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Movimentação da Black Friday aquece o mercado atacadista na Região da 44 em Goiânia

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A Black Friday de 2024 se aproxima com expectativas de movimentar R$ 9,3 bilhões no Brasil, um crescimento de 9,1% em relação ao ano anterior, segundo o levantamento da Confi.Neotrust. Considerada uma das datas mais estratégicas para o comércio nacional e consolidada como um dos maiores eventos do calendário varejista, a data impulsiona especialmente os setores de vestuário e acessórios. Neste ano, o ticket médio estimado é de R$ 1.380 por consumidor, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o que reflete um cenário positivo para o comércio, especialmente para o atacado​

Na capital de Goiás, o segundo maior pólo de moda atacadista do Brasil, a Região da 44, está se preparando para o aumento significativo no fluxo de lojistas, muitos vindos de cidades do interior e de estados vizinhos. Ponto estratégico para lojistas que desejam reabastecer seus estoques para atender à demanda crescente do final de ano, a data promete aquecer o comércio goiano e impulsionar o setor de moda, com foco na revenda para pequenas e médias lojas do interior.

A expectativa é que o complexo Mega Moda, formado pelos shoppings Mega Moda Shopping, Mega Moda Park e Mini Moda, desempenhe um papel central nessa movimentação. Para muitos comerciantes, o complexo é o destino certo para garantir as melhores opções de produtos com variedade e preços competitivos, já que oferece um mix de marcas e segmentos que atendem desde o público infantil até adultos.

Estrutura reforçada e ações especiais

Com mais de 1.300 lojas, sendo que 70% delas são de fabricação própria, voltadas ao comércio atacadista de moda, atraindo lojistas de cidades de Goiás, como Anápolis e Rio Verde, e até de estados como Mato Grosso e Tocantins, o Mega Moda investiu em uma estrutura especial e preparou ações promocionais que buscam atrair tanto os compradores presenciais quanto aqueles que preferem o meio digital para atender à crescente demanda durante a Black Friday.

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Paula Sepulveda, Gerente de marketing do Mega Moda, destaca a importância da data para o setor.  Segundo ela, o complexo espera um aumento significativo no número de visitantes e nas vendas, aproveitando o apelo dos descontos e das condições de pagamento facilitadas.

O Mega Moda também vem apostando em iniciativas digitais para ampliar o alcance das promoções. Lives e transmissões ao vivo foram realizadas ao longo do mês, apresentando novidades e criando um canal direto de interação entre lojistas e clientes. “Nosso objetivo é oferecer uma experiência de compra completa e acessível. Para isso, as lives ajudam a conectar lojistas de outras regiões que não conseguem estar fisicamente presentes, permitindo que conheçam nossos produtos e façam pedidos de forma prática,” explica Sepulveda.

Impacto econômico regional

Além do aumento direto nas vendas, a movimentação da Black Friday gera um impacto econômico significativo na Região da 44 e em Goiânia. A chegada de lojistas de outras cidades movimenta o setor de serviços local, incluindo hospedagem, transporte e alimentação, beneficiando a economia regional. O aumento nas vendas no atacado também reflete positivamente nas indústrias de vestuário e acessórios, que aproveitam a data para liquidar estoques e impulsionar a produção para atender à demanda de fim de ano.

A movimentação na Black Friday também beneficia a cadeia produtiva do vestuário em Goiás, gerando empregos temporários e oportunidades de negócios para pequenos produtores. O Mega Moda, como um dos maiores centros atacadistas da região, desempenha um papel fundamental no apoio a essas micro e pequenas empresas, que encontram na data uma oportunidade para ampliar suas vendas e expandir sua presença no mercado.

Black Friday na Região da 44

A Black Friday, que em 2024 ocorre oficialmente em 29 de novembro, transcende o formato de liquidações pontuais e se converte em uma espécie de festival de consumo na Região da 44. A adesão massiva dos lojistas e a estrutura oferecida pelo Mega Moda criam um ambiente propício para negócios e networking, com lojistas encontrando novos fornecedores e fortalecendo parcerias. Em um cenário de retomada econômica, a data representa um fôlego para comerciantes e reforça a importância do setor de moda como uma das âncoras do comércio goiano.

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Ao final de novembro, o Mega Moda espera que os resultados desta Black Friday superem os dos anos anteriores, refletindo o otimismo e o crescimento do setor. Para lojistas e comerciantes que frequentam a Região da 44, a Black Friday é mais do que um evento de descontos: é um termômetro da economia local e uma oportunidade para impulsionar os negócios que sustentam boa parte do comércio de moda em Goiás e no Brasil.

