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Mulheres Executivas: Conheça sete líderes femininas corporativas inspiradoras

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Três em cada 10 cargos de liderança em 2022 no Brasil eram ocupados por mulheres, revela Grant Thornton.

Instituído para representar não só as conquistas e os direitos femininos ao longo da história, o Dia Internacional da Mulher existe, também, para reforçar a importância do desenvolvimento do mercado de trabalho com mais equidade e oportunidades. Segundo a Grant Thornton, as mulheres ocupavam 38% dos cargos de liderança no Brasil em 2022 e, de acordo com a consultoria global Mercer em 2023, após analisar mais de 1 mil organizações, que envolvem mais de 1 milhão de pessoas e 6 mil cargos, já era possível dizer que os salários entre homens e mulheres no mundo corporativo estão sendo equiparados.

Conheça cinco histórias inspiradoras de executivas de importantes empresas para inspirar outras mulheres que querem desenvolver a aptidão da liderança no mundo dos negócios.

Luciana Nabarrete, diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade da ENGIE Brasil Energia

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Ao longo de sua carreira, Luciana Nabarrete desenvolveu suas atividades em diversas funções relacionadas à Tecnologia da Informação e Projetos, realizando coordenação de equipes matriciais multifuncionais e gestão de projetos de grande porte, tanto em empresas multinacionais em São Paulo como em consultorias nas principais empresas no estado de Santa Catarina.

Luciana Ingressou na ENGIE Brasil Energia em 2005, como coordenadora de Infraestrutura de TI e, em 2018, tornou-se gerente de Tecnologia da Informação e Digitalização, com sólida experiência no grupo ENGIE. Em novembro de 2020, tornou-se a primeira mulher no Conselho de Administração da Companhia, tendo sob sua gestão todas as áreas transversais da cadeia de valor de geração, transmissão e comercialização de energia: TI&Digital, Pessoas&Cultura, Suprimentos&Patrimônio, Comunicação, Meio Ambiente e Responsabilidade Social. 

A executiva é graduada em Processamento de Dados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie/SP), possui MBA em Gestão de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral (FDC).

Valcléia Solidade – Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades na Fundação Amazônia Sustentável (FAS)

Formada em Gestão de Políticas Públicas com especialização em Inovação e Tecnologia social, com mais de 27 anos de experiência em projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia, Valcléia Solidade nasceu no território quilombola de Murumuru, em Santarém (PA), e conheceu o Amazonas após ser contratada por uma empresa da região. Ela esteve sempre envolvida em movimentos sociais e ambientais na região em que morou no Pará e costuma dizer que é uma pessoa comunitária, porque nasceu, cresceu e viveu em comunidade. Seu pai, por muitos anos foi presidente de comunidade e, sua mãe, envolvida com educação de base.

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Hoje, a executiva é Superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades na Fundação Amazônia Sustentável (FAS), empresa que ingressou em 2008. Atualmente ela faz a gestão de quatro programas na companhia, entre eles o “Floresta em Pé”, “Educação para a Sustentabilidade, Empreendedorismo, Saúde na Floresta” e três agendas (Logística, Articulação Institucional e Infraestrutura). 

Antes disso, Valcléia trabalhou durante 10 anos no Projeto Saúde e Alegria, onde coordenou o Programa Mulher Cabocla, Microcrédito comunitário, Gestão do Projeto de artesanato e Turismo de base comunitária. Em 2004 trabalhou no programa de compensação do gasoduto Coari/Manaus, onde coordenou o programa de Gestão e Organização Comunitária em sete municípios, totalizando 132 comunidades atendidas. 

Vivian Bennett – Diretora de Marketing e Relacionamento com o Cliente da Care Plus

Diretora de Relacionamento com o Cliente na Care Plus, com amplo histórico de trabalho no setor de seguros, tendo atuado no setor há mais de mais de 15 anos. Hábil em resolução de problemas, liderança, planejamento estratégico de comunicação e gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM). Forte profissional de desenvolvimento de negócios com Mestrado em Comunicação Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Lidera indiretamente mais de 180 pessoas no grupo Care Plus, parte da Bupa, sendo responsável pelas áreas de relacionamento com cliente, central de relacionamento, pesquisa e qualidade, marketing e comunicação, canais digitais e experiência do cliente.

