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No Tomorrowland Brasil, Beats lança sabor exclusivo, ação no Spotify que leva fãs ao evento e música inédita com Zerb

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Para a edição deste ano, a marca de drinks prontos da Ambev combina inovação e música em experiências inéditas dentro e fora do festival

A energia do Tomorrowland Brasil 2025 se encontra mais uma vez com a magia de Beats. Entre 10 e 12 de outubro, no Parque Maeda, em Itu/SP, a marca desembarca como drink pronto oficial do festival e promete elevar a experiência da galera com ativações inesperadas.

Para esta edição, Beats reforça seu DNA de inovação e apresenta um line-up que conta com a estreia de Beats Mystery, novo sabor exclusivo cocriado com consumidores e fãs do festival; a promoção interativa “Drop the Beats”, em parceria com o Spotify, que proporciona ao público a oportunidade de viver a experiência do Tomorrowland Brasil; e música em collab inédita com Zerb, DJ brasileiro com mais de 13 milhões de ouvintes mensais no Spotify e que já colaborou com grandes nomes da cena musical internacional, consolidando sua presença nas maiores pistas do mundo.

‘’Estar no Tomorrowland Brasil é se conectar com quem vive música eletrônica em sua essência, do palco à pista. Para 2025, Beats, que é parceira histórica do festival, apresenta a Mystery Edition, fruto de cocriação com a nossa comunidade de lovers. Além disso, o DJ e produtor Zerb, um dos maiores nomes brasileiros da cena, assina a parceria criativa e soma sua identidade à campanha Drop the Beats, e o Spotify será nosso principal canal para amplificar essa experiência de uma forma mágica para ainda mais gente!”, comenta Mariana Porto, diretora de Marketing de Beats.

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Confira o que a marca traz de novo para o Tomorrowland Brasil 2025:

– ‘Beats Mystery’: o sabor que ninguém esperava
A novidade Beats Mystery inaugura um novo capítulo para a marca e o público: um sabor exclusivo, desenvolvido em cocriação com fãs de Beats e do próprio festival. A bebida nasceu de insights coletados no Zé Delivery, plataforma que conecta a marca diretamente ao comportamento de compra dos jovens adultos.

O desenvolvimento começou em fevereiro deste ano. Mais de 50 protótipos foram testados – dos mais intensos aos mais cítricos – até chegarem à proposta final. Em apenas dois meses entre testes, degustação e produção, a marca conseguiu lançar uma novidade considerada tempo recorde para a categoria.

O sabor exclusivo é justamente o que torna a edição limitada única. Beats Mystery já está disponível pelo Zé Delivery (SP capital e cidades na região metropolitana do festival), e, claro, durante o próprio Tomorrowland Brasil 2025.

– No Spotify, ‘Drop the Beats’ leva vencedores com acompanhante ao Tomorrowland Brasil

No mundo da música eletrônica, quando o DJ solta o drop, a energia explode na pista. E é essa mesma energia que Beats levou para o digital com a promoção “Drop the Beats”, em parceria com o Spotify.

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Funciona assim: em uma playlist exclusiva de esquenta para o Tomorrowland Brasil, a missão dos fãs é encontrar as faixas que escondem a frase “Drop the Beat” na letra. Ao identificar o trecho, o público deve acessar o site da campanha e inserir o código DROPTHEBEATS com a minutagem exata do momento do momento em que a frase aparece. Os primeiros a completar o desafio terão a oportunidade de viver a experiência completa e inesquecível do festival. Às 14h desta quarta-feira, 1/10, a marca irá liberar nova leva de ingressos.