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PL 4/2025: Quatro mudanças no Código Civil que prometem dar respaldo jurídico ao síndico (e aliviar conflitos no condomínio)

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Expulsão de moradores antissociais, proibição de hospedagens curtas, multas maiores por inadimplência e fim do desconto antecipado. Especialista entrega números que mostram por que essas medidas podem vir a tempo.

O Brasil tem mais de 13,3 milhões de endereços em condomínio, o que corresponde a mais de 12% do total de domicílios do país, conforme dados do IBGE de 2022.  Com esse universo tão grande, conflitos cotidianos — barulho, inadimplência, uso irregular de áreas comuns — acabam se acumulando, gerando desgaste para moradores e síndicos.

É nesse contexto que o Projeto de Lei 4/2025 propõe atualizações importantes no Código Civil, com quatro medidas que podem dar respaldo jurídico claro a quem tem de gerir condomínios: expulsão de condôminos antissociais, regulação de hospedagens por dias, aumento das multas para inadimplência e fim do desconto para pagamento antecipado.

Dados que reforçam a urgência:

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  • Em outubro de 2024, a inadimplência média da taxa de condomínio em todo o Brasil foi de 13,84%, segundo a plataforma Superlógica.
  • Em junho de 2025, esse índice estava em 7,19%, o maior registrado nos últimos 13 meses. 
  • O valor médio da taxa de condomínio subiu 8,9% entre janeiro e outubro de 2024, superando bem a inflação (IPCA ~ 3,9%) no mesmo período. 
  • A quantidade de condomínios no Brasil ultrapassa os 520 mil empreendimentos, com cerca de 80 milhões de pessoas vivendo nesses espaços.

Cristiano Pandolfi, advogado com larga atuação em Direito Condominial, vice-presidente da ANACON, diz que essas mudanças podem trazer respaldo legal necessário para situações que hoje ficam no limbo:

“Quando um morador com comportamento antissocial perturba repetidamente a vizinhança, não bastam multas sem clareza ou instrumentos fracos de repreensão. O PL 4/2025 propõe que, em assembleia com quórum adequado e decisão judicial, exista possibilidade de exclusão desse morador. É medida drástica, mas necessária em casos extremos.”

Ele também destaca que a alta inadimplência — com picos que ultrapassam 13% — compromete serviços básicos no condomínio, gastos com pessoal, manutenção e segurança. “Sem cobranças eficazes, a gestão fica no vermelho”.

 Principais propostas do PL 4/2025

  1. Expulsão de condômino antissocial — assembleia qualificada + homologação judicial;
  2. Proibição de hospedagem por diárias, via plataformas, se definido em convenção ou assembleia;
  3. Aumento das multas para inadimplência, com possibilidade de percentuais maiores, desde que previstos na convenção;
  4. Fim do desconto para pagamento antecipado, buscando isonomia e previsibilidade financeira.

💡 Dicas de Cristiano do que síndicos já podem fazer para se preparar

  • Revisar a convenção condominial à luz das novas propostas;
  • Comunicar de forma clara aos moradores quais normas já vigem e o que pode mudar;
  • Estabelecer políticas internas provisórias para multas, advertências, assembleias informativas;
  • Buscar assessoria jurídica para garantir que práticas estejam em conformidade legal;

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Seleção de cultivares e a busca por maior valor nutricional

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*João Henrique Kozlik Schumaikel

A seleção de cultivares, tradicionalmente conduzida ao longo de séculos pela prática agrícola, continua sendo um dos pilares da inovação no campo. Como profissional atuante há mais de 25 anos no setor hortícola, defendo que este método, ainda que considerado clássico, é uma das mais consistentes ferramentas para chegarmos a cultivares com maior teor vitamínico e melhor qualidade nutricional.

Ao observar a evolução das espécies cultivadas, nota-se que o processo de seleção, baseado na observação empírica e na reprodução controlada, tem permitido avanços significativos em características como produtividade, resistência a pragas e doenças, além do sabor. Contudo, na minha avaliação, o maior desafio e, ao mesmo tempo, a maior oportunidade para o futuro está no desenvolvimento de variedades com teores mais elevados de vitaminas e compostos bioativos, capazes de contribuir para uma alimentação mais saudável.

Esse caminho não é novo. A história agrícola mostra que o ser humano sempre buscou plantas que melhor se adaptassem ao seu consumo. No entanto, ao longo do tempo, a prioridade comercial acabou privilegiando atributos como rendimento e durabilidade pós-colheita, muitas vezes em detrimento do valor nutricional. Em minha opinião, retomar o equilíbrio entre produtividade e nutrição é uma necessidade urgente, não apenas para atender à demanda do mercado, mas também como uma contribuição direta à saúde pública.

