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O Fim da Ostentação? Como os Novos Milionários Estão Mudando o Significado do Luxo

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A ascensão de artistas oriundos de comunidades periféricas, especialmente do funk, tem transformado o perfil dos moradores em condomínios de luxo no Brasil. Jovens como os Influencers Wesley Alemão, Rapper Orum, MC Daniel, MC Ryan SP, dentre outros que conquistaram sucesso meteórico e passaram a investir em imóveis milionários, carros esportivos e barcos, marcando uma mudança no cenário tradicional do luxo. Mas se ter dinheiro hoje é suficiente para comprar uma casa de alto padrão, conviver nesses ambientes pode ser um desafio para quem não compartilha os mesmos códigos culturais. A chegada desses novos ricos levanta questões importantes sobre etiqueta, convivência e até sobre o próprio conceito de luxo, que tem evoluído para um modelo mais discreto, o chamado Quiet Luxury.

O Desafio da Integração: Cultura, Tradição e Novos Hábitos

Os condomínios de luxo, antes ocupados majoritariamente por famílias tradicionais e empresários de elite, agora convivem com perfis completamente distintos, que trouxeram consigo hábitos, gostos musicais e formas de expressão que contrastam com os valores estabelecidos.

Thiago Godoy, especialista em imóveis de alto padrão e CEO da Legacy Consultoria e Investimentos, explica:

“O que estamos vendo hoje é um choque cultural em tempo real. Antes, o luxo era sinônimo de discrição, de códigos sutis de status. Agora, o acesso ao patrimônio mudou o jogo, e muitos moradores mais antigos sentem que a essência do luxo está sendo alterada.”

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Exemplos práticos desse choque são constantes. Em alguns condomínios de alto padrão, festas frequentes e a exibição de supercarros podem gerar incômodo para aqueles que cresceram em um ambiente onde o luxo era mais silencioso e reservado.

“Para muitas pessoas que vêm de uma realidade mais simples, mostrar as conquistas faz parte da jornada. É um sentimento legítimo de orgulho. Mas ao mesmo tempo, a aceitação no círculo do alto luxo exige um entendimento de que o status nem sempre precisa ser provado.”, destaca Thiago.

Quiet Luxury: O Novo Código da Elite

Enquanto parte dos novos ricos ainda associa o luxo à ostentação, os consumidores mais tradicionais estão migrando para uma nova forma de consumo sofisticado: o Quiet Luxury.

Essa tendência, impulsionada por grifes como The Row, Brunello Cucinelli e Loro Piana, valoriza a qualidade, a exclusividade e o design atemporal sem a necessidade de exibição explícita de riqueza. Peças sem logotipos, materiais nobres e uma estética minimalista são os pilares desse novo estilo de vida.

“O Quiet Luxury não é apenas uma tendência estética, mas uma nova mentalidade no consumo. Não se trata apenas do que você pode comprar, mas do que você entende sobre luxo. É um luxo para quem sabe, não para quem vê.” – explica  Thiago Godoy.

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Esse conceito está se refletindo também na forma como as pessoas escolhem viver. Enquanto alguns condomínios valorizam cada vez mais a privacidade e a discrição, há também uma crescente valorização da experiência sobre o materialismo: o prestígio está na exclusividade e na sofisticação de pequenos detalhes, e não apenas na ostentação de bens.

Soluções para a Convivência Harmoniosa

A adaptação a esse novo cenário pode ser desafiadora, mas há estratégias para evitar conflitos e promover um convívio mais equilibrado nos condomínios de luxo:

  • Educação sobre Etiqueta e Cultura de Luxo: Algumas imobiliárias e administradoras já oferecem consultoria para novos moradores, explicando os códigos de comportamento esperados em determinados círculos.
  • Eventos Comunitários: Atividades como jantares privados, palestras sobre vinhos e encontros culturais ajudam a criar um senso de pertencimento.
  • Mediação de Conflitos: Empresas especializadas em gestão condominial já atuam na facilitação de diálogos entre moradores com perfis distintos.
  • Incentivo ao Luxo Silencioso: Incorporadoras estão investindo em condomínios que promovem um estilo de vida mais discreto, com ambientes sofisticados e menor exposição pública.

Thiago Godoy reforça:

“A verdadeira exclusividade está na experiência, no atendimento impecável, no conforto e no silêncio. Quem compreende isso, já deu um passo à frente na nova era do luxo.”

Conclusão: O Futuro do Luxo e da Convivência

O que antes era um clube fechado e homogêneo agora se tornou um espaço mais plural, com diferentes perfis de moradores e visões sobre o que significa ser rico. O desafio dos condomínios de alto padrão será equilibrar tradição e inovação, permitindo que novos e antigos milionários encontrem um ponto de harmonia, sem perder a essência do verdadeiro luxo.