– Collab inédita com Zerb

Para alavancar a campanha, a Beats se uniu ao DJ e produtor brasileiro Zerb, que tem mais de 11 milhões de ouvintes mensais no Spotify e vive uma fase de reconhecimento internacional. Sua carreira sólida o levou aos maiores palcos do mundo, como o Tomorrowland Bélgica — onde já se apresentou duas vezes — e casas lendárias em Ibiza. Neste projeto com a marca, Zerb atua em três frentes: é curador da playlist exclusiva da promoção no Spotify; grava faixas comentadas que dão dicas sobre onde encontrar os cupons escondidos; e ainda assina uma track inédita, criada especialmente para a ação: “Drop the Beats”

CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO SPA/MF N. ° 03.044708/2025

Não é necessário comprar para participar. Concurso válido para maiores de 18 anos, domiciliados em território nacional, entre as 14h do dia 29/09/2025 e as 23h59min do dia 05/10/2025 (horário oficial de Brasília), mediante cadastro pessoal no site https://www.beatsoficial.com.br/dropthebeats e correto fornecimento do cupom promocional com a identificação da minutagem exata do sample ‘DROP THE BEAT’ em músicas da playlist oficial no Spotify®️, no formato ‘DROPTHEBEATS + minutagem exata’. Limitado a um prêmio por CPF. Antes de participar, consulte as condições de participação no regulamento disponível no referido site. Certificado de Autorização SPA/MF nº 03.044708/2025. O par de ingressos objeto da premiação não contempla despesas para sua fruição, as quais deverão ser integralmente assumidas pelo contemplado e por seu acompanhante.

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Tomorrowland Brasil

O Tomorrowland Brasil 2025 acontecerá nos dias 10 a 12 de outubro, no Parque Maeda, em Itu, município de São Paulo. O festival terá como tema o hipnotizante “LIFE”, em meio ao encantador cenário da natureza brasileira. A história se passa no reino mítico de Silvyra, um mundo único, repleto de criaturas, vida vegetal e pessoas vivendo em harmonia, cada uma com suas próprias histórias, com toda a diversidade da exuberante natureza de Silvyra representada no espetacular palco principal “LIFE”. Durante três dias de pura imersão, os visitantes poderão vivenciar apresentações inesquecíveis de mais de 150 dos melhores artistas de música eletrônica do mundo, espalhados por 6 palcos deslumbrantes.

As duas primeiras edições do Tomorrowland Brasil aconteceram em 2015 e 2016, também no Parque Maeda, em Itu, São Paulo. Após anos de expectativa pelo retorno, o Tomorrowland voltou ao Brasil em 2023, consolidando-se novamente como um dos grandes destaques anuais.

Tomorrowland Brasil 2025

10 a 12 de outubro de 2025

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Parque Maeda, Itu

https://brasil.tomorrowland.com

Fotos : Ambev

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Melhoria de processos internos ganha força com avanço da automação corporativa

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Pesquisa revela aumento da eficiência em empresas que adotam gestão integrada enquanto especialistas apontam que padronização e dados confiáveis são hoje pilares de competitividade

Um levantamento global da Deloitte, publicado em 2024, mostrou que 72% das empresas que revisaram e padronizaram seus processos internos registraram redução relevante de retrabalho e aumento de produtividade, com melhorias na experiência dos clientes e dos colaboradores, como maior agilidade no atendimento, redução de erros operacionais e maior transparência nas interações. Os dados fazem parte do relatório “Human Sustainability and Trust: The Deloitte Global Report 2024”, que aborda práticas organizacionais voltadas à eficiência e à confiança.

Essas melhorias foram observadas principalmente em processos de atendimento, faturamento, controle de estoque e gestão financeira, que passaram a seguir padrões definidos e integrados por meio de sistemas de gestão. Nesse cenário, o coordenador financeiro da ONErpm, Eduardo Tognini Fernandes, explica que a revisão contínua das rotinas administrativas e financeiras passou a ser determinante para garantir previsibilidade e tomada de decisão baseada em dados. “Melhorar processos internos não é apenas corrigir falhas operacionais, mas criar mecanismos que sustentem crescimento, agilidade e governança”, afirma o executivo.

Com mais de 15 anos de experiência em administração e finanças, Tognini observa que a falta de padronização ainda é um dos principais entraves nas empresas brasileiras. Segundo estudo da Gartner, divulgado em 2025, organizações com processos fragmentados gastam até 35% mais tempo para concluir tarefas essenciais, como fechamento contábil, conciliações e análise de resultados. Esse dado consta no relatório “Process Optimization and Standardization Trends 2025”, que analisa os impactos da fragmentação operacional na eficiência empresarial. Para ele, a raiz do problema está na ausência de modelos claros de fluxo, como fluxogramas operacionais, matrizes de responsabilidade (RACI) e painéis de indicadores-chave de desempenho (KPIs), além de responsáveis definidos e indicadores objetivos. “Quando cada departamento trabalha com controles próprios, a empresa perde rastreabilidade das informações e toma decisões com base em dados incompletos”, diz.