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Na prática, a seleção tradicional de cultivares pode ser direcionada por meio de cruzamentos entre variedades com características nutricionais desejáveis, avaliadas em ensaios de campo e testes laboratoriais. É um processo mais lento do que o uso de biotecnologia avançada, mas que preserva a aceitação do consumidor e respeita legislações mais restritivas em relação a organismos geneticamente modificados. Além disso, a seleção convencional permite o aproveitamento da biodiversidade natural, aspecto fundamental para manter a sustentabilidade do sistema agrícola.

Vejo que esse processo precisa ser acompanhado de políticas públicas e incentivos à pesquisa. Universidades e centros de pesquisa podem atuar em conjunto com o setor produtivo, não apenas para ampliar o portfólio de cultivares, mas também para medir cientificamente o impacto nutricional dessas variedades na dieta da população. Um tomate com maior teor de licopeno, ou uma alface com maior concentração de vitaminas do complexo B, são exemplos concretos de como a escolha varietal pode transcender o campo e impactar diretamente a saúde coletiva.

Portanto, acredito que a seleção tradicional de cultivares continua sendo uma ferramenta essencial e de grande relevância acadêmica. Ela nos mostra que inovação não significa, necessariamente, abandonar métodos consagrados, mas sim revisitar e aperfeiçoar técnicas que já provaram sua eficácia. A agricultura, afinal, é um campo onde tradição e ciência caminham lado a lado, e é nesse ponto de encontro que podemos encontrar cultivares mais nutritivos, acessíveis e sustentáveis.

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Formalidade é essencial na comunicação do Judiciário, mesmo com empatia, alerta especialista

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Após polêmica em audiência de custódia em Inhumas (GO), o especialista em comunicação jurídica Carlos André Pereira Nunes reforça que a formalidade e impessoalidade são importantes para preservar a credibilidade das decisões

O vídeo de uma audiência de custódia em Inhumas (GO), divulgado nas redes sociais na última segunda-feira (8/9), gerou debate sobre os limites da linguagem usada por magistrados. Na gravação, a juíza Mônica Miranda reconhece um dos investigados por porte ilegal de arma de fogo e, sorrindo, diz: “Você aqui de novo?!” O caso, ocorrido em maio, envolve um réu que já responde por homicídio, segundo dados do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

Para o advogado e especialista em comunicação jurídica Carlos André Pereira Nunes, episódios assim expõem um desafio contemporâneo: equilibrar empatia e linguagem acessível com a formalidade exigida pela magistratura. “A linguagem simples e a empatia são fundamentais para aproximar o Judiciário do cidadão. Mas a Lei Orgânica da Magistratura e a própria tradição jurídica estabelecem que juízes devem manter formalidade e impessoalidade, sobretudo em audiências criminais. Isso preserva a credibilidade das decisões e respeita os direitos das vítimas”, afirma o especialista.

Segundo Carlos André, o uso de expressões coloquiais ou brincadeiras pode fragilizar a imagem de imparcialidade do Poder Judiciário, mesmo quando a intenção é humanizar o processo. “A formalidade não é mera burocracia: ela garante o Estado de Direito. Uma audiência de custódia é um momento grave, e a forma como o magistrado se comunica impacta diretamente a confiança pública”, explica.

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Nunes, que preside a Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional e é responsável técnico por manuais de redação de tribunais e conselhos, lembra que o debate sobre linguagem simples, tendência global para tornar o discurso jurídico mais claro, não exclui a necessidade de rigor ético. “É possível ser empático sem comprometer a seriedade do ato judicial. O Judiciário pode adotar uma linguagem compreensível, mas deve evitar comentários que pareçam ironia ou deboche”, acrescenta.

CARLOS ANDRÉ ADVOCACIA E CONSULTORIA ESPECIALIZADA– COMUNICAÇÃO JURÍDICA E PARECERES

Advogado, linguista e referência nacional em pareceres linguísticos na área jurídica e em redação normativa e oficial, Carlos André Pereira Nunes atua há mais de duas décadas na formação de profissionais do Direito. Seus cursos de comunicação jurídica possuem mais de 5 mil alunos em todo o Brasil. É também professor de Linguagem Jurídica e nas Escolas Superiores da Magistratura e da Advocacia, além de diretor do Instituto Carlos André. Atualmente, preside a Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional, onde lidera projetos voltados à modernização da linguagem jurídica no Brasil, e é responsável técnico pelo Manual de Redação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás e do Manual de Redação Jurídica da OAB-GO.

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