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Mercado de moda fitness no Brasil cresce 15% ao ano e impulsiona vendas em Goiás

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Lojas do Mega Moda, em Goiânia, se destacam na produção de roupas fitness, atendendo à demanda crescente por conforto e tecnologia no estilo de vida saudável

O mercado de moda fitness no Brasil tem registrado crescimento expressivo nos últimos anos, impulsionado pela maior conscientização sobre a importância da atividade física e pela busca por um estilo de vida saudável. Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) indicam que o setor de moda fitness cresceu cerca de 15% ao ano desde 2020, reflexo da demanda crescente por roupas que aliam conforto, desempenho e estilo. Além disso, a pandemia de Covid-19, que estimulou a prática de exercícios físicos em casa, contribuiu para o aumento significativo das vendas de peças esportivas.

Empresas brasileiras do setor têm se destacado não só no mercado interno, mas também nas exportações, especialmente para os Estados Unidos e Europa. Estima-se que, em 2023, o setor tenha movimentado cerca de R$ 8 bilhões, com previsão de crescimento contínuo, impulsionado por inovações tecnológicas, como tecidos inteligentes, e pela diversificação de produtos que atendem a diferentes perfis de consumidores, desde atletas profissionais até praticantes ocasionais de exercícios.

Em Goiás, o segmento fitness também acompanha o crescimento nacional, com destaque para marcas com unidade no complexo de shoppings do Grupo Mega Moda, formado pelo Mega Moda Shopping, Mega Moda Park e Mini Moda, localizado na Região da 44 em Goiânia, segundo polo de moda do Brasil. Dados internos indicam que o shopping abriga atualmente 30 lojas especializadas em moda fitness, todas com fabricação própria. O grupo como um todo conta com 1.500 lojistas, dos quais 80% são confeccionistas.

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Paula Sepulveda, Gerente de marketing do Mega Moda, destaca que o crescimento das vendas de moda fitness tem sido constante, refletindo a mudança nos hábitos dos consumidores. “Nos últimos anos, observamos um aumento significativo na demanda por peças fitness. As vendas cresceram cerca de 20% apenas no último ano, impulsionadas pela busca dos clientes por roupas que combinem conforto, tecnologia e estilo. As nossas lojas têm se adaptado a essa nova realidade, oferecendo produtos cada vez mais inovadores e alinhados às tendências globais”, afirma Sepulveda.

Mix diversificado

Lojistas e confeccionistas, com atuação no Mega Moda, têm se beneficiado desse crescimento. Um exemplo é a marca Via Máfia, uma das principais do shopping, coordenada por Lorrayne Cavalcante Caldeira, responsável pelo marketing da empresa. Lorrayne observa que o aumento da conscientização sobre a importância de uma vida saudável e a prática regular de exercícios físicos impulsionou a demanda por roupas apropriadas. “A moda fitness deixou de ser exclusiva para academias e se tornou uma tendência de estilo de vida. As pessoas estão buscando conforto e funcionalidade no dia a dia, o que aumentou a procura por nossas peças”, comenta.

Entretanto, Lorrayne ressalta os desafios enfrentados na produção e comercialização de moda fitness, como a necessidade de constante inovação em design e tecnologia, além da busca por um equilíbrio entre qualidade, preço e sustentabilidade. “Produzir novas peças com detalhes cada vez mais únicos e otimizar os processos internos são fundamentais para manter a competitividade no mercado. Tal equilíbrio é essencial e exige uma gestão eficiente e um foco contínuo em pesquisa e desenvolvimento para mantê-lo”, afirma.

Com relação às tendências atuais, Lorrayne aponta para a demanda por roupas multifuncionais, que podem ser usadas tanto para atividades físicas quanto no dia a dia. “Tecidos tecnológicos que oferecem maior respirabilidade, compressão e sustentação são muito populares. Em nossas coleções, incorporamos essas tendências através de designs inovadores e materiais de alta performance”, detalha.

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Aurélio Morais Lopes, proprietário da loja Use Moda Fitness, destaca que o aumento nos custos de produção obrigou a marca a ajustar suas estratégias para manter-se no mercado. “O aumento significativo no custo das matérias-primas levou-nos a reduzir os lucros para continuar oferecendo nossos produtos a preços acessíveis. Além disso, acompanhamos as tendências do setor conforme a disponibilidade dos fabricantes de tecidos”, explica Lopes.

Apesar das dificuldades, a Use Moda Fitness continua a atrair clientes internacionais, que buscam o estilo único das suas roupas. A empresa valoriza a concorrência saudável e acredita que seu diferencial reside na qualidade dos produtos e na integridade da marca, consolidada ao longo de 10 anos no Mega Moda. Lopes afirma que a meta da empresa é expandir globalmente, aproveitando o potencial promissor do mercado para fortalecer ainda mais sua presença internacional.

