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O Impacto das novas tecnologias no ambiente de trabalho: uma análise jurídica

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Dra Juliane Garcia de Moraes, especialista em direito trabalhista, traz informações importantes sobre como desafios Legais e a proteção dos direitos trabalhistas nessa era de tecnologias

À medida que as tecnologias emergentes, como inteligência artificial, automação e monitoramento eletrônico, transformam o ambiente de trabalho, surgem importantes implicações legais e trabalhistas. A incorporação dessas tecnologias nos processos de trabalho tem levado a uma reconfiguração significativa das relações laborais, com impactos diretos na legislação trabalhista.

As tecnologias emergentes, como inteligência artificial, automação e monitoramento eletrônico, estão transformando o ambiente de trabalho de maneiras significativas. De acordo com um levantamento da Agência Brasil, setores como alta tecnologia, automotivo, telecomunicações, transporte e viagens, e finanças estão liderando a incorporação de inteligência artificial em seus processos, com a expectativa de que essas tecnologias elevem a vida útil dos equipamentos em 20% e aumentem a eficiência operacional​.

Essas mudanças, no entanto, trazem consigo uma série de implicações legais. A proteção de dados é uma preocupação crescente, à medida que a coleta massiva de informações pessoais se torna mais comum. “Um dos principais desafios é a proteção dos direitos dos trabalhadores frente à automação de tarefas. A adoção de sistemas automatizados pode levar à substituição de trabalhadores humanos por máquinas, gerando questões sobre a garantia de emprego e a preservação dos direitos trabalhistas. Além disso, a coleta massiva de dados pessoais pelos sistemas de monitoramento eletrônico levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança das informações dos trabalhadores”, comenta Dra Juliane Garcia de Moraes, advogada especializada em direito do trabalho na Moraes Advocacia.

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A polarização do mercado de trabalho é outra consequência das novas tecnologias. Um estudo do Blog do IBRE da FGV mostra que trabalhadores de alta qualificação e aqueles que exercem atividades não-rotineiras têm visto aumento de emprego e salários, enquanto trabalhadores de qualificação intermediária enfrentam perda de empregos e salários. Este padrão é reflexo da chamada polarização do mercado de trabalho, onde o crescimento das ocupações se concentra nos grupos de alta e baixa escolaridade

A responsabilidade civil em casos de erros ou acidentes causados por máquinas automatizadas é outro tema de debate legal. A determinação de quem será responsabilizado nestes casos requer uma análise cuidadosa da legislação vigente e das novas questões surgidas com o avanço tecnológico.

Diante desses desafios, a Dra. Juliane Garcia de Moraes, destaca a importância de uma abordagem proativa na atualização das legislações trabalhistas: “É crucial que as leis trabalhistas sejam revistas e adaptadas para abordar as novas realidades trazidas pelas tecnologias emergentes. As empresas devem estar atentas às implicações legais do uso de tecnologias avançadas e garantir a conformidade com as leis vigentes para proteger os direitos dos trabalhadores.”

Além disso, a Dra. Moraes enfatiza a necessidade de uma colaboração estreita entre entidades responsáveis pela qualificação profissional e as empresas, para preparar a força de trabalho para as demandas criadas pelas novas tecnologias e garantir a preservação dos direitos trabalhistas em um ambiente de trabalho cada vez mais automatizado.

Em conclusão, enquanto as tecnologias emergentes oferecem potenciais benefícios para o ambiente de trabalho, elas também apresentam desafios legais e trabalhistas significativos que precisam ser abordados para garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores e a conformidade com as leis vigentes.

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Sobre a Dra Juliane Moraes e o escritório Moraes Advocacia

A Dra. Juliane Garcia de Moraes é uma destacada advogada trabalhista com mais de 15 anos de experiência na área, tornando-se uma referência nacional, especialmente em questões ligadas à saúde no trabalho. Sua formação acadêmica é sólida, com graduação pela Fundação Eurípedes Soares da Rocha, Univem, em Marília-SP, e aprimoramento através de cursos de especialização e extensão pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA-OAB).

Desde 2008, a Dra. Juliane dedica-se à defesa de bancários, com atuação destacada tanto em direitos individuais quanto coletivos do trabalho. Sua expertise inclui uma colaboração significativa junto à AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, onde tem contribuído para a promoção e defesa dos direitos dos trabalhadores do setor bancário.

À frente do escritório Moraes Advocacia, a Dra. Juliane Garcia de Moraes e sua equipe oferecem serviços jurídicos especializados em direito trabalhista, direito trabalhista bancário, direito civil e direito digital. O escritório é reconhecido pela sua ampla experiência e pela abordagem personalizada na solução de casos, muitos dos quais de grande repercussão no cenário nacional.

Para mais informações sobre a Dra. Juliane Garcia de Moraes e o escritório Moraes Advocacia, acesse o site https://moraes-advocacia.com

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Pagamentos por aproximação: 5 dicas essenciais para usar com segurança

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O uso do contactless (sem contato) virou padrão no Brasil: no 1º semestre de 2025 foram 13,4 bilhões de transações por aproximação, movimentando R$883 bilhões e já 71,1% das compras presenciais com cartão; hoje, a média é de 3 milhões de aproximações por hora. Em março de 2025, a participação do contactless nos pagamentos presenciais atingiu 69,6%, segundo dados da Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. 