A Care Plus é reconhecida no mercado – e entre seus beneficiários – pelo alto índice de satisfação dos clientes (NPS), que é superior a 74% e, em alguns programas – como o Consulta Fácil, de teleatendimento – chega a 95% de satisfação. Para isso, investe em estratégias de relacionamento e conta com uma área exclusiva focada na experiência do cliente. A área de Customer Experience é liderada por Vivian.

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Sob o comando de Vivian, a diretoria do Cliente utiliza a escuta ativa como parte de suas estratégias e contribuiu para a implementação de projetos audaciosos que visam otimizar a jornada do beneficiário.

Em 2022, a empresa realizou o Evento Central, que consistiu na participação ativa do time executivo da companhia em um dia de atendimento na Central de Relacionamento da operadora. Na ocasião, os participantes foram acompanhados por colaboradoras da área de atendimento ao cliente, que foram nomeadas “Anjos”. A repercussão foi bastante positiva e gerou efeitos que renderam diversas melhorias que vem sendo implementadas desde então, mesmo após quase dois anos de sua realização. O time executivo passou a ter uma visão detalhada dos gargalos em diversos processos internos e se propuseram a mudá-los.

Um dos processos que sofreu alterações após o Evento Central é o que envolve a identificação de fraudes. Outra melhoria possível foi o mapeamento e reformulação do CRM (sigla em inglês para ‘gestão de relacionamento com o cliente) da companhia. Tal medida foi possível a partir da criação do Comitê do Cliente – uma sala de observação composta por colaboradores de diversas áreas. O sucesso foi tanto que outros setores replicaram o modelo, como a área de Fraudes.

Cibele Cardin – Diretora de Tecnologia da Informação (TI) na Care Plus

Cibele Cardin é uma profissional de TI com mais de 30 anos de experiência em gestão de equipes, projetos e soluções. A executiva, que atua como Diretora de Tecnologia da Informação na CarePlus desde 2020, tem uma sólida vivência na estruturação e gestão de equipes próprias para alta performance, por meio de planejamento, desenho de processos e governança.

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Cibele liderou um processo de transformação para a cultura ágil que triplicou os índices de produtividade da operadora, reduziu em até 35% os prazos de entregas de projetos e aumentou em até 283% a funcionalidade, posicionando o Brasil no maior nível de maturidade em cultura ágil dentro do grupo Bupa. Para isso, a operadora passou a investir continuamente na jornada de capacitação de seus profissionais, incluindo as lideranças, por meio de treinamentos para a implementação de ferramentas e indicadores que contribuíram para que essa nova cultura fosse, de fato, colocada em prática.

Entre outras experiências de Cibele, também está a implantação de outsourcing de sistemas e infraestrutura, buscando sempre a melhor relação custo-benefício para os clientes e a capacidade de conectar a tecnologia às demandas do negócio. Cibele é formada em processamento de dados pela Universidade de Taubaté (1989) e teve passagens pelo MIT em 2021.

Valdirene SecatoDiretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade no Grupo Bradesco Seguros

Valdirene Soares Secato é formada em Administração de Empresas com especialização em Desenvolvimento Gerencial pelo IESE Business School e possui 35 anos de experiência em gestão estratégica no segmento bancário brasileiro e securitário.

Atualmente, é Diretora de Recursos Humanos, Ouvidoria e Sustentabilidade no Grupo Bradesco Seguros e Membro do Comitê Estratégico de Recursos Humanos da Amcham-Brasil e do Comitê de Cultura e Pessoas do Grupo Fleury. Além disso, ela é Coordenadora do Comitê de Gestão de Pessoas da Odontoprev e Membro Comitê de Pessoas da Orizon. Antes, foi Superintendente Executiva de Recursos Humanos do Banco Bradesco e UniBrad, e consultora estratégica e PMO corporativo.

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“Ser mulher, mãe e gestora é uma jornada e tanto, mas sinto que são papéis que se conectam na teoria e na prática em certo momento da vida. Se hoje posso me sentir fortalecida nesta posição (de liderança) é pela soma de diversos fatores que carrego comigo ao longo da vida, os quais aprendi em cada um desses papéis. Na minha trajetória profissional também vejo o reflexo dessas minhas experiências contribuindo para que eu possa cuidar do desenvolvimento de diversos profissionais e projetos relevantes, estando a frente da área de recursos humanos, ouvidora e sustentabilidade do Grupo Bradesco Seguros”, declara a executiva.

