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Magno Ribeiro explica: Em qual circunstância poderia uma empresa garantidora prestar garantias em contratos com a gestão pública?

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Muito tem se dito sobre as empresas Garantidoras, e isto em parte se deveu ao envolvimento de uma dessas empresas, a FIB Bank, depois de emitir uma carta fiança de natureza fidejussória à Precisa Medicamentos, que foi a intermediadora na compra de vacinas pelo Governo Federal, e que entrou na mira da CPI da Covid no Senado.

Neste cenário, e a se basear pelo que disseram alguns membros da CPI que apurou eventuais irregularidades do Governo na crise sanitária atual, garantir a administração pública sem que seja através de uma instituição financeira bancária ou uma Seguradora, seria uma atividade ilegal. No entanto, este foi um dos grosseiros equívocos ditos naquela CPI, sobremodo e neste caso, quando resultante de afirmações proferidas por integrantes do próprio Poder que legislou e aprovou o dispositivo legal que rege o tema.

E a parte da legislação que previu as modalidades de garantias que podem ser ofertadas ao gestor público, é formada pela letra do artigo 56 da Lei nº 8.666/93, e pelo conteúdo do artigo 96 da mais recente Lei das Licitações (14.133/2021). Em ambos os dispositivos legais o ente público deverá prever a obrigação de ser garantido já no instrumento convocatório, cabendo ao contratado escolher, a seu critério, uma das formas previstas, quais sejam: I) caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública; II) seguro-garantia e; III) fiança bancária.

Portanto, o Ministério da Saúde somente poderia aceitar a garantia emitida pela FIB Bank, se esta tivesse respaldado a sua emissão em títulos da dívida pública, ante o fato de não ser aquela uma instituição financeira autorizada a operar pelo Banco Central do Brasil. Porém, e ao que tudo indica, o Instrumento emitido estaria lastreado em ativo imobiliário, o que não é previsto em lei.

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No entanto, e deixando de lado o fato apurado pela CPI da Covid, se tem que a primeira opção de garantia prevista na legislação e que se dá por meio de caução em títulos da dívida pública, acaba sendo inviabilizada por falta de conhecimento e de compreensão da disposição normativa. Não raramente pessoas (físicas ou jurídicas) que possuem tais títulos e que poderiam oferece-los em garantia, não o fazem por desconhecer o procedimento para tanto. Pior: ao questionarem os agentes responsáveis pelo processo de contratação pública, não recebem desses uma resposta satisfatória, já que eles próprios não detêm a compreensão da norma. Diante dessa realidade, é raro a utilização desses títulos como garantia de contratos públicos.

Mas basta simples leitura do dispositivo legal para que se perceba quais os títulos da dívida pública que podem ser oferecidos em garantia, e são eles aqueles emitidos mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, e avaliados por seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Economia.

Os títulos nominalmente referidos na norma, e cuja emissão ocorre por meio de oferta pública, são: I) Letras do Tesouro Nacional – LTN; II) Letras Financeiras do Tesouro – LFT, e; III) Notas do Tesouro Nacional – NTN.

Além destes, podem ainda ser considerados legítimos, os títulos com emissão direta, tais como aqueles previstos no parágrafo único do art. 2º da Lei nº 10.179. Segundo o próprio site do Tesouro Nacional, os principais títulos emitidos de forma direta são:

▪ Certificados Financeiros do Tesouro – CFT;
▪ Certificados da Dívida Pública – CDP;
▪ Certificado do Tesouro Nacional – CTN;
▪ CVS;
▪ Letras Financeiras do Tesouro – Séries A e B – LFT-A e LFT-B;
▪ Títulos da Dívida Agrária – TDA;
▪ Notas do Tesouro Nacional – NTN
Pode-se dizer, então, que a maioria dos títulos da dívida pública em circulação, desde que não prescritos, podem ser utilizados como garantia em contratações públicas, com exceção clara ao TDA, já que se trata de título emitido na forma cartular.

