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Mulheres alcançam mais consistência no day trade Em um segmento dominado por homens elas conseguem melhor performance, como a influencer Lucimara Lisboa

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Dominado por homens, o segmento de day trade tem passado por mudanças substanciais nos últimos anos. Uma delas, e talvez a principal, é a entrada de mais mulheres interessadas em operar no mercado financeiro. Mas não só isso. Especialistas experientes como o CEO do TC Star Desk, Antonio Marcos Samad Júnior, já observaram que elas apresentam mais consistência nas operações na comparação com os profissionais do sexo masculino. Um diferencial que em breve pode colocá-las em uma posição de liderança.

O desempenho é positivo, mas ainda não tem assustado os homens porque, apesar de ter aumentado, a quantidade de mulheres no mercado ainda é bem menor. A diferença é que elas são mais cautelosas e racionais, contradizendo a ideia de que mulher age pela emoção. Pelo menos no day trade não é assim.

“Elas estão em menor número, mas são bem mais disciplinadas do que os homens, ficam mais tempo operando na mesa e sabem ser arrojadas ao mesmo tempo que são cuidadosas. Não arriscam de forma equivocada, ou inconsequente, como parte dos homens fazem”, afirma o executivo.

Samad tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e foi pioneiro em trazer para o Brasil o modelo de mesa proprietária em que o trader opera com o capital da empresa e não com capital próprio. Foi observando o desempenho de traders que atuam pelo TC Star Desk, que o executivo notou a diferença qualitativa.

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Entre os destaques de sua equipe de traders está a engenheira civil, Lucimara Lisboa. Natural de Cajobi, interior de São Paulo, é um orgulho para o gênero feminino. Ela exercia a profissão de engenheira na Prefeitura de Carapicuiba, município da região metropolitana de São Paulo, e deixou tudo de lado para atuar como trader. Isso aconteceu em 2019 e ela garante que não se arrependeu.

Abriu conta em uma corretora para operar sozinha, depois conheceu o sistema de mesa proprietária e desde setembro de 2023 atua pelo TC Star Desk. Ela mesma observou que quando começou a fazer day trade existiam poucas mulheres no mercado. O bom desempenho em uma área dominada por homens, rendeu a Lucimara bastante reconhecimento nas redes sociais. E ela, não só se mostra satisfeitíssima com os resultados do seu trabalho, como também se tornou referência para outras mulheres que desejam ingressar no mercado financeiro e influencer na área.

Curiosamente, seu perfil era mais acessado por homens, mas aos poucos isso foi mudando e o público feminino foi tomando espaço entre os seguidores. “No começo eram os homens que entravam em contato para falar sobre day trade. Eu tinha seguidoras, mas elas pouco interagiam. Isso mudou. Agora, converso com muitas mulheres e estimulo várias a trabalhar como trader. Comparando com 2022, tem muito mais mulheres participando. Elas me chamam, perguntam como é o trabalho, se a mesa proprietária paga direitinho. Passo informações, conto minha trajetória e ouço a delas. Gente que eu não conhecia vem me procurar”, conta.

Os perfis das seguidoras são variados. Tem mulheres casadas com traders que apoiam seus maridos e se interessaram pela profissão. Assim como aquelas que não apoiavam por acharem que não era um trabalho seguro, mas que passaram a apoiar e até querem fazer day trade. “Certa vez entrou em contato uma moça, que dizia não acreditar no mercado, por isso não apoiava o esposo. Mas depois que ela passou a me seguir, mudou de ideia e agora ela está operando também”.

De acordo com dados da B3, até o dia 2 de março deste ano, as mulheres representavam 24,91% do total de cadastrados na Bolsa. São 1.460.809 CPFs femininos contra 4.403.454 masculinos (75,09%), totalizando 5.864.263 pessoas físicas cadastradas. A participação de investidoras é levemente superior ao do fim de 2023, quando elas representavam 24,83% do total. Em dezembro de 2022 eram 22,95%. O percentual atual confirma o maior interesse delas pelo mercado financeiro e aumento da procura ano a ano.

