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O modelo que colocou um trader no caminho da lucratividade

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Guilherme Basaglia acreditou que poderia enriquecer rápido fazendo day trade. Perdeu dinheiro até que descobriu a mesa proprietária e finalmente passou a lucrar no mercado

O supervisor de TI, Guilherme Basaglia, 34 anos, é um exemplo clássico de trader que perdia dinheiro no mercado financeiro, mas foi “salvo” pela mesa proprietária que lhe proporcionou saber o que é lucrar. Casado e pai de uma filha de dois anos de idade, Basaglia teve seu primeiro contato com o day trade em 2021, em plena pandemia de Covid-19. Com pouco dinheiro disponível, abriu conta em uma corretora e arriscou sem nem ao menos ter estudado o tema. Por sorte (ou azar) se deu bem na primeira operação para depois só perder dinheiro trabalhando por conta própria.

“Comecei com R$ 200 e me dei bem, terminei o primeiro dia com R$ 400. Fiquei feliz e confiante com a certeza de que aquilo era realmente para mim. Mas depois eu mais perdi dinheiro do que ganhei”, conta o trader que foi apresentado ao mercado financeiro por um colega de trabalho que fazia day trade há um mês e estava indo bem. “Ele comentou que estava ganhando um dinheiro extra e se prontificou a dar dicas caso tivéssemos interesse. Chamamos um terceiro colega e montamos um grupinho para estudar um pouco o assunto”.

A questão é que os três eram leigos e estudaram com base no que viam na internet. Não demorou muito para o próprio amigo que apresentou o mercado desistir do day trade. Basaglia insistiu por dois anos até que, no fim de 2022, descobriu o mundo das mesas proprietárias. Ele, então, fez um teste e passou. Mas ainda não ali que as coisas mudaram a seu favor. Apesar de ter ido bem na ocasião, o dono daquela mesa não o quis contratar.

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“Ele disse que, embora eu tenha passado no teste, ele não gostou da minha forma de fazer day trade e não me deixou assinar o contrato. Fiquei chateado, mas continuei procurando até que descobri a Axia Investing”. Basaglia foi aprovado logo na primeira tentativa e começou a operar dentro do modelo de mesa proprietária no início de 2023. Preocupado em não cometer os mesmos erros de quando operava por conta, ele resolveu estudar mais e também se preparou psicologicamente. Deu certo.

Em agosto de 2023, Basaglia participou do teste para ingressar no TC Star Desk, então a mais nova mesa proprietária do Brasil que estava sendo montada na época. Foi bem-sucedido e resolveu operar nas duas casas. Seu nível operacional melhorou tanto que em março deste ano ele recebeu o prêmio de melhor trader do mês em ambas as mesas proprietárias.

“Não me considero o melhor por causa disso, pelo contrário, tenho muito para aprender e um longo caminho para crescer neste segmento. Mas eu tenho aproveitado as oportunidades para adquirir mais conhecimento e, desde que entrei na mesa proprietária, passei a operar com mais cautela. Controlo minha ansiedade e sei a hora de parar quando estou perdendo, assim como sei quando o lucro já é suficiente e não há porque arriscar mais”, comenta.

O erro da fórmula mágica

Os erros cometidos por Guilherme Basaglia em seu início de carreira são muito comuns entre os traders novatos. Ele mesmo conta que operava sem saber com exatidão o que estava fazendo. Apenas reproduzia as dicas e estratégias milagrosas de alguns influencers que acompanhava no YouTube. “Podemos dizer que era um verdadeiro copia e cola. Por sorte, dava certo de vez em quando. Mas na maioria das vezes eu perdia”.

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Basaglia, então, descobriu que também podia usar robôs em suas operações. Robôs são programas baseados em inteligência artificial que fazem day trade, bastando que o operador especifique os parâmetros a serem seguidos. Mas, sem trocadilho, usar robô se mostrou uma verdadeira roubada. “Um dia eu deixei o robô operando e sai para fazer outras atividades. Quando voltei já estava negativo em R$ 1 mil. E para recuperar isso depois? Não foi fácil”, conta.