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Percebe-se assim, que há subsídios mais que adequados para se verificar quais são os títulos da dívida pública que atendem aos requisitos legais para fins de garantia nos contratos públicos, cabendo ao agente público, ao receber os títulos nessas condições, proceder a verificação quanto ao valor econômico dos mesmos e se esses são suficientes para contemplar a garantia contratual, que é o terceiro requisito legal. E nesta fase é possível buscar respaldo na legislação básica, especificamente através do Decreto nº 9.292/2018, que oferece os valores nominais de referência, a data do resgate e a forma de rendimento entre o período de emissão e o de resgate do título.

Ademais, o próprio site do Tesouro Nacional traz a tabela com as características dos principais títulos em circulação, bem como as tabelas com os valores nominais dos títulos em determinado período, além de cadernos de fórmulas utilizadas para os cálculos.

Diante disso, é coerente afirmar-se que há respaldo legal sim em dar efetividade à lei no que se refere à utilização de títulos de dívida pública para garantir contratos públicos, e que, portanto, as empresas garantidoras podem performar os seus instrumentos nestes títulos. Contudo, deverá o agente público ao formular o instrumento convocatório, transcrever os requisitos já dispostos na lei, trazer a nomeação dos títulos que poderão ser aceitos para fins de garantia, além de definir que os valores serão considerados conforme as regras definidas pelo Ministério da Fazenda e constantes do site oficial do Tesouro Nacional.

Assim a caução que vier a ser levada a efeito em títulos de dívida pública, além de absolutamente legal, constituirá em si uma garantia real (e não fidejussória), que é o instituto por meio do qual as empresas garantidoras destacarão os ativos específicos (os títulos) que deverão respaldar eventual ressarcimento do agente público, na hipótese de descumprimento contratual por parte do contratado.

Magno Ribeiro conclui então, que muito embora o instrumento de fiança emitido pela FIB Bank não possa ser considerado um ato ilegal, é preciso dizer que aquela carta fiança emitida em garantia da Precisa, se constituiu numa ação irregular, já que não preencheu os requisitos estabelecidos pelo Art. 56, §1°, inciso III, da Lei nº 8.666/93 (que era a exigência impressa no edital de convocação); e que dispõe de forma taxativa serem apenas as instituições financeiras bancárias contempladas pela Circular nº 29 do Banco Central do Brasil (e outras normas complementares), as autorizadas para emitirem esse modelo de garantia (fiança bancária).

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Magno Ribeiro é Conselheiro e integrante do Conselho de Administração da empresa SA1, que opera no segmento de Banking as a Service (BaaS), de Open Banking ou Open Finance, e de Garantias reais.

Referências:
[1] http://www.tesouro.fazenda.gov.br/titulos-publicos-antigos
[2] http://www.tesouro.fazenda.gov.br/titulos-antigos-faq
[3] Vale destacar que acima referimos que os títulos LFT e NTN são emitidos por oferta pública, mas é possível, por meio de series específicas, a emissão direta dessas modalidades.
[4] https://www.tesouro.fazenda.gov.br/titulos-da-divida-interna
[5]http://www3.tesouro.gov.br/legislacao/download/divida/decretos/Bonds_Versao_portugues_atualizado_Revisado.pd
[6]https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2021/08/25/interna_politica,1299183/cpi-da-covid-ouve-diretor-do-fib-bank-sobre-o-caso-covaxin.shtml

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Boliche residencial ganha destaque em casas de praia, mansões e edifícios luxuosos em SP

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Ao longo dos últimos anos, uma tendência luxuosa tem conquistado o coração das celebridades e empresários ao redor do mundo: o boliche residencial. Esse jogo clássico, conhecido pela diversão e competição que possibilita, agora encontra espaço em residências de alto padrão.

A arquitetura de residências de alto padrão tem acompanhado de perto as tendências de entretenimento e lazer para oferecer espaços cada vez mais atrativos aos seus moradores. Nesse contexto, o boliche residencial tem ganhado destaque como uma opção luxuosa e sofisticada, capaz de proporcionar momentos únicos e exclusivos aos usuários.