Cynthia Diaferia – Diretora de Oncologia da Novartis Brasil

Cynthia Diaferia é uma líder com propósito e 25 anos de experiência no ramo farmacêutico. Tem forte foco em estratégia, operações, pessoas e resultados. Possui expertise em gerenciar dinâmicas de negócios complexos e diferentes estágios do ciclo de vida em diversas áreas terapêuticas. Lidera com habilidade equipes diretas, virtuais e matriciais, em gestão de P&L no país e em papéis estratégicos corporativos regionais. Tem um histórico de sucesso em construir equipes de alto desempenho que impulsionam os resultados dos negócios e moldam o mercado para soluções inovadoras para o mercado/clientes/pacientes.

A executiva é formada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Paulista e em Marketing pela ESPM. Sua carreira começou na Pfizer, onde ficou por 19 anos antes de migrar para a Janssen, onde atuou como Women’s Leadership & Inclusion Leader, Commercial Sr. Director, Diversity, Equity and Inclusion Leader e Strategic Affairs Sr. Director. Na Novartis, atua há 1 ano como Diretora de Oncologia.

Com habilidades em diferentes áreas terapêuticas e mercados, com foco em oportunidades de crescimento, estratégias, expansão e valor, Cynthia também possui experiência em gestão do ciclo de vida do produto, gestão de linha, gestão de alianças, integração/fusões e cenários complexos, com vivências internacionais na América Latina e Mercados Emergentes, com sensibilidade intercultural e DE&I.

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Ana Paula Amin – Gerente de Compliance na Tupy

Com mais de 10 anos de experiência nas áreas de Jurídico e Compliance em multinacionais, Ana Paula Amin está há 8 na Tupy, empresa líder no desenvolvimento  e produção de  componentes estruturais em ferro fundido de alta complexidade geométrica e metalúrgica. Há 3 anos, desenvolveu e estruturou, a área de Compliance. Apaixonada pelos assuntos de ética e integridade, ela dedica-se a comunicar e influenciar as pessoas sobre os eles.

Quando engravidou, a gestação de alto risco e a pandemia fizeram com que Ana só retornasse a jornada profissional quase um ano depois e foi promovida pela sua capacidade. Hoje, ela é uma das poucas mulheres na alta liderança de Tupy e reporta o trabalho que desenvolve ao Conselho de Administração da empresa.

Daniela Zicari di Monte – Diretora Sênior da DP World

Daniela Zicari di Monte é diretora da DP World Logistics, braço logístico do Grupo BP World no Brasil, desde 2022. A executiva acumula mais de 20 anos de experiência na indústria marítima global e já atuou em empresas multinacionais como DHL, Kuehne+Nagel e Maersk Line, em diversos países da América Latina. Daniela é formada em Engenharia Mecânica pela Universidade Mackenzie e possui qualificações internacionais como o Programa Executivo Internacional de Gestão Exponencial (certificação em parceria com a universidade portuguesa Nova School of Business and Economics – Nova SBE) e HSM Management Executive Education.

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Cinco erros invisíveis que sabotam as vendas sem o vendedor perceber

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Falhas de comunicação e comportamento ativam resistência no cliente e reduzem conversões mesmo em ofertas competitivas

Relatórios recentes da Harvard Business Review indicam que cerca de 95% das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, enquanto estudos da Gallup mostram que interações negativas com vendedores reduzem em até 60% a probabilidade de recompra. Os dados ajudam a explicar por que muitos profissionais de vendas não entendem a real razão de resultados abaixo do esperado. Nem sempre o problema está no preço ou no produto, mas em erros sutis, pouco percebidos por quem está do outro lado da negociação. 

Para Grazi Guaspari, especialista e fundadora do Método VPM em neuro vendas e persuasão, com mais de 20 anos de atuação e mais de 3.500 profissionais treinados, “o vendedor costuma repetir padrões automáticos que parecem inofensivos, mas acionam mecanismos de defesa no cérebro do cliente e travam a decisão”.

