Connect with us

Negócios

Mercado imobiliário na Flórida atrai investidores atentos

Published

on

O mercado imobiliário da Flórida, que viveu anos de expansão impulsionada por alta demanda e valorização constante, passa agora por um período de reequilíbrio. A taxa de juros básica nos Estados Unidos, mantida pela quarta vez consecutiva pela Federal Reserve, segue em patamar elevado, afetando principalmente compradores residenciais e provocando uma desaceleração nas transações em cidades como Orlando e Miami.

A Flórida respondeu por cerca de 5,8% do PIB norte-americano, que totalizou US$ 29,184 trilhões em 2024, e os fundamentos econômicos do estado ainda sustentam perspectivas positivas para investidores atentos às oscilações do mercado.

Leandro Sobrinho, cofundador da Davila Finance, administradora de investimentos e incorporadora com sede na região central da Flórida,  destaca que o cenário atual exige uma postura técnica e racional. “Estamos vivendo um momento de correções no mercado imobiliário. A estabilidade nas taxas de juros deve favorecer uma recuperação gradual do mercado, porém, ainda está acima da expectativa para os compradores residenciais”, afirma.

De fato, os dados da National Association of Realtors apontam que a valorização anual em cidades como Miami, Tampa e Orlando segue entre 8% e 12%, mesmo com o ritmo de crescimento moderado. Já segundo o U.S. Census Bureau, a Flórida segue como um dos estados que mais atraem imigrantes internos e estrangeiros, mantendo o consumo local aquecido, um dos pilares que sustentam o setor imobiliário.

Com mais de 800 unidades entregues ou em construção, e um pipeline superior a US$ 400 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV), a

Davila Finance tem se posicionado com estratégia voltada à consistência e resiliência. “Nossa visão não é para hoje, pois o que está sendo entregue em 2025 já está basicamente vendido. Nossa estratégia já mira os anos de 2027 a 2030, com uma expectativa de retorno equilibrado contra flutuações extremas de mercado”, explica Sobrinho.

Para a empresa, fundada com base em expertise em Corporate & Investment Banking e finanças estruturadas, a diversificação entre produtos, regiões e perfis de projetos é o que garante a estabilidade em momentos de transição como o atual. “Ao não depender de rápidas operações de curto prazo, conseguimos mitigar os efeitos das oscilações do mercado imobiliário, mantendo uma estabilidade que favorece nossos ativos, mesmo em tempos de oscilações”, afirma.

Advertisement
Porém, segundo ele, é preciso cautela. “Investidores que agem com impulsividade, atraídos por uma suposta recuperação rápida, podem se arriscar a perdas, especialmente quando tentam surfar ondas de mercado que já se encontram em declínio. A experiência e o planejamento de longo prazo continuam sendo nossas melhores ferramentas”, pondera o empresário.

Essa estratégia ganha ainda mais relevância diante da busca crescente pela dolarização do patrimônio. Um levantamento recente da FGV indica que o interesse por ativos em moeda forte aumentou 27% nos últimos dois anos, impulsionado pela volatilidade cambial e pelos juros ainda elevados no Brasil.

A Flórida, segundo o mesmo relatório da National Association of Realtors, concentrou 23% das aquisições de imóveis por estrangeiros em 2022, reflexo de um tripé considerado raro atualmente composto por estabilidade jurídica, liquidez e retorno previsível. “Não somos turistas financeiros, estamos inseridos no jogo”, reforça Leandro.

Com projetos em andamento em regiões estratégicas, como Winter Garden e Oakland, a Davila Finance mantém sua aposta na construção de valor sustentável, mesmo em um cenário macroeconômico global marcado por tensões geopolíticas e instabilidades políticas internas nos EUA.

“O cenário atual na Flórida demanda análise apurada e postura estratégica. Com taxas de juros estáveis e uma economia global ainda delicada, a oportunidade reside na parceria com players que compreendem a dinâmica do mercado e sabem aproveitar suas tendências, sempre com foco na sustentabilidade e na rentabilidade consistente”, conclui.

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Evento marca o lançamento oficial do Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY

Published

on

By

Influenciadora e modelo celebrou a conquista com amigas e parceiras na Pop School

A Pop School, do Grupo YBrasil, recebeu um evento especial: o coquetel de lançamento do primeiro Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY. A tarde foi marcada por emoção, celebração e muito brilho, reunindo familiares, amigas influenciadoras e convidados próximos que prestigiaram esse momento tão importante na trajetória da jovem estrela.

A marca Alice Monteiro BEAUTY nasceu da parceria com o empresário Fernando Tales Rossini, sócio-diretor da ART Vita Distribuidora. A ideia era criar um produto que tivesse a essência da Alice, refletindo seu estilo glamouroso e encantador. A escolha pelo Body Splash veio por ser uma tendência em alta entre adolescentes, trazendo uma fragrância envolvente e, como diferencial, partículas de glitter que deixam a pele radiante.

Durante o evento, Alice Monteiro, que é modelo da agência de modelos Max Fama, recebeu suas convidadas em um ambiente preparado com carinho, reforçando seu papel como referência para meninas que gostam de moda, beleza e autenticidade. O coquetel foi marcado por encontros e conversas inspiradoras. Daiane Monteiro, mãe e empresária da Alice Monteiro, fez questão de compartilhar a alegria dessa conquista. “Esse lançamento é muito especial, pois é o início de uma nova etapa da carreira da Alice. Estamos muito felizes em dividir esse sonho com pessoas que amamos e que sempre acreditaram nela”, afirmou Alice durante a celebração.

Com o Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY, a jovem promete conquistar ainda mais fãs. O produto chega como símbolo de estilo e confiança, traduzindo a energia da influenciadora em uma essência única que une sofisticação e diversão.