A adição de uma pista de boliche em projetos de residência traz benefícios significativos, como enfatiza o arquiteto Toledo, proprietário da Toledo ArqDesign: “Uma residência de alto padrão necessita de espaços atraentes não apenas para serem agradáveis e bonitos, mas também para oferecer mais aos filhos e amigos de modo que eles permaneçam em casa e menos nas ruas, o que passa a ser uma tranquilidade a mais em tempos de criminalidade crescente”. Além de ser um ponto de atração e lazer, a pista de boliche promove momentos de confraternização.

A atmosfera do espaço é elevada ao contar com uma pista de boliche personalizada, como ressalta o arquiteto Toledo: “Da forma como fizemos, trabalhando texturas aconchegantes e acústicas, e enfatizando a iluminação cenográfica, a área passou a ser disputada para jogos, drinks e passatempos”.

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Na vanguarda desse movimento está a Imply, uma das líderes no segmento em nível mundial. De acordo com Tironi Paz Ortiz, CEO e Fundador da empresa, “o boliche residencial se tornou uma tendência em mansões e condomínios, porque é uma opção de lazer e entretenimento capaz de contemplar todas as idades. É perfeito para reunir a família e os amigos, proporcionando diversão aliada à alta tecnologia”.

O empresário ainda destacou o valor agregador que o Boliche traz: “Sem dúvidas, o boliche residencial valoriza muito o imóvel”, afirmou o executivo. As propriedades que contam com áreas de lazer inovadoras se diferenciam das demais e têm uma grande valorização no mercado. Por isso, cada vez mais, proprietários de imóveis de alto padrão buscam itens de entretenimento para valorizarem seus empreendimentos, sejam eles casas no campo, na praia ou até mesmo prédios em grandes cidades. A seguir, alguns exemplos de pistas nos mais diversos ambientes:

Mansão em São Paulo

Um exemplo desse sucesso é a presença das pistas de boliche residenciais Imply na mansão do famoso youtuber Luccas Neto. Localizada em sua luxuosa propriedade de quatro andares, a pista personalizada se tornou o centro das atenções.

A personalização do espaço de acordo com a proposta do ambiente é mais um dos detalhes que fazem a diferença no projeto. “Elaboramos cada projeto de forma personalizada, com suporte de especialistas em todas as etapas, incluindo o projeto arquitetônico”, ressalta Gilmar Goerck, Executivo de Vendas da Imply no Brasil.

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Fazenda no interior

Não existe lugar melhor que o campo para descansar e repor as energias. Ainda mais quando o ambiente é agradável, acolhedor e oferece entretenimento de alta tecnologia.

“Pensando em proporcionar uma experiência divertida para sua família e amigos, um famoso empresário brasileiro, adquiriu uma pista de boliche Green Bowling Imply®️ para sua fazenda. A pista residencial possui pinos e bolas oficiais, e foi dimensionada especialmente para o espaço disponível no local”, comenta o arquiteto. A propriedade fica localizada no interior de São Paulo.

Casa na praia

O litoral paulista é conhecido por suas belas praias e encantadoras paisagens costeiras. E em meio a esse cenário paradisíaco, destaca-se uma linda mansão em arquitetura contemporânea. Luxo absoluto em Ubatuba, a casa espetacular conta com Boliche Imply®️.

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Esta imponente residência encanta pelos volumes em balanço com vista para o mar. Da mesma forma combina o uso da madeira, e tons claros que conferem simultaneamente simplicidade e sofisticação. “Todo espaço projetado em tons de madeira gera o conforto e aconchego necessário para bons momentos. Igualmente contrastam com os efeitos visuais coloridos e interativos do Boliche, transformando o ambiente em um centro de lazer completo”, conta Toledo.

Casa no campo

A encantadora cidade de Campos do Jordão, localizada na Serra da Mantiqueira, mais conhecida como a Suíça Brasileira encanta a todos com suas paisagens deslumbrantes. Com vista panorâmica para as montanhas, está incrível mansão coroa a sofisticação com nosso tecnológico boliche.

