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O papel dos administradores judiciais nos grandes processos de recuperação de empresas e falências

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Dos corredores da Oi até aos aeroportos da Avianca e balcões da 123 Milhas, saiba como os administradores judiciais das maiores quebras financeiras do Brasil enfrentam o olho do furacão e buscam caminhos para a reestruturação empresarial

Enquanto as manchetes ecoavam a crise financeira da gigante de telecomunicações Oi, a turbulenta queda da Avianca no setor aéreo, da enorme varejista Americanas, nos bastidores, um grupo de profissionais trabalhava incansavelmente para encontrar soluções e caminhos para a reestruturação. São os administradores judiciais, peças-chave em tempos de crise, responsáveis por auxiliar o juízo, mediar, gerenciar e, na medida do possível, solucionar os dilemas das grandes recuperações judiciais e falências.
Agora, com o pedido de recuperação judicial da 123 Milhas realizado ontem, no valor de 2,3 bilhões, as discussões nos grupos dos especialistas se intensificam. Os investidores e diversos credores ficam apreensivos. E, a necessidade dos auxiliares do juiz em entregar cada vez mais resultado vem à tona.

“O trabalho do administrador judicial é complexo e muitas vezes desconhecido por muitos. Ele é, na verdade, o elo entre credores, devedores, funcionários e a justiça. Ele é um auxiliar do juízo que trabalha para garantir que os direitos de todos os envolvidos sejam respeitados”, explica Jéssica Farias, administradora judicial e advogada especializada em Direito Falimentar e Recuperacional.

Os casos que ganharam os holofotes no passado, como o pedido de recuperação da Oi em 2016, a crise da Avianca em 2019, foram apenas a ponta do iceberg. Do segundo semestre de 2022 até agora, novos casos ganharam repercussão nacional, como o outro pedido da Oi, Americanas, Grupo João Santos e, a 123 Milhas. Cada uma dessas situações, os administradores judiciais estavam lá, buscando formas de equilibrar os interesses divergentes, garantindo que a empresa tenha uma chance real de se reerguer, e que os credores recebam seus devidos pagamentos.

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“Imagine ser a pessoa que tem que entrar em um prédio em chamas e garantir que todos saiam em segurança. É assim que vejo o papel do administrador judicial. Ele não apenas auxilia em apagar esse fogo, mas busca entender como ele começou e como evitar que se repita”, ilustra Farias.

Entretanto, o caminho não é simples. Eles precisam ter profundo conhecimento jurídico, contábil, econômico-financeiro, administrativo e, acima de tudo, habilidades de negociação. Os administradores judiciais têm o dever de fiscalizar as atividades da empresa, auxiliar os credores nas informações que precisarem, trazer ao juízo a realidade vivenciada pelos devedores, dentre várias outras funções.

Ao olhar para os desafios enfrentados pelas empresas que passaram por processos de recuperação judicial nos últimos anos, fica evidente que a atuação dos administradores judiciais é fundamental para a saúde financeira do Brasil. Eles não apenas guiam empresas através das tempestades, mas também salvaguardam empregos, garantem que fornecedores sejam pagos e, em última análise, protegem a economia.

“Num mundo ideal, a insolvência não existiria. Mas, enquanto houver crises, falências e recuperações judiciais, é reconfortante saber que temos profissionais preparados para lidar com essas tempestades. Para que se atinja a justiça nos casos de insolvência, temos a Lei 11.101/2005 como caminho e os magistrados como guias, assim, nós administradores judiciais auxiliamos na persecução dessa meta”, conclui Jéssica Farias.

Quando a próxima manchete sobre uma grande empresa enfrentando dificuldades financeiras aparecer, saiba que nos bastidores, os administradores judiciais estarão lá, dando o seu melhor para garantir que a tempestade seja passageira.

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Peeling de café é lançado na Beauty Fair, maior feira de beleza das Américas

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Beauty Fair, considerada a maior feira de beleza profissional do continente, abriu neste fim de semana sua 20ª edição em São Paulo. O evento reúne mais de 2 mil marcas, atrai público estimado em 200 mil pessoas e deve movimentar cerca de R$ 1 bilhão em negócios.

Criada em 2005, a feira se consolidou como o principal ponto de encontro de profissionais da área, fabricantes, distribuidores e influenciadores digitais. Além de lançamentos de produtos, o evento funciona como espaço de atualização técnica, palestras e debates sobre tendências de consumo e comportamento.

Foi nesse cenário que a BitCoffee Skincare apresentou o Peeling de Café by Dr. Rey, produto que mistura extrato de café e técnicas dermatológicas. A proposta é oferecer um tratamento de renovação celular menos agressivo que peelings tradicionais, com promessa de resultados já na primeira aplicação.

Na foto, da esquerda para a direita: Dr. Rey, o “cirurgião das estrelas”; Any Brasil, diretora de marketing da BitCoffee; e Pedro Melo, presidente da marca. — Foto: Divulgação.

