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No Dia do Profissional de Eventos, conheça casos de empresas que sobreviveram à pandemia

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(Michaella Heep, cofundadora da confeitaria Dazzi (antiga Schokolade) . Crédito: Reprodução)

Decoradora, buffet e confeitaria têm algo em comum: todos usam novas tecnologias para a gestão dos negócios. Setor deve crescer 8,4% em 2025, segundo a ABRAPE

Em 30 de abril é comemorado o Dia do Profissional de Eventos, uma data que vem carregada de significado após a pandemia, um momento de renovação do mercado. Por isso é importante conhecer casos de pessoas e empresas que conseguiram não só se reerguer, mas também prosperar, adotando inovações tecnológicas e estratégias de gestão diferenciadas. Dessas histórias podem surgir ideias para novos e antigos empreendedores.

O cenário é promissor. Segundo as projeções da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE), o setor deve registrar um crescimento de 8,4% em 2025 em relação ao ano anterior, alcançando o montante de R$ 141,1 bilhões. Além disso, haverá um aumento de 1,1% no número de empregos formais, o que representa a geração de mais 45,2 mil postos de trabalho em todo o país, e um acréscimo de 3,1% no número de empreendimentos, totalizando 103 mil empresas no setor. Esses dados mostram que o mercado de eventos está em franca recuperação e expansão.

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Os benefícios da tecnologia na gestão dos eventos são evidentes. Mateus Mayrink, fundador da decoradora de eventos Mateus Mayrink Conceito comenta: “O planejamento é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Hoje, eu não preciso só de números soltos de vendas e faturamento, eu preciso de gráficos, análises, e uso um sistema que me entrega isso. Em um painel atualizado em tempo real, eu consigo ter uma visão clara do crescimento da empresa e planejar melhor o nosso futuro. Foi isso que me ajudou a tranquilizar no momento pós-pandemia.”

Do mesmo modo, Daniela Andreuni, diretora do Buffet Andreuni, relata que utilizar as redes sociais foi decisivo para a retomada do negócio: “Quando a pandemia começou, nós tínhamos toda uma família que dependia do Buffet para viver. Mas quem faria eventos naquele momento? Tínhamos que nos mostrar presentes para nossos clientes e colaboradores, não sermos esquecidos, e assim fomos para as redes sociais, fazendo quadros como ‘Na Cozinha com Andreuni’, nunca deixamos de estar em contato. No fim da pandemia, nossa empresa triplicou o número de eventos, a equipe teve que aumentar e tudo precisava estar muito alinhado para o Buffet rodar 100%, foi aí que outra plataforma, desta vez de gestão, entrou no nosso negócio”.

Fernando Andreuni, diretor do Buffet Andreuni, complementa: “Quanto mais pessoas e mais processos, maior a necessidade de organização. A Dani, que é sempre antenada nas inovações, encontrou uma plataforma que conseguiu trazer comodidade e segurança para a nossa gestão. Antes eu tinha os documentos, planilhas, comprovantes de pagamento, todos espalhados em pastas, caixa de e-mail, conversas de WhatsApp. Hoje a gente consegue centralizar tudo em um só lugar.”

Para outros, a tecnologia já tinha se revelado indispensável antes mesmo da pandemia. Michaella Heep, cofundadora da confeitaria Dazzi Bem-Casados (antiga Schokolade) conta: “A tecnologia otimiza o nosso bem mais valioso: o tempo. Existe uma Dazzi antes da plataforma de gestão e outra depois da plataforma. Porque antes eu fazia todos os orçamentos em Word, com calculadora, era bem artesanal. Com a plataforma conseguimos automatizar a proposta comercial, economizando tempo, e em um formato muito mais profissional. Se o cliente aprovar, a proposta já é ‘linkada’ ao contrato, que leva assinatura digital. O controle financeiro na plataforma também é ‘linkado’ ao meu banco, então eu consigo emitir boletos, recibos, fazer fluxo de caixa, tudo. São tantas opções em uma só ferramenta que acho que nem consigo usar todas [risos].”