Erro 1 Comunicação excessivamente racional

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O primeiro erro ocorre quando o vendedor aposta apenas em argumentos técnicos, números e explicações lógicas. Embora necessários, esses elementos não conduzem a decisão sozinhos. A neurociência mostra que o cérebro decide primeiro pelo emocional e só depois justifica racionalmente. Quando a conversa ignora sentimentos, desejos ou inseguranças do cliente, a proposta perde força. Na prática, isso faz com que a negociação avance, mas não se converta em fechamento, criando a falsa sensação de interesse.

Erro 2 Falar mais do que escutar

Outro ponto crítico aparece na condução da conversa. Muitos vendedores acreditam que dominar o diálogo demonstra preparo, quando o efeito pode ser o oposto. Pesquisas publicadas pela Salesforce apontam que 66% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades específicas. Ao não escutar com atenção, o profissional perde informações-chave e apresenta soluções genéricas, o que enfraquece a percepção de valor ao longo do processo.

Erro 3 Linguagem que ativa defesa

A escolha das palavras também influencia diretamente o desfecho da venda. Expressões que soam impositivas ou apressadas ativam a amígdala cerebral, região associada à percepção de ameaça. Quando isso acontece, o cliente tende a se fechar, adiar decisões ou encerrar a conversa. Grazi Guaspari explica que “tentar convencer demais, insistir ou pressionar cria resistência automática, mesmo quando a oferta é adequada”. O resultado aparece em objeções frequentes e no clássico “vou pensar”. Alerta. 

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Erro 4 Falta de leitura emocional do cliente

A ausência de sensibilidade emocional é outro erro recorrente. Vendedores que ignoram sinais de desconforto, dúvida ou ansiedade seguem o roteiro padrão, sem ajustar o ritmo da conversa. Dados da PwC indicam que 73% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto o produto. Quando o profissional não adapta sua abordagem ao estado emocional do cliente, a negociação perde conexão e tende a esfriar antes do fechamento.

Erro 5 Insegurança mascarada por excesso de técnica

Por fim, muitos profissionais tentam compensar inseguranças pessoais com excesso de técnica, scripts rígidos ou discursos ensaiados. Embora pareçam estratégias de proteção, elas reduzem a autenticidade da interação. Estudos sobre comportamento do consumidor apontam que vendedores percebidos como artificiais geram menor confiança e menor taxa de conversão. “Vendas não são um teatro. Quando falta presença e verdade, o cliente percebe, mesmo que não saiba explicar o motivo”, afirma Grazi.

Na avaliação da especialista, identificar esses erros invisíveis é um passo decisivo para recuperar performance comercial. Ajustes na comunicação, maior escuta e atenção ao comportamento humano têm impacto direto nos resultados, sobretudo em mercados nos quais produtos e preços já são semelhantes. Mais do que mudar técnicas, o desafio está em mudar a forma como o vendedor se relaciona com o processo de decisão do cliente.

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Sophia Martins consolida trajetória editorial com três livros best sellers em cinco países e anuncia novo projeto voltado a mulheres para 2026

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Empresária é coautora de 12 livros no mercado imobiliário, atua com estratégias de ativos financeiros imobiliários e lidera iniciativas de impacto social voltadas à autonomia feminina

A empresária e referência no mercado imobiliário , Sophia Martins, consolida seu nome também no cenário editorial internacional. Com três livros best sellers lançados em sete países, a autora transforma conhecimento prático em obras que ultrapassam o discurso motivacional e se posicionam como guias estratégicos para quem busca crescimento profissional, posicionamento e resultados consistentes.

Os livros de Sophia não nascem do improviso. São fruto de anos de atuação direta em negócios, vendas, estruturação de ativos imobiliários, liderança e construção de marca pessoal. Essa vivência prática explica a forte adesão do público e o desempenho internacional das obras, que rapidamente alcançaram o status de best seller em diferentes mercados.

Além dos títulos próprios, Sophia Martins também é coautora de 12 livros voltados ao mercado imobiliário como autora convidada . contribuindo com análises estratégicas, visão de investimento e leitura de cenário em um dos setores mais relevantes da economia.

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De livro a movimento: o fenômeno 50 Tons de Luxo

Entre os títulos, “50 Tons de Luxo” se tornou um marco. O que começou como um livro evoluiu para algo maior: um movimento de formação profissional. A obra deu origem ao 50 Tons de Luxo Interativo, um ecossistema educacional que reúne curso, aulas estratégicas, conteúdos semanais, e-books aplicáveis e uma comunidade exclusiva.

