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Marketing Contextual: Como Surfar a Onda dos Grandes Eventos com Criatividade e Impacto

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Os grandes eventos, sejam esportivos como as Olimpíadas de Paris 2024 ou culturais como festivais de música, oferecem oportunidades valiosas para marcas aumentarem sua visibilidade e impacto no mercado, mesmo sem o status de patrocinadoras oficiais. Tatiana Dejavite, especialista em mídia e fundadora da agência Star no Mundo, compartilha como uma abordagem plural e inovadora pode auxiliar marcas a aproveitarem essas oportunidades de maneira eficaz.

O Poder do Marketing Contextual

O marketing contextual envolve a criação de conteúdos e campanhas que são relevantes para o momento e o ambiente em que o público-alvo está inserido. Durante grandes eventos, essa estratégia pode ser especialmente poderosa, pois permite que as marcas se conectem com o entusiasmo e o engajamento do público de forma autêntica e significativa.

Tatiana Dejavite explica: “O marketing contextual é sobre entender o ambiente e o estado emocional do público durante um evento e criar campanhas que ressoem com essa energia. É uma maneira de fazer com que a marca se torne parte da experiência do consumidor.”

Estratégias Eficazes de Marketing Contextual

Para aproveitar ao máximo os grandes eventos, as marcas podem adotar as seguintes estratégias:

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  1. Geolocalização e Segmentação de Público:
    • Anúncios Personalizados: Utilizar dados de localização para segmentar anúncios específicos para as áreas ao redor dos eventos, garantindo que as mensagens sejam vistas pelo público certo no momento certo.
    • Conteúdo em Tempo Real: Criar conteúdo que responda aos eventos em tempo real, como posts em redes sociais, stories e anúncios digitais que capturam a excitação do momento.
  2. Parcerias e Colaborações Criativas:
    • Influenciadores e Celebridades: Colaborar com influenciadores e celebridades que estejam presentes no evento para amplificar a mensagem da marca.
    • Eventos Paralelos: Organizar eventos ou experiências paralelas que complementem o grande evento, oferecendo algo único e exclusivo para o público.
  3. Experiências Imersivas e Interativas:
    • Tecnologia de Realidade Aumentada e Virtual: Utilizar AR e VR para criar experiências imersivas que permitam ao público interagir com a marca de maneiras novas e emocionantes.
    • Instalações e Ativações: Criar instalações físicas ou ativações que atraem a atenção e envolvem os participantes do evento.

Casos de Sucesso em Eventos Esportivos e Culturais no Brasil

Várias marcas já demonstraram como o marketing contextual pode ser eficaz durante grandes eventos. Aqui estão alguns exemplos notáveis no Brasil:

  1. The Town Festival:
    • Descomplica: Durante o The Town Festival, a plataforma de educação Descomplica criou uma ativação interativa onde os participantes podiam resolver desafios e ganhar prêmios. A campanha destacou a importância da educação de uma forma divertida e envolvente, conectando-se diretamente com o público jovem do festival.
  2. Nike durante as Olimpíadas do Rio 2016:
    • Campanha “Unlimited You”: A Nike lançou a campanha “Unlimited You” durante os Jogos Olímpicos do Rio, destacando atletas que superaram seus limites. Mesmo sem ser patrocinadora oficial, a campanha utilizou mídia OOH e digital para contar histórias inspiradoras, gerando um enorme engajamento.
  3. Skol no Carnaval de Salvador:
    • Bloco de Rua: Skol criou um bloco de rua durante o Carnaval de Salvador, integrando a marca na experiência festiva e cultural do evento. A presença ativa da marca em um dos maiores eventos do Brasil reforçou sua associação com diversão e celebração.
  4. Uber nas Olimpíadas do Rio 2016:
    • Pontes de Deslocamento: Durante os Jogos Olímpicos do Rio, a Uber ofereceu descontos e promoções especiais para facilitar o deslocamento dos espectadores. Além disso, a empresa criou áreas de embarque e desembarque exclusivas próximas aos estádios, aumentando a conveniência para os usuários.
  5. Doritos na Parada LGBTQIA+ de São Paulo:
    • Instalação Interativa: Doritos instalou um espaço interativo durante a Parada LGBTQIA + de São Paulo, onde os participantes podiam tirar fotos e interagir com a marca. A campanha reforçou o apoio da Doritos à diversidade e inclusão, gerando grande repercussão nas redes sociais.

Red Bull no Festival de Música Lollapalooza:

  • Experiências de Marca: Red Bull criou várias ativações no Lollapalooza, incluindo áreas de descanso estilizadas e estações de recarga de energia. A presença da marca foi sentida por todos os participantes, fortalecendo sua associação com adrenalina e diversão.