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Na prática, a melhoria de processos internos passa pelo mapeamento das rotinas, pela eliminação de redundâncias e pela automação das etapas de maior risco operacional. Tognini destaca que metodologias como o ciclo PDCA têm papel central nessa transformação ao permitir diagnóstico, execução estruturada e monitoramento contínuo. “Processo eficiente é aquele que pode ser repetido, auditado e melhorado. Não existe avanço sustentável sem medição e sem análise de causa”, afirma.

A experiência do coordenador financeiro da ONErpm reforça esse movimento. Ao liderar a implantação de sistemas como Lumina ERP e Conta Azul, ele observou impactos diretos na agilidade e na qualidade das informações. Em sua atuação mais recente, a modernização dos fluxos internos da empresa reduziu o tempo de fechamento contábil em 70%, eliminando controles manuais e integrando finanças, compras e contabilidade. “O ganho não está apenas na velocidade, mas na confiabilidade. A empresa passa a trabalhar com dados reais, atualizados diariamente, o que diminui riscos e melhora o planejamento de caixa”, explica.

Além da produtividade, a melhoria de processos internos tem reflexo direto no compliance e na governança corporativa. Relatório da PwC aponta que organizações com rotinas padronizadas reduzem em até 40% a incidência de inconsistências contábeis e fiscais. Essa informação está presente no documento “Global Compliance Survey 2025”, que analisa práticas de conformidade e controle em empresas de médio e grande porte. Para Tognini, controles bem definidos ajudam a mitigar riscos e a criar uma cultura de responsabilidade. “Quando existe uma trilha clara de aprovações e políticas transparentes, erros deixam de ser interpretados como falhas individuais. Eles passam a ser sinais de que o processo precisa ser ajustado”, completa.

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Demanda por ímãs de neodímio cresce no Brasil após pressão asiática e gargalos globais; setor fecha 2025 com retomada

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Dados de uma das maiores importadoras brasileiras apontam que, apesar da forte queda no terceiro trimestre causada por concorrência asiática e atrasos internacionais, o mercado de ímãs de neodímio voltou a acelerar no fim do ano, impulsionado por automação industrial, projetos maker e novos distribuidores.

Num momento em que as cadeias globais de insumos tecnológicos seguem pressionadas por variações cambiais, tensões comerciais e atrasos logísticos, o mercado brasileiro de ímãs de neodímio terminou 2025 em recuperação. O produto — essencial para motores de alta performance, turbinas eólicas, dispositivos automotivos e equipamentos de automação — registrou um comportamento irregular ao longo do ano, mas encerrou dezembro com o maior volume de vendas, segundo dados de fornecedores relevantes do setor.

O movimento confirma a tendência internacional de expansão no uso de terras raras, especialmente o neodímio, amplamente empregado em soluções voltadas à eficiência energética e eletrificação. Embora o Brasil seja totalmente dependente da importação desse insumo, a demanda interna se manteve aquecida, em especial nos mercados industrial e maker, que seguem incorporando tecnologias que exigem motores mais leves, compactos e potentes.

O ano começou com crescimento acelerado. Entre janeiro e março, as vendas mensais avançaram cerca de 23%, acompanhando o aquecimento do setor de motores elétricos, a entrada de novos clientes varejistas e a ampliação de projetos industriais. A estabilidade predominou no segundo trimestre, influenciada pela trégua momentânea do câmbio, que ajudou a segurar custos e manteve os preços competitivos para o comprador brasileiro.

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O cenário mudou no terceiro trimestre. Entre julho e setembro, o setor sofreu a pior retração do ano, refletindo a combinação de estoques elevados dos clientes, redução da produção em segmentos industriais, atrasos no transporte internacional e uma ofensiva de preços da concorrência asiática, que chegou a reduzir valores em até 15%. Os volumes vendidos no período caíram mês a mês, acompanhando a desaceleração do mercado B2B.