O conceito central rompe com a ideia tradicional de luxo associada apenas a status ou estética. Para Sophia Martins, luxo é postura, repertório, entrega, disciplina e visão de longo prazo. O método ensina que qualquer profissional , independentemente da área de atuação , pode se tornar um profissional de luxo, desde que construa valor real, consistência e excelência no que faz.

“Vence quem sustenta com ética , entrega experiência e constrói confiança”, resume a autora.

Impacto além das páginas

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O sucesso editorial acompanha a atuação de Sophia Martins como estrategista de ativos financeiros com foco em imóveis, palestrante e mentora. Seus livros dialogam diretamente com empreendedores, líderes, profissionais liberais e investidores que buscam não apenas crescer, mas se posicionar de forma sólida em mercados cada vez mais competitivos.

A combinação entre linguagem acessível, visão estratégica e exemplos reais de mercado transformou suas obras em ferramentas práticas de desenvolvimento profissional, adotadas por leitores no Brasil e no exterior.

Novo livro em 2026: foco em mulheres e independência

Para 2026, Sophia Martins confirmou o lançamento de um novo livro direcionado a mulheres, com foco em independência, tomada de decisão, autonomia profissional e financeira e amadurecimento de mentalidade. Lançamento previsto para Março no Seminário das Mulheres no Mercado Imobiliário em Portugal.

O projeto se conecta a uma causa que a empresária defende ativamente: o fortalecimento feminino por meio de projetos que traz a liberdade financeira financeira e iniciativas que unem moradia, dignidade e desenvolvimento econômico. A proposta vai além do discurso, abordando desafios reais enfrentados por mulheres que desejam crescer, liderar e ocupar espaços com autoridade ,sem abrir mão de identidade, estratégia e consistência.

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Uma autora conectada ao mercado real

Com três livros best sellers em cinco países, 12 coautorias no mercado imobiliário, um movimento educacional em expansão e um novo lançamento já anunciado, Sophia Martins se consolida como uma das vozes mais relevantes quando o assunto é profissionalização, posicionamento e excelência aplicada.

Mais do que escrever livros, ela constrói métodos, provoca reflexões e entrega ferramentas práticas para quem decidiu elevar o próprio padrão , nos negócios, na carreira e na vida.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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A profissionalização das equipes de montagem no setor de acabamentos

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Especialistas explicam por que o modelo brasileiro de instalação é mais estruturado que o norte americano e como a qualificação técnica influencia vendas, experiência do cliente e competitividade das lojas físicas

A demanda por ambientes de exposição mais completos, organizados e capazes de apresentar peças de grandes formatos transformou o setor de acabamentos no Brasil e reposicionou o trabalho das equipes de montagem. O país, que figura entre os maiores produtores e consumidores de revestimentos cerâmicos do mundo, ocupando atualmente a terceira posição segundo dados da Anfacer, desenvolveu um modelo de instalação muito mais profissionalizado do que o padrão predominante nos Estados Unidos. O contraste revela diferenças estruturais na forma de operar lojas físicas, manter showrooms e garantir eficiência no varejo.

Para o especialista em montagem, coordenação de equipes e desenvolvimento de ferramentas de exposição, Jucemar Silva da Rosa, com mais de 30 anos dedicados ao setor, a evolução brasileira foi resultado direto do crescimento da indústria cerâmica e da necessidade de qualificação técnica. “As montagens no Brasil avançaram porque a indústria percebeu que a equipe treinada influencia a segurança, a durabilidade dos expositores e a experiência de compra. Nos Estados Unidos, o modelo é mais fragmentado e depende majoritariamente de prestadores autônomos. Isso dificulta padronização e manutenção”, afirma o profissional, que atua desde 2013 na criação de displays e coordenação de projetos de montagem em lojas de acabamentos.

Um modelo técnico que acompanha a complexidade do produto

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O mercado brasileiro de revestimentos passou nos últimos anos por uma expansão acompanhada do aumento dos grandes formatos, peças que podem atingir 3,20 metros de altura. Para esses produtos, expositores precisam de estruturas reforçadas, ajustes precisos de abertura, materiais metálicos e sistemas de fixação específicos, todos presentes nas linhas industriais dedicadas ao segmento, como mostra o catálogo de expositores para porcelanatos, louças e metais da Jota Silva .