Heineken no Festival de Cannes:

  • O Bar Virtual de Heineken: Durante o Festival de Cannes, Heineken lançou uma experiência de bar virtual que permitia aos usuários interagir com a marca e participar de eventos exclusivos, mesmo à distância. A campanha gerou grande repercussão e engajamento nas redes sociais.

Paddy Power na Copa do Mundo 2014:

  • A marca de apostas esportivas Paddy Power lançou uma campanha ousada durante a Copa do Mundo no Brasil, plantando uma mensagem visível do espaço que dizia “C’mon England”. A campanha gerou enorme repercussão e atenção da mídia.

O Poder da Mídia OOH Durante Grandes Eventos

Eventos de grande porte impulsionam significativamente a demanda por mídia OOH. Com milhões de pessoas circulando em torno de estádios, fan zones e outras áreas públicas, a mídia OOH se torna uma ferramenta poderosa para captar a atenção do público. Desde outdoors e banners até instalações interativas, a mídia OOH oferece uma presença visual dominante e pode gerar um grande impacto quando utilizada estrategicamente.

Tatiana Dejavite observa: “Grandes eventos esportivos criam uma atmosfera de celebração e engajamento. Utilizar a mídia OOH durante esses eventos é uma maneira eficaz de inserir a marca no contexto do entusiasmo esportivo, alcançando um público altamente receptivo e engajado.”

Como a Star no Mundo Pode Ajudar

A agência Star no Mundo, liderada por Tatiana Dejavite, é especializada em enxergar oportunidades onde ninguém mais vê. Com uma abordagem plural e inovadora, a agência auxilia marcas a criarem campanhas diferenciadas e impactantes durante grandes eventos.

“Na Star no Mundo, acreditamos que o segredo está em entender o contexto e criar algo que realmente ressoe com o público. A criatividade e a inovação são nossas ferramentas principais para ajudar as marcas a se destacarem,” afirma Tatiana Dejavite.

Conclusão

Os grandes eventos esportivos e culturais oferecem um terreno fértil para estratégias de marketing contextual. Com criatividade, segmentação precisa e uma compreensão profunda do público, as marcas podem se destacar e gerar um impacto duradouro, mesmo sem o status de patrocinadoras oficiais. Ao adotar uma abordagem inovadora e plural, como a proposta pela Star no Mundo, é possível transformar esses eventos em oportunidades de ouro para a visibilidade e o engajamento da marca.

Tatiana Dejavite conclui: “Convido as marcas a pensarem fora da caixa e a explorarem novas formas de conectar-se com o público durante eventos. Ao enxergar o mundo onde ninguém está vendo, é possível criar campanhas memoráveis e impactantes.”

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Sobre Tatiana Dejavite

Tatiana é uma renomada especialista em mídia e publicidade com mais de uma década de experiência no setor. Formada em Comunicação Social e com pós-graduação em Neuromarketing, Tatiana construiu uma carreira sólida em grandes agências como WMcCann, DM9, Wieden+Kennedy, JWT e Suno, atendendo marcas icônicas como Chevrolet, Vivo, BRF, Diageo, Mondelez, Unilever, Santander e iFood. Premiada internacionalmente, Tatiana fundou a Star no Mundo em 2020, onde aplica sua visão estratégica para potencializar a comunicação entre empresas e pessoas. Professora da ESPM desde 2023, ela ministra cursos de extensão em planejamento de mídia e mídia exterior, contribuindo para a formação da próxima geração de profissionais da área.

Sobre Star no Mundo

A Star no Mundo é uma empresa de mídia moderna fundada em 2020 por Tatiana Dejavite, com a missão de potencializar a comunicação de pessoas e empresas através de criatividade, eficiência, rentabilidade e inovações. A empresa se destaca por realizar pesquisas, planejamentos e execuções de mídia de ponta, operando mais de 28 milhões de reais em mídia para seus clientes em apenas quatro anos. Com um olhar atento e cuidadoso, a Star no Mundo se dedica a colaborar para a construção de histórias memoráveis, oferecendo soluções personalizadas que criam conexões inteligentes e insights estratégicos de mídia.

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No Hunters Club, Sophia Martins apresenta caminhos de rentabilidade em investimentos aliados ao terceiro setor

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Em palestra a um seleto grupo de altos executivos no Hunters Club, Sophia Martins defende a viabilidade do mercado de leilões imobiliários aliada ao impacto social. A empresária apresentou um projeto de inclusão em canteiros de obras – reconhecido como case para a COP30 – e destacou como sustentabilidade e propósito podem andar de mãos dadas no setor imobiliário.

