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Jovem baiana larga a faculdade de Medicina para empreender no digital e fatura mais de R$1,5 milhão em 10 meses

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A vontade de trabalhar com aquilo que se ama é um dos impulsos para o crescimento do empreendedorismo jovem no Brasil. Segundo um levantamento realizado em março deste ano, 60% dos jovens querem ter um negócio próprio no futuro.

O mesmo levantamento mapeou outros desejos em comum, entre eles, o da independência financeira (67%) e autonomia no trabalho (39%). Além disso, 33% ainda disseram que querem ter mais tempo flexível e 31% afirmaram querer oferecer um produto/serviço inovador no mercado.

Nessa seria de entrevista que homenageia as mulheres do nosso país, conversamos com a Emille Trindade, 21 anos natural de Guanambi, na Bahia, é um exemplo de superação e reinvenção. Após enfrentar uma série de desafios na adolescência, incluindo uma gravidez aos 15 anos e a separação dos pais, Emille trilhou um caminho que a levou a mudar completamente sua vida, tanto no aspecto financeiro quanto pessoal.

Ainda muito jovem, Emille passou por um parto complicado, lutou contra a ansiedade e viu sua família mergulhar em dívidas. “Eu sempre tive a convicção de que entraria na faculdade dos meus sonhos, medicina, algo que minha família sempre desejou para mim”, conta. E de fato, conseguiu. Mesmo em meio às dificuldades, Emille ingressou na faculdade de Medicina e foi líder de turma, destacando-se entre os colegas. No entanto, o desejo de oferecer uma vida melhor para sua filha e mudar sua realidade a fez buscar alternativas. Foi quando ela descobriu o mercado digital.

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Enquanto ainda conciliava a faculdade com o trabalho como afiliada no nicho de renda extra, Emille viu rapidamente os resultados aparecerem. “Percebi que o digital poderia mudar minha realidade e a da minha família. Então, tomei a decisão de abandonar a faculdade”, relembra. Em menos de um ano, faturou mais de R$1,5 milhão, um marco que muitos empreendedores sonham alcançar.

No entanto, apesar do sucesso financeiro, Emille sentia que algo faltava. “Eu percebia que não fazia jus ao meu propósito, não exercia o meu chamado. Faltava algo”, diz ela. Buscando respostas, ela participou de uma imersão empresarial em São Paulo, onde entrou em contato com o método japonês IKIGAI, uma filosofia que ajuda as pessoas a encontrarem sua verdadeira vocação. Foi nesse momento que Emille se reconectou com a missão de vida que, segundo ela, sempre esteve presente.

“Eu lembrei que, aos 12 anos, ajudei a salvar um amigo do suicídio, e foi aí que entendi: meu propósito sempre foi servir e transformar vidas”, afirma Emille. Desde então, ela migrou sua atuação para o nicho de desenvolvimento pessoal, ajudando pessoas a potencializarem seus resultados e prosperarem em todas as áreas da vida.

Hoje, Emille é mentora, info-produtora e empresária digital, e sente que finalmente está cumprindo seu verdadeiro chamado. “Assim como o desenvolvimento pessoal transformou minha vida, acredito que posso transformar a vida de muitas outras pessoas”, declara.

A história de Emille é um reflexo de uma nova era de empreendedores que utilizam o poder do mercado digital não apenas para alcançar independência financeira, mas também para ajudar outras pessoas a encontrarem seus caminhos. Em meio a uma geração conectada, que busca sentido e propósito em suas carreiras, Emille Trindade se destaca como uma jovem visionária, mostrando que a verdadeira realização vai muito além do sucesso financeiro.

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Ao compartilhar sua trajetória, Emille inspira pessoas a superarem suas dificuldades em qualquer cenário que é possível prosperar em todas as áreas da vida, com determinação e foco, sua historia é criada a partir de uma decisão e coragem

Saiba mais sobre a especialista entrevista no link abaixo!
https://www.instagram.com/emilletrindade_?igsh=MXJuNnh2bXFtbzVyMg==

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Por que a jurimetria deve crescer no mercado financeiro

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Por Alexandre Pegoraro (*)

Nos últimos anos, a jurimetria deixou de ser um recurso restrito a departamentos jurídicos inovadores e começou a ocupar espaço nas mesas de decisão de bancos, fundos de investimento, seguradoras e áreas de M&A. Com mais de 83 milhões de processos em tramitação no Brasil (CNJ, 2024), a capacidade de medir, prever e comparar riscos jurídicos passou a ser um diferencial competitivo para players do mercado financeiro.