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Um ano após a tragédia no RS, transporte rodoviário impulsiona reconstrução e aquece economia local

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Plataforma Transvias registrou mais de 78 mil cotações para cidades gaúchas em 12 meses; Porto Alegre lidera com 85% da demanda

Um ano após as enchentes históricas que devastaram o Rio Grande do Sul, o transporte rodoviário segue como peça-chave na reconstrução do estado. Das mais de 478 cidades atingidas, muitas ainda enfrentam desafios logísticos — e é justamente o setor de transportes que tem sustentado o fluxo de doações, insumos, materiais de obra e até mesmo o reabastecimento de comércios locais.

Segundo dados da Transvias, plataforma nacional que conecta empresas a transportadoras de carga, foram registradas 78.488 cotações de transporte com destino ao Rio Grande do Sul no último ano — um aumento de 113% em relação ao período anterior. Porto Alegre respondeu por 85,88% da demanda (67.407 cotações), seguida por Rio Grande (7,31%), Caxias do Sul (2,66%), Pelotas (2,28%) e Canoas (1,87%).

“Quando as estradas foram liberadas, os caminhões já estavam prontos para rodar. A logística rodoviária foi essencial para fazer a ajuda humanitária chegar, e agora ela continua sendo o principal motor da reconstrução”, afirma Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias.

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Da solidariedade à retomada econômica

Apenas nas primeiras semanas após a tragédia, foram transportadas mais de 3 mil toneladas de donativos pelos Correios, 368 toneladas pela FAB e 154 toneladas pela Marinha. Essas entregas, no entanto, representam apenas uma parte do que circulou pelas estradas gaúchas. Empresas de transporte privadas, muitas organizadas via plataformas como a Transvias, mantiveram frotas ativas para apoiar hospitais, escolas, mercados e até pequenos produtores que dependem da malha rodoviária para escoar mercadorias.

“A alta nas buscas por transportadoras com rotas para o Rio Grande do Sul reflete um movimento maior: o de reconstrução em curso, com foco em retomada da infraestrutura, reabertura de comércios e reativação do turismo regional”, destaca Célio.

Infraestrutura: avanço e desafios

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), as enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de rodovias no estado. A reconstrução completa da malha viária exigirá R$ 27,2 bilhões em investimentos. O governo federal já destinou R$ 111,6 bilhões para ações emergenciais e estruturantes, incluindo recuperação de estradas e mobilidade urbana.

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Atualmente, cerca de 94% dos trechos afetados foram liberados para circulação, mas a reconstrução definitiva de pontes, acessos secundários e obras de drenagem segue em ritmo gradual.

Turismo sobre rodas

Outro reflexo positivo está no turismo rodoviário. Mesmo com o Aeroporto Salgado Filho fechado durante boa parte de 2024, o Rio Grande do Sul recebeu 518.557 turistas internacionais em janeiro de 2025, segundo a Embratur — um crescimento de 95,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Com as estradas liberadas, muitos turistas estão optando por chegar de carro ou ônibus. Na Transvias, houve crescimento de 84% nas cotações com destino a cidades turísticas como Gramado, Canela e Bento Gonçalves, especialmente entre São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Conclusão

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A atuação do transporte rodoviário um ano após a maior tragédia climática do estado reafirma a importância logística do setor — tanto na solidariedade quanto no crescimento econômico. A expectativa é que, até o fim de 2025, o volume de cotações na Transvias com destino ao RS cresça ao menos mais 30%, acompanhando o ritmo das obras e da movimentação comercial no estado.

“O transporte rodoviário está presente em todas as fases — do resgate à reconstrução. E continuará sendo o elo entre quem produz, quem ajuda e quem recomeça”, finaliza Célio Martins.

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CSI Investimentos: Revolucionando o Consórcio como Forma de Investimento

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Fundada por Pietro Carollo e Bruno Carollo, a CSI Investimentos vem se destacando no mercado ao transformar o consórcio em uma ferramenta estratégica para investimentos. Diferente da abordagem tradicional, onde o consórcio é visto apenas como uma alternativa ao financiamento, a CSI utiliza este modelo para maximizar os retornos financeiros de seus clientes por meio de duas principais estratégias.

Em 2024, a empresa consolidou seu sucesso ao alcançar a 16ª posição no ranking nacional de vendas do produto, reforçando sua expertise e relevância no setor.