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Fórmula e proposta

Segundo a marca, a combinação de antioxidantes presentes no café com ativos dermatológicos garante luminosidade e textura mais uniforme à pele, sem comprometer a barreira cutânea. O apelo é de “beleza consciente”: um tratamento eficaz, mas mais acessível e suave.

Estreia estratégica

A presença na Beauty Fair é vista como estratégica para a empresa, já que o setor de cosméticos responde por cerca de 4% do PIB brasileiro e tem no evento sua principal vitrine. Para atrair atenção dos visitantes, a marca lançou o peeling com preço promocional exclusivo durante a feira.

Matéria publicada primeiramente no site O Canal Notícias com créditos de autoria para os mesmos.

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Palavra Comunicação: Agência goiana que transforma marcas em reputações sólidas

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Com sede em Goiânia e atuação em todo o Brasil, a Palavra Comunicação se destaca como uma das principais agências de comunicação estratégica do país. Fundada pelas jornalistas Alessandra Câmara e Bia Tahan, a empresa acumula mais de uma década de experiência na construção de marcas com propósito, visibilidade e credibilidade.

A agência opera sob o conceito de comunicação 360°, integrando assessoria de imprensa, relações públicas, eventos corporativos, branding e gestão de crises. A proposta é clara: conectar marcas ao público certo, com impacto e relevância.

Estratégia que gera resultados

A atuação da Palavra vai além da produção de conteúdo e da relação com a imprensa. A agência desenvolve estratégias integradas que fortalecem reputações institucionais, geram mídia espontânea e constroem conexões duradouras com influenciadores, parceiros e stakeholders.

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Entre os serviços oferecidos estão:

  • Assessoria de Imprensa
  • Relações Públicas e Conexões Estratégicas
  • Gestão de Crises e Reputação
  • Eventos Corporativos e Experiências de Marca
  • Consultoria Criativa e Branding
  • Comunicação Empresarial Interna e Externa

Clientes que confiam

A credibilidade da Palavra Comunicação é refletida em sua carteira de clientes, que inclui nomes de peso como:

  • Hospital Mater Dei
  • MZN Incorporadora
  • Adial Goiás
  • Hospital Unique
  • UNIALFA
  • NB Steak
  • Maremonti
  • Cucina Mia
  • Restaurant Week Goiânia
  • Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica
  • Federação Goiana de Automobilismo (FAUGO)
  • Associação dos Titulares de Cartório (ATC Goiás)
  • Dr. Alessandro Alarcão – Dermatologista

Comunicação com propósito

A agência aposta em uma abordagem que une o melhor do digital e do tradicional, com profundo conhecimento do mercado regional e visão estratégica nacional. Mais do que entregar soluções técnicas, a Palavra Comunicação transforma desafios em oportunidades, promovendo o crescimento sustentável de seus clientes.

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Justiça em tempo real: SuperAprendizagem usa inteligência artificial para acelerar decisões no Judiciário brasileiro

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Pela primeira vez em décadas, o sistema de justiça resolveu mais processos do que recebeu, e a tecnologia foi peça-chave nessa virada histórica

Na SuperAprendizagem, a justiça não é apenas um valor abstrato: é um bem que precisa ser vivido no tempo certo. Cada decisão que se arrasta por anos deixa vidas suspensas e é justamente nesse ponto que a inteligência artificial vem transformando o funcionamento do sistema judiciário brasileiro.

Os números de 2024 mostram o início dessa mudança: foram 44 milhões de processos concluídos diante de 39 milhões recebidos. O avanço não está na multiplicação de servidores, mas, dentre outros fatores, no uso da tecnologia como parceira para devolver ritmo e eficiência a um sistema historicamente sobrecarregado.

Um exemplo emblemático dessa transformação ocorreu com um desembargador que, com apoio da IA, conseguiu despachar 3.500 processos em apenas 260 dias. Mais que produtividade, trata-se da possibilidade de a justiça alcançar as pessoas dentro do tempo de suas vidas.

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Os desafios, no entanto, seguem presentes. O uso de IA no Judiciário exige cuidados éticos, preservação da função humana e debates constantes sobre limites e responsabilidades. Mas, quando aplicada de forma responsável, a tecnologia não desumaniza: abre espaço para que magistrados estejam onde realmente importa no julgamento sensível, na escuta e na decisão que impacta vidas.

Na SuperAprendizagem, a missão é clara: capacitar magistrados, advogados, servidores e estudantes de Direito a utilizar a inteligência artificial de maneira crítica, responsável e transformadora, construindo um novo pacto de confiança entre sociedade e Justiça.

Cada processo acelerado, cada decisão mais ágil e cada formação concluída representam passos concretos rumo a um Judiciário mais justo, mais humano e mais próximo de quem dele precisa.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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