Com uma vista de tirar o fôlego, o espaço com 2 pistas de Boliche é ideal para momentos entre amigos e família. Equipadas com fantástico sistema Evolution Bowling Show envolvem ainda mais os jogadores em uma atmosfera de diversão inigualável. “Os sensores ao longo da pista mapeiam a bola e por meio de inteligência artificial projetam imagens efeitos 3D que interagem com cada jogada. Um verdadeiro espetáculo que eleva a experiência de jogar Boliche a outro patamar”, fala Toledo.

Da mesma forma, os terminais interativos completam o espaço com design arrojado e inovador. Em sua tela touchscreen, permite que os jogadores acompanhem a pontuação e ranking, ativem bumpers, adicionem suas fotos, escolham diferentes idiomas além de outras funcionalidades.

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Considerado o maior projeto imobiliário em desenvolvimento da América Latina, o Parque Global traz sofisticação, conveniência e um jeito de morar completamente novo para São Paulo. Com muita tecnologia e luxo, este empreendimento inovador fica ainda mais completo com 3 modernas Pistas de Boliche Imply®️, exclusivas para proporcionar lazer aos moradores

O projeto, que ocupa um terreno de 218 mil m², deve estar concluído em 2030. Com localização privilegiada na Marginal Pinheiros, em frente ao Parque Bruno Covas, o complexo Parque Global abrange um residencial com 5 torres icônicas, incluindo a torre residencial mais alta de São Paulo, com 53 andares.

“As Pistas de Boliche Imply®️ serão a garantia de bons momentos de diversão em família e com amigos. Com alta tecnologia embarcada e um incrível Painel LED FullColor, elevam a experiência de diversão a um novo nível. Cada jogada é acompanhada por um espetáculo de cores, tornando cada momento ainda mais memorável. Entre em contato e saiba mais sobre nossos projetos de Boliche personalizados”, conclui o arquiteto.

https://www.instagram.com/implygroup/?utm_source=ig_embed&ig_rid=a3b4a409-5e25-4c5a-b925-1d976cbf862d

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Rancheiro lança a Promoção “Pra Rancheiro Eu Tiro o Chapéu” com Ana Castela

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A Rancheiro anuncia o lançamento da sua nova promoção, “Pra Rancheiro Eu Tiro o Chapéu”, que entra no ar no próximo dia 07/10. Nessa campanha, os consumidores que comprarem pelo menos quatro biscoitos Rancheiro, sendo um deles da linha Cookie, e cadastrarem o cupom fiscal no site da promoção, concorrem a mais de 1.000 prêmios instantâneos, entre eles, chapéus autografados pela cantora Ana Castela, a embaixadora oficial da linha de biscoitos da marca.

Além dos prêmios instantâneos, todos os participantes terão a chance de concorrer a ingressos exclusivos para um show da “Boiadeira”, com direito a uma visita ao camarim, chapéu autografado e um acompanhante para viver essa experiência inesquecível.

A promoção foi planejada pelas agências Tripé Onlife Mkt e Meet durante seis meses e terá a duração de 1 ano, proporcionando inúmeras oportunidades para os fãs da marca participarem e se conectarem ainda mais com a Rancheiro Para saber mais e participar da promoção, acesse www.promocaorancheiro.com.br.

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On-track Summit MS encerra sua primeira edição com a participação de Kamila Fialho e Pedro Mariano

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A primeira edição do On-track Summit MS, realizada em Campo Grande, encerrou com grande sucesso, trazendo à tona discussões cruciais sobre o futuro da música, tecnologia e os desafios enfrentados por artistas no mercado atual. Entre os destaques, estiveram as palestras da empresária Kamila Fialho, CEO da K2L, conhecida por ter lançado a carreira de Anitta, e do cantor e compositor Pedro Mariano. O evento, organizado pela Musiconnect.io, buscou capacitar e inspirar profissionais locais, além de promover a integração de tecnologias emergentes como a inteligência artificial (IA) na música.

Kamila Fialho, responsável pelo lançamento da carreira de Anitta, falou sobre a importância de transformar sonhos em negócios rentáveis e estruturados. Apesar de não trabalhar mais com Anitta, Kamila compartilhou um pouco da história do início da carreira da cantora, destacando os desafios enfrentados. “Quando a Anitta começou, fazíamos shows em cima de caixa de cerveja. O cachê dela, na época, era de 800 reais, e a agenda quase não tinha shows. Hoje, isso virou história, mas esse início foi crucial para entendermos que sucesso precisa de estrutura e estratégia,” comentou Fialho.