Decoradora, buffet e confeitaria, esses empreendimentos têm algo em comum: todos usam a plataforma integrada da MeEventos que oferece desde o gerenciamento de equipes e freelancers até o controle financeiro do negócio. Com uma operação que gerencia, em média, 15 mil eventos por mês, a empresa atende 1,6 mil clientes em três países — Brasil, Portugal e Estados Unidos — e conta com 8,5 mil usuários. Em 2024, a MeEventos faturou R$ 4 milhões e projeta faturar R$ 7 milhões neste ano. “A crise da pandemia nos obrigou a repensar nossos processos e investir em tecnologia. Hoje, vemos a transformação digital como um divisor de águas para o setor, permitindo que as empresas de eventos cresçam de forma sustentável”, comenta Tiago Ferreira, fundador e CEO da MeEventos.

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Ele ressalta que, embora a plataforma auxilie as empresas em vários quesitos, como organização, planejamento e tomadas de decisão, “acima disso, acho que essas histórias mostram a capacidade de adaptabilidade desses empreendedores. A abertura ao novo, às vezes até ao desconhecido, na esperança de continuar o seu negócio”. “Sou grato por terem confiado que faríamos a diferença na gestão deles”, afirma o CEO da MeEventos.

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Tarifaço de Trump pressiona custo do aço e ameaça ritmo das construções no Brasil

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Com aumento nas tarifas de importação de aço e alumínio pelo governo americano, construtoras brasileiras já projetam pressão sobre os preços e prazos de obras. Celso Zaffarani, da Zaffarani Design Building, analisa o cenário e propõe caminhos

O anúncio do presidente americano Donald Trump sobre a retomada de tarifas de 25% para o aço e 10% para o alumínio importados de países como o Brasil reacendeu alertas em setores estratégicos da economia nacional. Um dos mais afetados é o da construção civil, que já enfrenta oscilação no preço dos insumos e teme novos aumentos — especialmente em obras que utilizam estruturas metálicas e acabamentos com alumínio, como é o caso dos empreendimentos de alto padrão.

Embora o foco inicial da medida seja o comércio entre EUA e Brasil, os reflexos internos já começam a ser sentidos. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o preço médio da tonelada de aço teve aumento de 6,3% no primeiro trimestre de 2025, e há projeções de novas altas até o fim do semestre, especialmente se a demanda internacional se reorganizar.

“Boa parte do aço que usamos aqui é nacional, mas o mercado é interligado. Se os EUA restringem compras, o excedente busca outros mercados, e isso pressiona nossa cadeia de abastecimento”, explica Celso Zaffarani, CEO da Zaffarani Design Building. “Além disso, muitos acabamentos metálicos de alto padrão são importados ou dependem de ligas específicas que também sofrem com esse tipo de tarifa.”

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Construção de alto padrão mais vulnerável

Obras residenciais e comerciais de alto padrão utilizam amplamente materiais metálicos: desde estruturas em steel frame, esquadrias de alumínio, revestimentos até elementos decorativos. Para esse público, além do custo, o prazo e a qualidade são fatores inegociáveis — e a volatilidade do mercado de metais pode impactar diretamente nesses pilares.

Além da alta nos preços, o setor também observa uma preocupação crescente com a queda na qualidade de alguns materiais metálicos disponíveis no mercado. Com a corrida por alternativas mais baratas ou de fornecimento emergencial, construtoras relatam que ligas e componentes que antes atendiam a padrões elevados agora apresentam variações que comprometem desempenho e durabilidade — o que exige ainda mais rigor na seleção de fornecedores e inspeção dos insumos recebidos.

“Projetos com padrão de excelência exigem precisão. Um atraso no fornecimento ou uma variação brusca de preço pode desorganizar toda a obra. Por isso, antecipamos compras estratégicas e mantemos parcerias consolidadas com fornecedores, inclusive internacionais”, pontua Celso.