Como afirma Thiago:

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“Luxo sempre foi mais sobre sofisticação do que sobre dinheiro. E no mundo de hoje, a sofisticação está na discrição, na qualidade e no entendimento das regras invisíveis do mercado de alto padrão.”

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Patrícia Dejan amplia presença estratégica no setor comercial e fortalece iniciativas voltadas à comunicação corporativa

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Com mais de duas décadas de atuação nos segmentos alimentício e farmacêutico, Patrícia Dejan se consolidou como uma das profissionais com experiência prática no desenvolvimento de estratégias comerciais voltadas à expansão de produtos e à integração entre indústria e canais de distribuição. Atuando diretamente em negociações, estruturação de equipes e articulação com redes regionais e nacionais, sua trajetória reflete os desafios e as transformações do setor nos últimos anos.

Ao longo da carreira, participou de processos importantes de introdução e reposicionamento de marcas no mercado brasileiro, sempre com foco em resultados sustentáveis e relacionamento com parceiros comerciais. Sua vivência em campo e em funções de liderança permitiu compreender, com profundidade, as dinâmicas que envolvem o ciclo de vendas e a construção de alianças estratégicas em um setor altamente competitivo.

Nos últimos anos, Patrícia passou a integrar a comunicação como parte de sua atuação. É idealizadora do HaveCast, uma plataforma que reúne histórias de profissionais do mercado, experiências reais e discussões sobre os bastidores das decisões comerciais. O canal tem se destacado por oferecer uma abordagem direta e sem idealizações, valorizando trajetórias que refletem os movimentos do ambiente corporativo brasileiro.

Sua atuação atual inclui consultoria voltadas à estruturação comercial, desenvolvimento de posicionamento institucional e fortalecimento de marcas, com participação em entrevistas, curadoria de conteúdo e ações nos canais digitais. Com um perfil técnico, mas atento à dimensão humana dos negócios, Patrícia tem contribuído para ampliar o debate sobre a importância da escuta ativa e da comunicação estratégica no ambiente empresarial.

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A integração entre experiência de mercado e visão comunicacional fortalece sua contribuição em iniciativas que buscam alinhar operação, narrativa e posicionamento. Em um cenário marcado por mudanças aceleradas nos hábitos de consumo e no comportamento do setor, seu trabalho tem sido reconhecido como uma ponte entre prática comercial e construção de valor.

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Carros elétricos chineses aceleram no Brasil e podem atropelar a privacidade dos usuários

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Veículos conectados coletam dados sensíveis em tempo real e acendem alerta sobre riscos de violações à LGPD, transferência internacional de informações e falta de transparência das montadoras

O avanço do mercado de veículos eletrificados no Brasil está acompanhado de um novo desafio: a proteção dos dados pessoais dos usuários. Especialistas alertam que a coleta de informações sensíveis por veículos conectados, sem o devido consentimento, pode configurar grave violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os carros eletrificados já representam 7,5% do mercado automotivo brasileiro. Apenas nos quatro primeiros meses de 2025, foram vendidos 54.683 veículos, incluindo híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV) e 100% elétricos (BEV). As montadoras chinesas lideram com ampla vantagem.

“A presença crescente dos elétricos chineses não é apenas uma tendência é uma reconfiguração estrutural do mercado, impulsionada por inovação, escala e uma ofensiva industrial planejada. Os modelos chineses costumam oferecer mais tecnologia embarcada e maior autonomia por um preço inferior ao dos concorrentes europeus e americanos”, explica o CEO da autotech Auto Avaliar, J.R. Caporal.

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Modelos de marcas como BYD, GWM, Chery e Zeekr operam com sistemas conectados à internet, inteligência artificial embarcada e coleta constante de dados. “São verdadeiros dispositivos digitais sobre rodas”, destaca Caporal. Porém, a falta de transparência sobre como e onde esses dados são armazenados e processados levanta preocupações legais e regulatórias.
Recente relatório da empresa global de cibersegurança Sophos, divulgado pelo portal Soko Directory, trouxe à tona essa discussão na Europa: veículos elétricos chineses estão sendo investigados na França por suposta coleta massiva de dados pessoais de motoristas e passageiros. A preocupação gira em torno de informações como localização em tempo real, hábitos de condução, comandos de voz e preferências do usuário, possivelmente enviadas para servidores fora da União Europeia, especialmente na China.

Para Thiago Guedes, CEO da Deserv, empresa especializada em segurança da informação, “a digitalização do setor automotivo deve vir acompanhada de responsabilidade com a privacidade dos usuários”. Ele defende que empresas brasileiras de tecnologia e proteção de dados ajudem montadoras, importadores e revendedores a adotar boas práticas de conformidade com a LGPD, realizando avaliações de impacto, implementando governança em privacidade e garantindo transparência ao consumidor desde a fabricação até a comercialização.