A lógica é simples: se finanças e investimentos já se apoiam em modelos estatísticos e séries históricas para projetar cenários, por que não aplicar a mesma racionalidade à análise jurídica? A jurimetria oferece justamente isso: uma base empírica robusta para reduzir incertezas e embasar decisões que envolvem litígios, contratos e passivos.

Enquanto a jurisprudência oferece interpretações consolidadas do Judiciário, a jurimetria mede, com precisão, como os tribunais realmente decidem, identificando padrões regionais, perfis de magistrados, tempos médios de tramitação e taxas de sucesso em determinadas teses. Essa granularidade permite que instituições financeiras calculem o risco jurídico com a mesma objetividade com que avaliam risco de crédito.

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Como exemplo, podemos citar um banco que pretende conceder financiamento a uma empresa envolvida em disputas tributárias. Com base em dados históricos, ele pode estimar a probabilidade de vitória do contribuinte naquele tribunal específico. Isso afeta diretamente o valor do crédito, as garantias exigidas e o custo do capital.

A jurimetria já começa a influenciar cinco frentes estratégicas do setor. A primeira é a concessão de crédito, pois é possível avaliar o risco jurídico associado ao cliente, incorporando probabilidades de êxito em execuções ou defesas. Outra aplicação relevante está na due diligence e M&A. A jurimetria permite o mapeamento estatístico de litígios da empresa-alvo, evitando surpresas pós-aquisição. Além disso, na gestão de carteiras, sua aplicação leva a instituição a priorizar casos com maior chance de recuperação ou menor exposição, maximizando retorno. A análise estatística permite ainda realizar um cálculo mais preciso do valor do prêmio de seguros judiciais com base em padrões de decisão e aprimorar o planejamento tributário, a partir da identificação de teses com maior probabilidade de êxito, reduzindo passivos futuros.

Além de servir como ferramenta de análise, a jurimetria contribui para o fortalecimento das práticas de governança. Com métricas claras e replicáveis, conselhos de administração e comitês de risco podem tomar decisões mais transparentes e auditáveis. Isso se traduz em maior confiança de investidores e reguladores, além de alinhamento entre as áreas jurídica, financeira e de compliance.

No mercado financeiro, o custo da incerteza é alto. Um litígio que se arrasta mais que o previsto pode consumir caixa, reduzir margens e até inviabilizar transações. Ao fornecer estimativas de prazo, custo e probabilidade de êxito, a jurimetria reduz essa assimetria de informação.

A adoção de jurimetria no mercado financeiro segue a mesma curva que, no passado, impulsionou o uso de analytics no marketing e na gestão de risco de crédito. Com a crescente digitalização de dados judiciais e a evolução das ferramentas de análise, o custo de implementação tende a cair, enquanto os ganhos em precisão e velocidade aumentam.

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Se no passado decisões jurídicas eram tomadas majoritariamente por experiência e intuição, o futuro aponta para um modelo híbrido: interpretação jurídica somada à inteligência de dados. No mercado financeiro, onde cada ponto percentual de risco importa, essa mudança tende a ser não apenas bem-vinda, mas inevitável.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO da plataforma de compliance Kronoos

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Datarisk acelera estratégia de crescimento e anuncia Valéria Nery como nova CRO

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Ex-executiva da NTT Data tem como meta expandir a presença da empresa no mercado e consolidar o posicionamento de referência em inteligência de dados

A Datarisk, empresa especializada no uso de inteligência artificial para gerar valor no conceito decision as a service, acaba de anunciar a nomeação da especialista em inovação Valéria Nery como Chief Revenue Officer (CRO) da companhia. Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de projetos, que vão desde a concepção de estratégias comerciais e modelos de negócio até a orquestração da entrega, a executiva assume o posto com a missão de liderar o plano de crescimento da empresa, expandindo sua presença no mercado e consolidando seu posicionamento como referência em inteligência de dados, IA aplicada e soluções para gestão de riscos.