Hunters Club reúne executivos para discutir leilões e terceiro setor

São Paulo – Um ambiente de negócios voltado à elite empresarial serviu de palco para discutir lucro e propósito. No evento exclusivo do Hunters Club – grupo de investidores liderado pelo advogado Tassio Renam, sócio do empreendedor Pablo Marçal – o tema central foi a viabilidade do mercado de leilões imobiliários e o papel do terceiro setor no desenvolvimento de projetos de impacto social. A plateia, composta por CEOs, investidores e gestores, acompanhou de perto as ideias de Sophia Martins, referência no mercado imobiliário de luxo e reconhecida por iniciativas de inclusão social. Renam, que já foi CEO do ecossistema multibilionário de Pablo Marçal e fundou o maior grupo de leilões do país, lidera o Hunters Club, um grupo de investidores que já movimentou mais de R$ 100 milhões em VGV  – dimensão que evidencia a relevância do fórum no meio empresarial brasileiro.

Martins iniciou sua palestra mostrando números que reforçam a força dos leilões de imóveis no Brasil. Segundo dados da Superbid Exchange divulgados pela Veja, o volume de leilões cresceu 86% em 2024, passando de 10 mil para 16 mil propriedades ofertadas; para 2025 projeta-se mais 70% de aumento, consolidando os leilões imobiliários como uma alternativa sólida para investidores em busca de ativos com desconto . “Trata-se de um mercado em expansão e com alta segurança jurídica,” observou a palestrante, ressaltando que essa modalidade vem atraindo tanto empreendedores quanto pessoas físicas interessadas em oportunidades imobiliárias abaixo do valor de mercado.

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Unindo rentabilidade, sustentabilidade e propósito no setor imobiliário

Apesar do foco em rentabilidade, Sophia Martins argumentou que o sucesso financeiro pode vir acompanhado de impacto positivo. Ela mesma transita entre o mundo corporativo e o terceiro setor: além de empresária, “atuo no terceiro setor, com projetos habitacionais que visam oferecer soluções sustentáveis e acessíveis para comunidades em situação de vulnerabilidade”, afirma em seu perfil profissional . Durante o evento, Martins enfatizou que o mercado imobiliário precisa estar alinhado a um propósito maior. “Quando conseguimos unir propósito e rentabilidade, podemos transformar comunidades inteiras”, declarou, pontuando que investimentos em imóveis podem – e devem – gerar legado social. A fala ecoa uma tendência no meio corporativo de buscar ESG (ambiental, social e governança) não apenas como compliance, mas como estratégia de negócio.

Tassio Renam, anfitrião do encontro, endossou essa visão ao comentar a relevância da iniciativa de Sophia. Para ele, iniciativas como a apresentada “provam que é possível alinhar lucratividade e propósito no mercado imobiliário sem perder a competitividade”. Renam – que construiu carreira identificando oportunidades em ativos estressados e multiplicação patrimonial – destacou aos presentes que projetos sociais no setor privado podem inspirar transformações duradouras. “É inspirador ver o setor de leilões servir de ferramenta para a transformação social. Esse tipo de case eleva o patamar de toda a indústria,” afirmou o executivo.

Projeto de inclusão nos canteiros vira case até na COP30

Durante a palestra, Sophia Martins apresentou um case concreto de impacto social no setor da construção civil. Trata-se de um projeto de inclusão nos canteiros de obras, no qual homens e mulheres de comunidades carentes são capacitados e inseridos em empregos nas obras, ao mesmo tempo em que se implementam práticas de construção sustentável. “Sustentabilidade precisa sair do PowerPoint e entrar no canteiro de obras. Esse projeto nasceu para mostrar que é possível construir com consciência, reduzir emissões, melhorar vidas e ainda garantir viabilidade econômica”, afirmou Martins, ao descrever a iniciativa .

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O projeto – já em fase de implementação – une engenharia de qualidade, redução de carbono e transformação social duradoura, servindo como exemplo prático de construção com responsabilidade ambiental e inclusão . “Com aplicação prática no setor da construção, a iniciativa representa um novo padrão de moradia digna, inclusiva e ambientalmente inteligente”, destacou a palestrante . Entre os pilares do projeto estão a infraestrutura de baixo carbono, energia limpa com autonomia hídrica e o design participativo com as comunidades beneficiadas, garantindo que as soluções atendam às necessidades reais de cada local . Em outras palavras, desde o uso de materiais sustentáveis e painéis solares até a reserva de áreas verdes e a escuta ativa dos futuros moradores, o empreendimento busca equilibrar desenvolvimento urbano e bem-estar social.

O impacto da iniciativa de Sophia Martins já ultrapassou as fronteiras nacionais. O case ganhou holofote internacional ao ser destaque na Climate Week NYC 2025 e agora integra a pauta brasileira na próxima COP30. Os conteúdos apresentados por Martins no evento climático – em especial a experiência de inclusão nos canteiros – serão levados à COP30, que ocorre em novembro deste ano em Belém do Pará . Segundo organizações ligadas à conferência, a proposta habitacional de Sophia foi reconhecida como um dos projetos-chave na apresentação técnica do Brasil na COP30, sinalizando o potencial de escala e replicabilidade da solução. “É no chão da cidade que a crise climática bate primeiro. E é ali também que podemos reagir com mais inteligência, mais dignidade e mais impacto. Se quisermos cidades resilientes, precisamos começar pelas pessoas”, ressaltou Martins, conectando a questão climática ao propósito social do seu projeto .

Legado no meio empresarial

A palestra de Sophia Martins encerrou-se sob aplausos, sintetizando uma mensagem poderosa aos líderes presentes: é possível aliar negócios lucrativos a causas sociais e ambientais de grande alcance. O evento do Hunters Club – parte de uma série de encontros que vêm ganhando projeção no cenário corporativo brasileiro – mostrou que altos executivos estão cada vez mais atentos a oportunidades de investimento com impacto positivo. “O mercado de leilões com propósito é não apenas viável, mas desejável”, concluiu Sophia, reforçando que o setor imobiliário pode ser um agente de mudança social sem abdicar do crescimento econômico. A expectativa agora é que outros investidores e empresas sigam o exemplo, impulsionando iniciativas semelhantes em um momento em que propósito e rentabilidade caminham lado a lado na definição de sucesso empresarial.

(Fotos : Hugo Vizza)

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Oportunidade para o varejo: evento em São Paulo destaca potencial de crescimento das marcas próprias no Brasil

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PL Connection 2025 acontece nos dias 26 e 27 de agosto, no Expo Center Norte, com mais de 100 empresas especializadas trazendo as tendências e novidades do setor

Em agosto, a cidade de Sao Paulo recebe a 3ª edição do PL Connection, o principal evento para o setor de private label (marcas próprias) na América Latina, que reune indústrias, varejistas e fornecedores em um ambiente que combina feira de exposição e conferências. O evento é a principal plataforma de negócios do setor e se consolidou como ponto de encontro estratégico para quem aposta em produtos exclusivos com diferencial competitivo, como supermercadistas, distribuidores, redes de farmácias e drogarias, lojas de cosméticos, pet shops, home centers, agências especialistas em marketing e influenciadores.

A Francal, maior promotora e ecossistema para eventos da América Latina, une forças com a Amicci, maior hub de private label do continente, para realizar esse encontro único no setor, com objetivo de potencializar o universo de marcas próprias e terceirização em toda região.

O setor de marcas próprias vive um momento de aceleração no país, com crescimento de 27,2% no valor das vendas em 2024, mais que o dobro do avanço das marcas de fabricantes (11,1%), segundo dados da Nielsen. Para Fernando Ruas, CEO da Francal, os números da última edição da PL Connection, realizada em setembro de 2024, refletem esse cenário positivo.

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“Foram mais de 3,4 mil visitantes, alta de 36% em relação a 2023, e um crescimento de 130% no número de expositores. Os 100 expositores reunidos no evento representaram setores como alimentos, farma, higiene e beleza, pet e serviços. Além disso, 73% dos visitantes eram tomadores de decisão e 31% ocupavam cargos C-Level, reforçando o caráter estratégico do encontro para a geração de negócios”, completa Fernando.

A edição de 2025 deve ampliar ainda mais essa relevância. A organização projeta superar o número de visitantes e reunir mais de 100 expositores qualificados, acompanhando o crescimento contínuo do setor e o interesse crescente de varejistas e fornecedores por produtos de maior valor agregado.

Para Antócio Sá, sócio fundador da Amicci o evento acompanha a transformação do mercado brasileiro: “O consumidor brasileiro está mais aberto às marcas próprias, e o varejo já percebeu que produtos exclusivos aumentam margens, fortalecem a diferenciação e fidelizam clientes. O PL Connection conecta os principais players do setor, transformando tendências e oportunidades em negócios reais.”