A curva voltou a subir no fim do ano. Outubro marcou o início da retomada, impulsionada por reposição de estoque, lançamento de novos catálogos técnicos e expansão da rede de distribuidores regionais. Novembro manteve o ritmo, beneficiado por condições comerciais mais agressivas, enquanto dezembro deve encerrar como o mês de maior volume, favorecido pela combinação de safras industriais, compras antecipadas e maior visibilidade da categoria em feiras de tecnologia e automação.

Para Rodolfo Midea, especialista em terras raras e diretor de uma das principais importadoras brasileiras, o comportamento do mercado em 2025 reafirma o papel estratégico do neodímio na indústria moderna. Segundo ele, pequenas oscilações na cadeia global são suficientes para alterar o ritmo de abastecimento no país. “Os ímãs de neodímio estão no centro de setores-chave como automação, energia renovável, motores e equipamentos médicos. Qualquer ajuste da China, seja em preço ou logística, tem impacto imediato no Brasil”, afirma.

A pressão asiática, contudo, não eliminou a demanda. Pelo contrário: segundo Midea, o consumidor brasileiro se tornou mais técnico e exigente, o que favorece empresas que trabalham com especificação correta e atendimento consultivo. “O mercado amadureceu. Hoje, o cliente sabe a diferença entre um ímã N35, N42 ou N52, entende revestimentos, resistência térmica e tolerâncias. Esse nível de conhecimento fortalece as empresas que investem em disponibilidade e orientação, e foi determinante para a retomada no fim do ano”, explica.

A perspectiva para 2026 é de crescimento. A tendência internacional de eletrificação de frotas, expansão da automação industrial e maior adoção de motores de alto desempenho deve ampliar a demanda por neodímio e outros elementos de terras raras. O desafio permanecerá na competitividade frente ao mercado asiático, que opera com escala superior, e na volatilidade cambial, que afeta diretamente o preço final ao consumidor brasileiro.

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Para Midea, a consolidação do setor no Brasil passa por estratégias combinadas. Entre elas estão a diversificação de fornecedores, investimentos em modelos mais potentes, ampliação das parcerias B2B e proteção cambial mais robusta. “2025 mostrou que o mercado é sensível aos fatores externos, mas também que há espaço para expansão. Quem trabalha com especificação técnica e atendimento consultivo tende a crescer mesmo em cenários voláteis”, afirma.

Se as projeções se confirmarem, o segmento de ímãs de neodímio continuará sendo um dos termômetros da modernização industrial brasileira nos próximos anos.

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Inteligência artificial acelera projetos e muda processos na arquitetura brasileira

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Ferramentas generativas, simulações avançadas e sistemas preditivos começam a transformar o trabalho de arquitetos e construtoras no país, encurtando prazos, reduzindo erros e ampliando a precisão técnica dos projetos.

A inteligência artificial deixou de ser um recurso experimental para se tornar parte do cotidiano de escritórios de arquitetura no Brasil, especialmente em projetos residenciais de maior complexidade. A adoção de ferramentas generativas, simulações de desempenho e plataformas integradas ao BIM vem alterando a forma como os arquitetos concebem, testam e apresentam soluções aos clientes.

No Brasil, o movimento começa a ganhar corpo em empresas que já nasceram com foco em obras de alta exigência técnica. Um dos profissionais que acompanham de perto essa virada é Celso Zaffarani, diretor da Zaffarani Design Build — construtora especializada em obras complexas e no modelo design & build, fundada em São Paulo em 1990 e reconhecida por projetos turnkey para segmentos corporativo, comercial, hospitalar e residencial, alinhados a padrões internacionais de qualidade e sustentabilidade.

Relatórios internacionais indicam que essa transformação deve ganhar velocidade nos próximos anos. Um estudo da PwC estima que a IA aplicada ao setor global de construção deve movimentar até US$ 4 trilhões até 2030. A consultoria McKinsey calcula que o uso de modelos preditivos e automação de processos pode reduzir entre 20% e 30% o tempo total de uma obra.