Antes de chegar à Datarisk, Nery ocupou posições de destaque em multinacionais como NTT Data e Globant, onde liderou operações e projetos complexos em múltiplos setores, incluindo serviços financeiros, saúde, varejo, logística e indústria. Ela é formada em Computação, com MBA em Gestão Empresarial pela FIA Business School e especialização em Inovação pela Harvard University.

“Acredito na força das pessoas, na importância da comunicação integrada e no papel estratégico da tecnologia como motor de competitividade e transformação nos negócios. Com base nestes princípios, vamos trabalhar juntos para alinhar a atuação dos times comerciais, marketing, produto e operações em torno de objetivos comuns, acelerando a geração de receita e assegurando que a empresa continue a entregar soluções de alto impacto para seus clientes”, afirma.

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Com uma tese de negócios baseada na criação de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de técnicas de inteligência artificial, a Datarisk trabalha com a perspectiva de quintuplicar o volume de receitas recorrentes até o final de 2025. A empresa é pioneira no Brasil na oferta de soluções focadas no conceito MLOps (Machine Learning Operations) e oferece cinco scores dedicados a estudar as condições do tomador de crédito referente à sua estimativa de renda, à probabilidade de ele se tornar apostador em uma janela de tempo, além da avaliação de risco de crédito PF e PJ e da estabilidade empregatícia.

A 9ª Edição do Ranking 100 Open Startups, que reconhece as open startups e scaleups que mais inovam no país, elegeu a Datarisk como uma das 10 melhores na categoria Scaleups. “Nossa missão de tornar mais rápida e assertiva a tomada de decisão para empresas se consolida a cada dia como solução a uma das maiores dores do ambiente corporativo. Neste sentido, temos certeza de que a Valéria Nery com sua experiência e conhecimento, vão nos ajudar a potencializar ainda mais o ritmo de crescimento da companhia”, afirma o CEO da Datarisk, Jhonata Emerick.

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Pela primeira vez na história, uma mulher se torna capitã de um quebra-gelo nuclear

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Nomeação marca os 80 anos da indústria nuclear russa e consolida a presença feminina em cargos de liderança na frota administrada pela Rosatom

A oficial Marina Starovoitova foi nomeada capitã do quebra-gelo nuclear Yamal, tornando-se a primeira mulher a assumir o comando de um navio da frota nuclear russa, a Atomflot, subsidiária da Rosatom. Starovoitova recebeu as insígnias de capitã pelas mãos de presidente honorário da organização de veteranos da Atomflot, Alexander Barinov, em 20 de agosto, durante o concerto Era dos Sonhadores, que celebrou os 80 anos da indústria nuclear da Rússia,

“Ser capitã significa preservar as tradições da frota nuclear, cuidar da tripulação e do navio. Essa é a minha principal missão, e vou cumpri-la todos os dias”, disse ela em seu discurso.

A trajetória da nova capitã é marcada por determinação e superação. Antes de ingressar no setor marítimo, foi professora de língua e literatura russa em uma escola rural. Ao tomar conhecimento da abertura para mulheres em tripulações navais, decidiu mudar de carreira e ingressou na Academia Marítima Estatal Admiral Makarov. Desde então, acumulou mais de 20 anos de experiência no mar, sendo seis deles dedicados à frota nuclear, onde ascendeu de marinheira a imediato-chefe.

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Prêmios

Starovoitova já recebeu prêmios da Rosatom, uma condecoração da Presidência da Rússia e outras honrarias. Seu reconhecimento se soma ao avanço contínuo da presença feminina na frota da Atomflot, que hoje conta com 92 mulheres em diferentes funções, incluindo engenheiras, especialistas em segurança nuclear, eletromecânicas e navegadoras.

A nomeação simboliza não apenas uma conquista pessoal, mas um marco para a diversidade no setor nuclear. Sua trajetória reforça que dedicação, competência e paixão pela profissão são os verdadeiros critérios para liderar um dos setores mais estratégicos do mundo.

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