A LGPD estabelece princípios claros de finalidade, necessidade, transparência e segurança no tratamento de dados pessoais.
Segundo Bruna Fabiane da Silva, coautora do livro LGPD: Muito além da Lei, “se um veículo conectado coleta dados sensíveis sem consentimento explícito ou sem garantir mecanismos de controle local, há risco real de violação da lei”.

Ela destaca também a questão da transferência internacional de dados: “A LGPD exige que o país de destino tenha nível de proteção equivalente ao do Brasil ou que haja cláusulas contratuais específicas. A ausência de garantias pode sujeitar montadoras e importadoras a sanções da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), além de afetar a confiança dos consumidores”.

O risco regulatório surge em um momento de forte expansão regional. Segundo o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável – Perspectiva do Brasil, divulgado pela EvolvX durante o Latam Mobility & Net Zero Brasil 2025, o Brasil já responde por 42,6% de todas as vendas de veículos eletrificados na América Latina.

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PepsiCo desembarca no Festival Folclórico de Parintins com patrocínio que reforça importância da região Norte para companhia

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Com as marcas Doritos e Ruffles, Elma Chips participa do duelo entre os bois Caprichoso e Garantido na celebração do patrimônio cultural do Amazonas

A PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, se torna patrocinadora oficial da 58º edição do Festival de Parintins. Com o objetivo de apoiar o maior espetáculo folclórico da Amazônia e fazer parte da tradição, Elma Chips entra no duelo dos bois Caprichoso e Garantido por meio das marcas Doritos e Ruffles.

“Patrocinar tamanho Festival é uma decisão que vai ao encontro de nossos valores e objetivos, pois, além de celebrar o patrimônio cultural de uma região tão rica, conseguimos nos conectar com os consumidores locais e reforçar nossa presença, chegando aos mais diferentes lojistas e consumidores de todos os cantos do país”, explica Fábio Henrique, Diretor de vendas Norte e Nordeste para a PepsiCo.

Presença marcante em manifestações culturais e locais

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A iniciativa de patrocínio ao Festival, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, reforça o compromisso da PepsiCo com o fomento às manifestações culturais populares e amplia a presença da companhia nas regiões Norte e Nordeste. Só em 2025, a PepsiCo esteve presente nas festas tradicionais como o São João de Campina Grande (PB) com Pepsi, os circuitos e festas do Carnaval de Olinda e Recife (PE) e Salvador (BA), Festival de Verão de Salvador (BA), com Cheetos, além de parcerias com artistas e influenciadores locais.

Por isso há um olhar especial também para os hábitos de consumo locais, não só para as regiões Norte e Nordeste, mas para todas as outras regiões do Brasil. Estas duas regiões possuem estados com costumes e hábitos de consumo que se diferenciam entre si e também do restante do Brasil. “No Norte e Nordeste o consumo de snacks salgados de milho como Cheetos e Fandangos é maior, quando comparado a outros tipos como tortilhas e batatas chips, além dos sabores marcantes e únicos. Fandangos sabores Bacon e Churrasco foram desenvolvidos especialmente para essas regiões, que têm como tendência o consumo de produtos com um sabor mais intenso. Outro ponto é o tamanho das embalagens. Há opções menores por preferência do consumidor”, conta Fábio.

No Festival Folclórico de Parintins, os torcedores manifestam a preferência pelos bumbás, por meio das cores azul e vermelha, vibrando pelos bois Caprichoso e Garantido, respectivamente. Com estabelecimentos, produtos e decorações entrando na divisão das cores, a PepsiCo entra na torcida, a partir das cores das marcas: Ruffles (azul, homenageando o Caprichoso) e Doritos (com a cor vermelha faz parte da torcida do Garantido).

De acordo com o Ministério do Turismo, em 2025, a expectativa é superar os números de edições anteriores, que já impressionam: foram mais de 120 mil visitantes em 2024, número superior aos 110 mil registrados em 2023 e aos 111.498 em 2022.

A PepsiCo vem investindo em grandes eventos culturais brasileiros ao longo dos últimos anos, como o São João de Campina Grande e o Carnaval.

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Sobre a PepsiCo

Os produtos da PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A PepsiCo gerou mais de US$ 91 bilhões em receita líquida em 2023, impulsionada por um portfólio complementar de bebidas e alimentos convenientes que inclui LAY’S®️, DORITOS®️, CHEETOS®️, GATORADE®️, PEPSI®️, KERO COCO®️, TODDY®️, QUAKER®️, entre outras. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui uma ampla gama de alimentos e bebidas saborosas, incluindo muitas marcas icônicas que geram mais de US$1 bilhão cada em vendas anuais estimadas no varejo.
O pep+ é nossa transformação estratégica de ponta a ponta que coloca a sustentabilidade e o capital humano no centro de como criaremos valor e crescimento, operando dentro dos limites planetários e inspirando mudanças positivas para o planeta e as pessoas. Para obter mais informações, acesse e siga-nos no X (Twitter), Instagram, Facebook e LinkedIn @PepsiCo_br.

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