Diante do cenário, as construtoras estão reforçando seus planejamentos de suprimentos, contratando com maior antecedência e buscando alternativas para manter a previsibilidade dos orçamentos.

“A saída não é buscar o mais barato, mas o mais confiável. Um bom fornecedor entrega no prazo e com a qualidade exigida — o que no fim representa economia. Na Zaffarani, preferimos trabalhar com parceiros que garantem performance, porque sabemos que isso evita retrabalho e insatisfação”, destaca Zaffarani.

Cenário para 2025 e necessidade de atenção

Segundo o Instituto Aço Brasil, o consumo aparente de aço no país deve atingir 25,1 milhões de toneladas este ano, com crescimento de apenas 1% frente a 2024 — um índice abaixo da média esperada, freado pelas incertezas internacionais. O aumento da tarifa pode ainda redirecionar fluxos globais de comércio, o que exigirá monitoramento constante por parte do setor.

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“O setor da construção não pode ser pego de surpresa. É preciso ter uma visão macroeconômica e estratégica. Mesmo que a tarifa seja aplicada por outro país, o reflexo pode estar aqui no nosso canteiro. E, para quem constrói com excelência, cada detalhe importa”, finaliza Celso Zaffarani.

O que pode subir com o tarifaço

Materiais com risco de aumento no custo:

  • Estruturas metálicas (steel frame)
  • Esquadrias de alumínio
  • Revestimentos metálicos importados
  • Equipamentos de instalação como grades, guarda-corpos, portões
  • Ligas metálicas para acabamento e ferragens de design

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Crise nas terras raras: como a restrição da China e o terremoto em Mianmar impactam a produção de ímãs de neodímio no mundo

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Com a China controlando 70% da produção mundial de terras raras e Mianmar fornecendo 30% da matéria-prima usada no país, o mercado global de ímãs de neodímio enfrenta incertezas. Rodolfo Granada Midea, da Fácil Negócio Importação, analisa o cenário

O mercado global de ímãs de neodímio, essenciais para setores como eletrônicos, energia renovável e indústria automotiva, está em alerta. A recente decisão da China de restringir a exportação de terras raras — insumos fundamentais para a produção desses ímãs — somada aos efeitos devastadores do terremoto em Mianmar, já provoca incertezas no fornecimento e no preço dos produtos no mercado internacional.

Embora a medida chinesa tenha sido inicialmente atribuída a uma estratégia geopolítica em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos, fatores humanitários também influenciaram a decisão. Em abril de 2025, um forte terremoto em Mianmar matou centenas de pessoas e paralisou as operações de mineração no país, responsável por cerca de 30% das terras raras utilizadas pela indústria chinesa.

“A China depende fortemente de Mianmar para suprir sua demanda de terras raras, principalmente as que compõem o neodímio”, explica Rodolfo Granada Midea, CEO da Fácil Negócio Importação, uma das principais importadoras de ímãs de neodímio no Brasil. “Com o desastre natural, houve uma interrupção importante no fornecimento. E ao mesmo tempo, a China restringe as exportações como um movimento duplo: por um lado, para reorganizar seu estoque interno; por outro, como uma jogada geopolítica ligada à disputa comercial com os EUA.”

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Segundo a US Geological Survey (USGS), a China detém cerca de 70% da produção mundial de terras raras e responde por aproximadamente 85% do processamento desses materiais. Já Mianmar vinha crescendo como um fornecedor estratégico nos últimos anos, especialmente para o abastecimento de óxidos de terras raras pesadas.

Com a instabilidade em Mianmar e as novas barreiras comerciais impostas por Pequim, o impacto não demorou a ser sentido: de acordo com a agência Benchmark Mineral Intelligence, os preços globais do neodímio e do praseodímio já subiram cerca de 20% no último trimestre.