Para usar o sistema com segurança, Marlon Tseng, CEO e Co-founder da Pagsmile, afirma que o pagamento por aproximação é prático e seguro, mas como qualquer tecnologia, exige alguns cuidados básicos para proteger os dados e evitar fraudes. São elas:

1) Exija desbloqueio para pagar. No celular, mantenha biometria/senha ativa e configure a carteira (Apple/Google) para exigir desbloqueio antes de aproximar. No cartão físico, use o app do emissor para definir limites do “sem senha” e ative o bloqueio por aproximação quando não for usar.

2) Prefira carteiras digitais. Pagar pelo smartphone ou smartwatch adiciona camadas de segurança (tokenização do número do cartão e validação biométrica), reduzindo a exposição dos dados no ponto de venda e tornando a sua operação mais segura. 

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3) Confira tudo no visor. Valor, estabelecimento e forma de pagamento devem estar corretos antes de aproximar. Se der erro, peça cancelamento e refaça a operação, nada de “aproximar de novo” sobre um lançamento incorreto e de preferência solicite o comprovante da máquina. 

4) Ative alertas e monitore. Habilite notificações em tempo real no app do banco/credenciadora e revise o extrato diariamente. Viu algo estranho? Bloqueie o cartão no app e conteste a compra imediatamente, em casos mais graves, acione o departamento de polícia. 

5) Controle o NFC. Para explicar melhor, o NFC (Near Field Communication) significa “Comunicação de Campo Próximo”, tecnologia de comunicação sem fio que permite a troca de informações entre dispositivos próximos, geralmente a uma distância de até 10 centímetros. Usada em celulares, relógios inteligentes e cartões. Em locais muito movimentados, desligue o NFC quando não estiver pagando e evite deixar cartões soltos no bolso/mochila. Em caso de perda ou roubo, bloqueie o cartão e remova-o da carteira digital.

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Planejamento e tecnologia encurtam prazos e elevam rentabilidade em empreendimentos corporativos

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Uso de drywall e steelframe, gestão integrada e execução simultânea de etapas garante entregas até quatro meses antes do previsto em projetos de grande porte.

A pressão por eficiência e previsibilidade nas obras corporativas tem levado empresas a buscar modelos construtivos capazes de reduzir prazos e maximizar o retorno financeiro. De acordo com levantamento da McKinsey, antecipar a entrega de um empreendimento em seis meses pode aumentar em até 15% o retorno sobre o investimento (ROI). No Brasil, dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam que a adoção de métodos industrializados e planejamento integrado reduz o tempo de execução em até 30%, além de diminuir custos indiretos.

Na Zaffarani Design Build, especializada em empreendimentos corporativos de alto padrão, essa estratégia já é realidade. “Tempo é dinheiro no sentido literal. Uma entrega antecipada significa receita gerada mais cedo e menos custos operacionais de obra”, afirma Celso Zaffarani, fundador da construtora.

O uso de drywall e steelframe internamente — exceto na fachada — aliado à execução simultânea de diferentes etapas e à integração entre projetistas, fornecedores e equipes de campo, vem se consolidando como diferencial competitivo. Além da velocidade, essas soluções oferecem previsibilidade orçamentária e reduzem riscos de estouro de custos — um problema que afeta 80% dos projetos corporativos, segundo dados do PMI (Project Management Institute).

Para Zaffarani, a demanda por eficiência só tende a crescer: “Com a escassez de mão de obra qualificada e a pressão por retorno rápido, o setor corporativo vai buscar cada vez mais soluções que unam tecnologia, planejamento e execução precisa.”

Com um mercado estimado em R$ 600 bilhões em obras corporativas e industriais para os próximos três anos, conforme a CBIC, as empresas que investirem em métodos construtivos industrializados e gestão integrada terão vantagem competitiva em um cenário de margens cada vez mais apertadas e necessidade de entrega rápida.

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Instituto IADAP investe em formação jurídica com foco social e prático

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Criado em 2024, o Instituto de Ciências Jurídicas Aplicadas (IADAP) surgiu da iniciativa da juíza Maria Augusta de Albuquerque Melo Diniz e da advogada Ana Paula Correia de Sousa. A instituição foi estruturada para atender a uma demanda crescente de especialização no Direito, com cursos voltados a temas de impacto social e relevância prática.

Entre as pós-graduações oferecidas estão Direito Penal e Processo Penal Contemporâneo e Políticas de Proteção à Mulher e Combate à Violência Doméstica e Familiar. Além disso, o instituto mantém cursos de extensão direcionados ao aperfeiçoamento de profissionais da área.

A proposta do IADAP é orientar o ensino jurídico a partir de cinco eixos principais. O primeiro é a ênfase em educação jurídica com impacto social, com destaque para a capacitação de profissionais preparados para atuar na defesa dos direitos da mulher em situações de violência doméstica e familiar. O segundo é o compromisso com um ensino humanizado, que busca aproximar o estudo jurídico da realidade vivida pelos alunos e da dimensão prática das relações sociais.

Outro ponto é a incorporação da tecnologia e da flexibilidade como ferramentas de aprendizagem. A plataforma de ensino a distância permite acesso permanente ao conteúdo, com apoio de materiais complementares e casos práticos. Já no campo metodológico, os cursos priorizam uma formação dinâmica e prática, com exercícios, apostilas e atividades voltadas para a aplicação imediata do conhecimento.

Por fim, a instituição adota uma política de compromisso com a qualidade, permitindo que o aluno solicite reembolso em até sete dias, medida que reforça a transparência em relação ao investimento na formação.

(Fotos: Divulgação)

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