O CEO do TC Star Desk e da Axia Investing, Antonio Marcos Samad Júnior, reforça que o day trade é sim uma boa profissão que possibilita ganhar bastante dinheiro. Mas ressalta que não existe fórmula mágica. “Sempre digo que em qualquer profissão só é possível ser bem-sucedido se a pessoa se dispuser a aprender. Infelizmente é o que a maioria não faz. Outra questão é que não existe estratégia que possibilite ganhar sempre. O mercado é dinâmico, por isso, cuidado com falsos gurus. Quanto aos robôs, eles são úteis, mas ainda não são capazes de substituir o ser-humano. Se fosse assim, não haveria mais ninguém perdendo tempo acompanhando o mercado para operar”.

Samad explica que a mesa proprietária é a melhor porta de entrada para o mercado financeiro. Em seu ponto de vista, quem quer fazer day trade deve estudar e começar a operar por meio de uma mesa, pois além de não arriscar o próprio capital, o novato tem tempo de adquirir experiência. Além disso, a mesa proprietária não exige horário de trabalho nem uma meta de ganhos – só não pode atingir o limite de perdas -, ou seja, trata-se de um modelo de trabalho flexível, em que o trader opera quando tiver tempo livre.

“Quanto a experiência frustrante do Guilherme quando foi barrado na primeira mesa onde tentou ingressar, é importante explicar que esta não é a regra do mercado. Porém, há boas e más empresas. As gerenciadas por mim têm regras claras e eu acredito que a maioria seja assim. Então, aquele que der o azar de entrar numa dessas mesas menos profissionais, não deve desanimar e sim migrar para uma companhia séria como é o caso do TC Star Desk e da Axia, por exemplo”, sugere.

Basaglia, que ainda atua como supervisor de TI, pretende fazer do day trade seu único trabalho. A razão é a flexibilidade, a possibilidade de trabalhar no horário que for mais adequado e quando tiver alguma outra atividade, simplesmente poder realizá-la sem ter de dar satisfação a ninguém. “Em setembro do ano passado eu tirei férias. Viajei com minha família e operei no mercado naqueles momentos em que a gente não tinha nada para fazer. É isso que eu quero. Poder planejar minha vida social da forma que for melhor para mim e para minha família sem ter que dar explicações e sem deixar de ganhar dinheiro. O trabalho como trader proporciona isso”.

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Rede Ronaldo anuncia expansão da plataforma de conteúdo e inaugura sede em São Paulo

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Com inauguração marcada para 17 de setembro, Casa Rede Ronaldo marca a nova fase de canal multiplataforma criado por Ronaldo Fenômeno e hoje liderado por seu filho, Ronald.

Com estrutura moderna e foco em inovação, a marca reforça sua presença e prepara novidades para o mercado.

O que começou como um hobby durante a pandemia se transformou em um dos mais promissores empreendimentos de mídia e entretenimento do Brasil. No dia 17 de setembro, será inaugurada, em São Paulo, a Casa Rede Ronaldo, um hub criativo e cultural que conecta esporte, games, música e entretenimento em um só lugar.

Localizada no Jardim Europa, em São Paulo, a Casa é a materialização de um projeto que nasceu no ambiente digital e agora ganha endereço físico, consolidando a expansão da Rede Ronaldo.

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A Rede Ronaldo, anteriormente conhecida como Ronaldo TV, foi criada em 2021, quando Ronaldo Fenômeno decidiu compartilhar sua paixão por games através de transmissões ao vivo. O projeto ganhou nova dimensão em 2024, quando Ronald, filho de Ronaldo, assumiu a operação, rebatizou o canal e ampliou significativamente seu escopo e alcance se consolidando como um ecossistema de conteúdo que integra esportes, games, música e cultura.