Transformando Consórcios em Oportunidades Lucrativas

Sempre que um cliente é contemplado, a CSI Investimentos oferece duas opções rentáveis para otimizar o uso da carta de crédito:

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Investimento em Imóveis para Locação de Curta Duração

A empresa orienta seus clientes a adquirirem studios e outros imóveis compactos, altamente demandados para locação temporária. A gestão desses imóveis é feita por uma empresa especializada e parceira da CSI Investimentos, garantindo praticidade e rentabilidade para os investidores.

Compra e Comercialização de Cartas Contempladas
Para aqueles que desejam liquidez imediata, a CSI Investimentos adquire suas cartas de crédito contempladas. Como o financiamento bancário possui juros significativamente mais altos do que o consórcio, existe uma demanda crescente por cartas contempladas com taxas mais atrativas. A CSI compra essas cartas e as revende para clientes que buscam melhores condições, criando assim um mercado dinâmico e lucrativo.

Diferencial da CSI Investimentos
Com um time de especialistas altamente qualificados, a CSI Investimentos se destaca por oferecer um atendimento personalizado, alinhado com os objetivos financeiros de seus clientes. A empresa se posiciona como uma parceira estratégica, proporcionando soluções inovadoras e seguras para transformar o consórcio em um investimento inteligente.

Seja para quem deseja entrar no mercado imobiliário com alta rentabilidade ou para aqueles que buscam oportunidades no segmento financeiro, a CSI Investimentos se consolida como referência na utilização estratégica do consórcio como forma de investimento.

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Empreendedorismo afetivo: quando cozinhar é um ato de memória e de amor

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Chef Carina Popolare relembra os ensinamentos da nonna e transforma o legado familiar em uma marca que valoriza o afeto à mesa

Em tempos de rotinas aceleradas e relações digitais, há quem escolha o caminho oposto: o de colocar a mão na massa – literalmente – como forma de preservar memórias, tradições e afetos. É o que faz diariamente a chef Carina Popolare, fundadora da Popolare Massas e Empório, em Goiânia. À frente de uma marca que valoriza a produção artesanal, Carina carrega no ofício o que aprendeu com sua nonna italiana, que a ensinou que a massa é mais do que alimento: é cuidado.

“Minha nonna era maravilhosa. Foi ela quem me ensinou que a massa a gente trata com carinho, como se fosse um filho. Esse respeito pelo tempo de preparo, pelo toque, pela textura — tudo isso virou parte da minha vida e do meu trabalho”, conta Carina, emocionada.

A Popolare nasceu dessa raiz afetiva e se firmou como um espaço onde o passado encontra o presente em forma de comida feita com mãos e alma. As receitas da família Popolare — passadas entre avós, mães e filhas — ganharam forma no negócio que hoje leva às mesas goianas mais do que pratos prontos: entrega lembranças, tradição e identidade.

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Neste mês de maio, quando se comemora o Dia das Mães, Carina decidiu dar ainda mais visibilidade a esse legado com a campanha “Amore di Nonna – Onde a tradição encontra o amor”. A ação busca resgatar a figura das avós italianas como guardiãs da cozinha e homenagear o papel silencioso, mas transformador, que tantas mulheres exercem ao alimentar suas famílias — e, com isso, manter vivas suas histórias.

“Antes de sabermos escrever, já sabíamos sentir o cheiro do molho, do pão assando. A cozinha era o lugar onde tudo acontecia, onde o amor era passado sem palavras”, reflete Carina. Na campanha, esse sentimento é traduzido em frases, imagens e um kit simbólico com massas artesanais e uma mensagem escrita em italiano: “Per la migliore nonna del mondo”.

Mais do que uma profissão, a cozinha é, para Carina, uma forma de honrar a memória de sua família e de tantas mulheres que cozinharam com afeto, sem aplausos, mas com um amor que atravessa gerações. E é esse espírito que ela imprime em cada detalhe da Popolare.

“Tradição pra mim não é repetição, é continuidade. É pegar o que veio antes e transformar com respeito e verdade. Cozinhar é minha forma de manter viva a história da minha nonna — e de tantas nonnas que existem dentro de cada um de nós”, conclui.

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