Esse avanço exigiu equipes de montagem com competências técnicas que vão além da instalação final, como leitura de projetos, domínio de ferramentas de exposição, conhecimento de ergonomia, logística e controle de qualidade. “Quanto melhor a equipe entende o projeto e o material, menor o risco de perdas e maior a velocidade de execução. Isso impacta diretamente a performance da loja”, explica Jucemar.

O cenário norte americano e o impacto da fragmentação


Nos Estados Unidos, o varejo de materiais de construção enfrenta um momento de retração. Levantamento do UBS, amplamente repercutido pela imprensa financeira americana, projeta que mais de 50 mil lojas de varejo de todos os segmentos podem fechar até 2027, pressionadas pelo avanço do comércio eletrônico e pela concentração de operações em grandes centros logísticos. Embora o número não seja específico do setor de acabamentos, ele evidencia uma tendência que se repete no segmento. Pequenas lojas têm encontrado dificuldade em competir e manter estrutura física.

Segundo Jucemar, a baixa especialização de equipes de montagem no mercado norte americano reforça esse cenário. “Há pouca integração entre fabricantes, arquitetos e instaladores. A montagem costuma ser apenas execução, não parte do projeto. Isso reduz a vida útil dos displays, prejudica a apresentação das peças e aumenta o custo de manutenção”, analisa.

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Por que o Brasil criou um modelo mais eficiente

A profissionalização da montagem no país consolidou um ciclo de produção mais estruturado, marcado por características como:

  • Equipes internas e treinadas para manipulação de porcelanatos, metais, louças e estruturas metálicas.
    • Integração direta com fábricas e arquitetos, garantindo a correta interpretação de layouts e a execução fiel dos ambientes.
    • Padronização logística e frota própria, como ilustrado nas operações industriais que atuam com mais de 4 mil metros quadrados de parque fabril e produção automatizada de expositores.
    • Protocolos de ergonomia e segurança, fundamentais para peças de grande formato.
    • Redução de tempo de montagem, resultado de treinamento técnico, divisão de tarefas e antecipação de problemas.

No currículo de Jucemar constam experiências que reforçam esse padrão, como coordenação de amostras na Cecrisa, participação na montagem de espaços em feiras como Revestir e Cersaie e liderança de equipes dedicadas a projetos completos envolvendo fabricação, transporte e instalação de displays para showrooms em todo o país.

Efeitos diretos na experiência de compra e na saúde das lojas físicas
Estudos de comportamento de consumo mostram que ambientes organizados, bem iluminados e com exposição clara do produto aumentam a conversão em até 20 por cento, segundo análises de varejo presentes em relatórios internacionais. No setor de acabamentos, onde o cliente precisa visualizar textura, cor, brilho e paginação, o papel da montagem torna se ainda mais central.

Para Jucemar, uma exposição mal executada tem impacto imediato no desempenho da loja. “Quando a peça não está bem posicionada, quando o display não suporta o peso ou quando a paginação não é fiel ao ambiente real, o consumidor perde referência. A montagem é parte da venda”, explica.

Tendências e caminhos para os dois mercados
Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, especialistas apontam que o futuro da montagem no setor de acabamentos passa por três direções principais.

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  1. Formação continuada
    A qualificação em leitura de projetos, logística, ergonomia e manuseio de grandes formatos torna se cada vez mais indispensável.

  2. Participação do instalador desde o início do projeto
    Integrar montadores às decisões de layout reduz falhas, melhora o acabamento final e aumenta a durabilidade dos expositores.

  3. Padronização de processos
    Rotinas documentadas, cronogramas claros e testes prévios de estruturas otimizam tempo e reduzem custos operacionais.

Impacto econômico e oportunidade para o varejo

A adoção de modelos profissionais de montagem em larga escala tem potencial para fortalecer lojas físicas, especialmente em cidades de médio porte, onde a presença de arquitetos, designers e consultores ainda é um diferencial competitivo. No Brasil, essa profissionalização contribuiu para a expansão de franquias e boutiques de acabamentos. Nos Estados Unidos, o movimento pode ajudar a reduzir a dependência das grandes redes e permitir a sobrevivência de pequenos negócios locais.

Jucemar sintetiza: “A montagem deixou de ser apenas execução. Ela é estratégia comercial. Quando a equipe entende técnica, logística e exposição, a loja ganha eficiência, estética e resultado.”

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