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Vestido de noiva ideal existe: como traduzir estilo, corpo e história no look do grande dia

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Com sensibilidade e técnica, a estilista Patricia Granha cria vestidos sob medida que respeitam o biotipo, o estilo de vida e até as memórias afetivas das noivas

Não é só sobre renda, tule ou corte princesa. Para a estilista Patricia Granha, cada vestido de noiva é uma peça única de identidade e afeto. “O vestido ideal existe, sim — e ele não está nas prateleiras. Ele nasce de uma escuta profunda, da conexão com a história de cada mulher, com seu corpo, suas emoções e seus sonhos”, afirma Patrícia, que há mais de dez anos transforma desejos em vestidos sob medida.

Com ateliê em São Paulo e uma lista crescente de clientes de todo o Brasil, Patricia desenvolveu um método próprio que mistura técnica de modelagem precisa com um olhar humanizado. Em vez de impor tendências, ela faz perguntas: “Como você quer se sentir? O que é conforto pra você? Que memórias quer carregar nesse dia?”

O vestido começa na conversa

A jornada começa com uma entrevista minuciosa. Patricia quer saber da infância, do estilo de vida, do relacionamento, das inseguranças e até do tipo de música que a noiva gosta de ouvir. “Já tive uma noiva que quis homenagear a avó costureira e incorporamos detalhes de um vestido antigo. Outra pediu que a manga tivesse o mesmo caimento de um vestido de formatura que marcou sua adolescência. Cada história me inspira e guia o desenho”, explica.

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A partir disso, ela desenha o croqui, propõe tecidos, faz testes e ajusta cada milímetro do caimento. A prioridade é que a noiva se veja — e se reconheça — no espelho, sem se sentir desconfortável ou presa a padrões. “A liberdade estética é essencial. Um vestido bonito precisa se ajustar ao corpo real, não o contrário”, reforça.

Beleza real e autoestima em primeiro plano

Segundo dados da revista Noivas do Brasil, 83% das noivas afirmam que a escolha do vestido é o momento mais emocional dos preparativos para o casamento. E não é por acaso: ele é o símbolo visual da protagonista do grande dia.

“É comum receber mulheres que chegam inseguras, achando que não vão encontrar algo que valorize o corpo delas. Quando percebem que podem ser autênticas, confortáveis e ainda assim maravilhosas, algo muda. Elas se empoderam”, diz Patrícia.

A estilista é conhecida por atender com leveza, sem pressão, e com uma escuta acolhedora. “A gente não vende um vestido, a gente constrói um encontro da mulher com ela mesma. Por isso digo que fazer vestidos é muito mais sobre autoestima do que sobre moda”, completa.

Do croqui ao altar: um processo artesanal

Cada vestido leva, em média, de 3 a 6 meses para ser concluído, com diversas provas e ajustes. Tudo é feito artesanalmente, com atenção aos detalhes. Bordados manuais, tecidos nobres e acabamentos internos são cuidadosamente escolhidos. “Nada é padrão. Cada corpo tem uma curva, uma postura, uma linguagem. Cada vestido também”, afirma Patrícia.

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Além das criações exclusivas, ela também orienta noivas que buscam uma estética mais minimalista ou sustentável, com tecidos naturais e vestidos versáteis — que podem ser usados em outras ocasiões após a cerimônia.

Mais do que tendência: autenticidade

Em tempos de redes sociais cheias de referências visuais, Patrícia faz um contraponto necessário. “A gente não precisa se moldar ao Pinterest. A gente pode criar algo novo, verdadeiro, que combine com a alma da noiva. Essa é a beleza que emociona e fica na memória”, conclui.

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Moda que conecta gerações no Dia dos Pais

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 Editorial da Haut Models aposta em looks coordenados para celebrar afeto e estilo entre pais e filhos

No Dia dos Pais, celebrar os laços que unem famílias vai além das homenagens tradicionais. A moda também pode ser uma poderosa forma de conexão entre gerações, traduzindo afeto, cumplicidade e momentos especiais em produções cheias de personalidade. Para marcar essa data, a agência de modelos Haut Models realizou um editorial exclusivo que reforça o poder simbólico das roupas e do styling na construção de memórias afetivas.

O trabalho retrata diferentes momentos de interação entre pai e filhos, com propostas que vão do casual ao divertido, incluindo produções coordenadas, acessórios compartilhados e a troca de elementos entre adultos e crianças. Combinando cores, estampas e peças-chave do guarda-roupa contemporâneo, os ensaios mostram que vestir-se em sintonia é uma forma de expressar sentimentos e criar lembranças inesquecíveis.