Hoje, com mais de 611 mil inscritos no YouTube e transmissões que ultrapassam 400 mil visualizações, a Rede Ronaldo se destaca no cenário digital brasileiro com uma programação diversificada que inclui transmissões ao vivo de jogos de futebol, resenhas esportivas, podcasts, entrevistas exclusivas e cobertura de eventos. Alguns vídeos já ultrapassaram 4 milhões de visualizações, além depresença forte nas redes sociais (878 mil seguidores no Instagram e 1,4 milhão no TikTok).

A nova sede representa um marco estratégico para a marca, permitindo ampliar a capacidade de produção, integrar equipes e criar um espaço de conexão direta com o público e parceiros comerciais.

“A nossa sede representa um momento de transformação e fortalecimento da nossa rede. Estamos prontos para crescer ainda mais e levar a qualidade da Rede Ronaldo para novos públicos”, afirma Ronald, Presidente da Rede Ronaldo.

A Casa simboliza a passagem de tocha entre pai e filho, consolidando um legado que vai muito além do futebol.

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“Com a força da marca Ronaldo e a integração de talentos e parceiros estratégicos, a Casa Rede Ronaldo promete se tornar uma plataforma para ideias, histórias e experiências que unem gerações, posicionando-se como um dos principais players do mercado de mídia e entretenimento no Brasil”, reforça Douglas Buiu, CEO da marca.

O evento de inauguração reunirá imprensa, parceiros, criadores de conteúdo, celebridades, ex-jogadores e convidados especiais, marcando oficialmente a nova fase da Rede Ronaldo.

Canal oficial
https://www.youtube.com/@RedeRonaldo

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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Negócios

Expansão das fintechs expõe fragilidades jurídicas e ameaça confiança no mercado de recebíveis

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Ausência de cláusulas essenciais, garantias frágeis e falta de rastreabilidade têm levado fintechs e FIDCs a disputas judiciais, elevando o risco de perdas bilionárias e minando a credibilidade do setor.

O mercado de crédito estruturado vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil. Só os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) administravam R$ 353 bilhões em patrimônio líquido até junho de 2024, segundo dados da Anbima — um salto de 40% em cinco anos. Ao mesmo tempo, as fintechs de antecipação de recebíveis já respondem por mais de 15% do crédito concedido a pequenas e médias empresas, de acordo com levantamento do Banco Central.

Mas, por trás do avanço, há uma bomba-relógio: falhas jurídicas na formalização de contratos, garantias e governança estão resultando em disputas judiciais e perdas expressivas para investidores e credores. Dados da Serasa Experian apontam que a inadimplência em operações de crédito empresarial bateu R$ 160 bilhões em 2023, parte dela ligada a vícios contratuais que impedem a recuperação dos valores.

“A expansão tecnológica trouxe velocidade, mas não substitui a solidez jurídica. Muitos gestores estão descobrindo tarde demais que não adianta ter uma plataforma sofisticada se a operação nasceu com lacunas legais”, afirma Patrícia Maia, sócia do Barbosa Maia Advogados, escritório especializado em recuperação de ativos de segunda e terceira linha.

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Erros que se repetem

Entre os equívocos mais frequentes, Patrícia lista:

  • Contratos simplificados demais, sem cláusulas de inadimplência específicas ou penalidades proporcionais.

  • Garantias frágeis ou mal registradas, como imóveis e veículos sem averbação ou duplicatas sem aceite formal.

  • Falta de rastreabilidade, com ausência de documentação que comprove a origem e a titularidade do crédito.

  • Desalinhamento entre risco e governança, em que fundos prometem alta rentabilidade sem mecanismos jurídicos à altura.

“É comum encontrarmos fundos com carteiras de milhões em recebíveis que não resistem a uma contestação judicial básica. O problema não está apenas na cobrança, mas na origem da operação: muitos contratos já nascem juridicamente inválidos”, diz Patrícia.

Impacto sistêmico

A fragilidade não é apenas uma questão de perdas isoladas. Para especialistas, há risco de abalo sistêmico na confiança do mercado de recebíveis. Quando um FIDC ou fintech quebra, pequenos empresários perdem acesso ao crédito e investidores sofrem com calotes que poderiam ser evitados.