Advertisement

(Fotos: Gabriel Ribeiro)

Continue Reading

Negócios

Estabilidade Acidentária sem afastamento pelo INSS aumenta passivo trabalhista para empresas

Published

on

By

(crédito: Marcello Casal/Agência Brasil)

Especialistas avaliam que decisão tomada pelo TST contraria o espírito da lei e impulsiona a judicialização

Desde que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) analisou a questão da estabilidade provisória acidentária, os escritórios de advocacia tem atendido casos que sinalizam com a possibilidade não só de um crescimento substancial da judicialização nas relações trabalhistas, como da insegurança jurídica para as empresas que temem pelo crescimento do passivo neste setor. Os especialistas argumentam que, ao eliminar exigências como a do afastamento superior a 15 dias pelo INSS para a concessão da estabilidade, o órgão abriu a oportunidade para uma série de questionamentos contrários à Lei nº 8.213/1991, que regulamenta o assunto.

O advogado Gabriel Henrique Santoro, do escritório Juveniz Jr Rolim e Ferraz Advogados, afirma que a banca já atendeu a alguns casos que surgiram como consequência desta decisão nos últimos meses. Segundo ele, o novo entendimento tem um potencial significativo de produzir problemas jurídicos e financeiros para as empresas.

Advertisement

“Essa tese diz basicamente que, se a empresa demitir um trabalhador que nunca ficou afastado pelo INSS, ou mesmo que tenha ficado, mas na modalidade B31, que se refere ao auxílio doença comum, ou seja; sem nenhuma relação com a com a atividade dele no trabalho, esse empregado depois pode ajuizar uma ação contra a organização. Neste caso, ele só precisará conseguir provar, por meio de apenas um laudo judicial feito por perito do trabalho, que a doença teve sim relação com suas funções profissionais. Esse único documento será suficiente para o juiz determinar sua reintegração, ou de forma subsidiária, exigir que a empresa pague a garantia provisória de 12 meses de trabalho”, explica.

Santoro explica que, ao elaborar a lei original que regulamenta o tema, o legislador teve o cuidado de exigir dois requisitos de forma concomitante para a concessão do benefício que eram o afastamento previdenciário e a comprovação da relação entre a doença ou o acidente com a atividade desenvolvida na empresa. “Agora, o TST decidiu justamente o oposto da lei. Ou seja, o empregado não precisa ter ficado afastado pelo INSS e só precisa de uma opinião para alegar que qualquer problema de saúde teve relação com sua função.”, diz.

O advogado chama a atenção para o potencial deste tipo de decisão de impulsionar cada vez mais a judicialização na esfera trabalhista. “Somente no primeiro semestre foram ajuizadas 1,150 milhão de ações, trazendo a estimativa de que teremos novamente um volume recorde este ano. Sempre que as regras se tornam flexíveis e permitem interpretações diferentes com uso de manobras, isto estimula a corrida aos fóruns trabalhistas. Infelizmente, ao tentar eliminar esta possibilidade no caso da estabilidade acidentária, foi justamente isso que o TST fez ao julgar o Recurso de Revista Repetitivo”, conclui.

Advertisement
Continue Reading

Negócios

Seguradoras usam IA para evitar fraudes

Published

on

By

Tecnologia também acelera a aprovação de sinistros, reduz custos e eleva a experiência do cliente, diz especialista da Dynadok

No setor de seguros, automatizar a validação de documentos com inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade estratégica. A adoção de soluções de IA permite que seguradoras processem sinistros com velocidade e precisão muito superiores aos métodos manuais tradicionais. Processos que antes levavam dias ou até semanas podem ser concluídos em questão de minutos, beneficiando clientes e otimizando os custos operacionais.

Além da velocidade, a IA oferece poderosos mecanismos antifraude. Algoritmos avançados conseguem analisar grandes volumes de dados e identificar padrões suspeitos, o que viabiliza um combate mais eficiente a transações criminosas. Os dados mais recentes do setor são da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), que mostram que o volume de fraudes evitadas somava R$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2024, alta de 29% em relação ao ano anterior.

O envio de documentos, como fotos do ocorrido, carteira de habilitação ou boletim de ocorrência, exige análise rápida e precisa. Da mesma forma, processos de aprovação de novos clientes, que também envolvem o envio de documentos para as seguradoras, demandam agilidade. Nesse contexto, a utilização da IA torna-se fundamental, pois permite avaliar e validar essas informações de forma automatizada, garantindo eficiência e segurança em cada etapa. “A IA entrega um cenário que, até então, não era possível imaginar: segurança, velocidade, qualidade do serviço e redução de custos agora caminham juntos”, afirma Rodrigo Grossi, COO e sócio da Dynadok.

Advertisement

Outro ganho relevante está na experiência do cliente. A triagem automatizada, aliada a assistentes virtuais autônomos e atualizações em tempo real, reduz drasticamente o tempo de espera na comunicação e proporciona uma troca mais clara e personalizada com o cliente. “O resultado é a elevação da satisfação e da confiança, fatores críticos em momentos de sinistro, quando o cliente busca agilidade com segurança”, afirma Grossi.

A IA também pode enriquecer a tomada de decisão nas seguradoras. Por meio de análise preditiva de dados históricos, as seguradoras podem identificar sinistros complexos ou de alto risco e alocar recursos de forma mais eficiente. Modelos de análise de riscos ajudam a ajustar prêmios, prever custos e melhorar os resultados financeiros. “Em um mercado competitivo e regulado, essas vantagens reforçam a resiliência, a reputação e a capacidade de inovação das seguradoras“, diz o especialista.

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados