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Mais do que uma ferramenta, a persuasão é uma competência essencial para o sucesso organizacional

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Líderes precisam alinhar interesses de diferentes departamentos ou convencer a alta gestão sobre a viabilidade de projetos

A habilidade de negociar é indispensável no mundo dos negócios, mas o que realmente distingue negociadores excepcionais dos comuns é a capacidade de persuadir. A persuasão, nesse contexto, está longe de ser sinônimo de manipulação. Trata-se da arte de influenciar decisões de forma ética e estratégica, criando alinhamento entre as partes e construindo acordos vantajosos para todos os envolvidos.

Essa habilidade se torna indispensável para líderes empresariais em situações que exigem influência e tomadas de decisão estratégicas. Um exemplo claro ocorre durante a implementação de mudanças organizacionais, como adoção de novas tecnologias, reestruturações ou ajustes culturais. “Nesses momentos, é comum encontrar resistência por parte das equipes, e o líder precisa ser persuasivo para comunicar os benefícios da mudança, dissipar temores e conquistar o engajamento necessário para o sucesso da transição”, aponta Marcus Marques, CEO do grupo Acelerador.

Dentro da empresa, o líder frequentemente precisa alinhar interesses de diferentes departamentos ou convencer a alta gestão sobre a viabilidade de projetos. Já no âmbito externo, a persuasão é essencial em negociações com investidores, fornecedores e parceiros estratégicos, onde demonstrar credibilidade e valor é imprescindível.

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Além disso, a persuasão desempenha um papel central na motivação e liderança de equipes. Um líder precisa inspirar confiança, construir um propósito coletivo e engajar colaboradores em torno dos objetivos da empresa. “Isso exige a habilidade de comunicar uma visão clara e convincente, escutar as preocupações da equipe e apresentar argumentos que reforcem o impacto positivo de cada contribuição individual para os resultados globais”, destaca Marques.

Como desenvolver a persuasão

Desenvolver essa habilidade requer autoconhecimento, prática e domínio de técnicas de comunicação. O primeiro passo é entender as próprias motivações, pontos fortes e limitações, uma vez que a persuasão eficaz é construída sobre autenticidade e confiança.

Além disso, é essencial aprimorar a comunicação verbal e não verbal. “O tom de voz, a postura e a linguagem corporal devem estar alinhados à mensagem que você deseja transmitir, reforçando sua credibilidade e conectando-se de forma mais profunda com os colaboradores e pares”, explica Marcus.

A empatia é outro elemento essencial. Compreender as necessidades, preocupações e motivações da outra parte permite adaptar a abordagem e criar conexões duradouras. Escutar ativamente, fazer perguntas abertas e demonstrar interesse real são estratégias que ajudam a construir confiança e tornar as propostas mais atraentes. Além disso, embasar argumentos em dados e fatos concretos fortalece a mensagem, reduzindo objeções e aumentando a aceitação.

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Praticar constantemente é indispensável para aprimorar a persuasão. “Busque oportunidades para aplicar técnicas em diferentes contextos, refletindo sobre o que funcionou e o que pode ser ajustado. Capacitação também é essencial, seja por meio de leituras, cursos ou treinamentos que explorem aspectos como psicologia, negociação e comunicação”, reforça Marques. Argumentos sólidos e empatia são a base para construir confiança, elemento imprescindível para que a outra parte se sinta segura em aceitar as condições propostas.

Credibilidade e comunicação eficaz

Outro aspecto fundamental é a credibilidade. Um líder que demonstra conhecimento, integridade e comprometimento transmite autoridade e inspira respeito.

A flexibilidade também é um atributo valioso, pois permite ajustar abordagens conforme as particularidades de cada negociação, ampliando as chances de sucesso. “A forma como o líder se expressa – desde o tom de voz até a postura corporal – pode reforçar ou enfraquecer a mensagem transmitida”, destaca Marcus.

Praticar técnicas específicas, como escuta ativa e uso de âncoras emocionais, também potencializa a persuasão. Antecipar possíveis objeções e preparar respostas claras são estratégias que fortalecem a posição do líder no processo de negociação.

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Sobre Marcus Marques

Marcus Marques é referência em gestão e aceleração de pequenas e médias empresas. Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, ele já ajudou mais de 15 mil empresários por meio de sua imersão Acelerador Empresarial, que já teve mais de 65 turmas. Fundador e líder do Giants, a maior comunidade de empresários de alto valor no Brasil, Marcus lidera um grupo que fatura mais de R$150 milhões por ano, com um lucro anual de R$60 milhões. O Grupo Acelerador emprega mais de 750 colaboradores e é composto por oito empresas comprometidas em ajudar empresários a alcançar resultados extraordinários. Mais informações podem ser encontradas no site oficial ou no Instagram @marcusmarquesoficial.

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Negócios

Logística Verde no Brasil: Eficiência Energética, Emissões e o Papel do Planejamento no Transporte de Cargas

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Setor de transporte responde por 47% das emissões da matriz energética brasileira e exige políticas de incentivo à roteirização inteligente, planejamento e gestão digital para reduzir impactos ambientais

O transporte rodoviário brasileiro, que responde por mais de 60% da matriz de movimentação de cargas no país, tem enfrentado crescentes pressões para alinhar suas práticas aos compromissos de sustentabilidade ambiental. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2023) mostram que o setor de transportes é responsável por quase metade das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, tornando-se um dos principais focos das metas nacionais de descarbonização.

No curto e médio prazo, a substituição total da frota movida a diesel por alternativas mais limpas é economicamente inviável para a maioria das empresas. No entanto, é possível promover avanços reais com ações de planejamento e tecnologia, como a roteirização inteligente, o uso de fretes fracionados mais eficientes e a evitação de viagens ociosas.

Eficiência logística e impacto direto nas emissões

Um levantamento recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o uso de ferramentas de roteirização inteligente pode reduzir em até 20% o consumo médio de combustível por viagem. Isso representa uma queda significativa na emissão de CO₂ e poluentes atmosféricos, além de benefícios operacionais, como menor desgaste da frota, redução de avarias e pontualidade nas entregas.

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Empresas embarcadoras — sobretudo nos setores de alimentos, e-commerce, farmacêutico e bens de consumo — já têm exigido relatórios de emissões, métricas ESG e indicadores de eficiência em seus contratos logísticos. O mercado cobra, cada vez mais, transportadoras que operam com inteligência e sustentabilidade.

A contribuição da Transvias para uma logística mais limpa

Com mais de 70 anos de atuação no mercado, a Transvias se tornou um dos principais facilitadores logísticos do país, conectando embarcadores e transportadoras em todo o território nacional e Mercosul. Sua plataforma digital permite consultas de frete em tempo real, comparação de rotas e prazos, e facilita a escolha de modalidades mais eficientes de transporte, como a carga fracionada compartilhada — que reduz o número de veículos em circulação sem comprometer os prazos.

“A sustentabilidade começa na decisão do embarcador. Quando ele escolhe roteiros mais inteligentes ou compartilha o espaço de carga com outras empresas, ele reduz custo, emissão e melhora a performance da cadeia como um todo”, afirma Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias.

Segundo ele, uma das vantagens da plataforma é justamente oferecer acesso rápido a transportadoras confiáveis, com atuação regional e bom histórico logístico, o que estimula o uso de rotas alternativas menos saturadas, diminuindo o congestionamento nos grandes eixos e promovendo a interiorização logística de forma sustentável.

“Com a ajuda de dados, conseguimos evitar rotas redundantes, reentregas e veículos ociosos. Isso reduz significativamente a quilometragem rodada e, consequentemente, o impacto ambiental. Muitas vezes, o cliente economiza e ainda melhora seu desempenho em relatórios de ESG”, completa.

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A importância de políticas públicas integradas

Apesar da adesão crescente do setor privado, o avanço da logística verde no Brasil exige articulação institucional. Políticas públicas como o RenovaBio, programas de incentivo à renovação de frota, e a possível inclusão de critérios de eficiência logística em licitações públicas de frete são caminhos viáveis e de alto impacto.

Além disso, a digitalização do setor — com o estímulo a plataformas de planejamento, mapeamento de dados de emissões e incentivos à interoperabilidade entre sistemas logísticos — pode impulsionar o Brasil rumo a uma malha mais inteligente e menos poluente.

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Empresária brasileira relata os principais desafios e vantagens de empreender em Portugal

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A crescente presença de brasileiros no cenário empresarial europeu tem despertado atenção, e um dos exemplos recentes é o da empresária Raissa Venti. Com uma de suas empresas em Portugal, ela tem atuado diretamente no ecossistema de inovação do país e compartilha, de forma pragmática, os principais pontos positivos e obstáculos enfrentados ao optar por abrir um negócio no exterior, em especial em território português.

O cenário europeu oferece uma série de atrativos para empreendedores estrangeiros. Entre os principais benefícios apontados por Raissa está o acesso facilitado ao mercado da União Europeia, que amplia as possibilidades comerciais e reduz barreiras alfandegárias. Além disso, a estabilidade econômica e jurídica de Portugal com uma moeda forte e um sistema legal consolidado são destacados como diferenciais em relação ao ambiente de negócios brasileiro.

Outro fator considerado relevante pela empresária é a localização estratégica do país, situado entre a Europa, a África e as Américas, o que favorece conexões logísticas e comerciais. Portugal também conta com incentivos específicos para startups, como o programa StartUP Visa, que visa atrair talentos e fomentar o empreendedorismo qualificado. Há ainda iniciativas como estágios financiados pelo governo, que contribuem para a formação de mão de obra local e apoio a novos empreendimentos.

No entanto, os benefícios caminham lado a lado com uma série de desafios. O primeiro impacto relatado por Raissa é a burocracia local, que exige entendimento detalhado sobre o sistema tributário português e as normas trabalhistas vigentes. A adaptação cultural também se apresenta como um ponto de atenção: segundo ela, o ritmo de negociação é mais cauteloso, e o relacionamento comercial exige um nível de formalidade maior do que o praticado no Brasil.

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Outro entrave recorrente enfrentado por empreendedores brasileiros é a reconstrução de redes de contato. Raissa aponta que, ao se deslocar para outro país, é necessário iniciar praticamente do zero o relacionamento com parceiros, clientes e instituições locais, o que exige tempo, investimento e conhecimento das práticas de mercado específicas do ambiente europeu.

O fator financeiro também é um aspecto sensível. Apesar de existirem incentivos, o investimento inicial necessário costuma ser elevado, e a recomendação é ter uma reserva sólida para garantir a operação da empresa nos primeiros meses de atividade.

Por fim, a empresária enfatiza a importância de se dedicar ao aprendizado das legislações europeias, que afetam desde questões fiscais até aspectos regulatórios específicos do setor de atuação. A familiaridade com essas normas é considerada essencial para evitar sanções e garantir a sustentabilidade do negócio no médio e longo prazo.

A experiência de Raissa Venti evidencia que, embora Portugal ofereça um ambiente promissor para o empreendedorismo, o sucesso depende de um planejamento rigoroso, adaptação cultural e capacidade de gestão diante de um novo contexto regulatório. Seu relato serve como referência para brasileiros que vislumbram internacionalizar seus negócios e atuar em uma economia mais estruturada, mas que exige preparação estratégica e resiliência para enfrentar os desafios do processo migratório empresarial.

(Foto: divulgação)

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Colégio Maxi terá cursinho pré-vestibular gratuito para alunos da rede pública e beneficiários de cotas públicas

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Projeto piloto, com apoio da Codel e da Secretaria Municipal de Educação, visa elevar a qualidade dos estudantes no desempenho das provas, oferecendo vantagem competitiva a partir do segundo semestre de 2025

O Colégio Maxi, com quase quatro décadas de ensino sendo referência em Londrina e região, agora sob a gestão do Grupo Giusto 5, lança uma nova modalidade de preparação para o vestibular voltada aos alunos da rede pública e beneficiários de cotas sociais, totalmente gratuita. O ConnectX, que funcionará na rua Benjamin Constant – esquina com a rua Hugo Cabral – está sendo preparado para receber já neste ano 250 alunos para a modalidade presencial e 5 mil alunos na modalidade on-line, com as aulas transmitidas ao vivo para garantir a interação em tempo real.

Neste ano, como um projeto piloto apoiado pela Codel, pensando no desenvolvimento dos alunos da rede pública, e pela Secretaria de Educação do Município de Londrina, o ConnectX, oferecerá um curso completo de preparação para o vestibular, com material didático elaborado pela equipe de professores do Maxi, simulados específicos no formato da Prova Paraná e aulas objetivas, complementadas com plantões aos sábados. Para liderar o projeto, o Colégio Maxi traz nomes de professores que são referência como Marco Aurélio Batyras, Marco Capri, Thiago Paes, Francielli Barros, Abílio Francisco Júnior e Élery Lanznaster Dias, que estarão à frente das disciplinas de Química, Matemática, História, Biologia, Literatura e Gramática, respectivamente.

O Maxi possui um histórico comprovado de altas taxas de aprovação em universidades públicas e, desde a aquisição pelo Grupo Giusto 5, no final de 2024, vem investindo no resgate desta origem, trazendo de volta professores que são referência no Paraná. Mas, além de reunir um time de docentes renomados, o ConnectX funcionará como um celeiro de novos talentos, integrando o projeto de expansão do Maxi para outras cidades do Paraná. O objetivo do ConnectX é oferecer aos alunos da rede pública o padrão de qualidade do ensino Maxi, com foco na aprovação em universidades públicas e expectativa de alcançar taxas superiores a 80%.

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A rede pública representa a maioria crescente dos estudantes no Brasil, mas ainda apresenta desempenho inferior em relação à rede privada. “Vamos estender a qualidade do nosso ensino para preparar melhor os alunos beneficiados pelo sistema de cotas públicas e, ao mesmo tempo, criar uma escola de formação de novos professores. Analisamos os dados do último ano em que tivemos 137 mil inscrições por cotas no Brasil. No Paraná, 9.420 vagas foram ofertadas, com 7.843 candidatos aprovados — o que mostra que muitos não conseguiram a classificação necessária”, destacou Bruno Chaves, CEO do Grupo Giusto 5.

Bruno Chaves, CEO do Grupo Giusto 5

Na UEL em específico, segundo ele, foram 598 vagas, 111 inscritos e apenas 75 classificados. “Com o apoio do ConnectX, essas vagas poderão ser preenchidas por alunos mais preparados e competitivos. Estamos investindo no futuro de Londrina, do Paraná e do Brasil, enquanto garantimos a continuidade da qualidade de ensino do Maxi”, afirmou.

Em 2025, o projeto piloto será subsidiado integralmente pelo Colégio Maxi. A partir do próximo ano, o ConnectX buscará apoio de empresas e instituições públicas para oferecer bolsas de estudos, contribuindo para a formação de futuros profissionais qualificados, fortalecendo a economia local e elevando os indicadores de qualidade de vida e desenvolvimento social dos municípios atendidos.

“Ver esse projeto sair do papel é, para a CODEL, motivo de grande entusiasmo. Ele representa uma chance concreta de mudar trajetórias e aproximar os jovens da rede pública de um futuro com mais possibilidades. Em Londrina, inclusão também é desenvolvimento — e apoiar iniciativas assim é parte do nosso compromisso com uma cidade mais justa, preparada e cheia de talento pronto para florescer”, afirmou Hemerson Ravaneda, diretor de Ciência e Tecnologia da Codel.

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