos de ponta, a empresa também é reconhecida por sua flexibilidade em negociações, atendimento personalizado e eficiência no processo de importação, lidando com questões como bitributação e logística com agilidade e expertise. Sob a liderança de Rodolfo Midea, a Fácil Negócio Importação continua a crescer e a inovar, acompanhando as demandas de um mercado global em constante evolução.

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Uelicon Venâncio transforma a forma de limpar o nome no Brasil com foco em educação financeira

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De garçom a uma das maiores referências em reabilitação de crédito e educação financeira do país, Uelicon Venâncio se tornou símbolo de esperança para milhões de brasileiros endividados. Sua trajetória inspira porque vai além da promessa de “limpar o nome”: ele ensina pessoas a recuperar o controle da vida financeira com consciência, planejamento e dignidade.

Ao longo dos últimos anos, Uelicon criou um método inovador que alia orientação jurídica e educação financeira. O foco vai muito além de tirar o CPF de listas de restrição — o objetivo é ensinar o cidadão a entender o que causou a dívida, reorganizar o orçamento e criar novos hábitos financeiros.

“Limpar o nome é só o primeiro passo. A verdadeira mudança acontece quando a pessoa entende como o crédito funciona e aprende a usá-lo de forma inteligente”, explica Uelicon.

Milhares de famílias em todo o Brasil já foram impactadas pelos programas e conteúdos do especialista, que soma mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais e bilhões de visualizações. Hoje, ele também é fundador do Instituto Venâncio, projeto social que leva educação financeira e ações solidárias a comunidades carentes, reforçando seu compromisso com o impacto social.

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Com linguagem simples e acessível, Uelicon prova que educação financeira não é luxo, é necessidade básica. Sua missão é clara: devolver dignidade, crédito e oportunidades a quem perdeu a esperança.

“Meu propósito é mostrar que todo brasileiro merece uma segunda chance — e que limpar o nome pode ser o início de uma nova história.”

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Verônica Fraga e o novo código do luxo verdadeiro: ambientes que curam

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A arquiteta explora como a neuroarquitetura transforma o lar em um organismo vivo que regenera corpo e mente

No cenário atual do design contemporâneo, o conceito de luxo passa por uma transformação profunda. Mais do que status ou metragem, o verdadeiro luxo, segundo a arquiteta Verônica Fraga, está na capacidade dos espaços de regenerar a energia e promover bem-estar integral.

A neuroarquitetura, ciência que une arquitetura e neurociência, demonstra que luz, cores, texturas e materiais têm impacto direto sobre as emoções e o equilíbrio biológico. Projetos concebidos com essa consciência conseguem reduzir o estresse, estimular a serotonina e sincronizar o ritmo circadiano, promovendo saúde emocional e cognitiva de forma natural.

Para Verônica Fraga, uma casa inteligente é aquela que nutre os sentidos com intenção: cores que acalmam, sons que silenciam o caos, texturas que acolhem e aromas que purificam. Nesses ambientes, o lar se torna um organismo vivo, pulsando em sintonia com o corpo e a mente de quem o habita.

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Superfícies aquecidas, carpetes que reduzem ruídos, metais refinados e tintas com baixa emissão de compostos voláteis são exemplos de soluções que traduzem o novo luxo: silencioso, emocional e curativo. Um luxo que não se exibe, mas se sente.

“Criar ambientes que verdadeiramente curam exige mais do que técnica; exige empatia, leitura sensorial e compreensão profunda da alma de quem os habita.” — Verônica Fraga

O artigo convida à reflexão: a sua casa te devolve energia ou silenciosamente te consome?
No universo de Verônica Fraga, o luxo autêntico é aquele que cuida, acolhe e regenera — um encontro entre ciência, arte e alma.

https://www.instagram.com/arq.veronicafraga

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STJ reforça proteção ao consumidor em entendimento sobre contrato de compra e venda de imóvel

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Para a sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, decisão da Corte evita retenções abusivas e parcelamentos indevidos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, em contratos de compra e venda de imóvel, quando há relação de consumo, o CDC deve prevalecer sobre a Lei 13.786/18 (“Lei do Distrato”). Segundo a advogada Fernanda Melendez, sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, o entendimento destacou também que o inciso II do art. 32-A da Lei 13.786/18, ao permitir a retenção de até 10% do valor do contrato, e não do valor pago, criou uma diferença que pode gerar situações em que o vendedor retém mais do que o comprador desembolsou, criando risco de enriquecimento sem causa.

“Foi por conta disso, que o STJ determinou que nas relações de consumo, a soma dos descontos não pode ultrapassar 25% dos valores pagos pelo comprador. Ou seja, a lei do distrato continua sendo usada para calcular os descontos, mas, se o CDC incidir, o limite máximo é 25% do que foi efetivamente pago”, explica a especialista.

Por exemplo, enquanto a Lei do Distrato diz que o direito à retenção é em até 10% do valor do contrato, além de encargos, impostos e comissão de corretagem, a Lei do Distrato em Relação Consumerista (CDC) prevê que a retenção, encargos, impostos e comissão, somados, estão limitados a 25% do valor efetivamente pago pelo comprador. A Taxa de fruição também tem mudança, pois a Lei 13.786/18 previa que poderia ser cobrada a taxa se houvesse edificação no imóvel, mas vale o CDC que entende que só pode ser cobrada se houver edificação no imóvel e isso não está inserida no limite dos 25%. “Este é um ponto importante, pois o valor cobrado pelo uso do imóvel não está incluso nesse limite de 25% e pode ser cobrado separadamente, desde que o imóvel esteja edificado. Ou seja, se não houver edificação, a cobrança da taxa de fruição é proibida”, explica.

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No que se refere à devolução dos valores, entendia-se que o valor a ser reembolsado poderia ser devolvido em até 12 parcelas mensais, em um prazo de 6 a 12 meses, a depender da conclusão das obras. Isso mudou com o CDC, pois agora o valor deve ser devolvido em parcela única e imediata. “O parcelamento é considerado prática abusiva nas relações de consumo (Tema 577, Súmula 543, ambos do STJ). Essa decisão traz mais segurança para o consumidor, evitando retenções abusivas e parcelamentos indevidos”, avalia a advogada.

Para a especialista vale lembrar, no entanto, que construtoras e loteadoras podem se beneficiar ao considerar o entendimento do STJ e as regras do CDC já na fase de negociação, planejamento financeiro e elaboração dos contratos. “Incorporar esses limites e exigências ao modelo de negócio contribui para maior previsibilidade, segurança jurídica e fortalecimento da relação de confiança com os clientes”, conclui Melendez.

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