Segundo levantamento da Uqbar, consultoria especializada em securitização, os FIDCs registraram aumento de 23% nas chamadas de capital em 2023 — reflexo da dificuldade em honrar obrigações por causa de inadimplência ou falhas na cobrança.

“O efeito cascata é perigoso. O investidor perde confiança, o pequeno empresário fica sem crédito, e todo o ecossistema de antecipação de recebíveis sofre um freio. Isso poderia ser mitigado se o jurídico fosse visto como parte da estrutura de negócios, não como pós-venda”, reforça Patrícia Maia.

Profissionalização como saída

Para a advogada, a solução passa por um choque de profissionalização. “Recuperar crédito é sempre uma batalha técnica, mas se a estrutura nasce frágil, essa guerra está perdida de antemão. É preciso integrar o jurídico desde a modelagem das operações, criar garantias executáveis e investir em compliance documental”, defende.

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O Barbosa Maia Advogados atua justamente no ponto mais sensível do mercado: a recuperação de créditos de segunda e terceira linha, quando fundos, fintechs e securitizadoras já tentaram cobrar sem sucesso. “É nesse ambiente de maior complexidade que mostramos como a estrutura jurídica faz diferença. Muitos prejuízos poderiam ser evitados se o setor adotasse a mentalidade preventiva desde o início”, conclui

NÚMEROS DO CRÉDITO E RECEBÍVEIS NO BRASIL

  • R$ 353 bilhões – Patrimônio líquido dos FIDCs em junho de 2024 (Anbima).

  • +40% – Crescimento em cinco anos do patrimônio dos fundos de recebíveis.

  • 15% – Participação das fintechs no crédito concedido a PMEs (Banco Central, 2024).

  • R$ 160 bilhões – Inadimplência em operações de crédito empresarial em 2023 (Serasa Experian).

  • 23% – Alta nas chamadas de capital em FIDCs em 2023 (Uqbar).

  • 27% – Crescimento nos processos na CVM relacionados a falhas de governança em fundos de recebíveis (2024)

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Negócios

Braga e Barbosa Advocacia: Justiça reconhece adicional de insalubridade a trabalhador de um grande frigorifico em goiás

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Reconhecimento judicial reforça importância da perícia técnica e da proteção à saúde no ambiente de trabalho

Um trabalhador da empresa de um grande frigorifico em goiás, atuante na função de retalhador de carnes, obteve na Justiça do Trabalho o reconhecimento do direito ao adicional de insalubridade em grau médio, após laudo pericial comprovar a exposição habitual a baixas temperaturas e níveis elevados de ruído.

O processo tramitou perante a 1ª Vara do Trabalho da Comarca de Aparecida de Goiânia – GO, tendo sido ajuizado em julho de 2024 e finalizado por meio de acordo entre as partes em julho de 2025.

Segundo os autos, o trabalhador desempenhou suas atividades por mais de seis anos em ambiente refrigerado, operando equipamentos com emissão constante de ruídos. A perícia técnica judicial concluiu que as condições ultrapassavam os limites de tolerância estabelecidos pelas normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho, e que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) fornecidos não eram suficientes para neutralizar os riscos.

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Com base no laudo, o Judiciário reconheceu o direito ao adicional de insalubridade, correspondente a 20% do salário-mínimo, incidente sobre o período imprescrito do vínculo empregatício. A decisão reforça a importância da adoção de medidas efetivas de proteção à saúde dos trabalhadores, especialmente em setores com exposição contínua a agentes físicos nocivos.

O escritório Braga e Barbosa Advocacia, que acompanhou o caso, reforça que decisões como essa evidenciam a relevância da atuação técnica e da perícia especializada na apuração das condições de trabalho, além de reafirmar o papel da Justiça do Trabalho na garantia de direitos fundamentais relacionados à saúde e segurança laboral

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