Kamila também refletiu sobre como muitos artistas estão mudando sua visão sobre a carreira, entendendo a necessidade de profissionalizar seus sonhos. “Eu vejo muitos artistas começarem a olhar suas carreiras dessa forma. Só sonhar não é suficiente. Você tem que fazer sua carreira dar dinheiro. Os sonhos precisam virar negócio,” afirmou a empresária, que atualmente gerencia a carreira de outros grandes nomes da música, como Kevin O Chris.

Durante sua palestra, Kamila compartilhou exemplos de sua experiência com o cantor Kevin O Chris, que, em 2019, não tinha nem perfil no Spotify e não sabia da importância de monetizar suas músicas digitalmente. “Quando eu entrei na vida dele, percebi que ele não entendia o potencial de gerar receita com suas músicas. As pessoas subiam suas músicas no YouTube e Spotify, e ele não fazia ideia de como isso poderia ser lucrativo,” disse Kamila, enfatizando a necessidade de os artistas se adaptarem às novas realidades do mercado digital.

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Pedro Mariano, por sua vez, abordou o tema “Tecnologia e Talento: O Desafio do Artista Moderno”, discutindo como o avanço tecnológico tem impactado a música. Ele destacou que, apesar de as ferramentas digitais democratizarem o acesso à produção musical, o talento ainda é o principal diferencial no mercado. “A tecnologia tem transformado o cenário da música, mas o talento continua sendo o que realmente conecta o artista com o público. O grande desafio é equilibrar essas duas forças,” explicou Pedro. Ele também mencionou como a inteligência artificial está começando a ser usada na criação e produção musical, e como isso pode trazer mudanças significativas para o futuro da indústria.

Foto: Skilos Fotos

O evento foi mais do que uma oportunidade de aprendizado, também buscou fortalecer a indústria musical em Mato Grosso do Sul. Segundo Alcir Abuchaim, organizador do On-track Summit MS, a principal motivação para criar o evento foi enfrentar o problema da migração de talentos musicais para outros grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. “Queremos reter esses talentos aqui, aproveitando nossas influências culturais regionais para fortalecer a indústria musical local. O evento se diferencia por ser itinerante, com foco em explorar as raízes musicais do estado e integrar a inteligência artificial nesse contexto,” disse Abuchaim.

Outro ponto alto do evento foi a inclusão de estudantes da rede estadual de Mato Grosso do Sul, que tiveram acesso às palestras e painéis por transmissões ao vivo. Essa ação democratizou o acesso a conteúdos de alta qualidade e permitiu que jovens talentos tivessem contato direto com profissionais renomados da indústria musical. “Essa iniciativa pode inspirar muitos jovens a enxergarem a música como uma carreira possível e promissora, e é uma forma de democratizar o conhecimento e incentivar o surgimento de novos talentos,” comentou Abuchaim.

Além das discussões, o evento ofereceu capacitação em áreas fundamentais da indústria musical, como direitos autorais, produção e gestão de carreira. “Estamos criando um ecossistema musical sustentável, focado no desenvolvimento do capital intelectual local, na promoção da economia criativa e na integração de novas tecnologias, como a IA,” afirmou Abuchaim, destacando a importância de oferecer oportunidades que transformem a realidade dos profissionais do estado.

O evento, que pretende ser itinerante, tem o objetivo de expandir para outras regiões do Brasil, fortalecendo o mercado musical em diversas áreas. No entanto, Abuchaim enfatizou que o foco principal continua sendo Mato Grosso do Sul. “Nossa missão é criar oportunidades para que os talentos daqui permaneçam e prosperem na nossa região, em vez de buscar reconhecimento em outros centros,” concluiu.

On-track Summit MS já mostra potencial para se tornar um evento de referência na indústria musical brasileira, conectando talento, inovação e tecnologia para transformar o futuro da música.

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