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Para Zaffarani, que há mais de 20 anos lidera obras residenciais de alto padrão e coordena todas as etapas construtivas no modelo design & build, o avanço não representa uma ruptura com a prática tradicional, mas uma ampliação de possibilidades. “A IA não desenha no nosso lugar, mas cria cenários que me permitem decidir mais rápido e com mais segurança”, afirma. “Ela facilita análises que antes levavam semanas e hoje ficam prontas em minutos.”

A agilidade na fase inicial dos projetos é um dos pontos que mais têm chamado a atenção do setor. Segundo dados da Autodesk, o uso de plataformas generativas pode reduzir em até 70% o tempo investido em estudos preliminares, volumetria e testes de implantação. Softwares como Spacemaker, Autodesk Forma e TestFit avaliam automaticamente insolação, ventilação, sombreamento e eficiência energética, entregando relatórios detalhados que antes exigiam consultorias externas.

Zaffarani destaca que esses recursos têm alterado a forma como a construtora apresenta estudos de viabilidade e soluções construtivas aos clientes. As imagens hiper-realistas geradas por IA aceleram o processo de tomada de decisão. “Quando mostro um ambiente finalizado com um nível de realismo tão alto, o cliente entende o projeto de imediato. Isso reduz dúvidas, elimina idas e vindas e encurta o tempo entre a ideia e a aprovação”, diz.

O levantamento global da Architizer reforça essa percepção. Segundo a plataforma, a adoção de renderização baseada em IA diminuiu em até 60% o ciclo de aprovação em escritórios que já incorporaram a tecnologia ao fluxo de trabalho. A análise energética também ganhou velocidade: estudos que antes levavam dias agora são concluídos em menos de uma hora, de acordo com medições internas da Autodesk.

Os impactos aparecem também no planejamento de obras. Ferramentas de visão computacional, que comparam imagens do canteiro com o cronograma previsto, já são utilizadas em grandes projetos nos Estados Unidos e começam a ser introduzidas no Brasil. A Deloitte estima que a adoção de sistemas preditivos pode reduzir entre 7% e 15% os atrasos em obras, além de cortar de 5% a 10% os custos totais, especialmente pela diminuição de retrabalhos.

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Para Zaffarani, a leitura desses dados reforça que a IA não deve ser vista apenas como uma tendência passageira. “No nosso setor, quem entende e aplica tecnologia cria vantagem competitiva imediata”, afirma. “O cliente quer precisão, quer entender o desempenho da casa, quer saber se aquilo funciona antes de construir. A IA entrega exatamente isso.”

A personalização orientada por simulações também se tornou uma demanda crescente entre famílias que buscam obras mais eficientes do ponto de vista energético e térmico. As simulações de microclima, ventilação cruzada e temperatura interna permitem ajustar materiais, aberturas e soluções passivas antes do projeto executivo. “Isso muda completamente a qualidade da execução da obra. Conseguimos antecipar interferências técnicas e corrigir problemas antes que eles existam”, afirma Zaffarani.

Especialistas veem um movimento semelhante no desenvolvimento de casas inteligentes. Relatório da Gartner projeta que até 2027 cerca de 75% das novas construções de padrão mais elevado deverão incorporar modelos digitais conhecidos como digital twins, capazes de monitorar desempenho, sugerir ajustes e prever manutenção. A expectativa é que o uso desse tipo de tecnologia reduza até 30% dos custos de operação ao longo dos anos.

Apesar do avanço acelerado, Zaffarani defende que a tecnologia não elimina o papel criativo dos profissionais envolvidos no processo. “Ferramenta nenhuma substitui percepção estética, experiência e leitura humana. A IA ajuda a fazer perguntas melhores e a chegar a respostas mais precisas. Mas o projeto nasce das pessoas, não das máquinas”, afirma.

Ele acredita que o setor deve passar por uma adaptação semelhante à que ocorreu há duas décadas com o BIM. “Quem adotou cedo saiu na frente. Agora é a mesma coisa. Não se trata de ter mais trabalho, mas de trabalhar melhor.”

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