Prêmio Excelência em Marca Própria

Entre os destaques deste ano no PL Connection também está a segunda edição do Prêmio Excelência em Marca Própria, tem como objetivo reconhecer e valorizar varejistas, indústrias e empresas de serviços que se destacam no desenvolvimento de soluções inovadoras, produtos exclusivos e estratégias de marca que fortalecem a conexão com o consumidor e impulsionam a competitividade do setor transformando produtos de marca própria em referências no mercado brasileiro.

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O prêmio contempla cinco categorias: Design de Embalagem, Inovação em Produto, Sustentabilidade, Melhor Desenvolvimento de Marca e Indústria Parceira da Marca Própria, cada uma delas engloba três setores: Alimentos, Farmácia e Outros. Os projetos inscritos são avaliados por um comitê técnico especializado dentro de subcategorias classificadas por produto, varejista, indústria e agência.

Nesta edição, a programação do evento também reúne grandes nomes do varejo e da indústria em palestras e workshops com debates vão abordar temas que vão da inteligência artificial ao comportamento da Geração Z. Entre os participantes confirmados estão Patriciana Rodrigues (Farmácias Pague Menos), Domenico Tremaroli (NielsenIQ), Marcos Ambrosano (Pátria Investimentos), Fernanda Dalben (Dalben Supermercados) e Ricardo Dias (Adventures).

Serviço da feira

Datas: 26 e 27 de agosto de 2025 – Das 11h às 19h

Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo (Portão 6), Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme, São Paulo – SP

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Entrada: a visitação é gratuita para profissionais com CNPJ ativo. Menores de 16 anos não têm entrada permitida, salvo lactentes até 24 meses

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Transporte pesa no bolso e impacta preço dos alimentos e insumos no campo

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Do diesel à escolha da rota, logística pode representar até 15% do valor final pago pelo consumidor; especialistas apontam gargalos e soluções para reduzir custos

No Brasil, a distância entre a lavoura e a mesa do consumidor não se mede apenas em quilômetros — mede-se em custo. O transporte rodoviário, responsável por 62% de toda a movimentação de cargas no país, pode representar até 15% do preço final dos alimentos, segundo estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Quando o diesel sobe ou a oferta de caminhões aperta, a conta chega rapidamente ao produtor e ao consumidor.

Em 2025, os custos logísticos brasileiros atingiram R$ 940 bilhões, de acordo com o Instituto Ilos, um aumento de quase 7% em relação ao ano anterior. No modal rodoviário, que concentra a maior parte do escoamento das safras, a alta foi de 4,2%. O impacto é sentido principalmente no agronegócio, onde a colheita, concentrada em poucos meses, provoca picos de demanda por frete e pressiona preços.

A Conab registrou aumentos expressivos nas tarifas de transporte de grãos: no Piauí, a alta média foi de 39%; no Maranhão, 26,8%; no Paraná, subiu até 20% em municípios como Campo Mourão. “O frete é um componente invisível que o consumidor raramente percebe, mas que está embutido em tudo que chega ao supermercado. Uma rota redundante, carga ociosa ou caminhões rodando vazios são custos que se somam ao preço do alimento”, explica Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias, que atua há mais de duas décadas acompanhando tendências logísticas no Brasil.

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Além do peso do combustível, a precariedade da infraestrutura amplia o problema. O custo de transportar uma tonelada de grãos até a China, por exemplo, chega a US$ 110 no Brasil, enquanto nos Estados Unidos e na Argentina fica entre US$ 56 e US$ 57. Para Martins, enquanto a dependência quase exclusiva das rodovias se mantiver, será difícil reduzir o peso do frete no preço final. “O país precisa investir em modais alternativos e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência do transporte rodoviário existente”, afirma.

Entre as estratégias apontadas por especialistas do setor estão a roteirização inteligente, que evita viagens redundantes e reduz o consumo de combustível, e o uso de cargas fracionadas planejadas, que permitem otimizar o espaço nos veículos. Essas práticas, segundo estudos do Instituto de Transporte e Logística (ITL), podem reduzir em até 20% o custo por tonelada transportada.

O cenário também exige políticas públicas consistentes. Programas como o Renovabio e iniciativas para estimular o transporte ferroviário e hidroviário são caminhos para diminuir a dependência do modal rodoviário. “A solução para o custo do frete não está apenas na mão do produtor ou do transportador. É um esforço conjunto, que precisa unir tecnologia, gestão eficiente e investimento em infraestrutura”, conclui Martins.

No campo, o desafio segue sendo o mesmo: colher bem, vender bem — e fazer com que o trajeto entre a fazenda e o mercado não pese tanto na conta.

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