Para Rodolfo, o cenário exige cautela e planejamento:

“Nossa orientação para clientes industriais é antecipar pedidos e diversificar fornecedores, sempre que possível. A volatilidade nos preços dos ímãs de neodímio pode afetar desde a fabricação de motores elétricos até dispositivos eletrônicos, passando pelo mercado de energia eólica, que depende desses materiais para a produção de turbinas.”

Ainda segundo Midea, o Brasil, que é um mercado crescente para a utilização de ímãs de alta performance, pode sentir efeitos secundários, como aumento de custos de produção e eventuais atrasos em projetos industriais. “Já estamos observando uma procura maior de empresas brasileiras por estoques locais de ímãs. Nossa estrutura de importação planejada nos dá alguma vantagem nesse momento, mas a situação precisa ser monitorada de perto.”

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Terras raras: um ativo estratégico

As terras raras são um grupo de 17 elementos químicos cruciais para a produção de tecnologias modernas, de smartphones e baterias de carros elétricos a equipamentos militares. O neodímio, em especial, é amplamente utilizado na fabricação dos ímãs mais potentes do mundo.

Em um cenário de transição energética e avanço tecnológico, o domínio sobre a cadeia produtiva das terras raras se tornou um ativo estratégico. Para analistas internacionais, o movimento da China indica não apenas uma resposta a crises momentâneas, mas também uma tentativa de fortalecer sua posição em um mercado considerado vital para o futuro econômico global.

“Estamos diante de um realinhamento das cadeias de suprimentos globais”, conclui Rodolfo Granada Midea. “Quem trabalha com insumos estratégicos como os ímãs de neodímio precisa ter visão de longo prazo, analisar os riscos e buscar parcerias sólidas para garantir competitividade.”

Sugestão de Box para enriquecer a matéria:

 Números do setor

  • China: 70% da produção mundial de terras raras e 85% do processamento.
  • Mianmar: 30% das terras raras usadas pela China vêm do país.
  • Alta nos preços: 20% de aumento no preço do neodímio e praseodímio no último trimestre (Fonte: Benchmark Mineral Intelligence).
  • Ímãs de neodímio: essenciais para motores elétricos, turbinas eólicas, equipamentos eletrônicos e robótica.

A Fácil Negócio Importação é uma das principais importadoras de ímãs de neodímio do Brasil, atuando no fornecimento de soluções magnéticas de alta performance para diversos setores industriais, como automotivo, energia renovável, tecnologia e logística. Com uma estrutura sólida de importação e distribuição, a empresa se destaca pela qualidade dos produtos, agilidade na entrega e compromisso com a inovação e a segurança de seus clientes.

Fundada com o propósito de aproximar o mercado brasileiro das melhores tecnologias magnéticas do mundo, a Fácil Negócio Importação trabalha com fornecedores internacionais rigorosamente selecionados, garantindo padrões de excelência e confiabilidade. Além da importação de ímãs de neodímio, a empresa oferece consultoria técnica para projetos especiais que demandam soluções magnéticas personalizadas.

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Com uma gestão estratégica voltada para antecipar tendências globais e minimizar riscos logísticos, a Fácil Negócio Importação é referência para indústrias que buscam eficiência, tecnologia e previsibilidade em seus processos produtivos.

Saiba mais: https://www.facilnegocio.com.br/ 

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Megamatte promove degustação de cookies com promoção especial

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Oferta é válida até o dia 18 de maio em todas as unidades do país

Não são só os mates orgânicos que levam o público às lojas da Megamatte. A rede de alimentação saudável, com lojas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, guarda muitas outras delícias que agradam aos gostos dos clientes. E uma delas é o irresistível cookie de chocolate, que está em uma promoção até o dia 18 de maio. Neste período, acima de R$ 25 em compras, os clientes ganharão um cookie de chocolate de cortesia.

Conhecidos por sua textura cremosa e sabor inigualável, os cookies da Megamatte são a opção perfeita para qualquer momento do dia, proporcionando uma experiência gastronômica única e prazerosa. A promoção é válida para todas as unidades da Megamatte.

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