As fotos destacam desde a clássica harmonia do look listrado até composições mais descontraídas, como laços coloridos aplicados na barba do pai e acessórios trocados com naturalidade. A atmosfera lúdica das imagens evidencia que, quando o assunto é paternidade, moda e afeto podem caminhar juntos, revelando um lado leve, sensível e cheio de significado.

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Além de valorizar a presença paterna, o editorial reforça tendências do universo fashion, como o conceito de tal pai, tal filho – quando adultos e crianças vestem peças semelhantes – e a busca por produções que traduzam a identidade familiar. A ideia é inspirar outras famílias a celebrarem a data com criatividade e autenticidade, mostrando que estilo também é herança emocional.

O Dia dos Pais é uma oportunidade de reconhecer a importância dos vínculos e do tempo compartilhado. Para a Haut Models, a moda é uma ponte que conecta gerações, registra histórias e enaltece a beleza de estar junto. O editorial propõe justamente isso: transformar roupas em linguagem e imagens em recordações, eternizando, em cada clique, o carinho que existe entre pais e filhos.

Créditos

Todos os looks são acervo Haut

Ficha técnica

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Realização: Haut Models (@hautmodelsbr)

Direção e Produção Criativa: Leonardo Lopes (@leolopes19)

Fotografia: Edson Souza (@edsonsouza_fotografia)

Styling: Thiago Astolpho Leite (@thiagoalte)

Beleza: Joyce Gabriel (@joycegabrielmakeup)

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Edição: João Paulo Lisboa (@jpliisboa)

Coordenadora de pauta: Antonio de Biazzi (@antoniabiazzi)

Modelos: Matheus Silva, Emilly Silveira e Renan Oliveira

Assessoria de Imprensa: Claudia Zanoni (@clau_zanoni1)

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Moda

Como encontrar seu estilo pessoal sem seguir tendências? Especialista explica por que a autenticidade vale mais do que estar na moda

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Como encontrar seu estilo pessoal sem obrigatoriamente seguir tendências? Com tantas novidades surgindo todos os dias nas redes sociais, é comum que muitas mulheres se sintam pressionadas a acompanhar o que está em alta mesmo quando isso não faz sentido para sua realidade. Mas há quem proponha um caminho diferente: olhar para si mesma antes de olhar para fora.

É o que defende Dayane Matos, criadora de conteúdo, consultora de imagem e estilo, e especialista em moda intencional. Aos 36 anos, ela compartilha nas redes sociais uma visão mais acessível e real sobre moda, mostrando que estilo não é sobre ter um guarda-roupa cheio ou seguir tudo o que aparece nas vitrines, mas sim sobre autenticidade, presença e consciência.

“Estilo não tem a ver com o que está em alta, tem a ver com o que representa quem você é. Quando a gente entende isso, vestir-se deixa de ser uma obrigação e passa a ser um momento de conexão com a gente mesma”, afirma.

Dayane acredita que não há problema em gostar de tendências, mas alerta que elas não podem ser o ponto de partida. Quando a escolha da roupa parte apenas da comparação ou da vontade de se encaixar, o processo de se vestir deixa de ser leve. “O problema começa quando a gente tenta se encaixar em tudo o que vê. Muitas vezes, a roupa que está na moda não tem nada a ver com a sua vida. E aí você se veste para os outros, não para si”, diz.

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Para ela, encontrar o próprio estilo é um processo de observação e liberdade. Está muito mais ligado ao autoconhecimento do que ao consumo. “Às vezes, com poucas peças e boas combinações, você consegue criar looks que funcionam muito mais do que seguir uma tendência só porque ela está no momento.”

Dayane destaca que estilo é sobre entender o que funciona para o seu corpo, a sua rotina e a sua fase de vida. E isso começa no espelho, não na vitrine. “A gente foi ensinada a se vestir para parecer algo. Eu acredito que a gente tem que se vestir para se sentir confortável com quem já é.”

Ela também reforça que repetir roupa, usar peças por mais de uma temporada e fazer escolhas que trazem segurança devem ser hábitos normais e não motivo de culpa. O vestir, para ela, deve ser uma ferramenta a favor da mulher, e não mais uma fonte de cobrança. “Quando a gente se veste com verdade, não precisa de validação. A gente simplesmente se sente bem. E é isso que importa no final.”

Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.instagram.com/dayane.matoss?igsh=MWsycm10NnE1Mjl4NA==

(Foto: divulgação)

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